NOITE COM O MARIDO NO CLUBE DE SWING

Hei amores!

Votem, comentem e me sigam, por favor...

Bora que o capítulo de hoje está grande...

SAMANTA

As vezes fico pensando se foi uma boa ideia me casar tão cedo, não entenda mal, eu amo o meu marido, mas talvez eu tenha me precipitado quando aceitei o pedido.

Existem milhões de experiências que eu poderia ter tido antes do casamento, mas reneguei tudo ao dizer sim a Arthur quando tinha apenas dezenove anos.

Eu sei, eu era muito jovem, mas o amor que eu sentia e ainda sinto pelo homem maravilhoso com o qual convivo me fez tomar a decisão de abandonar a vida de namoro e oficializar a nossa união diante da igreja.

Não me arrependo da vida que possuo hoje, muitas pessoas sentiriam inveja da vida que temos, mas as vezes na calada da noite eu fico pensando nas experiências que eu poderia ter vivido.

Mas elas somem rapidamente quando eu me viro na cama e vejo o homem dos meus sonhos dormindo tranquilamente ao meu lado, Arthur é o marido perfeito, literalmente perfeito.

Tão perfeito que chega a assustar, sei que isso deve causar estranhamento já que não existe pessoas perfeitas, ainda mais um homem. Eu pensava dessa forma, mas Arthur não esconde segredos ou fatos de mim, Arthur me trata com carinho sempre.

Claro que temos brigas e desavenças como todo casal, isso não dá para evitar, mas sempre resolvermos os problemas juntos e nos reconciliamos de uma forma tranquila e gostosa.

Mas porque eu sinto um vazio na minha vida sempre que estou sozinha? Por que essa sensação vai e vem todas as vezes?

Eu tenho o marido perfeito que me respeita e demonstra o seu amor por mim todos os dias e noites, eu estava determinada a dá um fim correto para o vazio dentro de mim, confessei o que sentia nos últimos dias e para minha surpresa, ele me entendeu perfeitamente e propôs uma experiência deliciosa e única.

Eu estava determinada a viver algumas experiências que não tive oportunidades de viver e Arthur tomou o rumo da situação, eu só não sabia que poderiam ser tão prazerosas.

ALGUNS DIAS ATRAS

— Mama, quelo papa! — Benjamin grita em sua cadeirinha enquanto estou começando a preparar o jantar.

— Mamãe já está preparando o seu papa, meu amor...— beijo sua cabecinha ruiva o fazendo sorrir com os poucos dentinhos.

Ben começa a brincar com o seu mordedor de carrinho enquanto acaricio seu rostinho gordinho antes de me afastar com um sorriso na boca, observo meu filho com orgulho estampado no rosto.

Parece exatamente que foi ontem quando Arthur e eu nos casamos no interior de São Paulo, e meses depois descobrimos a gravidez de Benjamin, foi um alvoroço no começo da minha parte que entrei em desespero sem saber cuidar de uma criança.

Quase fiquei louca, mas meu marido estava lá e me ajudou a compreender e apoiar ao dizer inúmeras vezes que seriamos os pais perfeitos para o bebê, e ele estava certo mais uma vez, foi difícil no começo, mas aprendemos com os nosso erros e criamos o menininho de um ano feliz e saudável.

Tenho uma família perfeita, uma casa bonita e bem-cuidada na parte rural da cidade e uma vida feliz.

Costumava trabalhar em uma clínica esteticista até conhecer Arthur, após a gravidez e o nascimento de Benjamin decidi parar de trabalhar pata acompanhar os primeiros momentos de vida do nosso filho de perto.

Estou considerando voltar para a minha clínica, mas quando penso em deixar o meu bebê nos cuidados de outra pessoa o meu coração se aperta.

Corto vários legumes em cubinhos e os coloco para cozinhar numa panela para preparar a sopinha que Benjamin adora, também começo a cortar e separar os ingredientes para um jantar gostoso e leve.

Enquanto lavo um maço de alface cultivado da nossa horta eu escuto o som de uma nova notificação vindo do meu celular no balcão que separa a cozinha americana da sala de estar.

Pego o aparelho vendo uma nova mensagem de Arthur avisando que já saiu do trabalho e está vindo para casa, eu me animo com a notícia, amo passar tempo com a nossa família toda reunida e apesar do cargo de vice-presidente de uma empresa, Arthur tenta todos os dias chegar cedo e aproveitar a nossa companhia.

— O papai está chegando, Ben! — comento sorrindo para o bebê que ainda morde o brinquedo com vontade.

— Papa! — ele grita todo animado ao ouvir o pai sendo mencionado.

Volto a preparar a comida caprichando nos mínimos detalhes, o aroma gostoso sobe pelo ar à medida que cada prato é finalizado.

