C A P Í T U L O 87

     Ele manter firme-se sobre ela como um predador sobre sua presa; um dominante sobre um submisso. Um Alpha sobre seu dominado. O olhar gélido não esconde o desejo quando ele puxa Nhycall para baixo dele abrindo suas pernas e firmando-as em seu quadril. Drogo é fisicamente maior e consegue deixá-la completamente exposta a sua masculinidade.

     Ela permanece temerosa. Mesmo rejeitando uma relação carnal com ele, sabia que esse momento iria chegar. O que Nhycall mais teme, tanto quanto a verdade.

     Drogo, como homem, tem seus desejos e já guardou-se muito. Ele quer o que é dele.

     Entretanto…

V-Vai doer? — A primeira vez doeu. Por que não doer agora?

     Ela encara-o hesitante. Seus olhos verdes quase chegam a brilhar. Não é experiente como ele e teme não agradá-lo tanto quanto ele a agrada.

     Uma patética preocupação de Ômega…

     A mão áspera do Supremo escorrega de seu queixo até o maxilar e firma-se no pescoço. O hálito quente e dominante arrepiar sua pele, mas não mais do que a ponta da língua de seu amado em seus lábios. Ele exige submissão.

     O Alpha impulsiona os quadris, abrindo espaço por suas dobras apertadas e tomando-a em um rosnado dominante. O gemido de surpresa foi alto pelo quarto.

     Mas não houve dor. Ele beija sua bochecha e desce seus lábios até o lóbulo de sua orelha. Nhycall arrepia-se quando sente a ponta de seus caninos afiados.

Não. — Suspira contra sua rosada bochecha.

     Ele escorrega parcialmente para fora e impulsiona novamente os quadris quando tromba os braços de Nhycall acima da cabeça, dominando-a. Ela geme com a estocada, firme. Tempo para acostumar-se ao seu tamanho foi na Lua de Sangue e, a partir de agora, irá entender o quão feroz e perigoso o Supremo Alpha pode ser.

     Seu companheiro…

— Está nos escutando?

     A voz grave trás a mulher de volta a realidade, muito tempo depois da relação que vagava sua mente. Ela encara o portador da voz, um humano que falava sobre seu reino. Seu rosto calmo não altera-se. Nhycall continua a encará-lo quase como se ele ainda não tivesse sua atenção.

— Não concordo com uma mulher participando desta reunião. — Resmunga um dos lordes conselheiros no ouvido de seu rei, tão baixo que se não fosse a audição acurada dos lhycans, não ouviriam.

     O mesmo rei levanta sua cabeça e encara diretamente a mulher no trono. Ao seu lado, o Supremo. O real motivo de estarem ali. Contudo, ele não esconde seu descontentamento. Não são duas cadeiras onde o homem senta ao lado de sua rainha, sendo superior a ela em todas as formas possíveis.

     O trono é largo, suficiente para abrigar tanto o homem quanto a mulher. Drogo permanece ao lado de sua companheira e não separado dela. E ela, com suas pernas cruzadas dando uma sensual visão de suas coxas ao reis, permanece calma ao lado dele. Muitas vezes com uma cara de sonsa, contudo, sentada de igual para igual junto a ele.

     Para os humanos, Nhycall com suas roupas decotadas sem vergonha alguma de mostrar seu corpo, sentada onde está, nada mais parece que uma prostituta em trono de rei. Mulher insolente!

— Estamos tratando assuntos de homens. Acredito que seja mais apropriado a mulher retirar-se e ir fazer coisas femininas. — O rei encara Drogo. Pernas abertas, porte relaxado e com o antebraço posto sobre o encosto do trono. Ele encara um ponto fixo no centro da mesa até o humano ganhar sua atenção. — Uma mulher é útil para cuidar de filhos e não em uma negociação. Não tem filhos?

— E quem disse tais coisas? — Nhycall pergunta. O homem a encarou.

— É um fato.

— Um fato típico de homens de mente fraca. — Afirma. — Caso não tenha reparado; não sou humana. Não fale com meu companheiro como se eu não estivesse aqui.

— Como mulher, não deveria estar aqui. — Outro rei revolta-se em um tom mais alterado. Ele encara o Supremo como se esperasse algo. Mas sem resposta, decide provocar: — Talvez nós não devêssemos estar aqui. Que tipo de homem permite que uma mulher fale em seu nome?

     Nhycall não responde. Não irá gastar sua saliva, contudo, seu silêncio é visto como alguém sem resposta. Os humanos ficam corajosos.

