C A P Í T U L O 89

     Solysthyca…

     A profecia mais temida do mundo mostra alguns de seus detalhes. Solysthyca está entre eles. Uma palavra lhycan que não encontra-se tradução em nenhum outro idioma, ou sequer semelhanças. Apenas fatos e histórias…

     É algo tão simples que quase chega a ser decepcionante ter gastado 11 anos em busca de sua tradução. Mas finalmente o enigma foi desvendado.

     Com base em informações recentes como o massacre de uma alcateia completando o final de uma chave, finalmente eles sabem seu maldito significado.

      Solysthyca não é um título. Alpha é um título. É como chamam os líderes de alcateias. Peeira é o título da companheira do Alpha e guia da alcateia. Bhetta é o título daqueles que lideram na ausência do Alpha, ajudando-o na ordem e disciplina além de serem os mais aptos a serem Alphas caso seu líder não seja mais competente ou morra sem herdeiros adequados. Lhuna é o título dado a companheira do Bhetta, como jóias do bando.

      E nisso, também a outros títulos, desde caçador, predador, concubina, rainha, nobre, prostituta e dentre outros. Para os lhycans, Ômega, Aline, Arya são igualmente títulos ruins que definiram Nhycall.

      Mas não é uma característica. Solysthyca é a definição do que buscam. Como cor de olhos, cabelos, corpo e personalidade. É uma característica particular e individual que amplia consideravelmente suas buscas.

     E coloca os arcanjos em um jogo mental preocupante.

     Nevrah viu o pequeno detalhe no bracelete da mulher que dizia-se Suprema Peeira. A linguagem lhycan é complexa. Tanto que eles não sentem necessidade de verbalizar como os humanos. Lerdeza em linguagem corporal é considerado um defeito. E mesmo quando o idioma é dito, continua extenso. Devido às cordas vocais específicas de diversos tons e frequência, muitas palavras apenas eles podem pronunciar. E a escrita… maldita escrita. Dois meros símbolos podem significar uma frase inteira ou até mesmo um discurso de interpretação.

     Mas Nevrah tem experiência o suficiente para saber o que significa aquele símbolo no bracelete de Nhyara; Traição. Representa a morte. Sem nada muito amplo e altamente claro, um traidor deve morrer.

     O motivo não é informado. Mas o bracelete é de Zhrydä Ådamhs. Ele reconheceu-o. E havia símbolos de honra estampados.

     Nevrah poderia ter sido enganado facilmente. Ou não.

     Quando viu o bracelete, teve quase certeza da traição. Que não era a pessoa certa. Que fora enganado. Contudo, ao saber o significado de solysthyca, sua mente questiona tal fato. Aquela mulher enquadra-se como uma perfeita solysthyca.

     E se for uma traidora, apenas torna-a ainda mais solysthyca. Corresponde como uma Suprema e mostrou força em seus últimos momentos. Se for o que ele acha que é, pegou a mulher certa.

     Ou não…

     Essa é a intenção de Drogo. Arquitetou jogando com o ponto fraco do significado dessa tão procurada palavra. Nhycall sempre esteve viva. Como uma Suprema, ele a considera mais poderosa que ele. Suas habilidades são fascinantes e amplas, permitindo a seu companheiro aperfeiçoar o plano de sacrificar Nhyara em seu lugar.

     Foi ela quem ordenou que colocassem o bracelete em Nhyara. Agia por instinto do que poderia ser melhor e logo Drogo interpretou a perfeição de jogar com a mente de seu inimigo. Nhyara os trairia, eles tinha certeza. Esse sempre foi o objetivo.

     Mas a traição dela seria perfeita para eles. Nhycall quase podia sentir o avanço e o momento certo. Não é lícito, mas está lá para orientá-la como um sentido aguçado. Eles iriam descobrir o significado de solysthyca cedo ou tarde e se descobrissem quase ao mesmo tempo da morte de Nhyara, ficariam confusos.

     Elas era considerada a Suprema. E se é a verdadeira ou não, não muda o fato de quem realmente é o verdadeiro alvo.

      Se o filhote morrer, a Suprema pode engravidar novamente de um Titã. Mas se a mãe morrer junto de seu filho, não existe meio de procriação que não seja turbulenta. O pai sequer mostraria interesse em outra mulher quando sua predestinada foi-se morta.

     Predestinados são únicos. São a forma da deusa manter o equilíbrio perfeito de sangue e liderança do povo mais feroz da noite.

     A perfeita combinação de genes, força e descendência. Não pode ser simplesmente trocada.

     E o Supremo, às escondidas, com certeza aprova sua escolhida.

     Com a chegada do inverno, o sono assola os menos dominantes, assim como os mais novos. Seus filhotes poderão ser deixados sozinhos na caverna sem supervisão, sendo necessário ir até o local de tempos em tempos. Assim, Nhycall pode concentrar-se nos assuntos decorrentes de Henna.

     Está extremamente triste pela morte de seu filho. Ela é necessária nesse lugar, tal como seu companheiro. Mas adultos jamais ficam muito distantes de suas proles e ter um oceano dividindo-os não é algo aceitável. Nhycall está com ela, como amiga e Peeira enquanto Nhshley tenta salvar o herdeiro.

