Capítulo 1
Amores, abriu o capitulo, não custa votar.
Maio de 1981.
Marcela aproveitou que não tinha clientes na mercearia e resolveu ler mais um pouco. Estava terminando a página do romance que tinha ganhado do irmão, quando um garoto entrou e entregou-lhe uma rosa vermelha.
Recebeu, perguntou quem mandou, mas, ele disse que era segredo. Antes que ele saísse, ela pegou um caramelo no baleiro giratório no balcão e deu a ele, que depois de aceitar, saiu em disparada.
Ela tentou ver para onde foi, mas ele dobrou a esquina ficando fora do campo de visão dela.
***
Dias antes...
Anthony mal pôde acreditar quando viu através da janela do carro do tio, uma pessoa que não lhe pareceu estranha.
O carro parou, o tio esperou alguém atravessar a rua, e nesse ínterim, ele pôde olhar mais um pouco...
Ela estava dentro de um estabelecimento, e o sorriso que deu para o cliente...
E sem querer, o olhar dela encontrou o dele, já que o carro estava na pista bem à frente do lugar.
O tio fez o carro seguir, e ele pensou em descer, pediu que parasse um instante, mas o tio estava com pressa de chegar em casa. Prometeu que no dia seguinte, depois de encontrar o homem que veriam, pararia ali e ele iria onde queria.
No dia seguinte, depois de encontrar o possível comprador da casa do avô, o tio avisou que teriam de ir a Feira de Santana. Entraram no carro, e ao chegar na praça e passar em frente ao estabelecimento, ele pode vê-la novamente, só que mais rápido, afinal o carro seguiu direto. Precisava de um plano melhor que "só descer e aparecer em frente a ela" então no caminho, foi pensando no que fazer.
Quando voltaram, ele pediu ao tio que ao invés de seguir para casa, fosse até uma rua próxima de onde ocorria a feira, ele precisava ir até uma loja.
Getúlio perguntou "que diacho o menino tanto queria naquela área".
Pierre - que estava com eles em todas as saídas - brincou - Deve ter visto alguma mulher.
Ele pediu ao tio que aguardasse, e ao sair, Pierre o seguiu, dizendo que não perderia por nada, que com certeza era alguma mulher. Seguiram pela rua enquanto o francês perguntava e o amigo nada respondia, estava pensativo em como seria a conversa.
Foi quando antes de atravessar para chegar no largo, parou. O amigo perguntou o que houve, e ele não respondeu, só continuou olhando para a frente.
Pierre olhou na mesma direção e viu uma moça, de cabelos pretos e pele clara, saindo de um estabelecimento acompanhada de um rapaz, e ela riu do que ele contou enquanto seguiam até o outro lado do largo e dobraram a rua.
Ao voltar o olhar para o amigo, o francês perguntou - em seu idioma natal- o que tinha acontecido.
Anthony respondeu do mesmo jeito, em francês - É ela. Mas ao que parece, cheguei tarde. - "Não pode ser. Preciso falar com ela ao menos uma vez. "
Pierre pediu uma explicação melhor, e ouviu que a moça que passou ao longe com outro rapaz, era a mesma que tinha aparecido nos sonhos. O amigo deu um pequeno riso e parou ao ver a expressão dele, e então perguntou retoricamente "Sério? ".
Depois de escutar o amigo o lembrar que já tinha dado uma leve descrição da moça quando contou o sonho, Pierre foi quem ficou mais pálido do que ele quando a viu apoiada no braço do cara, e rindo do que ele contava.
Anthony nem a conhecia, mas ainda assim teve inveja do cara. Ficou pensativo.
Pierre falou em inglês - Isso é impressionante! Inacreditável! Mas calma, temos de verificar.
- Quero muito falar com ela, preciso. - a frase seguinte, Anthony disse em português, afinal o amigo em três anos de amizade já tinha aprendido muita coisa. - Nem me importo se ele for namorado dela e quiser me dar uns socos depois.
O francês franziu o cenho. - Não sou bom de brigas, então nada de planos que envolvam ter a cara quebrada. É ela mesmo?