Despejo a sopinha de legumes de Ben em seu pratinho azul esperando esfriar por alguns minutos antes de lhe entregar com um colherzinha.

Faço questão de ajudá-lo a colocar a colher na boca, mas ele nega com os olhos azuis semelhantes ao de Arthur.

— Não, mama! — ele nega mais uma vez se sujando todo ao levar a colher para a boca.

Sorrio limpando os cantinhos da boquinha volumosa com o seu babador enquanto ele se delicia com o prato preferido, Benjamin é a cópia fiel de Arthur, ou seja, o meu filho não herdou a minha aparência, somente a personalidade do pequeno que se assemelha com a minha as vezes.

Os fios lisos e ruivos junto com os olhos marcantes ele herdou de Arthur, amo os cabelos avermelhados dos dois e foi esse detalhe que me chamou a minha atenção quando vi meu marido pela primeira vez.

A família toda dele tem a mesma coloração de cabelos, somente a mãe dele tem os cabelos castanhos, Arthur é filho de mãe brasileira e pai escocês, então os cabelos ruivos é bem comum naquele país.

Arthur nasceu no país do pai, mas veio para o Brasil quando tinha dez anos, então ele sabe perfeitamente as três línguas já que os pais fizeram questão de lhe ensinar.

Apesar do inglês ser mais predominante atualmente na Escócia, a família dele tem tradições e faz questão de ainda usar a língua gaélica escocesa como poucos que vivem naquele país.

Quando eu o conheci, desejei aprender o idioma nativo do seu país de nascença, mas desisti quando Arthur tentou me ensinar, mas falhei miseravelmente.

— Muito bem, mocinho! — parabenizo Benjamin quando ele termina de comer tudo, quando estou limpando seu rostinho e lhe entregando sua mamadeira com suco escuto a porta da frente ser aberta.

— Cadê os amores da minha vida? — Benjamin fica eufórico quando escuta a voz do pai.

O retiro da cadeirinha e o pego no colo seguindo para a sala de estar onde encontro Arthur deixando a maleta em cima do sofá enquanto vem até nós com um sorriso.

— Tudo bem? Como foi o seu dia? — ele me pergunta após me beijar e pegar Ben do meu colo.

— Bem, nós fomos no parquinho da cidade, não é? — afino a voz beijando a bochecha do pequeno que está com os braços em volta do pescoço de Arthur.

— Sério? Que legal, garotão! — Arthur levanta Benjamin que grita gargalhando com as brincadeiras.

Os olhos de Ben são atraídos para o seu tapete cheio de brinquedos, ele esperneia no colo de Arthur que o coloca no chão rindo.

— Pronto, o papai já soltou...— murmura observando o pequeno caminhar desajeitadamente e se sentar no seu tapete e começar a brincar.

Retiro os olhos do nosso filho ao sentir as mãos de Benjamin circulando a minha cintura e beijando o meu pescoço, sorrio e me viro para beijá-lo.

— Muito cansado? — pergunto desfazendo o nó da gravata azul que ele usa combinando com a camisa social branca.

— Matteo me deixa louco como semppe, mas estou bem, querida. — Ele reclama do chefe com uma careta.

Retiro a gravata por completo e abro os primeiros botões da camisa tendo visão do peitoral definido, Arthur não é musculoso, mas tem um lindo corpo escultural e bem definido para a sua idade.

Eu ainda não contei, mas a nossa diferença de idade é um pouco considerável, enquanto hoje tenho quase vinte e um anos, Arthur já completou os seus trinta e quatro.

— O que acha de um banho de banheira mais tarde? — proponho vendo um sorriso crescer em seus lábios cheios.

— Acho uma ótima ideia, amor...— ele me beija pela última vez antes de se sentar no tapete para brincar com o nosso filho.

Colocamos o cercadinho de Benjamin na sala de jantar enquanto jantávamos e ficávamos de olho no mini bagunceiro, Arthur me ajuda com a louça e juntos subimos para o quarto de Benjamin que boceja no colo do pai.

Ajeito o berço do pequeno enquanto Arthur o deposita entre os lençóis e cobre o corpinho com as cobertas, lhe entrego o seu ursinho favorito que ele adora dormir abraçado e não demora para que Ben adormeça.

Apesar de ser uma criança cheia de energia na maior parte do tempo, Benjamin não dá muito trabalho como a maioria das crianças que conheço.

É o meu anjinho.

— Dorme bem, meu amor...— beijo seu rostinho macio me curvando sobre o berço.

— Dorme com os anjos, garotão! — Arthur bagunça os fios ruivos do pequeno.