     E por horas no meio dessa situação, a Suprema decidiu tomar ar. Está com enjoo e tontura depois de horas acordadas, não comendo nada. Nisso, entre os túneis da caverna, decidiu perambular para seu mal estar passar.

     Na verdade, perambular em busca da única pessoa que pode acalmá-la. Seu instinto força a aconchegar-se em seus braços protetores e, com isso, segue o cheiro e o instinto até uma sala escura onde seu Alpha encontra-se acompanhado de algumas atraentes mulheres.

     Nhycall reconhece aquelas mulheres. Elas vive na Bulgária e constantemente estão em envolvimento com humanos. Todas vestem roupas humanas e aparentam ser uma em todos os traços exceto em algumas características específicas do corpo e do olhar. São cheirosas e aparentam seriedade nos olhos sedutores que é direcionado ao Supremo.

     O olhar delas não mudam quando viram-se para sua Suprema. É natural delas. Como Nhycall, sua maneira de olhar é naturalmente atraente. Estão a uma distância respeitosa de seu companheiro, como Alpha e ficam em silêncio aguardando alguma resposta do homem.

     Essas mulheres são intrusas na sociedade humana, garantindo assim, maior influência do Supremo nelas. Que humano não resistiria a essa beleza feminina característica de predadores? Contudo, tal tarefa tem seus preços. Drogo está ciente de que todas elas sofreram tentativa de estupro ao menos uma vez, são assediadas e desrespeitada. Algumas foram exigidas como concubinas e amantes de homens poderosos como nobres, príncipes e reis enquanto há aquelas cujo casamento é exigido. Isso relembra o quão desprezível é a raça humana.

     Com um olhar, todas sabem que devem retirar-se do local e assim fazem com respeito e submissão tanto ao Supremo quanto Nhycall.

     Ao estarem a sós, finalmente, a Suprema ganha a atenção de seu companheiro. Nenhuma palavra é dirigida a ela. Nem um único afeto quando seus olhos gélidos e sem sentimentos penetram seu corpo até a alma.

     Ela está vulnerável a aquele predador assassino. Seu porte maior é para amedrontar e seus olhos não foram feitos para empatia. Friamente ele caminha até a Ômega com uma calma aterrorizante sem deixar de encará-la.

      Mas Nhycall não recua. Permanece onde está embora seu instinto seja afastar-se. Não por temê-lo. Ela não sente medo quando ele está próximo a ela. Mas seu corpo reage a aproximação dominante e intensamente superior. Extremamente arrogante. Mas ela afeta-se muito mais quando ele a empurra com brusquidão até que sinta suas costas encostarem na parede fria.

Ah Drogo! — Nhycall geme em surpresa. A resposta de seu corpo já indica que é ele.

     O cheiro másculo de seu companheiro invade suas narinas em seguida. Seu corpo relaxa aos músculos fortes e nem sequer abre os olhos para confiar o óbvio. Ela reconhece perfeitamente seu toque firme, rígido e possessivo.

     O Alpha aspirar o cheiro atraente de sua companheira. Tão pequena e encurralada por ele que o excita. As bochechas vermelhas são tentadoras ao seu libido acumulado. Ele acaricia a pele suave antes de roçar sua barba áspera contra ela, tentado a não esmagá-la com sua avassaladora força.

     Assim, ele mordisca suas bochechas transmitindo ondas de arrepio e excitação ao corpo da mulher. Ele não é cuidadoso. Na verdade, é quase brusco ao apertar as polpas de sua bunda e ergue-la de modo que seja obrigada a circular as pernas em sua cintura. O gemido é inevitável, assim como o desejo quando sente aquela protuberância roçar em seu sexo.

     Os tecidos de algodão e flanela apenas precisam ser afastados para que a vagina fique exposta e permita Drogo checar seu estado. Molhada… encharcada e completamente excitada. Na curva de seu pescoço, ele mordiscou sua orelha em satisfação.

Deveria estar com Henna. — Afirma grosseiro, sem qualquer delicadeza. Ele pressiona o clitóris carente em forma de punição e Nhycall prende o gemido de prazer.

Não e-está nada bem. — Ela tem que controlar-se. Mas torna-se impossível com seus hábeis dedos massageando sua vagina exposta. Ela não tem opções exceto abraçá-lo e esconder sua cabeça na curva do pescoço de seu Alpha. — Tudo está piorando.

      Drogo não ameniza sua dor. Ele a ouve, sem dizer nada. Seu silêncio pode ser interpretado com ignorância, contudo, Nhycall sabe que ela sempre terá a atenção dele. Ela resmunga quando Drogo não para de masturba-la, sabendo o que faz com seus dedos.

Abra minha calça. — A dominância exalada em sua ordem percorre todo o corpo da mulher. É tentador, excitante. Seu tom rouco e másculo age de formas positivas nela que não consegue resistir ao levar suas mãos ao cinto dele.