- Tenho quase certeza.
- Quase? Estamos arriscando que esse rostinho aqui, - apontou para si - saia desse país marcado, e você não tem certeza.
- É ela. Mas, o que me preocupa agora é descobrir se ela é comprometida ou não.
- Ah meu amigo, você ficaria perdido sem mim. - Pierre disse fazendo uma expressão como quem diz "esses jovens que não sabem o que fazer"- e seguiu a frente, em direção ao lugar, enquanto o amigo perguntava o que ele estava fazendo.
Pierre não explicou, seguiu e entrou no estabelecimento. Todo cortês falou com a senhora atrás do balcão.
Anthony observava da entrada e pensava - "Claro, nem pensei nisso, fiquei nervoso "
Graças ao amigo, ele descobriu que ela era solteira. Quase ficou sabendo o nome, mas "cortou na hora", explicando que agradecia, mas preferia escutar dela mesma, queria passar pela sensação. Teria de aguardar já que no dia seguinte, domingo, a moça não trabalharia.
***
Na segunda, pouco depois do almoço, ele foi com o tio, e Daniel (a pedido de Getúlio) conversar sobre os últimos detalhes da venda, com o comprador.
Agradeceram ao Daniel pela ajuda, e ele levou Getúlio para casa, já que Anthony pediu para que o carro ficasse com ele e Pierre, para voltar depois. Já estava praticando naquele carro durante os dias atrás, e sabia o caminho de volta.
Ele explicou a Pierre o plano, e como ela estava sozinha, seria melhor ainda. O deixou sentado no banco debaixo de uma das árvores. O garoto entregou a rosa, e ele, encostado na entrada lateral, observou-a ir até a entrada principal. Ela não tinha percebido alguém no lado esquerdo até que ele perguntou se ela estava procurando alguém.
*
Marcela sentiu um arrepio, mas não estranhou como se fosse algo ruim. Se virou para vê-lo, e ele se aproximou, não a ponto de intimidá-la, mas, para falar melhor.
- Linda flor, tão linda quanto quem está segurando.
"Se anjos tem aparência, ele parece um" - ela pensou. - Eu queria agradecer, mas não sei quem mandou.
- Posso te ajudar com isso. - estendeu o braço. - Anthony Denver, e fiquei muito feliz por você ter aceitado a flor.
" Que nome diferente... Ele realmente não é daqui. " - ela pensou, enquanto tentava se manter firme, e mostrar que poderia conversar. Segurou a mão estendida. - Marcela. Muito prazer. Por que eu ganhei a flor? - inspirou de leve o perfume da rosa, e se sentiu presa no olhar dele - "e que olhos lindos".
Ela foi para trás do balcão, talvez ficasse menos nervosa. Nenhum rapaz dali havia deixado ela daquele jeito só de encostar.
Ele se voltou, acompanhando o movimento dela com o olhar, percebeu que ficou nervosa e deu um sorriso pequeno para ela.
Na verdade, ele também estava nervoso, não queria fazer nada errado, não queria que ela desistisse de conhecê-lo. - A rosa foi para dizer que quero conhecê-la, se possível for. Queria te dar algo tão bonito quanto você.
Ela se lembrou de uma cena, de um dos romances que leu. Sua mente lhe trouxe também como Rosana era tão segura.
Anthony respondeu à pergunta sobre onde morava e ao fazer isso, entendeu na hora que ela pensou o quanto longe era. Explicou que tinha voltado para rever o avô, e contou sobre o falecimento.
Ela se lembrou das perdas que teve. - Sinto muito. Sei como é perder pessoas importantes. Mas tenho certeza que ele se foi muito feliz, por ter te visto. Pelo jeito como sorriu quando contou dele, tinha carinho. - sorriu, ficando um pouco sem jeito e direcionou o sorriso para a rosa em sua mão. - "Tomara que não entre cliente agora, vão me ver vermelha".
- Obrigado. Aproveitamos, conversamos muito. Eu disse a ele que tinha sonhado com... - parou, quase tinha dito e não era a hora.
