Capítulo 15
A semana que se seguiu após o pesadelo que explodiu no aniversário de Jungkook deixou a casa com uma sensação de frieza e distância, ao invés de calorosa e amorosa. O Alfa recusou-se a dormir no quarto enquanto Taehyung o estivesse ocupando. Ele não falava com o ômega, nem sequer se importava com os olhares suplicantes de partir o coração que o ômega lhe dava.
Taehyung repetidamente tentou apenas tocar seu companheiro. Ele precisava da segurança e da sensação de casa que o alfa lhe dava... Apenas precisava tocar o homem que amava.
Jungkook faria o possível para garantir que o ômega nunca o alcançasse.
Yeonjun estava confuso e fortemente afetado pelos aromas tristes e irritados de seus pais rodando em volta dele. Quando Jungkook passou pelo filhote, ignorando-o mesmo enquanto ele chamava por ele, Yeonjun chorou com a rejeição. Taehyung tentou o seu melhor para acalmar seu filhotinho machucado e confuso. Ele seguiu Jungkook para o quarto onde antes dormiam juntos.
— Por favor, Jungkook... por favor, não desconte seu ódio por mim em Yeonjun... por favor... — ele implorou.
Ter Jungkook rejeitando os dois era pior do que qualquer dor física que ele já suportou. Tendo o homem que ele ama tão desesperadamente o odiando não era como nada que Taehyung já sentiu antes. Tentar chegar até ele e o alfa desviar seu corpo para que ele não pudesse tocá-lo, era como uma punhalada diretamente em seu coração. Tendo aqueles olhos escuros que antes o olhavam com nada além de amor e adoração, agora o olhando com um desprezo inegável fazia com que ele se sentisse sujo e indigno. Taehyung queria que o chão o engolisse e desaparecesse completamente porque não sabia como tudo se tornou tão errado tão rapidamente.
O alfa sentou-se na cama enquanto ele limpava o suor de seu rosto. Taehyung colocou o filhotinho no chão para que ele ficasse em seus próprios pezinhos. Yeonjun fungou e olhou para sua Mama com hesitação.
— Mostre ao papai! — Taehyung o encorajou gentilmente.
Jungkook lambeu os lábios com frustração, tentando manter a calma. Ouvindo o ômega chamando ele de "papai" para o filhote que crescia dentro dele.
— Dada! — Yeonjun chamou por ele animado, sua vozinha fina e doce.
Jungkook finalmente se virou para olhar para o filhotinho que conquistou seu coração. O filhote sorriu para ele e começou a caminhar em direção a ele em seus pequenos pés cambaleantes.
Yeonjun estava caminhando sozinho em direção a ele! Jungkook afundou-se em seus joelhos para receber o filhotinho, o abraçando com força.
— Meu bom garoto... — Jungkook murmurou. Yeonjun era inocente, não tinha sido ele quem uma vez o traiu.
Taehyung ficou aliviado. O alfa pôs-se de pé com um Yeonjun murmurando coisas sem sentido e foi em direção a Taehyung, mas que na verdade era em direção à porta.
— Ele estava de pé sozinho no outro dia e começou a andar, então ontem el-... — Taehyung estava falando tudo rapidamente, desesperado por algum tipo de interação com o alfa. Mas Jungkook o cortou, parando tão longe do ômega quanto podia.
— Você deve voltar para seu quarto antigo no andar de cima. Eu não quero você neste quarto. — ele declarou, com a voz fria e calma.
Taehyung engoliu o nódulo de emoções em sua garganta enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto e seus olhos tremulavam.
— S-sim, alfa... — ele soluçou.
Jungkook saiu do quarto com Yeonjun e Taehyung cobriu sua boca com as mãos enquanto chorava, respirando com dificuldade e seu corpo inteiro tremendo enquanto a dor da rejeição dilacerava seu coração.
Durante as próximas três semanas, Taehyung ficou fora do caminho de Jungkook. Ele chorava todas as noites pelo alfa, mas estava agradecido por Jungkook não estar evitando Yeonjun.