Pego a babá eletrônica em cima da cômoda e juntos partimos para o nosso quarto no fim do corredor, eu amo essa casa e Arthur sabia perfeitamente disso quando a comprou logo após o nosso casamento.

Poderíamos comprar um apartamento ou morar no centro da cidade, mas escolhemos a área rural e calma como nosso refúgio, além disso, não fica tão longe da cidade mais perto onde Arthur trabalha.

Também poderíamos contratar uma pessoa para me ajudar com a casa, Arthur propôs isso, mas eu neguei, pois prefiro que eu mesma cuide do nosso lar, muitas mulheres discordariam disso, mas foi a minha escolha.

Quando entramos no nosso quarto, Arthur segue para o banheiro e segundos depois o som da banheira se enchendo é ouvida, estou cansada, não que Benjamin dê trabalho, mas fiquei rodando um parque todo tentando agradar o pequeno que adorou o passeio que terminou no fim da tarde.

Me sento na cama e fecho os olhos ouvindo uma movimentação se aproximando, abro os olhos me deparando com Arthur pelado e completamente molhado devido a um banho rápido apoiado na porta do banheiro.

Meus olhos passeiam pelo corpo magro num ritmo lento, ele sorri gostando de ser observado, quando volto encarar seu rosto ele me chama com uma das mãos.

— Venha aqui, amor...— com um sorriso sabendo de suas intenções eu obedeço ficando cara a cara com seu peito devido a nossa diferença de altura.

— Está vestindo roupas demais, querida... — meu sorriso se estica quando ele me vira de costas para conseguir alcançar o nó da minha blusa.

— Então me ajuda a livrar-me delas...— murmuro entrando na brincadeira.

— Não precisa pedir duas vezes...— a peça de roupa cai aos meus pés arrepiando-me toda.

Arthur contorna o meu corpo e se agacha na altura das minhas pernas, mantenho o equilíbrio quando suas mãos abrem o botão da minha calça jeans e a descem rapidamente pelas minhas coxas até retirá-la por completo.

Ofego sentindo seus dedos subindo lentamente pelas minhas pernas até alcançar os lados da calcinha, ele sorri beijando a peça antes de retirar a renda, alcanço seus cabelos avermelhados quando ele solta um beijo molhado em cima do meu púbis.

Ele volta a se levantar com um sorriso quando me beija com carinho, fecho os olhos e me entrego a sensação de estar com o homem que amo.

Enquanto a boca devora a minha, solto uma risada quando suas mãos procuram o fecho do meu sutiã nas minhas costas, me afasto com um sorriso e conto:

— Fica na frente...— sussurro o fazendo rir antes de conseguir abrir e jogar a lingerie em algum lugar do quarto.

Solto um gritinho quando sou levantada e carregada para dentro do banheiro, Arthur fecha a torneira que termina de encher até as bordas com água cristalina, o observo pegar os sais de banhos que tanto amo e despejar uma quantidade dos produtos dentro da enorme banheira.

Esse é outro detalhe que amo nessa casa, tem uma linda e espaçosa banheira que amo adentrar e mergulhar o corpo quando estou precisando relaxar um pouquinho.

Arthur me estica a mão ao me ajudar a entrar na água com a temperatura perfeita, me sento fechando os olhos com um suspiro longo, ele logo se junta atrás de mim e puxa o meu corpo para que cole no seu.

Apoio minha cabeça em seu peito enquanto o observo me molhar com uma das mãos enquanto a outra pega uma esponja e sabonete líquido, adoro o jeito que ele se dedica ao cuidar de mim, é pequenos detalhes desse jeito que o fazem mais perfeito do que já é.

Mordo o lábio assistindo-o esfregar a esponja verde pelo meu corpo descansando sobre o seu, observo com atenção as veias salientes dos seus braços quando ele me lava.

Arthur deixa a esponja de lado ao acariciar o meu corpo com as próprias mãos habilidosas, ele parece sentir quando estremeço ao sentir as suas palmas pressionarem os bicos entumecidos dos meus seios.

Deixo escapar um gemido baixo ao sentir meu marido apertar a carne com vontade, atrás de mim posso começar a sentir a sua excitação à medida que ele endurece mais a cada minuto.

— Está gostoso, Sam? — posso ver a mudança em sua voz que se altera toda vez que ele está excitado demais.

— Uhummm...— gemo tremendo e esfregando um coxa na outra quando sua mão desce pelo caminho da minha barriga, enquanto a outra coloca os meus cabelos que se soltaram do coque para o lado.

Alcanço as bordas brancas e duras da banheira e as aperto com força ao tentar manter o equilíbrio do prazer que cresce, seus dedos habilidosos encontram o meu clitóris e fazem mágica, somente da maneira que Arthur sabe fazer perfeitamente.