— Proponho que ela saia dessa sala para que possamos discutir isso da forma correta. Como homens! — Todos concordam. Não tarda até exigirem que Nhycall saia, contudo, ela apenas suspira e ajusta-se ao trono.

     Os lhycans ao redor, formando guarda, rosnam em reprovação. O lugar fica em silêncio e, assim, Nhycall tem espaço para falar.

— Estão exigindo que meu companheiro tire-me dessa sala? — Nhycall resume o breve tumulto em uma pergunta. — Ou melhor, estão mandando-o fazer algo?

     O corpo dos humanos fica rígido. Sabem do que os lhycans são capazes. Ninguém dá ordens ao seu Alpha. Isso seria um desrespeito que poderia custar vidas. Drogo encara diretamente todos eles, esperando uma resposta.

     Ninguém deixa sua mulher sem resposta.

     Ninguém, exceto, claramente ele; o Alpha.

     Mas isso é uma intimidade que ninguém mais possui. Nhycall não anseia tanto de uma resposta verbal como antigamente. Ela está segura de si, mais do que nunca.

— Não. — Responde um dos humanos.

— Então minha interpretação está errada? — A mulher levanta uma de suas sobrancelhas. O maxilar do rei contrai-se em ira.

— Talvez. O q-que nós queremos dizer é qu…

— Por eu ser mulher não sou adequada a essa reunião. — Foi quase as palavras completas dos homens. — Estão generalizando competência e função e como todos são homens e eu, uma mulher, acreditam que não sou apta a algo como essa reunião. Muito bem…

     Nhycall suspira, convencida, quase derrotada. Não há nada mais a ser feito. Ela apenas fechou seus olhos e abaixa a cabeça. A reunião não irá prosseguir com sua presença devido aos homens acharem-na inferior a eles. Apenas por ser mulher. Se sua situação é essa, que assim seja…

— Se é assim, então vamos generalizar a situação e resolver de homem para homem. — Seus lábios dobram-se em um sorriso que é expressado quando ela volta a encará-los. — Só não tenho certeza se vocês são homens de verdade em comparação ao meu.

     Ao seu lado, Drogo passa suas garras pelo rígido encosto do trono.

     Arranhando…

     Batendo…

     Muitos lhycans encara-os com o olhar malicioso. Drogo não expressa reação alguma e isso mais aterroriza os humanos do que os acalma. Eles remexem-se em seus acentos. Alguns conferem a posição de suas armas, contudo, todos sabem que ninguém tem chance contra ele. Qualquer um, menos ele…

     Drogo prefere muito mais o diálogo com ação do que com palavras. Todavia, sua mulher é boa com palavras. Com o impulso de poder adequado, seu jogo de palavras é fabuloso. Convenceria os santos de Mirella a pecar e Rômulo a trocar de lugar com Fhęnrz se fosse de seu desejo.

     E ela não apenas gosta, mas diverte-se com a situação. Uma perfeita Peeira. Ele só precisa fornecer o poder de um Titã.

— Ou claro, vocês podem ficar sentados nessa cadeira e discutir comigo. — Nhycall levanta o queixo, convencida e orgulhosa da tensão que os humanos passaram a sentir. — O que vai ser? Meu homem ou a mulher dele?

— N-Nossos vigias avistaram muitas mulheres em nossas rotas comerciais. — Não tarda até um dos reis render-se a mulher, passando todas as informações necessárias que ela exige.

     Dificilmente o Supremo Alpha sairia de seu território para ficar vulnerável em outras terras. Amenos que seja necessário, claro. Foi seu destino encontrar Nhycall em terras podres, mas ele não estava lá por ela e nem por Nhyara.

     Que a mulher fosse até ele na alcateia quando estava em busca de uma Peeira. Ele estava ali pelos humanos. Procriando em excessividade e sem controle desde a extinção de seu maior predador natural causada por Rhrgøn Ådamhs, eles vivem em diversas terras.

      Muitos vivem em território inimigo e Drogo queria informações. Negue-as e morrerá. Entregue-as e terá paz. Contudo, humanos ainda acreditam que lhycans farão algo para ajudar seus respectivos reinos. Deveriam sentir-se privilegiados por ser permitido a presença deles as maiores autoridade dos mundo lhycan.

     Foi insistência de Nhycall querer encontrar-se com eles. Drogo atendeu seu pedido mas não demonstra estar muito contente com os resultados.

      Horas mais tarde, quando o dia já havia amanhecido, o casal permanecia acordado. Nhycall estava na banheira, parcialmente estressada com os últimos acontecimentos. E, para piorar, não havia água fervente para ela.