     Primeiro, tem que desatá-lo para em seguida abrir a calça negra. Ela não resiste a tentação de elevar sua mão até o volume de seu pênis ainda encoberto. Ela toca desde entre sua perna e sobe na protuberância inchada que faz sua vagina quase doer em desejo de recebê-lo.

      Logo aquele membro já sentia o ar livre e estava preparado para invadi-la. Sem preliminares… Apenas o desejo.

Não sei se devemos…

— Cale a boca. — Drogo rosna para ela. Com o pênis já preparado, ele a invade sem aviso prévio. O gemido de surpresa é alto, como toda reação do corpo.

     Drogo mordiscou o lóbulo de orelha e suspira satisfeito ao aconchegar-se no interior de sua mulher que resmunga leves sons contra seu corpo. O Alpha beija sua bochecha vermelha e fala:

Cale a boca e fode. — Novamente ele não avisa quando inicia o primeiro movimento de uma estocada firme e rígida arrancando do fundo de sua garganta, um gemido prazeroso. — Vamos querida, geme gostoso pro seu homem!

      Drogo não mantinha relações com sua mulher a mais de 12 horas e estava sedento. Morava na boceta de sua companheira por dez anos onde sexo sempre foi frequente ao ponto de ser raro ele ficar mais de 20 horas sem penetra-la com vigor e disposição.

      Ele poderia ser tanto carinhoso quanto brusco. E ambas as formas sempre atraia sua companheira. Adoraria chupa-la e lambê-la, mas naquele momento, só queria afundar-se em seu interior.

      E mesmo quando o orgasmo de Nhycall chegou, ele não parou. Desceu-a se seu colo, virou-a contra a parede e estalou um tapa em sua bunda que forçou-a a empinar-la. A Ômega naturalmente abriu as pernas para que ele pudesse ter acesso a sua vagina e Drogo não perdeu tempo ao abaixar-se e colocar sua boca na região sensível.

Drogo! — As garras da Ômega perfura a parede com a estimulação de seu homem. Quase chega a sentar em seu rosto quando aquela língua a invade. Geme de prazer e sem qualquer tempo de recuperar-se do orgasmo que teve.

      Drogo não costuma dar pausa, exceto quando ela pede. E naquele momento, Nhycall só queria ser dominada por ele, pelo seu homem.

       O prazer é quase torturante quando Drogo a faz gemer com o auxílio de seus lábios trabalhando junto ao dedo. Isso traz lembranças safadas a sua mente como as do dia quem que eles estavam em mais uma das insistentes reunião de Nhycall com os humanos e a mão de seu Alpha escorregou até sua vagina e masturbou-a por baixo da mesa.

      Foi extremamente atraente aquele homem inalterável, dominante com sua postura arrogante e seus olhos frios encarando a todos. Seu corpo aberto expressando pura masculinidade e seus dedos brincando com clitóris de sua mulher. Iludida foi Nhycall ao achar que ele ficaria realmente metade do dia sem sexo após tanto trabalho que tiveram.

Ah Drogo! — Nhycall não mais aguentava o prazer. Drogo não importou-se de erguer-se e penetra-la naquela posição com vigor. Ele quase esmaga sua cintura com a possessividade de seus músculos.

Gostosa! — Ele expressa seu prazer ao agarrar sua garganta e apertando-a. Ele não a machuca, mas controla seu corpo com grosseria. Nhycall ouve com mais satisfação seu prazer, quando beija sua carne e rosna em seu ouvido.

     É tentador demais para ela. Não mais aguenta recebê-lo e sente mais uma vez seu prazer acumular-se. Drogo pressentindo seu próximo orgasmo, estimula sua boceta com os dedos até que ela liberte-se e enxarque seu membro.

     Nhycall mal consegue manter as forças nas pernas. Drogo não dá pausa e para que continue e penetra-la, segura-a contra a parede. Ele desfere outro tapa em suas negas para que ajude-a a se recompor. Ele não irá parar.

     É completamente viciado em sua mulher. Quanto mais prova, mais ele quer. Ele quer esmagá-la com seus músculos, deixá-la marcada com seu cheiro para que não haja dúvidas que é dele. Quer perder-se em seu interior e ouvi-la gemer seu nome como único homem que ela tem e terá. Nhycall deve senti-lo em sua boceta mesmo quando ele não estiver dentro dele.

Caralho! — Pragueja contra seu ouvido sensível. Não deseja sair de seu interior. Nhycall o esmaga em seu canal quente, úmido e apertado. É completamente gulosa ao engoli-lo e Drogo não tem intenção alguma de deixá-la.

      Em sua sequência rígida e penetração, mais uma vez Nhycall chega ao orgasmo. Suas pernas não tem estrutura alguma perante ele e mesmo assim ele não para.

Isso, minha querida… — Drogo adora deixá-la naquela situação ao não ser capaz de sustentar seu próprio peso. Nisso ele permite que ela caia no chão, colocando-a de joelhos para ele. — Vai, amor. Chupa meu pau!

