Capítulo 2 - A volta dos que não foram
O sinal havia soado e eu estava sentado na ultima fileira da sala de calculo três, não é porque não quero prestar que devo deixar minhas notas caírem, fora que meus me matariam se isso acontecesse e enquanto eu me distraia com o movimento que havia no campus no vai e vem de alunos a porta da sala se abriu. Olhei vagamente para a porta e vi o rosto alvo de Math com um largo sorriso.
Math era capitão do time de futebol, seus olhos eram verdes, cabelo liso e loiro, seus lábios eram rosados, exibia bíceps e tríceps que toda garota dali se mataria para tocar, ele tinha um metro e noventa, exatamente da minha altura. Ele vestia uma calça jeans, o típico All Star rasgado propositalmente, ele usava uma camisa branca com a jaqueta do time de futebol sobreposta e a mochila pendia em um de seus ombros.
Ele me olhou e segurou o olhar, apenas o olhei rapidamente e o ignorei e obviamente ele faria o que sempre faz todos os dias quando ignoro sua existência, ele me força a ter sua presença do meu lado, eu não preciso ver, mas ele esta caminhando em direção a cadeira vazia que esta do meu lado. Ele coloca a mochila sobre a bancada e se senta.
- Bom dia Gui... – dizia ele sempre animado.
E aquilo de fato me irritava. O que diabos aquele garoto queria? Eu não estava nem um pouco afim de ter um estereotipado do meu lado.
- Bom pra quem? – o ignorei. – Sua presença do meu lado só me irrita garoto. Porque não vai fuder uma líder de torcida como você faz todas as quartas depois do treino das lideres na sala do zelador.
Silencio.
Sr. Tunner entra na sala, o aglomerado de aluno adentra na sala e sentam-se em seus lugares. Viro-me para a frente e observo que Math carregava um pedaço de papel dobrado em sua mão, ele segurava com força, mas não era da minha conta e prestei atenção na aula. Math ficou calado, sem uma única palavra.
Era difícil acreditar que eu tinha feito o garoto se calar, ele nunca foi de se calar ou abaixar a cabeça e eu fui o único que o enfrentou nesse lugar.
O vestiário estava vazio, eu estava cansado e havia ficado ate mais tarde para praticar meus arremessos na quadra de basquete, eu comecei a praticar quando cheguei aqui, já que a grade curricular me obrigava a ter uma atividade extra que fosse algo que eu me gostasse.
Após meu ultimo arremesso do dia, como sempre faço, fui para o vestiário e liguei a ducha e comecei a tomar o meu banho quando escuto a voz dele:
- Olha, olha... Temos uma garota no banheiro masculino.
Viro-me e vejo ele contemplando meu corpo. O olho vagamente e pego a toalha e me enrolo.
- O que você quer? – retruco.
- Fiquei sabendo que você é um viado, e putz sua bunda é digna de uma surra de pau.
- Um viado sempre reconhece o outro. – disse de costas pegando minhas coisas no armário.
- O que você disse seu puto? – ele me agarra por trás.
- Então esta gostando de ter minha bunda tão perto do seu pau? Porque é o só isso que você vai ter.
Ele tenta me dar uma chave de braço, mas uso seu corpo contra ele e o derrubo. O som de sua cabeça tocando o chão causa um pequeno estalo. Agacho-me e olho para a cara de dor do garoto que esta com os olhos assustados.
- Não achou mesmo que eu não sabia me defender.
- Seu...
- Calado. – coloquei a mão sua boca e sussurrei. – Você é apenas mais um cara que se acha macho porque come as garotas e alguns garotos. – deslizo minhas mãos sobre seu peito e desço ate chegar em seu pênis, dou um sorriso malicioso ao sentir ele rígido. – Você gosta quando outro cara te toca assim não é?
- Do que você esta falando? – disse ele querendo se levantar, mas o seguro contra o chão.
- Não se mova ou eu quebro seu brinquedo. – disse sorrindo com malicia. – vou da algo que você nunca vai ter...
