C A P Í T U L O 22
O Supremo não gostava da idéia de ter as redondezas da caverna tão movimentada. Aquele é o local onde ele mantinha Arya e o cheiro de tantos lhycans misturam-se com seu aroma agradável.
Mas ninguém atreve-se a entrar na caverna onde a dominância é extrema. Nem mesmo Arthur, um Supremo com dominância em raiva ousaria sequer chegar perto. Arthur permitiu que algo acontecesse de baixo de seu nariz pela única distração de pensar em uma mulher que deseja, sem nem mesmo conhecê-la.
Maldita distração que uma predestinada trás quando um lhycan está momentos antes de encontrá-la. Arthur odiaria estar nas mãos de uma mulher. Apenas a possibilidade de sentir-se impotente o irrita. Maldito desejo! Maldita companheira!
Arthur rosna e desconta sua fúria ao arremessar um lhycan contra uma rocha que racha e trinca. Ele subiu no homem e teria o socado se não fosse seu Alpha saltar para fora da cachoeira, dominante e feroz já em sua forma humana.
Ele olha todos no local. Apenas três lhycans era encarregado de cuidar do local e de Arya monitorada por seu Bhetta. Mas havia sete lobos no local. Os olhos vermelhos do Supremo percorre cada um deles. Eles são guerreiros encarregado de proteger a fronteira e impedir qualquer intruso sem autorização de entrar no território.
Arya seria levada até ele, todavia, ela foi tirada dele. Pelo olhar, Arthur também entendia o que havia acontecido. Ele sai de cima do lhycan e espera algo de seu Alpha. O mesmo com todos os lobos, até o que estava deitado após ser alvo da raiva do Bhetta.
O Alpha respira fundo e aproxima um passo de Arthur enquanto pensa no que fazer com os lhycan. Um novo passo é dado e cada movimento articulado. Depois de saberem da existência dela em seu território e o fato dele ter vindo pessoalmente em busca dela os colocará em situação diferente dos demais. Três calmos passos para ele decidir o destino dos lhycans antes dele olhar para os olhos de Arthur.
O Bhetta não teme seu Alpha. Ele é o único a não intimidar-se com a dominância e ferocidade que seu Supremo exala. Se não fosse a maneira cruel e insana utilizada para gerar o lhycan a sua frente, Arthur poderia lutar pela Supremacia e, talvez, ser o tão poderoso Supremo Alpha.
Mas o lhycan não o subestima. Arthur, é seu Bhetta e acata suas ordens. Mas ele não recua. Ele permanece firme e quieto, cara a cara com seu Alpha, dominância por dominância.
Arthur não o afronta e nem o desafia. Mas ele não é um lhycan comum e o Supremo não o submete. O Alpha da a ordem:
— Escolha dois e leve-os. — Não era necessário mais detalhes para Arthur se virar e escolher o único lobo amarelado e o mais dominante entre o restante. Ele os lidera em direção a floresta sem questionar e avança seguindo os ocultados rastro que levam a Ômega.
Arya pode ter livrado e despistado alcateias. Ele a pode ter escapado e escondido de rastreadores, mas, mesmo agora não irá escapar. Arthur não um lhycan. Ele é o Supremo Bhetta da Supremacia. O Bhetta de sangue, com a coloração avermelhada correspondente a sua força, ferocidade, dominância e violência. Ele é um lhycan que busca e se alimenta da violência. Ele é um guerreiro e um caçador que não deve ser subestimado. Um rastreador eficaz que apenas um tolo ousadia ficar em seu caminho.
E está sobre ordens direta de seu Alpha; O Supremo Alpha Um bando de lobos e, até mesmo uma alcateia não ficará em seu caminho até seu alvo. Ele encontrará e a trará de volta.
Em um salto ele assume a forma de um lobo e parte em direção a floresta, seguindo em direção ao seu alvo. Nada escapará de suas sanguinárias garras de predador.
O Supremo não conferiu a direção ou o viu partir. Ele ficou imóvel esperando o momento de ficar apenas os cinco lhycans restantes. Embora não soubessem com clareza, todos passaram a ter conhecimento de sua Ômega. As ordens e comandos foram bem específico a cada indivíduo conforme eram interrogados naquela floresta.
Após dispensados, todos voltaram aos seus afazeres como se nada tivesse acontecido incluindo o Supremo. O dia estava amanhecendo e apenas começando.