- Com o quê? - seu olhar encontrou o dele novamente. - "Os olhos dele são brilhantes, cor bonita".
- Meu amigo, ela é realmente muito linda. - ele se aproximou do balcão e estendeu a mão. - Sou Pierre, amigo dele. Você é uma bela jovem. - se virou para Anthony - Agora entendo melhor sua preocupação em falar com ela. - "Ela é mais bonita ainda de perto. Seriam lindas fotos".
O sotaque dele ainda era mais forte que o do outro. Ela agradeceu enquanto recebeu um beijo no dorso da mão. Sorriu, abaixou a cabeça pois estava vermelha. - "Então ele estava tentando chegar até mim? Dona Rita me disse que perguntaram por mim, e pelo jeito como ela falou, foram eles".
- Me deixa fazer ao menos uma foto sua? - Pierre pediu.
- Eu nem conheço vocês direito. - respondeu. Mas se lembrou que queria muito ter uma fotografia como as que viu na casa em que ficaram em Salvador, com Frederico e Rosana.
- Se conheço bem meu amigo, isso logo será resolvido.
Duas senhoras que eram clientes entraram na loja, e algumas moças que tentaram disfarçar, mas estavam olhando os dois.
Marcela falou com as clientes, e enquanto escolhiam outros produtos, Anthony se aproximou de novo do balcão e perguntou se poderiam se ver em outro momento. Ela escreveu num pedaço de papel a hora que saia, para não chamar atenção. Estava escrito também "pode me fazer companhia até metade do caminho para casa".
Ele gesticulou como quem tinha vencido algo. Sorriu, e o amigo o puxou para fora enquanto acenava "tchau" para ela.
*
A senhora avistou Anthony sentado no banco debaixo da árvore, e disse a Marcela que podia ir, que no dia seguinte queria escutar sobre a conversa deles, mas que, tivesse cuidado e não deixasse esse "rapaz de fora" se aproveitar.
A jovem disse que não se preocupasse e agradeceu. Dona Rita concordou, completou que só estava falando para mostrar atenção, mas sabia o quanto ela era responsável.
Marcela saiu da loja pensando que sim, era responsável, mas queria muito saber como seria receber um beijo dele. Ele tinha ganhado pontos mandando a rosa e sendo educado ao falar. Os garotos ali, ou se aproximavam já chamando para ir a algum lugar e provavelmente era para ficar a sós para no mínimo beijar e pôr a mão debaixo dos vestidos das moças, e os que eram herdeiros, se gabavam do quanto o pai tinha posses.
Ela se aproximou e ele se levantou sorrindo para recebê-la. O olhar deles se encontrou, ela continuou sorrindo de volta, e então sentou-se fazendo sinal para ele sentar-se também. - A gente pode conversar um pouco antes de eu ir pra casa.
*
A conversa tinha rendido sorrisos e descobertas. Souberam da idade um do outro, que gostavam de ler, ouvir música. Ela disse "feliz aniversário atrasado" pelos 21 anos dele, e ele agradeceu.
Anthony falou sobre o avô e as poucas lembranças da infância, mas que faziam parte dele, e gostou muito da sensação de ser ouvido.
Ela contou que um ano atrás, havia perdido a senhora que seria sua mãe, e poucos meses antes, o pai.
Ele disse que sentia muito, e abraçou-a. Disse que estava tudo bem, que era importante ele sentir aquilo, para poder seguir. - Eu deveria ter te dado um abraço quando me falou, fiquei com medo de você achar estranho.
Anthony segurou as mãos dela. - Você me ouviu, e sei que disse a verdade quando falou que sentia muito. - continuou olhando-a. - "Calma Anthony, você não sabe como funcionam as coisas por aqui, não beija a menina assim do nada, se segura. Ela tem dezessete anos".
Ela desviou o olhar, e perguntou se ele estava gostando da região, apesar de tudo. Soltou-se das mãos dele, e deixou-as em suas pernas, olhou para a movimentação das pessoas pelo lugar.
