Sem revisão....

( Capítulo renovado )

* Atenção!

Tem alguns capítulos com a ordem trocada... por favor, sempre olhem a numeração antes de ler. Se nao estiverem na ordem seguinte ao anterior, procurem o certo no indice.
O App mudou a ordem de alguns, e até hoje não consegui por no lugar.

Obrigadinha.... ^_^

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Rodrigo estava terminando o penúltimo período de Direito, quando ouvia sobre uma Samantha que não conhecia.
Ele era um rapaz educado, brincalhão, festeiro, mas não fazia diferença entre as pessoas- por terem dinheiro ou não - era o primeiro, dos três mais "cobiçados da faculdade". Os outros dois eram Vicente e Bruno.

Conheceu Samantha através de uma garota - saiam há alguns meses - e ela não parava de falar "da Samy". Tambem escutava outros colegas falarem bem dela. Claro, sempre tinha alguém pra dizer que não era aquilo tudo, até que ele resolveu conhece-lá.

E percebeu que os "do contra"era pura inveja. Viu que ela era muito bacana, uma pessoa doce, mas também sabia falar sério.
E conversava sobre várias coisas.

Percebeu também, que ela era quase "psicóloga" da galera... Quando ia vê-la, quase sempre tinha alguém " ou alguns " contando coisas e ouvindo conselhos, ou simplesmente ela só ouvia.

E atendia aos clientes super bem, como se fosse um dos que estavam conversando com ela.

Se fosse idosa, seria como "os sábios que moram nas montanhas como nos filmes".

E logo decidiu - sim, decidiu - que ela e o irmão dele, seriam par perfeito.

Pouco depois, ela o apresentou a Ana Carla.

Rodrigo sempre que tinha tempo livre - pois era assistente, no escritório de advocacia de um dos melhores amigos do irmão - passava na livraria e levava a Samy pra almoçar, as vezes, Ana encontrava eles no restaurante, na mesma rua do trabalho da amiga.

Ou ele só passava pra dizer um 'oi ', conhece-la um pouco mais. E também contava a ela sobre as festas que tinha ido, garotas que conheceu, ou que estava com saudades da mãe, do irmão, do tio, do primo que também era um irmão.

E a mãe dele falou com ela pelo telefone. O filho já tinha lhe falado sobre essa amiga e como ela ficaria 'bem com o Nik '.

E ele falava sobre uma senhora que cuidava dele, como se fosse sua mãe, e ela disse que queria conhece-la um dia.

Passou um tempo e ele aproveitou que a mãe viera ficar duas semanas com ele e apresentou-as.

Marcela gostou tanto de uma, quanto da outra.
Quando aconteceu o almoço de despedida de Marcela, infelizmente Ana não pode comparecer. E enquanto Samy foi ao banheiro, Marcela comentou com o filho que fazia muito gosto na ideia dele de juntar ela com o Nikolai - caso eles se dessem bem.

Nesse dia, Samy deu um livro e biscoitinhos (sequilhos) que ela fez, pra sua nova amiga.
Marcela adorou.

Quase dois meses depois, ele recebeu o diploma. Houve um jantar na casa deles.

A família veio somente para a ocasião. Samy não pôde ir, pois um dia antes, depois do trabalho viajou. Ana Carla tinha ido com ela... Sua avó estava doente.

Sendo assim não conheceu "seu futuro amor" como o amigo brincava com ela.

Samy já desconfiava que não seria tão fácil assim conhecer ele. E por não ter mais uma outra opção, de vez em quando se pegava montando cenas de livros em sua mente. Mesmo sem ter visto ele, só pelas coisas boas que ouvia.

Nessa ocasião... Marcela já tinha falado um pouco sobre a Samantha para o Nikolai, de forma sutil e sem mostrar foto. Ela queria que o filho quisesse descobrir quem ela era. Ele ouvia e por vezes parecia interessado, mas logo um assunto de trabalho surgia.

No domingo, quando as meninas voltaram, Rodrigo foi passar a tarde com elas e saber direito como voinha estava. Levou as fotos do jantar, e ficou muito satisfeito com o jeito de olhar das meninas.
Ao ver as fotos, Samantha constatou o que já tinha previsto quando Rodrigo falou dele, e quando conheceu Marcela... a família era toda linda.
E o tal pretendente - o qual tinha gostos parecidos com o dela, segundo Rodrigo - realmente era um 'deus grego'.