     É quase surpreendente que a calça de Drogo não tenha caído aos seus pés. O tecido negro apenas permanece levemente abaixado enquanto o pênis permanece ereto em sua frente, completamente brilhoso pelos fluídos vaginais da penetração. Seus lábios saliva para prová-lo e não tarda a inseri-lo na boca.

     Como sempre, Drogo deixa que ela o conduza. Que faça de seu jeito tímido e prazeroso, estimulando-o com sua boca quente e acolhedora. Ele gosta de seus beijos e cuidados, desde o saco cheio de porra para ser liberto até a cabeça rosada na ponta do pênis.

     As veias do comprimento saltam em suas mãos. A pele é escorregadia e expõe com facilidade a cabeça. Assim, ela o insere até os limites de sua garganta, o mais fundo que pode e como resposta, recebe um gemido de seu companheiro. Nhycall ama saber o quão Drogo está em suas mãos. É viciado nela assim como ela é nele.

Delícia… — Sussurra entre os suspiros e incentiva sua amada a continuar. — Isso, Nhycall. Chupa!

     O tesão dele aumenta. Quanto mais a prova, mais seu desejo acumula-se. Mas ele não é um homem comum. Ele é um Titã! O Supremo Alpha Drogo Ådamhs! Seu corpo é resistente e embora sua companheira já tenha recebido seu leite viscoso no fundo da garganta, Drogo parece controlar quando e onde irá gozar. Uma impressão que passa devido ao seu apetite incontrolável.

      Ser acolhido na boca de sua mulher apenas o deixa mais possesso. Ele então a pega e a puxa para cima. Sua perna com mais força não a faz depender-se dele para manter-se totalmente em pé. Drogo sela seus lábios em um beijo exigente. Ele aperta suas nádegas garantindo que ficará marcada e novamente a faz cruzar as pernas em sua cintura.

     Então ele afasta-se da parede com sua mulher em seus braços. O pênis exigente roça em sua coxa. Ela geme contra seus lábios quando o sente abaixar-se com ela ainda em cima dele. Ele senta em uma cadeira atrás de uma mesa com ela no colo. Nisso, ele ordena:

Senta. — Nhycall morde seus lábios com tesão e com isso, recebe um tapa no rosto distribuído pela mão pesada de Drogo. Ela sorri com a ardência e morde seus próprios lábios.

     Drogo não tem intenção de machucá-la. Apenas de marcar e provoca-la além de perde-la em prazer. O tapa não foi para machucar. Nhycall iria cambalear e desmaiar se fosse. O tapa foi leve, contudo, ainda pesado. Apenas a excita, assim como o gosto do sangue de Drogo em seus lábios. Ela mordeu para provar seu gosto da forma mais intimida de um casal.

     Drogo segura em seu queixo de uma forma não muito delicado e beija a pele marcada pelo tapa. A Ômega sorri com a bipolaridade de carinho e rigidez.

Senta!

     Ela não o contesta. Ergue seu corpo o suficiente para encaixá-lo entre suas pernas e lentamente senta no membro de seu homem. Ela observa Drogo encará-la friamente enquanto suas bochechas franzem ao sentir novamente sua mulher em torno dele.

     Nhycall apoia-se em seu ombro e rebola contra ele. Ele pressiona a Ômega contra seu corpo, firme, latente e potente. Impulsionar suas nádegas a rebolar em seu membro e mordisca seu pescoço.

Isso, caralho! — Ele inclina a cabeça em sinal de prazer quando sua amada continua seus movimentos. Nhycall geme alto quando deixa de rebolar para cavalgar aquele homem poderoso.

      Durante relações sexuais, apenas se tiverem sentimento e laços fortes um dominante irá permitir que um submisso fique da maneira como Nhycall está em cima de Drogo. Jamais permitia que tocassem seu ombro, apertasse. Que sentasse daquela forma em busca de seu próprio prazer. Um dominante poderia agredir se um submisso começasse a passar a mão por seus músculos como Nhycall está fazendo. Poderia matar se começa a beijar o pescoço como a Ômega faz com o Alpha.

     Mas como companheiros, Drogo aprecia essa audácia. Nhycall tem seu jeito de dizer que ele é dela. O Supremo não questiona. Pertence a aquela mulher de corpo e alma e não apenas reconhece, mas gosta quando ela exige seus direitos femininos.

Drogo!

Isso, gostosa! — Ele torna a bater em suas nádegas. Nhycall geme alto e Drogo agarra seus cabelos negros e puxa para trás de modo que seu pescoço fique a mostra. Ele beija a região sensível ao qual nenhum homem teve um acesso tão íntimo. Ele lambe, sentindo o gosto do suor e suga.

     Não tarda até seus dentes alterar-se para os de um predador e ele morde-la com força.

     Nhycall grita e para seus movimentos. Uma onda de prazer chega de modo estrondoso e ela explode, não em um, mas múltiplos orgasmos que tira totalmente a força de seu corpo.

     E Drogo não para!

     Insaciável…

     Ele a solta, prende contra seu corpo e a ergue. Ele a deita na mesa, coloca uma de suas das pernas em seu ombro musculoso e a penetra com vigor e sem pausa. Sua respiração acelera, seus suspiros tornam-se mais altos e todo seu corpo enrijece.