A conversa seguiu um pouco mais, enquanto ele acompanhou ela no caminho. Algumas expressões em palavras ele não entendeu, mas ela explicou. Assim como às vezes ele falava alguma palavra em inglês, e ela ria, ele então explicava enquanto pensava que o som da risada dela era maravilhoso.
E quando chegaram na rua próxima à casa dela, ele ganhou um beijo no rosto e agradecimento pela rosa - que ela tinha nas mãos - novamente.
- Não vai me levar até sua casa? Te levo até a porta, prometo.
- Preciso te conhecer mais pra isso, estrangeiro.
Ele a viu seguir pela rua e então "gritou" - Linda!
Ela olhou para trás, sorrindo e ele disse que voltaria no dia seguinte.
*
Quando Marcus chegou em casa, a irmã estava na cozinha. Tapioca deitada no chão, próximo a mesa, quase dormindo.
Estava tocando um disco de Elis Regina. Há tempos não a via escutar aquele disco, ou mesmo acompanhar uma música com um canto sorridente. Ela era alegre, até o pai dizia isso, mas com aquele sorriso, e cantando assim como quando Sebastião e dona Eleonora eram vivos, não esteve.
Ela se virou e levou um pequeno susto. - Ah, você tá aí... te esperei e não apareceu.
"Me esperou o quê sua mentirosa..." - "Me esperou..." - disse como quem debocha, mas era de modo carinhoso. - Eu te vi, viu. Fiquei de butuca pra ver o que acontecia. Dona Rita tava na porta lateral esperando eu aparecer e chamou de longe. Monitorei tudo, até ele seguir o caminho dele. Quem é?
- Então sabe que não aconteceu nada demais, só conversei. - falou num tom como se fosse mais velha e ele tivesse de ficar quieto. Foi até o cômodo onde tinha o fogão a lenha, e voltou segurando com dois panos de prato, a forma com o bolo que acabara de assar lá.
- Quem é o sujeito? De onde que veio? Todo propaganda de revista. - "Não é daqui não... deu pra ver".
Ela colocou na mesa. - Primeiro vá tomar seu banho e enquanto a gente toma café, conversa. - pegou a panela, colocou água e levou para o fogão a lenha, aproveitando que ele estava ativo. Economizava gás do fogão tradicional.
Ele franziu o cenho, mas não tinha o que fazer... se aproximou da forma, sentindo o aroma do bolo, até fechou os olhos.
Marcela se aproximou como se fosse lhe dar tapinhas - Vai logo, que você demora muito. Não sei que banho é esse que precisa de tanto tempo.
- Oxe, deixe o banho dos outros. Eu gosto de água, e de cantar no chuveiro. É por causa dele que tá até cantando é?
- Sai daqui.
Ele riu, foi até a varanda pegar a toalha pendurada na corda, e se dirigiu até o banheiro. E ela continuou cantando.
Quando terminava de se vestir, Marcus escutou a voz de Daniel na cozinha, dizendo que tinha chegado para tomar sopa. Deu um risinho baixo, pela entonação de Daniel, a sopa era uma desculpa, nem estava programado que comeriam juntos naquela noite. - "Ele sabe..."
O tio comentou que ela estava feliz, e ela parou de pôr os pratos na mesa e gritou que Marcus fosse até a cozinha.
Ele chegou já se explicando que não tinha nada a ver, enquanto Daniel se sentava como se "não tivesse matado ninguém".
- Não foi ele. Me disseram no caminho pra casa, que tinha um rapaz estranho conversando com você. Quem é? - "Hum, tem bolo..." - Tá cheiroso e bonito.
- Já perguntei e estou aguardando resposta. - Marcus completou, se sentando ao lado de Daniel.
- Vocês dois vigiam mais do que minha própria sombra, já sou bem grandinha. Na hora que eu faço uma comida boa "sou boa pra casar", mas na hora de conversar com alguém vem essa perturbação no meu juízo.
Marcus e Daniel trocaram olhares, e o mais velho respondeu - Nunca vi você arisca por causa de pergunta, você sempre leva numa boa. No mínimo você quer ver ele de novo. Pois se sente, fale dele pra gente... Enquanto a gente come.