Até a água ser aquecida pelo fogo e passar a nós pelos pequenos túneis até a banheira, já estão quase frias. E as pedra dessa região raramente absorve o sol. Não conservam o calor. — Nhycall já não mais sentia vontade de banhar-se. A água já estava fria. Parecia que havia gelo nela e isso contribui para sua insatisfação. Odeia as terras podres e isso não é segredo. — Talvez a caverna onde eu estava antes fosse melhor. Tinha cachoeira.

     Foi lá que Drogo a manteve. O casal conhece aquele lugar como ninguém e, apenas Drogo, saberia como chegar lá sem ser visto por ninguém. Contudo, Nhycall odeia esse lugar. Odeia essas terras e quase tudo que nela habita.

     Foi nessas terras que passou os piores momentos de sua vida enquanto a matava lentamente.

     Mas para Drogo, isso é indiferente. Entende o que sua mulher sente, mas nada diz para reconforta-la. É inútil. Nada que dirá irá ajudá-la. Nhycall suspira no silêncio e apoia-se na beira da banheira. Contato com alyne's, também reconhecidos como humanos, a deixaram tensa.

     Mas no momento, algo chama sua atenção além das informações obtidas. Um homem, grande, viro e músculos. Completamente livre de suas roupas e exalando poder ao aproximar-se dela.

     Ele toca em seus cabelos negros amarrados acima da cabeça para não serem molhados pela água. Ele desce até a nuca e observa o quão rendida sua mulher é ao seu toque. Ele a puxa para ele e, assim, ela geme com a aproximação de sua cabeça ao membro exposto.

Como posso esquentar seu banho?

     Nhycall morde os lábios. Suas bochechas ruborizaram e o calor que assume seu corpo a deixa inquieta. Ela morde os lábios e encarou seu companheiro. O pênis está ereto e quase toca sua bochecha. Ela não o toca, mas não incomoda-se.

Estou aberta a sujestôes. — Drogo não muda sua feição, mas de fato, gosta quando Nhycall toca em seu saco e acaria pouco antes de correr para seu lembro. Ele fecha os olhos ao primeiro contato de sua boca com a cabeça rosada.

      Nhycall sabe como ele gosta. Mas sempre parece sua primeira vez. O gosto não a incomoda, mas o tamanho a assusta. Robusto em todos os sentidos. Másculos com veias saltando do comprimento e o cheiro másculo e dominante quase a deixa sem juízo.

      Ela não perde sua delicadeza. Não esmaga o comprimento com sua mão a cada movimento de vai e vem, estimulando-o. É sua forma tímida que o agrada. Submissa a ele, como sempre gostou e dengosa ao prazer. Não há nada que incomode Nhycall ao sexo, exceto, claro, uma única coisa que Drogo não vê problema algum em evitar.

      Um suspiro saiu de sua garganta e o Alpha aprofunda o membro dentro da boca de Nhycall. Quer que ela o engula e assim ela o faz. Ela gosta de saber o poder que tem sobre aquele homem. Por mais poderoso que seja, ele pertence a ela.

     Aquele comprimento grande sugado pelo seus lábios e aquecido pela sua boca é dela. Independente de sua mão o estimulando, ele é dela. Nhycall cuida muito bem dele, distribuindo beijos pelo comprimento, sugando a lateral até torná-lo a acolhê-lo na boca e chupar com gosto e satisfação.

      Raramente há situações que é notável os sentimentos do Supremo. Mas ela sabe interpretar-lo e encontrou a forma perfeita de suprimir sua carência em meio a falta de empatia dele. O Supremo Alpha pertence a ela. Somente a ela.

      Nenhuma mulher jamais o teve como ela o tem. E mesmo pela dominância, Drogo sempre mostrou ser louco por ela com um fogo que a consome dia após dia.

Engole! — Ele rosna, dominante. É essa reação que ela gosta. Ele exigindo, mandando. Gosta de seus rosnados, seus suspiros e seus gemidos. Quase a deixam em êxtase. Mas ela não obedece. É uma lhycan tão submissa quanto desobediente e, com isso, em vez de recebê-lo mais em sua boca quente ela o tira. Drogo rosna e puxa com brusquidão a mulher. Ele a prensou na parede e ergue uma de suas pernas. Ele passa a mão em sua vagina conferindo que está pronta e a invade em aviso algum, indo o mais fundo que pode e arrancando um grito da Ômega. — Insolente

     Ela sorri maliciosa. E não mostra incômodo algum com ele forçando suas pernas a abrir as pernas e ser penetrada sem piedade alguma. Ela é dominada por seus músculos em colisão com sua pele. Drogo é maior e mais pesado do que ela e, por tanto, quase a esmaga com seu aperto dominante.