Sinto sua barba ainda pequena raspando a pele exposta do meu pescoço quando encosto a cabeça em um dos seus ombros, ofego sentindo um beijo molhado acompanhado de uma mordida sexy perto da clavícula.

— Eu amo cada pequeno detalhe do seu corpo, amor...— murmura desenhando com as pontas dos dedos as cicatrizes que na barriga que ganhei durante a gravidez de Benjamin.

Cada vez mais impaciente, eu me sento e viro-me ficando de joelhos em sua frente, pareço queimar ao notar os olhos azuis passeando por todo o meu corpo, não perco tempo ao fazer o mesmo com ele.

Observo cada mínimo detalhe do corpo bonito que me faz salivar toda vez que tenho a incrível oportunidade de vê-lo sem roupas.

Seguro seu rosto em minhas mãos o vendo fechar os olhos ao sentir o meu contato, me aproximo ainda de joelhos e beijo cada canto do rosto que agora está vermelho de excitação.

Contorno e beijo com carinho as poucas e pequenas sardas que ele tem perto dos olhos, terminando a ação ao encostar as nossas bocas, Arthur geme contra mim e me puxa para o seu colo onde o monto rapidamente.

— Você é perfeito demais, mo ghràdh... — Arthur arregala os olhos ao me ouvir recitar o idioma do seu país.

Eu disse que ele tentou me ensinar, mas que acabei desistindo, mas digamos que eu tenho procurado algumas palavrinhas e tentado as pronunciar.

Não é nada fácil, mas estou tentando e estou confiante, Arthur sorrir orgulhoso antes de me beijar e arrastar a língua até a minha orelha:

Is tusa mo bheatha agus am boireannach as fheàrr leam san tsaoghal seo... — Não sei o que ele acabou de dizer, mas o meu corpo se arrepiou inteiro.

— O que significa? — pergunto notando o seu sorriso ao notar que não consegui entender absolutamente nada.

— Você é a minha vida e a mulher que mais amo nesse mundo, Sam. — Abro um sorriso o beijando em seguida.

— Eu te amo, gaol mo bheatha. — Tento dizer errando um pouquinho na pronúncia.

Tha gaol agam ort cuideachd anis leig dhomh fuck thu fìor mhath... — ele termina de dizer com um sorriso safado nos lábios enquanto acaricio os fios ruivos molhados percebendo que se tornam mais escuros ao entrar em contato com a água.

— O que disse e porque tenho a impressão de que foi algo muito pervertido? — pergunto fazendo-o gargalhar.

— Eu também te amo, agora me deixe te foder bem gostoso... — ele traduz rindo enquanto acerta um tapa na minha bunda.

Após uma rodada de sexo dentro da banheira e depois no box do chuveiro, estou deitada contra o ombro de Arthur na nossa cama pensando sobre os últimos momentos.

Mesmo tendo acabado de ter tido o tipo de sexo capaz de deixar as pernas bambas, o vazio desconhecido volta com vem voltando nas maiorias das noites.

Desenhando círculos no abdome de Arthur, eu fecho os olhos e tento expulsar os pensamentos e as sensações, mas bufo alto fazendo meu marido levantar a cabeça e me encarar.

— Tudo bem, Sam? — pergunta atencioso.

— Sim...

— Eu sei que tem algo te incomodando, me conta, por favor...— ele pede massageando o meu ombro enquanto o abraço.

Penso se seria uma boa ideia contar esse tipo de coisa a ele que faz de tudo para me agradar como marido, tenho medo de que ele ache que tudo o que estamos vivendo não é suficiente para mim.

— Não ache que eu esteja arrependida de ter me casado com você, eu te amo e amo a nossa família, e faria tudo exatamente do mesmo jeito, mas é que eu sinto falta de tudo o que poderia ter vivido antes...— conto e quando o silencio permanece no quarto eu tomo coragem e continuo:

— Existe milhares de coisas que eu poderia ter feito, tenho um filho que ocupa a maior parte do meu tempo, não estou reclamando, eu amo Benjamin e não me arrependo de tê-lo, mas é que eu...

— Sente falta da sua vida de solteira? — ele pergunta me fazendo me sentar na cama e acender o abajur no criado mudo ao lado.

— Não, mas sinto falta das aventuras que eu poderia ter experimentado, eu tenho quase vinte e um anos e passo os meus dias trocando fraldas e preparando leite, sinto falta do tempo que entrar na faculdade era o meu único objetivo, sinto falta de quando eu não tinha tantas responsabilidades nas costas... — Arthur também se senta e pisca várias vezes me encarando.

— Eu sinto falta da adrenalina! Você se lembra de como nós éramos? Deus, eu sinto falta de ficar bêbada e dormir o dia inteiro após uma ressaca, eu sinto falta de sair por aí sem rumo sem me preocupar com as responsabilidades que eu tenho hoje.