      Ele inclina sobre ela e ruge quando finalmente liberta seu prazer dentro de sua mulher, freneticamente em jatos potentes. E seus movimentos não param até que a última gota de sêmen seja liberto com espasmos de prazer. Nhycall pode senti-lo latejar quando seus movimentos diminuem.

Ah! Delicia… — Drogo morde os lábios em sinal de completa satisfação. Mantém os olhos fechados e a bochecha franzida. Extremamente sensual aos olhos dela.

     Pouco a pouco, ele retirasse de dentro de sua mulher. É quando abre os olhos e encara a boceta que tanto o da prazer. Ele acaricia sua entrada com a cabeça do pênis e admira seu esperma escorrer conforme a região sensível pulsa de satisfação.

     Drogo torna a inserir-se em seu interior.

     Nhycall suspira e, novamente, ele retira-se apenas para repetir o movimento, inserindo apenas a cabeça e, em seguida, tirá-la. Ele ele controla sua respiração e pouco a pouco volta a compostura.

     Drogo ainda tem energia para prosseguir, contudo, não estão no quarto. Nhycall tem funções a fazer e não pode realizá-las cansada e com uma certa dificuldade de andar. A mulher sabe disso. Sabe que seu homem costuma parar apenas quando ela perde o movimento da perna.

     Assim é diariamente sua vida com um homem insaciável e completamente viciado em seu corpo. Todo dia, de duas a quatro vezes. Talvez mais dependendo do quão leve forem suas funções.

     Nhycall resmunga na mesa e levanta-se. Sente um incômodo ao sentar-se, contudo, isso não impede de sentir o corpo de Drogo. O Alpha a mantém em seus braços e toma seus lábios em um beijo calmo.

     Não é exigente. É tranquilo e sem pressa. A língua brinca com a carne enquanto adentra o interior da boca de sua mulher. Nhycall pode sentir seu membro rígido roçar em sua barriga e sabe que ele está pronto para tomá-la novamente.

     Contudo, ele suavemente deixa seus lábios e acariciou seu rosto. O olhar frio permanece inalterável como duas pedras de gelo que queima ao toque. Sua face está inabalável e seus cabelos continuam perfeitos enquanto os dela estão desarrumados. Inacreditavelmente a calça não caiu e, como se não fosse nada, recolhe o pênis ainda excitado para dentro do couro negro. Com maestria e perfeição, ele fecha o sinto com o brasão de uma lua sangrenta onde um lobo uiva em meio a sangue.

     Quando termina, lá está o poderoso Supremo Alpha. Tão perfeito, autoritário e dominante que não parece em nada um homem que acabará de foder sua mulher. Ele não é um homem comum. Seu suor é mínimo enquanto Nhycall está quente, ofegante, com as pernas abertas ainda com a vagina exposta — por onde o orgamos de ambos ainda escorre —, a roupa amassada e os cabelos bagunçados.

     Está vermelha e sem condições alguma de recuperar a compostura. Sua visão para seu homem é sensual. Sem pudor algum ele torna a acariciar a vagina de sua mulher antes de lamber os dedos que molharam-se. Sempre encarando-a sem qualquer emoção ele pega em sua nuca e obriga firmemente ela aproximar sua cabeça dele.

     Ele acaricia suas bochechas vermelhas. Há! Malditas bochechas vermelhas. Facilmente o faz relembrar das vezes que ejaculou nelas e teve uma das visões mais fascinantes. Sua mulher, nua, com os cabelos bagunçados, ofegante e suada em baixo dele completamente submissa após ele ter jorrado seu esperma naquele rosto delicado.

     Rosto esse que está marcado pela sua mão. Drogo não usou força e nem tinha intenção de machucar, contudo ele é um Titã enquanto ela é uma Ômega. A mão pesada dele deixou uma vermelhidão perfeita dos dedos e palmas. Atento aos mínimos detalhes como ele é, ele percebe a maçã do rosto um pouco mais inchada.

Tão sensível… — Ele beija o local e acaricia o rosto de sua mulher. — Está doendo?

— Ardendo. — Não era intenso, mas Nhycall ainda sente a ardência.

     Ousaria dizer que a região está até mesmo dormente, como suas nádegas. A única diferença é que sua bunda já está acostumada com a mão pesada de Drogo enquanto outras partes de seu corpo só o sentem uma vez ou outra. Toda vez, claro, durante momentos de prazer.

     Drogo não diz nada. Não pode fazer nada para ajudá-la nessa questão. Contudo, ele a ajuda a ajeitar-se quando limpa sua vagina enquanto ela regula a respiração. Nhycall fica parada aos cuidados de seu companheiro que arruma seus cabelos.

     Em seus lábios há um sorriso fraco, mas satisfeito. Drogo sempre foi cuidadoso com ela. Sempre frio, rígido e arrogante, mas a valoriza.

     Após o primeiro parto conturbado no eclipse, Nhycall ficou altamente desconfiada de Drogo. Ele já tinha seu herdeiro e, por tanto, Nhycall poderia ser completamente descartável. Toda a confiança que adquiriu sobre ele durante a grávidez diminuiu consideravelmente. 

