Meus olhos já estavam abertos, eu não havia conseguido dormir na noite na noite anterior, eu estava imensamente feliz, pois hoje era uma data mais que especial para mim. Era dia dos namorados e o dia em que completaríamos seis meses juntos. Tudo estava acontecendo de uma forma tão magica que era quase inacreditável.

Levantei da cama e olhei pela janela o sol que se erguia no horizonte, caminhei ate o banheiro e tirei a roupa, entrei debaixo da ducha quente e deixei que a agua corresse pelo meu corpo. Ainda não acreditava que estávamos namorando, ele poderia ter qualquer garota da escola, mas ele estava comigo. É tão bom se sentir amado e poder amar.

Sai do chuveiro, escovei os dentes e fui ao guarda roupa, peguei uma bermuda jeans e uma camiseta bege que tem como estampas triângulos com traços em seu centro, calcei o tênis vermelho e desci as escadas me dirigindo a cozinha. Meus pais estavam tomando café conversando animadamente sobre a programação do dia.

- Bom dia.

- Bom dia dorminhoco – disse meu pai Joshua.

- Então o que vocês vão fazer hoje? – olhei pra ambos que deram pequenos sorrisos.

- Segredo nosso – disse meu pai Caleb piscando para meu pai Joshua. – Mas e você?

- Hmmm... nada de especial. Mas vou ao cinema com...

- Blake – diz meu pai Joshua me interrompendo e me deixando vermelho.

- Então se divirta. – disse eu pai Caleb.

- Obrigado. – peguei uma maçã e me direcionei a porta da frente, quando ouço a voz dos meus pais me chamarem.

- Onde o senhor pensa que vai sem dizer aonde vai? – pai Joshua ergueu uma sobrancelha me olhando. Pai Caleb ria da situação, já que geralmente era ele que fazia esse tipo de questionário.

- Vou passar o dia com uns amigos, fazer uma social. Sabe?

- Sei. Não volte tarde.

- Sim senhor. – me virei e sai correndo pelo corredor antes que aquela conversa se tornasse mais constrangedora do que já estava.

Eu precisava comprar um presente para Blake e não fazia a menor ideia de qual ele gostaria e tinha o dia todo para fazer isso antes do nosso encontro à noite, enfiei a mão no bolso e notei que meu celular não estava lá. Bati a mão na testa, já que só não esqueço a cabeça porque ela está grudada na minha cabeça. Não iria fazer mal, eu compraria algo e depois eu iria para casa de Blake.

O dia passou rapidamente, procurar um presente nunca foi tão difícil. Entrei em várias lojas o dia inteiro a procura do presente perfeito, até que no final da tarde encontrei um quite que me apaixonei que com toda certeza era a cara dele. O quite havia um perfume, uma camisa, uma caneca, um creme para barbear e uma pulseira de couro que eu poderia personalizar com as nossas iniciais.

Assim que o presente estava devidamente embrulhado voltei para casa, faltava só uma hora para o nosso encontro então apenas escondi o pacote em um canto da cozinha e segui para o banheiro que ficava no quarto que seria de uma assistente do lar. Tomei rapidamente meu banho, peguei o embrulho e assim como cheguei, sai, sem ser notado.

A brisa noturna tocava meu corpo, enquanto eu caminhava pela rua movimentada. Haviam vários casais passeando de mãos dadas, ou sentados em algum estabelecimento. Eu estava ansioso pelo nosso encontro, seria o primeiro dia dos namorados que iriamos passar juntos e eu queria que fosse especial para nos. Quando cheguei a casa dele, dei a volta e entrei pela porta da cozinha, tínhamos o habito de não entrar pela frente para que ninguém desconfiasse de Blake e eu. Segui o caminho de sempre até o corredor que levava ao quarto dele e ao me aproximar de sua porta ouço um ruído estranho.

Em uma fração de segundo meu coração acelerou e senti meu corpo gelar como se estivesse acabado de entrar em contato com nitrogênio líquido, minhas pernas perderam sua firmeza e girei a maçaneta devagar. O som estava ligado, uma música romântica estava tocando enquanto eu via Blake sem roupa, ele estava com uma garota, não pude ver seu rosto, mas ela gemia enquanto Blake a chamava de vadia safada e enfiava com força seu falo em seu rabo.

Caio, um amigo de Blake – melhor amigo – saiu do banheiro, com seu pênis ereto e cheio de veias, ele tinha cabelo curto e tinha descendência japonesa por parte de sua mãe enquanto seu pai era brasileiro. Caio encostou seu membro na entrada de Blake que gemeu quando sentiu todo o poder do seu melhor amigo dentro dele, fazendo ele bombar com força e fazer a garota gritar de tesão.

Minhas mãos perderam a força e o pacote caiu no chão, avisando a eu estava ali. Caio e Blake olharam juntos pela porta sai correndo enquanto Blake gritava meu nome pela casa. Eu me pus a correr o mais rápido que eu pude e só pare quando cheguei em casa, me jogando sobre a cama com os olhos inchados enquanto as lagrimas caiam pela minha face.