— Sei que estou parecendo uma mulher louca e egoísta que não consegue enxergar a vida perfeita que tem, mas eu sinto falta de ser imperfeita, sinto falta de experimentar tudo aquilo que perdi, tudo aquilo que as pessoas da minha idade costumam fazer e vou entender se você ficar irritado e... — Estou quase entrando em desespero quando sinto Arthur me abraçar.

— Eu não vou ficar irritado porque não há motivos, você só está com saudades da liberdade que tinha antes do casamento e precisando de um tempo somente para você...

— Eu consigo te entender perfeitamente, as vezes eu esqueço que você ainda é muito jovem e que não viveu e nem experimentou vários momentos essenciais, você é uma mãe jovem e está sobrecarregada e muito pressionada pelas responsabilidades e merece ter uma folga e sair dessa casa para se divertir...— eu franzo o cenho não entendendo onde ele realmente está tentando chegar com isso.

— Amanhã à noite vou pedir para Cally ficar com Benjamin, eu e você teremos um tempo somente para a gente, okay? — pergunta e com um sorriso eu aceno com a cabeça.

— E aonde vamos? — pergunto na expectativa.

Ele apenas acaricia minha bochecha com o polegar antes de me beijar.

— É surpresa, mas você vai gostar muito...— ele se deita me puxando novamente contra o seu corpo.

— Eu te amo, sempre e para sempre, meu lindo ruivo...— mordisco seu lábio inferior antes de nos deitarmos de conchinha.

— Também te amo, minha morena...

NOITE SEGUINTE

Fiquei a manhã toda pensando na surpresa de Arthur, estou ansiosa para descobrir o local que ele me levará daqui a pouco, ele não me deu nenhum detalhe, apenas me deixou duas caixas de presentes em cima da cama quando saí do banho.

Após abrir as duas caixas de uma loja feminina cara vi que se tratava de um lindo vestido preto de alças finas e abertura na coxa direita, apesar de ter engordado depois que dei à luz ao Benjamin, o modelo escuro se adaptou perfeitamente ao meu corpo.

Dentro da outra caixa menor tinha um lindo par de saltos que combinam com o vestido, fiquei alegre em ter a oportunidade de usar saltos novamente.

Mesmo não sendo confortáveis na maioria das vezes, um elegante par de saltos fazia falta na minha vida, já que parei de usar e me acostumei com os tênis e sapatilhas depois de Benjamin.

Mas nada se compara com a autoconfiança que uma mulher passa quando está sob um bonito par de sandálias altas.

E agora me encontro na frente do espelho terminando a leve maquiagem, coloco o batom para retoque na bolsinha junto com o celular e carteira antes de sair do quarto.

Ouço vozes animadas e os gritos eufóricos de Benjamin na sala de estar, os saltos fazem barulho a cada passo que dou em frente, quando percebem minha presença, vejo Cally sorrir para mim enquanto segura o pequeno.

Lambo os lábios discretamente quando os olhos azuis de Arthur me encontram, seu olhar azulado percorre todo o meu corpo antes de sorrir satisfeito com a visão.

— Está maravilhosa, querida! — ele pega uma das minhas mãos e me rodopia.

— Meu irmão tem toda a razão Samanta, você está espetacular! — Cally me elogia.

Cally é a irmã mais nova de Arthur que é apenas dois anos mais velha do que eu, é uma pessoa ótima, eu adoro minha cuinhada com toda a sinceridade.

— Obrigada! — agradeço pegando Benjamin no colo que se agita todo.

— Se comporte e obedeça a titia, ok? — beijo seus cabelinhos avermelhados semelhantes aos de Cally e Arthur.

— Mama! — ele grita e balbucia no meu colo.

— Mamãe te ama demais, meu amor...— murmuro inalando seu cheirinho gostoso.

Arthur chega ao meu lado e também segura nosso filho se despedindo do pequeno que começa a chorar quando nos vê saindo da sala.

Estou quase dando meia volta e ficar ficar com Ben, mas antes que eu tenha a chance Arthur segura minha mão e me lembra:

— Ele vai ficar bem, amor...— concordo com a cabeça o seguindo para fora de casa.

Fazemos um trajeto que não conheço até uma parte afastada da cidade, quando penso que Arthur está me levando a algum restaurante eu arregalo os olhos quando o carro atravessa uma garagem do subsolo de um lugar conhecido.

Ainda sem entender, nós saímos do carro e de mãos dadas adentramos uma porta duplas douradas, o caminho pelo corredor é muito escuro, apenas aperto a mão de Arthur e continuamos até os meus olhos confirmarem o meu pensamento quando leio o nome do lugar numa placa da recepção.