- Vou colocar a sopa primeiro, seus chatos. - vendo a cara deles, por achar que só teriam bolo, ela disse - Eu fiz sopa também. Imaginei que você ia vir hoje ou amanhã cedo.
- Sabe que só tô perguntando por proteção, né? Só eu fiquei para fazer isso, por isso vou parecer chato... - "Eu preciso cuidar de vocês, eles não estão mais aqui pra dividirmos isso, então até hoje ainda aprendo. "
Marcela colocou o prato dele com a sopa em sua frente e lhe deu um beijo na testa, depois encostou a cabeça no alto da cabeça dele, que já estava mais calvo. - Eu sei. Eu não tô arisca, eu sei que você só tá cuidando de mim, de nós dois como sempre fez.
- Ela ganhou uma rosa... - Marcus soltou. - Tava aqui cantando Elis Regina.
- Êh, língua de nós todos. - ela se soltou de Daniel e foi colocar sopa para o irmão.
- Uma rosa é... Já usei essa também.
- Mas nada supera chamar pra tomar um suco. - Marcus disse, lembrando de quando viu Daniel usar o argumento numa das viagens. E funcionava, mesmo ele sendo um cara com uma barriguinha de cerveja, e as entradas na testa indicando a falta de cabelo acontecendo. - Esperto ele né?
Marcela só deu uma olhada para o irmão e ele deu risada. Depois que entregou o prato de Marcus, ela pôs o seu e se sentou em frente a eles, que já diziam que estava delicioso.
Depois de ouvir um pouco sobre "o desconhecido" Daniel disse - Espera, eu sei quem é. Quer dizer, não conheço de fato, mas é o sobrinho de Getúlio, eu tava com eles hoje mais cedo. Fui ajudar a finalizar a venda da casa, seu Getúlio me pediu pra ir com eles hoje, pra ver se tava tudo certinho, se o cara não ia se aproveitar. Era a casa de seu Olívio. Você me ajudou a ver a documentação lá na prefeitura.
- Ah sim... - Marcus enfatizou. - Que Deus o tenha, finado Olívio. Seu Getúlio é gente boa. - depois falou para a irmã - Mas isso não faz ele ser legal. - semicerrou os olhos.
- Besta. - Marcela revirou os olhos. Depois serviu café para os dois.
Marcus comentou que se deu conta que foi a família do gringo, que Daniel tinha comentado que ajudou quando chegaram.
*
Depois que trocou de roupa para dormir, Marcela pegou a rosa e cheirou novamente, com outro sorrisinho. Pôs de volta ao copo d'água acima do gaveteiro, depois abriu a última gaveta, e lá do fundo pegou seu diário.
Escreveu que conheceu um rapaz muito bonito, e que gostaria de vê-lo novamente.
Olhou para tapioca, deitada na caminha dela perto do móvel, e falou - Eu me senti esquisita, mas foi bom. Ele é mais velho que eu, mas fala comigo como se me admirasse. Ele é tão bonito... Você acha que a gente vai se beijar? - riu do barulhinho que tapioca fez. - Entendi. Boa noite pra você também, moça.
Quando se deitou, olhou para a foto do Fabio Jr, recortada de uma revista e colada na parede, ao lado de corações de papel, e ficou num duelo mental sobre quem era mais bonito, o artista ou o seu admirador nada secreto.
****
As imagens a seguir, são sugestões de gente que se parecem com os personagens. Imagens tiradas da internet sem nenhum fim lucrativo para a autora. Tentei trazer imagem em idade parecida com a narração do capitulo, a medida que for seguindo, trarei mais "evolução", é só uma base.
Marcela:
Madeleine Stowe
Opção nacional seria: Helena Ranaldi
Marcus: não consegui imagem de nenhum dos dois artistas mais novos, porem na fase depois dos 35, 40 seriam mais ou menos assim assim
Tommy Dunn (modelo)
Poção nacional: Flávio Tolenazzi
Pierre: Nosso querido, francês com metade britânica. rsrs
Jeremy Irons
Anthony
Grant Show
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