     Nhycall geme alto de tesão com seus movimentos bruscos, forçando suas dobras a acolhê-lo. Próximo ao seu ouvido, ela escuta seus suspiros, seus rosnados. Muita pouca palavra é dita, mas todas são sujas e igualmente sensuais a sua mente. Tanto a elogia como a xinga.

     E toda essa atenção dele direcionada a ela, a fascina. Nhycall tem o mais poderoso Alpha em suas mãos, em todos os sentidos possíveis.

Sempre tão apertada! — Ele geme alto mergulhado em seu prazer. Nhycall sente ele apertando suas coxas e encosta a cabeça em seu peito. Os movimentos não são calmos, Drogo a fode sempre como se fosse a última vez e, toda vez, parece ser a melhor.

Ah Drogo! — Ela segura na parede. Não tem equilíbrio algum com ele grudado nela e não quer sair. Não quando sente todos os seus músculos esfregando-se nele, quase violento.

Vou parti-la ao meio… — Promete próximo ao seu ouvido.

      Ele desce sua mão até a vagina de sua companheira e estimula. É comum homens chegarem ao orgasmo antes da mulher, mas Drogo não é um homem comum. Ele leva sua companheira a loucura, faz ela ter no mínimo dois orgarmo a cada relação ates que ele mesmo chegue ao clímax do prazer.

Que banho maravilhoso! — Ela quase grita com a explosão de prazer que desmorona seu corpo. Fica tão mole que não cai apenas pelo aperto de seu companheiro em movimento.

      Quando Drogo a solta, Nhycall tromba com as pernas bambas. Seu cabelo cai livre do aperto do Supremo até próximo a bunda onde um tapa estalado é dado, trazendo de volta a realidade.

Para a cama. — Ordena e assim, Nhycall segue em direção ao conforto dos lençóis quentes sabendo que seria apenas o começo. Drogo não para no primeiro orgamos. E ele, sequer ejaculou pela primeira vez.

     Ele acabaria com Nhycall. E quando retornou para a cama, ele a encarou com seus olhos frios. Olhos que a deixam mais excitada e fizeram-na acariciar seu ponto pulsante. Ele a puxou pelas penas até de baixo dele, a fez ficar de bruços e puxou seu cabelo quando se pôs em cima dela.

Vou destruir sua mente. — Ele bateu em cada lado de suas nádegas e ordenou: — De quatro.

     Ela obedeceu, sem hesitar. Drogo estava possesso. Quase com raiva devido ao fracasso da reunião que ela insistiu em ter com os humanos quando, quem estaria presente seria caçadores e estrategistas. Eles poderiam ter a noite inteira de sexo, mas não! Nhycall queria que a reunião fosse com eles. Queria falar diretamente com os humanos que acabaram mais tomando seu tempo.

     Ele não perde tempo em preliminares. Disse que se a reunião o fizesse perder tempo ele iria pega-la e foderia sua boceta até ela implorar para parar. Drogo não volta atrás com sua palavra. Ele quer foder. Foder com força e sem piedade, cumprindo a promessa de parti-la ao meio mesmo que dure o dia inteiro. Seus filhotes que entram em hibernação, pois agora a mãe deles não está disponível.

      E Nhycall está adorando Drogo em cima dela. Quando ele torna a penetra-la, dominante, ela decretou:

Precisamos caçar, meu Supremo… — Os olhos de Drogo ficaram vermelhos. A pequena Ômega mais provoca o Titã do que o calma.

     Ser companheiro é diferente de ser Alpha. Como companheira, chamá-lo de modo formal quando sua intimidade com ele — como mulher e amada — é grande, é quase como pedir para ser dominada.

     O Supremo é poderoso. Ele é o mais dominante Alpha existente. Nhycall já excedeu muitos limites de intimidade e o provoca chamando-o pelo título. Se ela quer o Supremo Alpha em sua boceta, terá!

     Ah! Como terá!

     Ele puxou o cabelo dela e agarrou seu pescoço. Ele mordeu seu pescoço de modo dominante e Nhycall novamente irá sentir o quão devastador ele pode ser.

     E em nenhum momento ela arrepende-se de ser a mulher de um Titã; o grande Supremo Alpha Drogo Ådamhs!

     Na verdade, ela adora…

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