Vendo que ainda estou assimilando tudo ao nosso redor, Arthur se apressa em se explicar:

— Eu vi que andou pesquisando muito sobre esse lugar na internet recentemente...— franzo o cenho e ele continua:

— O nome ficou salvo na barra e no histórico de navegação do notebook...

Merda!

Fico apreensiva que ele me ache uma total pervertida, mas estranho o fato de que Arthur está muito relaxado no momento.

— Pois é. Eu estava curiosa em saber como funcionava lugares como esse...— explico me atrapalhando com as palavras.

— Quer entrar? — Arthur questiona com uma sobrancelha ruiva arqueada.

Preciso confessar que sim, eu quero entrar e conhecer mais desse mundo pelo qual criei uma estranha curiosidade após ouvir uma das minhas amigas comentarem sobre a balada liberal e casa de Swing que frequentam.

Segundo uma delas, aqui você não é necessariamente obrigado a fazer sexo, pode apenas olhar e curtir o local na companhia no marido ou sozinha, após isso eu passei a pesquisar sobre o lugar e tudo sobre ele que havia na internet.

Mas fui burra e imprudente o suficiente ao não apagar os rastros da minha busca no notebook que Arthur e eu dividimos já que o meu quebrou recentemente.

— Não precisamos fazer nada, podemos apenas tomar alguma coisa e observar se quiser, Sam...— ele toca minha mão enquanto penso na decisão.

Encaro seus olhos e posso observar que ele realmente está sendo muito sério nesse momento, ele está querendo realizar um dos meus desejos e porque não aceitar essa oportunidade única.

— Vamos...— concordo com a cabeça aceitando sua mão quando ele nos conduze pela recepção onde nos cadastramos como membros do clube e boate.

Estou tremendo e não sei se isso é bom, mas minha ansiedade me toma quando vejo várias pessoas sozinhas e casais entrando pelas portas duplas após a recepção.

— Pronta, amor?

— Sim! — ele sorri beijando as costas da minha mão, mas quando estamos quase adentrando o lugar, eu pergunto:

— Tem certeza de que quer isso? Não precisa, se não quiser, Arthur.

— A sua satisfação é a minha, o seu prazer é o meu prazer, querida. Se isso é um desejo seu, quero que o satisfaça comigo...— sorrio acenando.

Quando finalmente entramos pelo espaço requintado, uma espécie de salão de danças está cheia, o ambiente está escuro com apenas luzes coloridas vindo de cima estão balançado no ritmo da música.

Confesso que esperava ver vários casais transado pelos cantos ou se pegando, mas observo que há vários suportes de pole dance espalhados pelo salão, onde qualquer um pode subir e dar um show a todos presentes no lugar.

Conseguimos assentos no camarote perto do bar, Arthur pergunta se quero beber alguma coisa, mas eu nego já que desejo lembrar de cada segundo dessa noite na manhã seguinte.

Sentados e de mãos dadas, vejo alguns casais se beijando e quando a coisa parece que vai esquentar eles saem da pista de dança e sobem uma espécie de escada no fundo.

Fico intrigada com essa parte ao ver que existe algumas mulheres descendo apenas de lingerie para o salão, sou o tipo de mulher ciumenta, mas aqui percebo que não precisarei acordar esse meu lado já que ninguém te trata sem respeito.

Minha amiga comentou que em lugares como esse se exige muito respeito de todas as partes, segundo ela, se alguém está interessado vai piscar ou acenar com a cabeça.

Aqui ninguém tem a permissão de tocar em qualquer pessoa sem o seu consentimento e isso me deixa mais aliviada quando vejo um casal que não para de nos encarar.

— O que tem lá em cima? — aponto para as escadas enquanto Arthur segue o meu olhar e se levanta.

— Quer descobrir, amor? — ele sorri e eu retribuo o seguindo pelas escadas acima.

O ambiente aqui é muito mais escuro do que lá embaixo, quase tropeço nos saltos com a visão danificada, mas apenas deixo Arthur me conduzir pelo corredor extenso já que parece que ele está enxergando mais do que eu.

Me estremeço toda quando passamos por várias portas fechadas e ouvimos gemidos masculinos e femininos, casais e mais pessoas passam por nós e nos cumprimentam com um sorriso ou aceno rápido de cabeça.

Há algumas portas fechadas e outras abertas, somos vencidos pela curiosidade quando adentramos uma porta do fim do primeiro corredor que entramos, solto um suspiro quando meus olhos encontram uma sala com um estofado preto e redondo no localizado no meio, há alguns sofás menores nos cantos.

Mas a nossa atenção é atraída para o homem que está chupando a companheira no estofado maior, enquanto o resto apenas observa excitados a cena.