     Certa noite, ela estava encolhida. Ela espreguiça-se. A cama é macia e extremamente confortável. É capaz de dormir até seu corpo implorar para sair já que antes o filhote em sua barriga não permitia. Sempre uma dor, enjoo ou qualquer outro sintoma da gravidez de onze meses. Drogo sempre cuidava dela e fazia o possível para que sentisse confortável, mas nada compara-se ao conforto que sentia naquele momento.

     Ela estava extremamente bipolar em relação a ele.

     Seus filhos estavam dormindo e Drogo se ausentou para cuidar de sua alcatéia. Mas ela não sente a falta dele. Apesar de ser pai de seus bebês, tê-la marcado e a tratar do jeito que sempre sonhou, agora que deu a luz ela sente um certo medo de descobrir que, na verdade, ele estava apenas usando-a. Teme por ser separada de seus pequenos.

     Mas ignora…

     Nhycall tenta ignorar e lembrar-se que seus filhotes precisam de seu leite para ser um grande lhycantropico ameniza sua preocupação. Drogo a marcou e todos os lhycans da realeza sabe que ela é a legítima predestinada fêmea companheira do Supremo Alpha. Grande parte das fêmeas que a chamavam de impura por ser uma Ômega agora a aceitam. É proibido que desconhecidos aproximem-se. É proibido para todos — principalmente os machos — tocar sua pele. Aparentemente, dentro do castelo, Nhycall tem mais autoridade que Nhyara, porém… a alcateia acredita que ela está morta e que a ruiva é, de fato, a verdadeira Suprema.

     Nhyara é a Suprema Peeira. Drogo é o Supremo Alpha e todos sabem que agora é pai. Para o resto do mundo, o mais lógico é acreditar que Nhyara é a mãe dos filhotes ela gerou.

     Ele diz que é para proteger-la. A situação poderia complicar-se se a verdade fosse descoberta. Ela seria um alvo.

     Mas seus bebês quem é claramente mais vulnerável que ela e também não é um alvo? Nhycall sabe correr, pular e atacar. Ela sabe dialogar e tem raciocínio do perigo. Ela pode tentar enganar e sabe o momento de ficar quieta. Porém, seus filhotes são recém nascidos que estão longe de saber tudo isso. Sua pele é muito mais frágil e seu corpo é mais sensível.

     Se eles são um alvo, por que Nhycall não?

     Cansada desses tormentos, ela virar-se de bruços, abraçando o travesseiro branco. A Ômega fecha os olhos e aproveita o silêncio local para tentar relaxar. Mas o som da porta sendo aberta e, em seguida, fechada indica a presença de alguém no quarto. Os passos calmos e cautelosos aproximando-se do berço de seus bebês não são vistos como uma ameaça. O cheiro másculo e a presença dominante a faz saber quem é. Ela permanece calma quando os passos aproximam-se dela. Ela só abre os olhos quando eles param.

     Nhycall senta-se na cama com intenção de decifrar o macho a sua frente, porém seu olhar frio e calculista é completamente mortal de tão calmo.

     Ela arrepiou-se quando ele, lentamente, começa a afrouxar o cinto da calça, até tirá-lo e chicotear a cama sem tirar os olhos dela. Nervosismo a define quando percebe o que ele quer com a atitude de abrir os primeiros botões de sua calça. Como um predador, ele engatinha até ela, tocando a pele de sua perna.

     Ele a cheira…

     Sem nenhuma pressa ele percorre sua mão sobre suas curvas, sentindo sua pele macia.

     Nhycall fica nervosa quando ele apalpa seu seio esquerdo e aproxima sua cabeça da curva de seu pescoço, cheirando e distribuindo beijos molhados.

Desde a gravidez seu corpo vem atormentando-me… — Sopra em sua orelha fazendo Nhycall suspirar. Ele gosta do efeito que tem no corpo de sua Ômega. — Quero possuí-la!

     A revelação é chocante. Drogo não costuma verbalizar o que sente e suas palavras a pega completamente desprevenida.

     Somente quando Nhycall toca sua pele em uma tentativa falha de afastá-lo, ela sente o quanto seus músculos estão tensos. Ela sabe que ele matou alguém. Muito mais que matou, estraçalhou. Imediatamente ela retira sua mão.

     Drogo não deixa de encará-la.

     Sua mão sobe do seio cheio de leite até seu rosto, acariciando. Ele mordiscou sua orelha antes de afastar-se o suficiente para olhá-la. Aproxima-se de seus lábios e beija o canto da boca, pouco a pouco indo ao meio. Ele quer transar. Precisa dela gemendo abaixo dele. E não tem pudor algum em levar sua mão até a intimidade de Nhycall, acariciando sem malícia.

Ainda está dolorida?

     Não havia muito tempo que seus filhotes havia nascido e ela despertado. Seu sexo ainda está vermelha e inchado. É capaz de sentir um ardor e pulsação quando levanta-se. Acredita não estar preparada para uma relação sexual ainda.

