06x16 Poesia Vulgar
[Lado A: Poesia Vulgar]
Se alguém lê meus versos, os comparam,
A algum outro poeta que eles conheçam,
Esquecem que cada poeta é um individuo,
Até poetas que já não se dizem poetas,
Por acharem que ser poeta é ser filósofo,
Por uma estigma daquele que faz poesia,
A minha escrita, gosto que seja vândala,
Que entre na sua mente e te ponha a pensar,
Não posso segurar uma ideia só para mim,
E alguns colegas poetas deveriam aprender,
Que não existem ''falsas causas sociais''
Por estes não se preocuparem com elas;
Perdi as chances de gostarem dos meus,
Pois não procuro elogios ou aceitação,
Faço sobre o que me inspira e chama atenção,
Não vou prostituir meus versos e a mim,
Só para ter o ego massageado hoje,
E amanhã precisar deles para lembrar quem sou;
Eu sou áspero como uma foda sem camisinha,
Sou dono de versos perversos, poesia vulgar,
Minha vida é um livro aberto de páginas arrancadas,
O que dá o poeta o direito de escrever intimidades?
Dividir com o mundo como num diário,
Coisas tão delicadas dele e sobre outros;
Escrevo sobre mim não por me amar demais,
Porém para refletir e não ser assunto de conversa,
Quando dizem, algo que me tira respiração,
Exemplo ''o texto não é do autor, é de quem lê'',
Me arrepia! E se contradizerem o que escrevi?
Lutei tanto por esses versos...escrever é meu dom;
(Data: 23 de Junho de 2018)
[Lado B: ARTE]
The Bathing Pool, Hubert Robert (1753)
(Data: 18 de Junho de 2018)
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