Mas é claro que não iria conhecer um deus grego daquele assim tão fácil... Já levou um susto quando Rodrigo lhe contou sobre a vontade dele de conhecer a "Samy que todos falavam". A vida não iria facilitar tanto assim.

E ela disse, num momento que já falavam sobre outras coisas, jogados no sofá. -Nunca que o seu irmão vai olhar pra mim. Ainda bem que eu nem fui... menos uma decepção no curriculo. - Ela disse rindo. - Mas de verdade, estou super orgulhosa de você, meu bem.

-Não estou achando graça... -Ana Carla comentou.

- Eu também não. - Rodrigo acompanhou.

- O que vocês têm? - Samy fingiu que não sabia sobre o que iam reclamar.

- Você e suas conversas. - Rodrigo fez um " Hum".

Ana se moveu, pegou uma fotografia e perguntou ao amigo. - Quem é esse aqui? - Apontou.

- É o Lalo. - ele deu um risinho.

- É ele? E você não fala nada... - Ana reclamou. Samy já desconfiava de quem se tratava.

- Esperei pra ver se você se interessava. - Fez aquela expressão de " eu sabia que ia" - O cara é foda! Aliás, os homens dessa família são. - Ele riu alto - Se você diz que eu sou putanheiro... imagine como vai chamar ele.

- Você já falou sobre ele, eu lembro. Parece legal mesmo... - Samy comentou, mas ainda pensava em quando conheceria aquele cara da foto. Pensava nas coisas que tinha escutado sobre ele, se tudo fosse verdade, iria adorar conversar com ele.

E Ana respondia ao comentário do Rodrigo. -Já estou chamando de 'DILIÇA'! Gostei viu. E ai? Que dia você vai fazer essa ponte?

Samy e Rodrigo caíram na gargalhada, o jeito como ela falou foi engraçado.

-Eu tô falando sério sua peste! - Ela jogou uma almofada nele - Samy...ajuda!

-Ôh meu bem...ajuda ela. - disse ainda perdida nos pensamentos.

- Óh como essa vaca fala.... Samy, obrigue ele! - Ela jogou a outra almofada na amiga.

- Não sou obrigado a nada. - Rodrigo disse em risadas.

Samy o acompanhou no riso, mas não deixou de pensar em como gostaria de ser mais confiante, como Ana ( que mesmo sendo virgem e mesmo sendo gordinha) agia como se já tivesse ficado com alguém, e parecia nunca se deixava abater - Só uma vez, Samy viu isso, mas não deixou durar.
Já ela, se lembrava de comentários do tipo " você tem o rosto até bonito, se fosse mais magra eu namorava você". As vezes ela tinha forças e respondia : " se você fosse mais homem, não estaria me dizendo isso."

-Quando eles voltarem, eu faço essa ponte. - Ele respondeu.

-Vou cobrar. Achei minha vítima.- respondeu Ana, já pensando em como seria interessante. - Por hoje... - se virou pro lado dele, tentando charminho - Nossa como você está lindo... que arraso, ôh menino 'bunitu ' de mãe. ... - tentando alisar a perna dele.

Ele e Samantha, que estavam sentados lado a lado, se olharam e ela sussurrou. ..
- "É uma cilada Bino." - E riu.

Ana continuou. -Coça o bolso e leva a gente pro cinema e depois pra beber alguma coisa. Vamos comemorar a saída de dona Elisa, do hospital e o diploma do mais novo advogado gato da cidade.

- O elogio nunca é de graça né? - ele "reclamou" - Mas a idéia é boa. Vamos?

Foram ao cinema e depois ao barzinho.
Lá, encontraram outros amigos dele, alguns que eram clientes da livraria, outros não.
Entre eles estavam Bruno e Vicente, que Rodrigo já tinha os levado pra conhece-la na loja.

Vicente não se sentava perto dela, tentava ser sociável com o grupo e as vezes quando ela percebia que ele estava a olhando, ele se virava.

Quando Samy quis ir pra casa, Rodrigo fez questão de as colocarem num táxi. Não as levou, pois tinha bebido e também chamaria um pra ir pra casa.

Meia hora depois, dispensou de um jeito muito educado, uma garota que queria mais que os beijos que ele já tinha dado, então tomou um táxi pra casa.

Estava cansado.... Outro dia faria a festa como merecido. Quando chegou, tomou um banho, se deitou na cama e o celular vibrou...