Nos cafés da manhã, ele deixava Jungkook comendo sozinho com Yeonjun. Jungkook ainda aceitava seus almoços, o que deu uma pequena paz a Taehyung, sabendo que o alfa estava, pelo menos, comendo. Enquanto ele mesmo não tinha apetite. Os jantares consistiam em Taehyung sentado à mesa com Yeonjun. Jungkook comeria na sala de estar assistindo TV ou na mesa com Yeonjun enquanto Taehyung lavava a louça.
Mas nunca juntos.
O alfa não dirigia uma palavra ao ômega, não importa quantas vezes Taehyung tentou falar com ele.
Uma noite, quando já se passava da meia-noite e Taehyung não conseguia dormir... como todas as noites desde que Jungkook o expulsou de seu quarto. Ele ansiava pelo calor de Jungkook e seu cheiro. Durante o dia, enquanto o grande alfa estava no trabalho, ele roubava uma de suas peças de roupa e se envolvia nelas. Ele necessitava do cheiro do alfa como o ar que respirava.
Taehyung entrou na cozinha e, assim que acendeu as luzes, encontrou Jungkook inclinado contra o balcão, bebendo um copo de água, olhando para fora da janela.
O ômega tentou se acalmar, deixando seus olhos vagarem pelo corpo do homem que amava, olhando avidamente cada centímetro dele. Ele estava vestindo apenas sua calça de dormir preta.
— Desde que eu tinha quinze anos e me apresentei, todos os meses, fiz um teste de fertilidade. Sempre esperando, mas... Nada. — Jungkook confessou de repente, sua voz estava pesada e cansada.
— Eu não sei como... mas Jungkook, olha... — Taehyung correu até ele. Ele queria pegar a mão do alfa e colocá-la sobre seu estômago para que ele pudesse sentir a vida crescendo ali. Mas Jungkook se afastou. Ele sempre estava fora do alcance de Taehyung.
— Você deve realmente pensar que sou estúpido! — Jungkook grunhiu.
O ômega sacudiu a cabeça várias vezes.
— Não! Eu não posso explicar isso, mas...
Jungkook olhou para ele, colocando o copo com tanta força em cima do balcão de madeira que fez o ômega estremecer. O alfa caminhou em direção a ele, com um vinco no meio de suas sobrancelhas e um brilho de raiva e descrença nos olhos.
— Você não pode explicar isso? — o alfa gritou e agarrou o braço de Taehyung com força. O ômega estremeceu e tentou se afastar, mas Jungkook o girou e o curvou, empurrando seu corpo frágil contra o balcão, torcendo seu braço para trás o imobilizando ali. — Como você deixou ele te ter? Curvado assim? De pernas abertas como a prostituta que você é? — Jungkook rosnou, puxando o robe de Taehyung juntamente com sua camisola para cima e rasgando sua calcinha, expondo seu corpo. Taehyung chorou enquanto Jungkook separava suas pernas com um joelho.
Os soluços do ômega combinados com o seu forte cheiro de angústia pararam Jungkook. Ele estremeceu vendo o que estava prestes a fazer e o soltou, se afastando dele quase tropeçando em seus próprios pés enquanto voltava para seu quarto.
Taehyung desmoronou no chão da cozinha e chorou, incapaz de amenizar a dor que consumia seu coração. O que aconteceu? Sua vida agora era muito pior do que antes... porque agora ele sabia o que era ser feliz.
Isso tudo era sua culpa, ele trouxe toda essa dor para sua vida e talvez, se ele se livrasse do bebê, ele faria com que seu alfa o amasse novamente.
Assim que esse pensamento o atingiu, ele sentiu o bebê mexer e todos os pensamentos automaticamente evaporaram de sua cabeça. Ele envolveu seus braços fortemente ao redor de seu estômago e chorou. Ele queria tanto o filhote de Jungkook...
Jungkook se trancou em seu quarto e entrou no banheiro. A vergonha preenchia cada parte dele pelo o que ele estava prestes a fazer, tão perdido em sua raiva e ciúmes. Ele socou a parede de azulejos quando a água fria correu sobre ele e suas lágrimas se misturaram com a água.
