AVISO DE GATILHO:

Esta fanfic aborda temas sensíveis, como consumo abusivo de drogas ilícitas, gore, violência explícita, sexo, menção a suicídio, transtornos psicológicos e automutilação.

Anos 90. Uma Tóquio que parece se dissolver no calor sufocante do verão. Três colegas de apartamento, confinados em um prédio decadente, decidem se aventurar em um jogo perigoso durante uma tempestade. Até o final desta leitura, um deles estará morto.

É assim que Euphoria começa: de forma abrupta, direta, sem preâmbulos. Exatamente como ela esteve na minha mente nos últimos cinco anos, e do mesmo jeito que esse enredo tomou forma durante os dias pandêmicos.

Sempre acreditei que existe algo quase místico em Euphoria, nos seus personagens e na maneira como ela nasceu. Antes de qualquer outra cena, eu vi essa: os três sentados no carpete puído da sala, à mercê de uma escolha que selaria seus destinos. Mas, desde já, aviso: essa não é uma história de amor, e sim sobre a busca dele: nas fontes, origens e pessoas erradas.

Aqui, o amor romântico não tem espaço da forma convencional.

No entanto, a inveja, a mágoa, o ódio e o desejo encontram terreno fértil. Talvez eles tomem forma humana, ganhando vida através da carne, do sangue, do suor e dos próprios limites desses personagens enquanto você os lê.

Euphoria não é uma história para todos. Tampouco a recomendo para os mais sensíveis. Esta narrativa explora temas delicados e de múltiplas camadas, como vícios, uso indevido de substâncias ilícitas e questões complexas de saúde mental.

Não há romantização, tampouco glamour, nas escolhas desesperadas desses personagens nem nos caminhos que tomam para escapar, mesmo que temporariamente, de si mesmos. É uma trama crua, visceral, que busca refletir a intensidade de suas angústias e de suas existências.

Por essa razão, antes de relançar Euphoria no Wattpad, decidi buscar a orientação de uma profissional. Pedi que ela analisasse o conteúdo da história e sua construção, com o objetivo de identificar maneiras de aprimorar a abordagem, tornando-a mais respeitosa, mas ainda assim verdadeira. O foco sempre foi manter a autenticidade da narrativa, respeitando os temas delicados tratados na obra e os leitores que a encontrarão.

Gostaria de reforçar que Euphoria é uma obra puramente ficcional. Qualquer semelhança com a realidade é meramente coincidência. A estória, seus personagens e eventos são fruto da minha imaginação, e não têm qualquer vínculo com pessoas reais ou situações verídicas. O objetivo desta narrativa é explorar temas e sentimentos de forma artística, sem intenção de refletir ou retratar a vida real de qualquer indivíduo ou grupo.

Espero que, ao ler, vocês se deixem levar pela ficção e pelas emoções que ela proporciona, entendendo que é apenas uma estória, criada para entreter e provocar reflexão, mas sem nenhum envolvimento com a realidade.

Com amor, Sô!