Nos aproximamos e não posso negar que esse ambiente está me deixando excitada ao extremo, os gemidos contagiam o ambiente fechado, ao lado de Arthur eu observo cada detalhe das cenas com atenção.

A mulher loira grita quando atinge o ápice se estremecendo enquanto o homem ainda continua a tocando com intensidade, em questão de segundos ele alcança um recipiente com água e lenços, o homem lava a mulher antes de pegar um dos pacotinhos de preservativo e se proteger.

Mesmo pela pouca iluminação, posso ver perfeitamente o brilho e a ansiedade presente nossos olhos da loira, esfrego um coxa na outra sentindo a minha úmida encharcar a calcinha que uso.

— Está gostando, amor? — solto um pequeno suspiro quando sinto o corpo alto de Arthur atrás de mim, eu aproximo o quadril constatando a dureza e o volume considerável que se formou na calça jeans escura do meu marido.

— Veja você mesmo, querido...— murmuro trazendo uma de suas mãos até a saia do meu vestido, seus dedos levantam o tecido e encontram a calcinha com rapidez.

— Huum, molhadinha e gostosa, do jeito que eu gosto, Sam...— me equilíbrio nos saltos altos e finos quando seu dedo esfrega a minha boceta por cima do tecido encharcado.

Meu corpo parece entrar em combustão quando o homem penetra a mulher sem pena, a loira grita deliciada abrindo cada vez mais as pernas permitindo total acesso do corpo ao homem que também parece enlouquecer.

Jogo a cabeça para trás gemendo sem pudor quando os dedos habilidosos afastam a calcinha e encontram minha pele quente, aproveitando o contato e o momento, eu esfrego a bunda na calça de Arthur que intensifica os movimentos no clitóris denunciando a sus adoração no meu atrevimento.

Estou quase gozando nos seus dedos quando noto a aproximação de um homem moreno, ele sorri e diz algo no ouvido de Arthur que acena com a cabeça.

Franzo o cenho confusa e ao perceber minha confusão, Arthur se apressa ao me explicar.

— Ele está pedindo permissão para se juntar a nós...— arregalo os olhos encarando o homem que me olha com fome no olhar.

— Apenas toques, Arthur. — Peço e meu marido assente com a cabeça.

— Somente toques, não ultrapasse essa linha e sua boca é somente minha. — Arthur me surpreende de um jeito bom com a última parte.

O rapaz mais jovem que Arthur concorda com a cabeça se aproximando de mim, minha pele toda se arrepia quando sou puxada e sentada delicadamente em um dos sofás.

Arthur se senta ao meu lado e me beija com fervor enquanto as mãos descem para as alças finas do meu vestido e desnudam os meus seios, o moreno parece vibrar quando junta as mãos grandes e musculosas nos mamilos rígidos.

Gemo na boca de Arthur sentindo lábios mornos chupando e mordendo os meus seios de um jeito enlouquecedor, termino o beijo e encosto a cabeça no sofá passando a gemer.

Não preciso abrir os olhos ou levantar a cabeça para perceber que agora somos o centro da atenção nessa sala escura, mãos grossas sobem o meu vestido até a cintura e descem a calcinha pelas minhas pernas.

— Minha morena quer gozar, huum? — abro os olhos encontrando os azuis das pupilas de Arthur.

— Sim, por favor! — imploro sentindo a intimidade palpitar de desejo.

— Chupa ela bem gostoso, Diego! — meu marido pede ao moreno que não hesita quando segura e coloca minhas pernas sobre os seus ombros enquanto sua boca se encaixa entre minhas pernas.

Gemo alto quando o primeiro contato da língua morna me alcança, meu quadril se levanta, mas Diego faz questão que eu permaneça na mesma posição, puxo Arthur e o beijo como se minha vida dependesse exatamente disso.

É uma experiencia louca, do tipo que se vive apena uma vez e porque não a aproveitar ao máximo? Meu marido parece excitado ao extremo com a cena que presencia.

— Arthur...— gemo seu nome num tom alto, enquanto meu corpo se contorce no sofá, meus olhos encontram a multidão de pessoas que nos observam sem piscar.

O casal que transava no outro sofá também parou com a brincadeira para focar apenas em nós.

Fecho os olhos quando o orgasmo vem forte e poderoso, eu tremo inteira sob a boca habilidosa de Diego que sorri satisfeito com o trabalho que fez ao me levar ao ápice.

Recupero a respiração por alguns minutos até que recomponho a energia e me levanto do sofá com Arthur que pega a minha calcinha e guarda a peça no bolso da calça.

— Foi um prazer conhecê-los, amigos...— o moreno pisca ao se despedir e se afasta em seguida.