Taehyung o traiu. Sua vida feliz com o belo ômega e Yeonjun foi destruída. Toda vez que ele via o ômega, a raiva o dominava. O aroma de Taehyung sozinho o deixava louco de raiva e... E necessidade. A parte primal dele queria ter o ômega repetidamente até que ninguém mais o quisesse. Ele queria machucá-lo. Fazer com que ele sentisse as consequências de suas ações. Fazê-lo também sentir aquele buraco no lugar de seu coração. A dor que ele sentiu dentro de seu coração quando ele o partiu e descartou como se não significasse nada. Taehyung tentou repetidamente lhe dizer que o filhote que carregava era seu, quando ele sabia que não havia nenhuma maneira possível disso ser verdade.
Seohee continuou o incentivando a chutar o ômega para fora de casa. E verdade seja dita, Jungkook considerou isso, passando esta ideia repetidamente em sua mente. Mas Taehyung tinha Yeonjun e... e Yeonjun era de Jungkook. Não por laços de sangue, mas o pequeno filhotinho era seu filho. Jungkook não podia deixá-lo ir. Parte dele se recusava a considerar a ideia de jogar Taehyung na rua. Isso faria com que ele voltasse a ser uma prostituta. Sua mente o torturava, o mantra de Seohee lhe dizendo que Taehyung era apenas uma prostituta passava repetidamente em sua cabeça.
Imagens de outros alfas com o belo ômega... o fazendo gemer, gritar e ofegar de prazer ou dor... suas mãos delicadas torcendo os lençóis...
Jungkook bateu o punho contra a parede enquanto rugia. As visões de outros tocando o que era dele... Jungkook gritou e caiu de joelhos. Taehyung tinha permitido que outro o tivesse... Ele estava carregando o filhote de outro alfa... A dor que queimava seu peito chegava quase a sufocá-lo. Ele colocou uma mão sobre seu coração que batia descontroladamente como se estivesse prestes a sair de seu peito.
Taehyung o traiu.
Taehyung acariciou sua barriga ligeiramente crescida. Ele achava que estava com cerca de três meses, mas ele não era grande. Ele mal havia ganho peso. E mesmo assim ele se forçava a comer, mesmo que não tivesse apetite.
Jisung sempre vinha vê-lo. A primeira vez que ele veio um mês depois do aniversário de Jungkook, ele perguntou sem rodeios se ele tinha realmente enganado Jungkook. Taehyung tinha sido inflexível quando ele afirmou que nunca poderia deixar que outro o tocasse. Ele entendia porque ninguém acreditava nele, mas ele insistiu que o filhote que ele estava carregando era de Jungkook. Ninguém acreditava nele e Seohee se certificou de jogar na cara de Jungkook repetidamente o quão certo ela sempre esteve sobre ele.
Mas Jisung havia olhado bem no fundo de seus olhos e disse que acreditava nele. Ter alguém que acreditava nele tinha significado tanto. Jisung o abraçou e o confortou. Ele continuava a lhe dizer que acreditava nele mais de uma vez. Ele disse que não sabia como, mas que tinha certeza de que ele não enganaria Jungkook. Não sabia o tanto que Taehyung o amava.
Hoje Taehyung esperava que ele viesse. Ele estava brincando com Yeonjun no quartinho do filhote quando gritos vieram do andar de baixo. O ômega pegou Yeonjun com cuidado em sua condição de gravidez e caminhou lentamente pelas escadas, suas pernas tremendo enquanto ele descia.
Quando ele alcançou o último degrau, Jungkook estava discutindo com Seohee, Jisung e Hoseok no saguão.
— Apenas chute o para fora! — Seohee falou, praticamente saltando de frustração.
— Jungkook, você não pode realmente considerar isso! — Jisung interveio.
Seohee virou-se para encarar o ômega ruivo.
— Por que diabos ele não deveria? Ele é uma prostituta grávida de outro vira-lata. Por que Jungkook deveria continuar a deixá-lo se aproveitar dele? — Seohee o questionou furiosamente.