Áudio de Ana. - "Ainda quero o primo lindão viuuuu... "

( Rodrigo ) "Ok. Vou me lembrar disso gatona."

(Ana ) "É bom mesmo. - Gargalhou. - Miauuuuuuuuuuuuu.

Ele deu risada - " Vai dormir mulher. " - "Ela gostou dele ".

Uns minutos depois....

( Samy ) "Oi meu bem, tomei o celular dela, vou tentar fazê-la dormir."

"A cachaça pegou certo." - Rodrigo pensou.

Meia hora depois, chegou outra mensagem:

" Já coloquei ela na cama 😁 boa noite meu bem. Obrigada pelo filme ^_^".

"Foi um prazer. Bj."- ele respondeu.

Ana estava feliz demais por causa das cachaças. Pelo menos não era bêbada chata, era a bêbada que ganhava mais atrevimento do que ela já tinha. Ela dançou com o Bruno, com outros amigos dele, se divertiu muito e ele tambem ao ve-la falar tanto do primo dele.

Já a Samy, qye também tinha bebido, mal notava-se.

No outro dia... Ana recebeu a notícia do seu ex professor, que foi indicada por ele pra trabalhar em Nova York.
A ressaca passou na hora, nem acreditou quando soube.

Samy ficou feliz, e também triste por pensar na idéia de ficar tanto tempo sem a amiga, mas Ana precisava muito dessa oportunidade pois não estava trabalhando na área que se formou.

E Ana conversou com Rodrigo, pediu pra que fizesse companhia a Samy. Ele disse que ela nem se preocupasse é nem precisava pedir... E assim, uma semana depois, ela viajou.

Rodrigo passava na livraria, pra dizer um "Oi" e aproveitar pra comprar as revistas jurídicas que ele e o patrão gostavam.
Bruno, era quem aparecia vez ou outra junto com ele. E dos amigos mais proximos, ela até simpatizava com este.

Quem parecia não gostar muito dela, era Vicente, então ela sempre falava o mínimo, pra não causar mal entendido. Mas um dia, teria coragem de perguntar o motivo de agir assim.
Rodrigo já tinha explicado que as vezes ele era marrento, mas que era boa pessoa.

Rodrigo chamava Samy pra passear, ir pro cinema, teatro, e ela também o convidava.

Ela o ajudava com as garotas, se mostrou uma ótima parceira nessas horas também, mas ele ficava sempre de olho pra que nenhum marmanjo se aproximasse demais dela (o que ela achava que nem acontecia).

Passado um tempo, soube que a livraria seria fechada. Desde o momento, procurou outro emprego, porém não conseguiu.
E então fechou.

Recebeu o seguro desemprego, procurando onde trabalhar, mas, nada...

Vida... tá de sacanagem???

Samantha sempre dizia a avó, que estava tudo bem, afinal ela já tinha custos com os remédios. O mesmo dizia pra os pais de Ana, ou Marcela.

Marília... Às vezes elas levavam semanas ou um mês até, sem se falar. A filha até tentava encontra - lá, por mensagens no whatssap, ou ligações, mas sem sucesso. Nem sabia explicar o motivo da busca.

Até que um dia conseguiu falar com ela. Marília estava na Europa com a sua querida sobrinha, e a filha com o "coração apertado", perguntou:

-Caso eu precise... por um tempinho... posso ficar lá na casa?

Que coisa injusta, perguntar isso quando metade da casa era dela. Assim a avó, e seu pai, haviam dito que ele tinha documentado isso. Porém a mãe sempre dizia que ela não tinha metade alguma e também nunca comprovou o que dizia.

E pra não causar mas desconforto, Samy não perguntava.

E a mãe lhe disse: - Já vou avisando que não tenho dinheiro. Pode até ficar na casa, eu a empresto por um tempinho,mas se vire.

- Não se preocupe, só preciso da casa. Isto é, se eu não conseguir me virar por aqui.

-Não vai, eu já sei! Você é muito diferente da Alice, que tem sorte na vida. Ela me banca ao invés de pedir, e ganha vários presentes de homens lindos interessados por ela. Nem um macho pra te bancar você consegue, porque homem gosta de mulher bonita, mas ainda bem que eu sempre te avisei, pra que não estivesse sofrendo agora.

Samantha respirou fundo... pra tentar não chorar, mas os olhos já estavam cheios d'agua.

