Mas você morreu
Ao chegar em casa, Alice se deparou com a porta entre-aberta, ela achou bem estranho, seu irmão sempre deixava trancada, cada um tinha sua chave.
Empurrou a porta lentamente e já avistou seu vaso espatifado no chão. E também uma quantidade grande de sangue empoçado e um grande rastro que se estendia até o sofá.
-Dylan!- chamou pelo irmão. Que estava de bruços com o celular na mão provavelmente se arrastou até lá pra tentar ligar pra alguém.
Jogou a mochila no chão mesmo e correu até ele virando-o para cima, trazendo para si.
-Meu Deus, Dylan! -Seu corpo estava frio . -Não faz isso comigo, Nãooooo! -Gritou a todo pulmões enquanto lágrimas inundavam seu rosto e ela abraçou com todas a forças seu corpo sem vida.
Alice andava de um lado para o outro enquanto tentava falar com a polícia. Cada segundo de espera parecia um século.
Enviaram uma viatura para casa dela. enquanto seu irmão era colocado num saco preto o Detetive chamado John Marshall lhe fazia um monte de perguntas, inclusive se seu irmão mexia com drogas ou roubos.
-Não, claro que não. -Negou.
Sentada no sofá, Alice estava um verdadeiro trapo, com o rosto inchado de tanto chorar.
-Mas consta em nossos arquivos dois registro de invasão e furto de carro. Passou duas noites preso.
-É mais ele estava limpo agora.
Foi com pesar que se lembrou que o irmão já entrou nesse caminho ruim, foi a cinco anos atrás quando os pais morreram, ele desandou completamente, até drogas começou a usar, mas se tratou e ela nunca mais o viu fazer nada errado.
-Senhorita, seu irmão estava devendo para alguém, devendo para algum traficante ou algo do tipo?
- Não. Claro que não.
-Porque na conta bancária dele foi depositado uma quantia muito significativa de uma vez. Um depósito de 350 mil de Sarah Tompson, e não foi mexido em nenhum centavo.
-Sarah?
-Conhece?
-Meu irmão mencionou sobre uma tal de Sarah procurar os pais dele antes de falecerem.
-Ok. Mais alguma coisa? Ele anotava algo em uma prancheta e mexia no celular.
Alice pensou em falar do tal pendrive e sobre seu pais adotivos dizerem pra não confiar em Alex Campbell, mas preferiu não dizer
- Não. Mais nada. Vocês vão encontrar o desgraçado que o matou não é mesmo, detetive?
-Vamos fazer o possível.
O possível não era suficiente, Alice queria mais, ela queria o impossível.
Se perguntava porque ele nunca mencionou sobre o dinheiro para ela.
Porque ele nunca gastou nenhum centavo do dinheiro desde que foi depositado em sua conta.
Não importava, ela só queria descobrir quem foi o assassino de seu irmão. E pensou em uma pessoa que poderia ajuda-la.
-Oi Amiga soubemos do teu irmão, meus sentimentos.
Alice foi até o colégio atrás de Diamond
-obrigada.
-você viu o Diamond?
-não.
-Droga!- praguejou
-Porque não vai na casa dele? -Caroline, sugeriu.
-Não sei onde é?
-Sei de alguém que pode descobrir. -Caroline, deu uma piscada de olhos.
Denver era o hacker do colégio, todos imaginam um nerd de óculos e algumas espinhas no rosto, mas ele estava mais pra um punk, tatuagem, piercings e cabelo vermelho estilo crista de galo, roupas escuras e corrente prateadas em suas calças.
-Vou fazer por 500.
- por uma droga de endereço? -Alice disse, indignada.
-O que? Não quer?
-Ok. Tome aqui o dinheiro- A garota lhe entregou algumas notas, - e nem pense e me passar a perna.
-Jamais. - o punk disse, e saiu pelo corredor a fora, depois de uns 15 minutos voltou e a entregou um papel, dobrado.
-Havia um endereço e um número de celular.
O número estava dando como inexistente.
Só restava o endereço.
Pediu um táxi e passou o endereço para o motorista.
A casa ficava no meio do nada, com muito verde, mata e árvores. Paredes brancas com vidraças escuras
Próximo da porta parou e hesitou, se deveria bater ou não
Resolveu bater.
-Alice?- os olhos do rapaz eram de confusão, como descobriu onde moro?
-Quem é, Day? -Uma voz femina e suave soou atrás dele, deixando Alice totalmente perplexa.
-Saphira? Mas... mas você morreu.
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