Naquela mesma cachoeira, ele se banhou plenamente calmo embora seus olhos buscassem sangue. Mas suas mãos estavam limpas e úmidas. As garras negras e fiadas em sua mão prontas para estraçalhar estavam, como sempre, limpas. Mas isso, pela primeira vez o incomodou.
Ele saiu da água quando o sol saiu do horizonte. A água gelada daquela manhã respirava por todo seu corpo nu permitindo a visão perfeita de suas pinturas negras que rodeavam a lateral de seu corpo. O padrão específico não era encontrada em nenhum outro Alpha. Era circular, preciso e direto como uma lâmina, ou a curvatura de uma machado e desaparecia pouco antes de sua virilha exposta. Tudo correspondia para um homem ainda mais temido, caminho nu pela floresta que é pouco a pouco iluminada pelo sol
Era quilômetros até o castelo para um humano, mas ele não importava-se em caminhar naquela manhã, por horas até que chegasse a base de sua alcateia. Ele não usou a porta da frente. Ele era preciso de direto ao caminhar em linha reta até seu objetivo e passar pela porta da frente significaria sair da linha, contornar o castelo e entrar. Ele apenas saltou sobre o muro, pulando e fixando nas rochas até a sacada de seus aposentos.
Ele ignorou tudo. Estar em seu quarto apenas o irritava. Ele não colocou uma única peça de roupa. O Alpha foi direto ao sair pela porta, descer nu pelas escadas ignorando os lhycans que o vis e entrar em um outro quarto.
Estava escuro. Diferente do seu, poucos raios de sol entravam. Era espaçoso e grande. A cama era grande e confortável para a mulher que dormia. Todos as lhycans da alcateia estão dormindo e acordarão apenas ao entardecer como seres da noite. Mas o Supremo tinha outros planos para esta em particular.
Ele calmamente subiu na cama, juntando-se a ela não importando-se de estar nu.
Ele engatinhou, colocando-a pouco a pouco embaixo de si enquanto a analisava com seus intensos olhos vermelho o corpo feminino encoberto pelas mantas. Os cabelos ruivos esparramava-se pelo local e o sono de Nhyara era tranquilo. Em nenhum momento ela notou o grande homem em cima de si.
A lhycan apenas se remexeu quando o Supremo cheirou a curva de seu pescoço e beijou a carne, sugando-a levemente sem machucá-la. Ele passou sua mão pela barriga da lhycan e subiu, massageando os seios e segurando em seu pescoço, com calma. Nhyara acordou e assustou-se com ele em cima de seu corpo.
— M-Meu Supremo…
— Shhh… — Ele posicionou seus dedo indicador sobre os lábios de Nhyara e aproximou seu rosto do dela, beijando com sedução seu queixo feminino.
Nhyara ficou tão perplexa que mal teve reação. Mas segurou sua mão quando desceu aos seus seios e o encarou com reprovação.
— Tão linda… — Ele sussurrou encarando seus olhos verdes em contraste com sua pele branca, levemente bronzeada. — O que foi?
Nhyara fez menção de abrir sua boca e dizer algo, mas nada saiu. Ela não entendia o que estava acontecendo.
— Ahh, minha lhycan… — Ele cheirou seu cabelo. — Fui tão injusto com você. Permita-me recompensar…
— Irá marcar-me? — O Supremo a olha com o olhar em chamas, tão intenso e escuro que Nhyara jamais tinha visto antes. A dominância no local poderia facilmente excitá-la.
— Sim.
O Alpha havia decidido-se. Marcaria Nhyara e ninguém o impediria disso. Quando ambos uniram suas bocas em um beijo sedutor, cheio de desejo, ele massageou seus seios. Não era a brutalidade que ele costumava ter. Era simplesmente calmo e prazeroso para a lhycan.
— Fui tão paciente, Nhyara. — Ele sussurra contra sua boca. — Pretendo corrigir meus erros.
— Sou sua, meu Supremo. — Ela expõe seu pescoço, permitindo que ele a beije e mordisca-la com seus perigosos dentes. Nhyara estava excitada. Ele poderia sentir o cheiro. Ela nem ao menos ouviu com clareza as palavras de seu Alpha.
Suas mãos descem até o sexo de Nhyara e adentra a saia, afastando todo e qualquer tecido que impeça sua mãos de sentir sua umidade.