Marília já sabia o efeito que causava - Já deve estar chorando... Vou desligar pois eu tenho mais o que fazer. Vou ver outra sessão de fotos da minha Alice, ela pode precisar de mim. - e desligou.

Ela sentiu o " peito apertar", não conseguia respirar direito e ficou tonta.
Escutou a voz de Rodrigo, que já estava ao seu lado a abraçando. - " Como você chegou aqui? " - pensou enquanto retribuia o abraço.

Rodrigo não acreditava no que tinha ouvido, não era possível. Ela era tão bacana, não merecia essas coisas.
Ainda bem que resolveu procura-lá naquela hora.

Quando ela se acalmou, pediu desculpas por aquela situação e ele deixou claro que ela não devia se desculpar . Explicou que aproveitou uma das vizinhas dela passando no portão central e chegou na porta da casa dela, no início da ligação ( em viva-voz) mas ela já estava tão tensa que não o viu. E se tratando da mãe dela, que soube da história quando Ana viajou, resolveu aguardar.

Certa vez, ele propôs que ela fosse pra casa dele assim que ficasse "sem solução ", e parece que o momento havia chegado.

Quando voltou pra casa ele falou com a mãe, esta adorou a idéia e disse que ajudaria a convencê-la caso fosse necessário. Marcela, já tinha muito carinho por ela.

E Samy sumiu por 4 dias... Ele ia até a casa dela, mas ela não estava ( nesse tempo ela vendia as coisas) E então Ana ligou pra ele.

E ele foi até lá... E Marcela ligou... E Samy aceitou.

.......

Assim que entrou no carro de Rodrigo, depois de devolver as chaves da casa alugada para a dona (uma senhora simpática, que ficou triste por perder uma inquilina tão correta, e boa cabeleireira) Samantha se lembrou de vários momentos alegres que teve com ele a Ana, e como havia sido legal conhecer a mãe dele.

Nem percebeu que já tinham saído de lá.

- Ei!!! Quarta vez que chamo... -disse ele.

-Desculpa meu bem. Estava lembrando de quando conheci você, sua mãe. - Ela deu um sorrisinho tímido- O que você disse?

-Perguntei se esta pronta pra se renovar, a partir de amanhã?

- Rodrigo eu nem acredito que deixei você me convencer a desfazer das minhas coisas... tudo bem que dona Ilma ficou feliz com as coisas que dei e a filha gostou de minhas roupas, não éramos próximas, mas ela gostou... oh céus, você me convenceu até nisso, a ficha caiu agora. Rodrigo, só tenho essa roupa do corpo.

Ele a convenceu de se desfazer de tudo, ou quase tudo o que ela não tinha vendido.
Os utensílios de casa - ele deu a vizinha dela. As Roupas, ele levaria pra doação, mas a filha de Ilma, enquanto "babava" nele disse que aceitaria.
Samy ficou com CDS e DVDs, livros, mangás que ganhou da galera que frequentava a livraria, da distribuidora de revistas. Ficou também com o X-box 360 que ganhou dele.
Foi um dos assuntos que conversaram quando se conheceram.

E ele disse - Se você ver as coisas como eu vejo, não reclamaria.

- Mas como foi que eu deixei isso? Sou mais velha que você! Vixe, fiquei mais velha ainda depois de falar isso. - Deu um risinho.

- Por quê eu 'Advogei'.

- Sim, 'Marshall'. - ela fez referência a série How i met you Mother e ele riu.

-Já disse, veja como recomeço, você precisa disso. Não vai querer que eu repita toda a conversa de quarenta minutos atrás quer?

-Não. Você me tirou de lá tão rápido.

- Pra não ter chance de desistência.

- Tudo bem... - Ela disse olhando pela janela.

-O quê... - ele disse e depois o sinal abriu.

- Vou ver tudo isso como um recomeço. Uma nova Samy, com tudo novo... Vou aceitar suas palavras e ofertas, vamos ver no que dá. - ela deu de ombros - Do meu jeito não deu em nada.

-Você merece coisa boa Sammy....

Quando ele estava muito, muito feliz, a chamava de Sammy.

- Está feliz não é?- olhou meio de lado.

-Claro! Por um momento - fez um sinal de 'pequeno' com os dedos- quase fiquei sem 'o macarrão de forno, bolo, café" .

-Ah é só isso ????? - deu um tapinha nele.

-Não. Tem o café com gosto de manhã de natal.