     E mesmo que estivesse em boas condições ela acredita que não aceitaria, pois a desconfiança não permitiria. Ela não será usada!

     Nunca mais…

     Nhycall é surpreendida com um beijo caloroso de seu amado. Um beijo que a faz perceber que, apesar de tudo, apesar da desconfiança, ela o ama cada vez mais. Talvez seja o Laço de Alma que a fez apaixonar-se pelo bruto Titã. Ou talvez não.

     Quando o beijo encerra-se, Nhycall tem certeza do que deve fazer. Ela é dele. Mesmo que ele demonstre ser dela, ela não irá parar até que ele convença-se de que ele é dela!

     Drogo encara seus olhos e beija sua testa antes de afastar-se e preparar um banho gelado. Ele não irá insistir e muito menos forçá-la a algo. Quer que ela entregue-se a ele como foi na Lua de Sangue.

      Tempos depois, Nhycall conversou com as Lhunas e expressou sua preocupação. Elas a amparam em respostas significativas que contribuiu para o avanço do relacionamento entre o Supremo e a Ômega. Mas quem, realmente, mostrou o quão importante ela é, foi ele.

      Certa vez Nhycall estava preparando-se para sair. Seria a primeira transformação de seus filhotes com alguns meses de idade e seria de extrema importância sua presença. Ela estava em frente a um espelho extremamente confusa em relação às jóias. Eram de valor, contudo repetidas e simples. Mas isso não impede-a de ser bela.

      Quando pronta, encarou o espelho. Lá estava ele, grande, perfeito, inalterável e frio. Os olhos de gelo a encaravam pelo reflexo no espelho e arrepiou todo o seu corpo. Ele a analisou de cima a baixo sem pressa alguma, desde o calçado negro até às vestimentas de couro branco rodado em lenços leves que acenavam sua curva. Usava braceletes de prata, juntamente com tiaras e acessórios na cabeça. Ao fim de sua avaliação arrogante, por fim, decretou:

Não gostei.

     Nhycall não queria admitir, mas suas palavras machucaram-na. Ela prendeu a respiração e forçou-se a manter estável. Estava sensível e sentiu vontade de sair daqui, da frente dele. Com isso, engoliu sua mágoa e forçou uma resposta ríspida:

Não tenho obrigação alguma de agradá-lo, meu Supremo. — Sua mágoa era grande o suficiente para recusar-se a ter a intimidade de chamá-lo pelo nome.

      Mas Drogo não abalou-se. Ele aproximou-se dele — o que deixou seu corpo mais rígido. Se ele a tocasse, tinha certeza que poderia ser afetado devido sua hostilidade. Mas o que ele fez foi erguer a mão e mostrar o que segurava.

     Nhycall perdeu o fôlego. Suas barreiras foram quebradas com aquela beleza e estava tão atordoada que só conseguia acompanhar Drogo passando os braços sobre ela e pousando a jóia em seu pescoço.

      É um colar do raro ouro branco, detalhado com diamante vermelho e, ao centro, o maior dente de uma serpente vermelha. Nhycall lembra-se de quando sentiu desejo e Drogo teve que caçar uma.

      E as surpresas ainda não acabaram. Sobre o bracelete em seu pulso, ele prendeu uma corrente feita com todos os seus dentes mortais. Duas lindas jóias que tirou seu fôlego.

Pretendia presente-a após marcá-la. Mas nada que fiz agradou-me. — Na tradição de seu povo, quanto mais tempo o homem gastar ao fazer uma jóia com suas próprias mãos, tendo o trabalho dele mesmo extrair e conseguir os materiais, maior é a admiração dele. E Drogo está a mais de um ano fazendo essas jóias.

       Seu coração salta no peito. Ela observa os detalhes. Quanto mais preciso o detalhe, maior o cuidado ao fazê-lo e, por tanto, maior a importância da jóia. Drogo não demonstra sentimentos, sempre foi frio e inalterável, mas cuida de sua mulher.

Agora está ainda mais perfeita. — Ele beijou o topo de sua cabeça e fez menção de prosseguir para fora do quarto, contudo, Nhycall não o seguiu.

D-Drogo? — O Alpha não virou. Mas parou onde estava e esperou-a prosseguir. Ela ouviu-o falar uma única vez, mas precisava ter certeza. Queria estar certa, ao menos, uma única vez. — Quais são seus sentimentos em relação a mim?

— Admiração. — Ele finalmente a encara. Os olhos não expressavam o sentimento que disse ter. Nem amor, admiração, carinho e muito menos empatia. Estava frio e intensamente cruel para a decepção da mulher.

Apenas i-iss…

— Não.

— Então o q-que mais? — Drogo virou-se para ela e tornou a aproximar-se. Tocou seu rosto o observou a bochecha corada de vergonha.