Era o que Jungkook pensava? Que ele estava apenas se aproveitando de sua bondade? Jungkook realmente queria que ele fosse embora? Ele esperava que seu alfa eventualmente o deixasse se aproximar novamente, mas ele mal via Jungkook e...
— Isso é o que você quer? — a voz fraca e falha de Taehyung, de alguma forma, dominou os quatro. Todos se viraram para ver Taehyung de pé, com os pés descalços usando um vestido de maternidade rosa claro, já redondo com seu filhote, segurando um Yeonjun confuso e quieto.
Os olhos de Taehyung não podiam desviar dos olhos de Jungkook. O alfa estava usando um jeans e uma camisa azul escura, ele parecia tão cansado e irritado.
— Eu irei... Se é isso o que você quer, eu irei! — o ômega segurou o nó em sua garganta, enquanto as lágrimas caiam livremente por suas bochechas.
— Olhe, Jungkook, este teste que eu descobri, pode... — Hoseok interrompeu, apenas para Seohee passar entre eles e ir até Taehyung.
— Vá buscar os seus trapos e os de seu vira-lata e saia da casa do meu irmão! — ela gritou. Yeonjun estava sibilando e grunhindo para ela, mas os olhos de Taehyung estavam fixos em Jungkook, ele nem se importou com Seohee que estava a apenas um pé de distância dele.
Jisung observou enquanto Taehyung parecia tão devastado, como se estivesse prestes a desmoronar no chão a qualquer momento, seus olhos azuis nunca vacilavam para longe de Jungkook. O alfa estava passando as mãos no rosto. Ele já não estava mais olhando na direção de Taehyung.
Seohee rosnou e mostrou os dentes para Yeonjun. O filhote explodiu em lágrimas. O seu choro era alto e estridente.
— DADA! — Yeonjun gritou, quase explodindo os tímpanos de todos. Mas Taehyung estava completamente imóvel.
— Jungkook... — Jisung sussurrou, tentando obter algum tipo de reação do alfa. Jungkook olhou para ele e virou-se para Yeonjun, que estava chorando e chamando por ele.
Seohee ainda estava rosnando para Yeonjun e Taehyung.
— Por que você não vai chamar o alfa pai do filhote que você está carregando? Ele te pagou o suficiente para te amarrar? Prostituta fodida, você é nojento. Eu não sei o que Jungkook viu em você. — Seohee continuou a insultar Taehyung.
— Basta! — Jungkook rugiu. Seohee se virou para olhar para ele, com os olhos brilhantes. Jungkook foi em direção a eles, passou por Seohee e gentilmente pegou Yeonjun dos braços de Taehyung. Yeonjun enterrou o rosto no pescoço do alfa e seus gritos se acalmaram.
— Você quer que eu vá embora? — Taehyung perguntou novamente, tão suavemente que apenas Jungkook podia ouvi-lo.
Seus intensos e vidrados olhos avelãs fitaram aqueles olhos azuis tristes e cheios de dor, afogados em lágrimas. Jungkook observou o modo como os lábios do ômega tremiam. Ele parecia tão pálido e muito magro, mesmo que estivesse grávido.
Jungkook desviou o olhar e Taehyung tentou se aproximar dele, mas o alfa afastou-se com Yeonjun. O ômega ofegou um soluço e olhou para baixo, afastando-se e abraçando seu próprio corpo.
Jisung observou toda a provação. Ele estava sofrendo por seu amigo. Ele colocou a mão no braço de Hoseok, olhando para ele suplicantemente. O alfa mais novo assentiu e voltou-se para Jungkook.
— Jungkook, há um procedimento, um teste de paternidade que Taehyung pode fazer. — Hoseok finalmente conseguiu anunciar.
— Para quê? Qual é o objetivo disso? Jungkook não pode ter filhotes! Todos sabemos que este que a prostituta está carregando não é dele! — Seohee esbravejou.
Jungkook estava apenas olhando para o irmão, com a incerteza clara em seus olhos avelãs.