Ajeito o vestido e de mãos dadas saímos da sala com um sorriso estampado nossos rostos, o sigo pelo outro corredor ainda sentindo as pernas bambas causadas pelo orgasmo.

A quantidade de pessoas parece ter aumentado pelos corredores, Arthur empurra uma porta vermelha e nos surpreendemos quando encontramos um cômodo escuro imitando uma sala de cinema.

Existem algumas poltronas na frente, mas é no fundo que a coisa está pegando fogo, nos aproximamos a ponto de ver vários casais se pegando e se misturando entre eles.

— Okay, agora está na hora de eu mesmo satisfazer a minha linda esposa...— Arthur diz nos puxando pela saída e nos conduzindo a passos rápidos pelo outro caminho.

Ele abre várias portas, mas volta a fechá-las quando não acha o que procura, estou prestes a perguntar, mas sou interrompida quando ele nos puxa para uma espécie de quarto com véus brancos em volta da espaçosa cama de casal posicionada no centro.

Enquanto ainda observo o quarto, Arthur está retirando todas as roupas rapidamente, sou atraída pelo corpo sedutor e nu do meu marido quando me aproximo e desço as mãos pelo tanquinho da barriga clara.

Arthur suspira começando a me beijar quando os meus dedos encontram o comprimento do seu pau duro, início a masturbação da maneira exata que ele adora ouvindo seus gemidos roucos e baixos.

Seus sons de prazer são como afrodisíacos para mim, sua satisfação apenas me dá gás para intensificar os apertos leves e movimentos que faço com a mão em seu membro.

Meu marido parece está quase explodindo quando separo os nossos lábios e me ajoelho diante de toda a sua glória, sorrio com uma expressão safada no rosto antes de segurar a base do pau e lamber a glande inchada.

Esse lugar está atiçando a minha perversão e admito que até que estou gostando da nova sensação, as mãos grandes vão para os meus cabelos onde os seguram em forma de um rabo de cavalo quando ponho seu pau na boca e chupo com vontade.

— Minha nossa, Sam! — ele grunhe quando dou mais uma lambida antes de o sugar para dentro da boca com gula.

Engulo ao máximo que consigo respirando pelo nariz à medida que aumento a velocidade das chupadas enquanto minha mão acaricia a base do pau que incha em minha língua.

Quero continuar, mas sou impedida por Arthur que tem um brilho selvagem nos olhos quando me pega no colo e joga o meu corpo na cama grande.

Suas mãos não perdem tempo ao arrancar o meu vestido, tento me concentrar no sexo gostoso que está prestes a vir, mas minha atenção é atraída para vozes e sons por perto.

— Eles conseguem observar tudo o que estamos fazendo aqui...— Arthur aponto para uma parede escura, mas não consigo ver nada apenas sinto pessoas nos observando.

Estar sendo observada aumenta a minha excitação e vendo que estou disposta a continuar Arthur puxa minha cintura e me coloca de quatro na cama.

Seus dedos colocam os meus cabelos para o lado antes de beijar toda a extensão da minha coluna, me empino ao máximo sentindo a sua dureza batendo contra a minha bunda.

— Forte ou lento, amor? — suspiro ouvindo sua pergunta que me deixa louca.

— Forte o bastante para fazer a cama balançar...— respondo ouvindo sua risada atras de mim.

— Segure firme, então...— fecho os olhos agarrando os lençóis quando sinto o pau duro pincelar o meu clitóris antes de me penetrar com força total.

Gemo com a cabeça entre os lençóis ouvindo e sentindo cada estocada poderosa dentro de mim, a cama realmente começa a balançar quando Arthur segue o meu pedido ao me foder com força.

Com as pernas e a cabeça inclina para a frente eu alcanço o clitóris e massageio a região sentindo os primeiros espasmos do corpo reagindo ao prazer real.

— Eu amo te comer assim, amor, você gosta? — Arthur diz grunhindo enquanto bombeia dentro de mim com mais rapidez.

— Sim! — grito gemendo mais alto.

Suas mãos se apertam contra a minha cintura me trazendo para o seu corpo, nossas peles se chocando misturados ao gemidos e sons de pessoas lá fora são como gatilho explosivo para a minha pobre libido.

— Goza no meu pau, morena...— sua voz é a deixa que eu precisava para gritar pela última vez antes de gozar pela segunda vez.

Ofego fortemente ouvindo Arthur estocar mais uma vez antes de desabar contra as minhas costas, fecho os olhos sentindo os jatos quentes do seu esperma me enchendo.

Ele sai de dentro de mim e me puxa para o seu colo onde encontro a sua boca num beijo lento e apaixonado.

— Obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo...— declaro o abraçando sentindo a pele do nosso corpos coladas.

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