Ele tinha visto essa frase numa série, e se lembrou quando tomou o café dela.

-Oi????? - Ela riu.

- Quando você faz aquele café especial, eu não consigo descobrir o que você coloca, mas tem gosto de manhã de natal. Meu irmão vai gostar. -piscou pra ela.

Ela riu.... - Mas aí, tenho de ve-lo pra decidir o que pôr no dele. Se ele for com a minha cara.

-Entendi. Mas se eu puder saber o que é no meu... posso ajudar com o dele... E sim, ele vai gostar de você, de conversar com você, no mínimo.

Ela riu. - Não me tapeie pra eu dizer o que é?

-A Ana também apela pra saber o que é no dela.

Ela riu de novo, mas depois o silêncio ficou no lugar. A saudade da amiga.

- Epa, nada de tristeza. Eu já disse pra você, veja o 'novo'. Coloca um sorriso nesse rosto lindo, já já ela volta. - e mexeu no mp3 - Sua playlist.

E começou a tocar...

*Dark horse - Katy Perry.

E ela se deixou levar pela música, cantou, mesmo não sabendo se a letra estava certa kkk

*R U Mine?- Arctic Monkeys.

-Adoro essa música. - ele disse.

-Tem como não gostar?- Ela emendou se balançando.

Música realmente melhora 'tudo'. E eles mexendo os lábios como quem canta a música.
Ele fazia o volante de " bateria".

"Isso Samy, quero te ver igual como eu te conheci, ou então melhor..." - ele pensava observando-a.

*Bohemian Raphsody - Queen.

Quando a música começou, eles só continuaram a mímica anterior.
O trânsito estava engarrafado, então era só ouvir música a vontade.

Ouvir, e fazer mímica. Ele fazia ela rir com os movimentos e ela fazia também.

*Vejo o sol e a lua - Ivete Sangalo.

Rodrigo parou o carro no estacionamento de uma pizzaria. Disse a ela que não demorava.

E tocou mais uma da Ivete.

Ela ficou prestando a atenção na letra e pensando se um dia seria a " sorte de alguem" ou então se " faltava alguém pra ser sua sorte".

Uns dois minutos depois ele voltou com uma pizza tamanho família e colocou no colo dela, depois lhe entregou o refrigerante.

-Sua preferida. - ele disse quando entrou no carro, e vendo a expressão dela, explicou... - Já tinha ligado e pedido, quando a gente estava lá ainda. Sempre faço isso quando estou na rua, mas quero comer em casa.

Ahhhhh tá.

E seguiram o caminho.

Ao começar uma outra música, ela bateu palmas e disse: -Esse é o cara!

*Eros Ramazzotti - Cose della vita.

-Meu cantor favorito. -ela completou. - Um dos, né? - Riu.

"E o do meu irmão tambem" Rodrigo pensou em dizer, mas ela não iria demorar a descobrir.

Se a intuição dele não estiver errada.

Ele entrou numa rua e disse 'quase chegando' .
Ela não estava reconhecendo o lugar, principalmente à noite, eram quase 22:00 hrs.
A rua era elegante, arborizada, prédios residenciais lindíssimos.

Eles entraram no portão de acesso à garagem do prédio no fim da rua. Era o mais bonito e mais alto, parecia ter mais de 15, 20, andares, ela estava tão confusa.

- Que lugar é esse? -Perguntou ela - Eu pensei que íamos pro seu apartamento...

- Ah não... Desculpa, esqueci de dizer. - falou enquanto desciam do carro.- Vamos morar nesse, eu me mudei ontem a tarde. Você saberia se atendesse minha ligação, mocinha.

O quê? ????????????

E ele prosseguiu -Amanhã pego as coisas que estão no carro - seguiram para o elevador. - Minha mãe estava aguardando este prédio ficar pronto, em algumas semanas 'o povo chega'.

-Espera... você está me dizendo... - ela estava muito confusa mesmo.

Ele se divertia com ela mais perdida que "cego em tiroteio" - Este prédio é da minha família.

-What???????????????

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Meus amores...., desculpa se demorei.
Obrigada por 'chegarem'aqui. Espero de coração que continuem acompanhando. Próximo capítulo o mais breve possível.
Muito obrigada mesmo, aos votos e comentários do primeiro capítulo. Comentem nesse também. E não se esqueçam de votar. É muito importante pra mim.

Fiquem com Deus!

Bjim da Nany. ^_^