— Marque-me e faça-me sua… — O Supremo suga seu pescoço com intenção de deixar marca onde supostamente ele a marcaria.
— E farei… — Ele sopra em seu ouvido e a lhycan morde os lábios. — Farei-a e a utilizarei como arya. — Nhyara abre os olhos desentendida por escutar o nome da Ômega. Então ela grita, estridentemente devido a dor que passa a sentir. — E a marcarei como você merece, vadia!
O Supremo sentia satisfação em sentir a umidade entre as pernas de Nhyara em sua mão. Ela estava tão limpa que chegava a dar angústia. Era um alívio cravar suas afiadas garras dentro do sexo de Nhyara e permitir que seu sangue lubrificasse sua pele.
Ela gritou mais forte quanto ele pressionou ainda mais suas garras contra ela. O cheiro de sangue é agradável a ele.
— O que foi? Não está gostando? — Era maravilhoso sentir aquele sangue. Ele poderia ir mais fundo buscar por mais e Nhyara grita quando ele faz.
Quando ele retirou sua mão ela estava umedecida com sangue e a vagina de Nhyara sangrava. Ela encolheu-se com a dor.
— Você concordou que eu estava sendo muito paciente com você, minha putinha. — Com a mesma não banhada em sangue, ele segurou seu rosto, obrigou-a olhar para ele e beijou sua testa. — Vou cuidar muito bem de você, minha querida lhycan. Mas antes, quem te ajudou?
— C-Como? — Nhyara mal respirava devido a dor. Chorava e tentava conter a dor e o sangramento ao pressionar sua mão contra seu sexo.
— Você não tem inteligência suficiente para tirar minha Ômega daquela cachoeira com sucesso. Alguém a ajudou. — O Supremo mantinha o mesmo olhar intenso e de fogo de quando a beijava. Nhyara entendeu como ele a marcaria e seu coração acelerou. Ele não blefava. Ela o subestimou. Ele é o Supremo, suas atrocidades contra qualquer um que o desafie faz jus a sua fama. Ela estava perdida em suas mãos, pois o fato de ser a Suprema Peeira não o impediria de absolutamente nada. — Diga-me quem é a cadela e eu levarei em consideração o quanto irei foder com o seu corpo, vagabunda.
— H-Hen-Henna… — O Alpha não mostrou nenhuma reação em seu olhar. Nem um leve abalo em seu rosto, sobrancelha e face. Seus olhos continuaram tão intensos quanto antes.
Ele já sabia do envolvimento de Henna…
Ele estava apenas confirmando o que já sabia.
O Alpha não teve piedade com o corpo de Nhyara quando agarrou seu pescoço e iniciou os cuidados com a lhycan. Ele cuidaria muito bem dela a partir daquele momento. A tarde estava apenas começando.
Nevrah permanecia sentado, observando Dulce dormir. A humana permaneceu boa parte da noite acordada e dormia durante o dia. Mas para alimentá-la, Nevrah teve que acordá-la.
Uma nova bandeja de carne humana a esperava. Ela estava muito sonolenta para alimentar-se. Caiu na cama como um ser que não dorme a eras.
— Dulce! — O tom do arcanjo saiu sério e impaciente, fazendo-a sentar-se assustada. Nevrah não estava com paciência para suas birras e estendeu a bandeja encarando-a friamente.
Desde que deitaram-se, Nevrah mudou a forma como tratava Dulce. Não foi para melhor. Ele é mais seco e rígido. Suas palavras são ordens e a paciência com a humana diminuiu drasticamente.
Ele observou ela comer sobre seu grande olhar verde brilhante. A carne estava mal passada. Havia vestígio de sangue e Dulce teve que comer até o último pedaço antes que Nevrah a deitasse na cama.
Dulce não agiu, contestou ou reagiu quando Nevrah subiu em cima dela, colocou sua mão acima de sua cabeça e aproximou seus rostos. Ele suspirou próximo de sua boca soprando seu hálito para as narinas da humana. O arcanjo leva sua mão sobre seu queixo e a acaricia. Os lábios rosados e macios de Dulce tentam Nevrah a mordiscar seu lábio inferior, puxando-o para si
Ele sussurra:
— Oh, minha linda humana, está na hora de mostrar sua utilidade… — Seus lábios dobram-se sutilmente em um sorriso malicioso.
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