      Malditas bochechas vermelhas…

— Sinto desejo. Minha vontade é de lançá-la naquela maldita cama, arrancar essas roupas e fode-la até que não sinta suas pernas. Mas respeito-a para não forçá-la a esse ato. Admiro sua ousadia e coragem e adoro essa sua maldita bochecha envergonha. Sua submissão enlouquece-me. Sonho com você as noites, penso em você nas caçadas, em reuniões, combates ou mesmo quando estou estrangulando alguma vítima. Sou grato pelos filhotes que me deu e… puta que pariu eu sou apaixonado por você, mulher! — Drogo passa a mão pelos cabelos negros e rosna em desgosto e avança contra a boca de Nhycall, tomando-a com urgência. Imediatamente seu corpo queima com o contato desse homem sedento por dominá-la. Ele aperta suas nádegas e a prensa contra a parede, encurralando-a. Ele não deseja que ela fuja. Se fugir, ele irá pegá-la. — Se eu pego-a, estará perdida em minhas mãos!

      Foi a primeira vez que Drogo expressou em palavras o que sempre foi óbvio, porém a lerdeza de Nhycall não permitia que ela notasse. Ou talvez, seu medo a cegava. A partir dali, foi questão de tempo até ela arriscar-se a ser pega por ele.

      E como ele havia dito, perdeu-se nas mãos dele. Mesmo dez anos depois, não mais consegue fugir. Drogo a prende com punhos de ferros. Seu ciúmes e possessividade são extremas ao ponto de ser considerado doentio se não fosse natural de seu povo.

     E agora novamente está nas garras dele. Não demorou até que Nhycall estivesse completamente recuperada após aguenta-lo. Ele beijou seus lábios e perguntou:

Sente-se melhor? — A Ômega sorriu e confirmou. Já não mais estava enjoada e, muito menos, tonta. Então Drogo levantou a cabeça e beijou sua testa. — Então saia da minha frente antes que eu rasgue a porra dessa roupa…

      No minuto seguinte, Nhycall já estava fora da sala voltando apressada até Henna, que dormia e era cuidada por Nhshley. Ela havia dado um chá para ela dormir, depois de tanto estresse que passou. Sua irmã olhou para a Ômega, franziu a sobrancelha e perguntou, quase alterada:

Quem agrediu-a, Nhycall?! — Nhycall tocou a bochecha e sorriu. Nhshley aproximou-se para checar. — O Supremo está sabendo…

— Foi ele. — A Lhuna afastou-se e levantou a sobrancelha, surpresa. Na verdade, quase perplexa. — Bem

     Nhycall fica constrangida. Suas bochechas ficam vermelhas e ela morde os lábios. O alívio vem ao rosto da irmã.

Pelo menos Fhęnrz costuma fazer tendo a certeza que ficarei no quarto. — Nhshley sorri maliciosa. Lhycans são agressivos por natureza. É quase comum agressões durante uma relação sexual intensa em os casais. Quanto mais dominante, maior a agressão.

      O constrangimento força Nhycall a mudar de assunto:

Como ele está? — Referia-se ao primogênito de Rômulo. Nhshley não diz nada, contudo, seu olhar é a resposta.

      Foi como frieza. Nhycall sente seu coração acelerar e, o mal estar faz sentido. Ela quase consegue ouvir Nhshley gritando ordens, o túmulo e o desespero. Ela consegue sentir a dor de Henna e a fúria de Rômulo. Os rugidos.

     Ela consegue sentir o cheiro de sangue quando seu olhar fica vermelho. O menino cuspiu sangue enquanto seu estado era mantido por Nhshley. Henna era segurada por seu homem enquanto a curandeira tentava amenizar a situação.

     Sem sucesso…

     O estado estava piorando. Henna como uma Lhuna instintiva sentia a dor. Conseguia sentir. Seu coração apertar-se. Ela sabe e não aceita-se.

     O garoto cospe mais sangue. Seu pulmão foi perfurado.

     Nhycall cambaleia para trás, atordoada. Ela sentia o desequilíbrio que o fim dele traria. Ele seria o Bhetta que iria suceder seu pai. Drogo soube o que o mal estar significava e para amenizar os efeitos…

     O garoto morreu…

      Com ele, os filhos que iria gerar. Trouxe desequilíbrio aquela que é sua predestinada companheira em algum lugar no mundo. Sua linhagem morreu assim como todos seus grandes feitos.

      Seria um grande Bhetta com um futuro promissor. Contudo, um único erro custou sua vida. Isso lembra Nhycall que seu filho também tem um destino. Mas isso não o faz imune a morte…

      Enquanto ela transava com seu homem, o garoto encontrou seu fim. Henna estava tão abalada que não Nhshley teve que acalmá-la com ervas.

      E a situação apenas pioraria. Era o amanhecer de um novo dia e a Ômega sentiu que não dormiria.

      Um estrondo foi ouvido a distância. Foi na superfície. Era tão rápido quanto o uivo que sucedeu o lugar. Eles voltaram. Voltaram pelo herdeiro. A suposta Suprema morreu, mas o Titã não.

      E um grande problema surgiu, quando Nhshley encarou Nhycall preocupada. Ela é a verdadeira Suprema e não está escondida. A morte do garoto ocultou o pressentimento de ataque.

     E ali, naquele dia, outro grande erro ocorreu…

     E um erro pode custar vidas…

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top