Minha língua desenha um caminho pelo seu peito, ele fecha os olhos e solta um gemido baixo, minha boca desce ate chegar em seu pau, ele esta rígido. Tem cerca de dezenove centímetros, as veias pulsam e tem uma cabeça rosada. Coloco ele na boca e ele suspira, minha boca desce e sobe por sua extensão enquanto ele começa a acariciar minha cabeça. Seu corpo se contorce levemente e os gemidos começam a ficar mais audíveis. Então mordo a cabeça levemente e levanto.
- Como eu disse você é apenas mais um viado que se acha macho e você não vai me ter Math, porque eu odeio pessoas como você.
Pego minha mochila e o deixo deitado no chão do vestiário.
Desde esse fatídico dia ele insisto em ficar perto de mim. A aula de calculo acaba e eu fico sentado observando quando decido me levantar e ir para a próxima aula, quando estou próximo a porta Math entra na sala. Eu paro e o olho nos olhos, ele fecha a porta atrás de si.
- O que esta tentando fazer?
Silencio.
- Ô garoto perdeu a sua língua foi? Se vai ficar parado ai como um idiota Poe ao menos ser um idiota longe da única porta dessa sala?
Ele abaixou a cabeça e puxou um pedaço de papel que havia em seu bolso, ele estava dobrado. Ele estendeu a mão. Era o mesmo papel que eu havia visto mais cedo em suas mãos. Olhei para o papel.
- Ah ta! Você quer que eu pegue isso...
Peguei o papel e o abri, no papel havia uma única frase que me fez olhar para o garoto que estava na minha frente, seus olhos pareciam esperar por algo que poderia mudar a vida dele para sempre. Olhei para o papel e para ele novamente e não consegui me segurar e soltei uma gargalhada.
- Isso é serio?
Silencio.
Então me lembrei por um momento que um dia eu fui diferente e que aquilo não era tão idiota. Afastei tal pensamento, ele parecia decepcionado com ele mesmo, com cara de cachorro sem dono.
- Posso saber por quê? – indaguei ficando serio.
- Só responda a maldita da pergunta.
- Olha só, decidiu mostrar as garras.
- Só pare de debochar de mim.
- Não sabia que isso magoava você. – dei um sorriso. – Esta bem, eu aceito.
- Isso é serio?
- Claro. – me aproximo dele e toco meus lábios nos dele, suas mãos tentam me envolver mais saiu antes que isso aconteça. – Amanhã as nove.
Caminho pelo corredor e sigo ate a entrada, o sol ofuscou a minha visão e quando esta volta, vejo uma silhueta encostada no meu volvo, fecho os olhos e o abro novamente. Meus olhos nãoa creditavam no que estavam vendo. Meu coração se acelerou e todas as duvidas voltaram como uma explosão. Minhas pernas ficaram bambas.
Ele sorria.
Engoli em seco e juntei forças ara caminhar ate meu carro. Ele me seguia com os olhos e carregava um sorriso em seu rosto. Respiro fundo e sigo em frente. Ele estava com uma calça jeans, usava um tênis e uma camisa branca por baixo da camisa xadrez que estava com suas mangas dobradas e acentuava-lhe os músculos que possuía.
- O que você quer? – falo rispidamente.
- Eu so vim conversar com você? – diz ele em meio a um sorriso.
De todos as pessoas no mundo que eu não queria ver uma das suas que eu mais odeio aparece do nada para infernizar a minha vida.
- Já conversamos o bastante.
- Não. Eu amo você. – ele me puxa contra o seu corpo. – Volta pra mim.
Seus lábios tocam os meus e por um momento me sinto como a alguns meses atrás, ele se afasta e me olha nos olhos.
- Você continua gostosinho amor...
Meus olhos se arregalam e eu me afasto dele.
- Mas que merda!
Ele ri descaradamente.
- Arxos seu idiota.
6exp39z'
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