— Eu vou fazer isso! — Taehyung afirmou. — Eu vou fazer isso. — ele repetiu olhando para Jungkook, implorando-lhe para acreditar nele.
— Sério? Então, Jungkook novamente deve gastar mais com você? — declarou Seohee, colocando-se entre Taehyung e Jungkook.
— Você saberá que eu não estou mentindo! — Taehyung afirmou, seus olhos ainda estavam apenas em Jungkook. Se isso poderia ser o que provaria que ele estava carregando o filhote de Jungkook e finalmente o tivesse de volta, ele faria isso.
— Jungkook, você não tem nada a perder! — acrescentou Hoseok. Taehyung nunca poderia agradecer o suficiente ao alfa mais baixo.
— Você está realmente considerando isso? Não tem jeito! Você é estéril pelo amor de Deus! — Seohee gritou, incrédula que seu irmão ainda estava pensando em considerar isso.
— Por favor... — Taehyung implorou, esta era a única maneira de provar a verdade ao alfa, mas se Jungkook dissesse que não, o hospital não permitiria que o procedimento fosse feito sem o seu consentimento.
— Dada! — Yeonjun disse, agora sorrindo com os olhinhos brilhando para Jungkook, derretendo completamente o coração do alfa.
Parte dele queria acreditar no seu ômega. Ele queria acreditar que ele poderia ter seu próprio filhote. Mas ele era estéril, toda a sua vida. Todo mês ele esperava que o resultado de seus testes mudasse. Todos os meses, seu médico lhe dizia 'Não, desculpe'.
Yeonjun estava olhando para ele com brilhantes olhos azuis, observando-o com total admiração.
— Ok, marque uma consulta! — Jungkook disse a seu irmão. Hoseok tirou seu celular do bolso imediatamente enquanto Jisung sorria para Jungkook. O alfa estava mantendo sua atenção no filhote em seus braços. Yeonjun estava murmurando coisas, conversando com Jungkook.
Taehyung soltou a respiração que ele estava segurando. Ele queria tanto ir até Jungkook.
Seohee sorriu com um tom de zombaria.
— Você está perdendo seu tempo. Isso não é um milagre e ele, com certeza, não é a porra de um virgem!
Hoseok desligou o celular.
— Ok, o médico especialista nesse caso é um alfa chamado Kim Seokjin. Ele é o único que desenvolveu este procedimento em primeiro lugar. Será um procedimento caro, Jungkook, não vou mentir, mas ele estará disponível na próxima semana. É um procedimento de entrada e saída.
— Jungkook-... — Seohee estava tentando convencer seu irmão a não fazer.
— Marque! — o Hwang mais velho disse a Hoseok, depois se virou para a irmã. — Pare, apenas pare!
— Eu vou parar quando você abrir os olhos e enxergar a realidade! Bem, faça o teste de paternidade e depois o que? Hun? O que você vai fazer quando os resultados voltarem dizendo o que você já sabe. Você não é a porra do pai! E então, o que? — a pequena alfa exigiu, ela estava saltando no lugar de tanta raiva que estava irradiando dela.
Yeonjun enterrou seu rosto no pescoço de Jungkook.
— Então Taehyung pode sair! — Jungkook afirmou, sua voz assustadoramente calma e um arrepio percorreu o corpo de Taehyung. Ele percebeu que seu alfa não acreditava nele; ele só queria ter a prova em preto e branco, sem mais dúvidas e esperanças secretas.
O coração do ômega quebrou-se mais uma vez. Ele assentiu, concordando com o que quer que seu alfa quisesse. Não importava a dor que ele sentisse, ele sempre faria o que Jungkook queria.
Jisung examinou o rosto de Taehyung. Ele estava muito magro e tão pálido. O ômega ruivo foi até ele.
— Venha, eu vou ajudá-lo no andar de cima. — ele ofereceu, sua voz cheia de preocupação. Taehyung assentiu entorpecido demais para formular palavras e deixou seu amigo o conduzir escada acima.
— Você é um idiota! — Seohee gritou para Jungkook e finalmente saiu da casa.
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