inimigo mortal
A pequena Lucy estava exausta, chegou a
hora de voltar para o orfanato.
-Deixa o meu motorista a levar. -Disse o senhor Campbell.
-Eu a levo. -insistiu, Diamond pegando a mão dela e com a outra segurou a mochila, ao chegarem em seu veículo viu o pneu vazio.
-Eu posso leva- lá, -Aaron o motorista, se ofereceu, com sorriso cínico espalhado no rosto.
- Não é necessário, -se dirigiu para o outro automóvel, -só quero seu carro emprestado.
Colocou a menininha no banco de traz a ajeitando. Avistou algo embaixo do banco, ao trazer o objeto para perto de si, descobriu ser um relógio.
Embaixo havia um nome gravado.
-Dylan!? -Sussurrou enquanto lia a gravação.
Aaron avistou o relógio na mão de Diamond.
-Ah meu relogio, você achou! -O homem aproximou para pegá-lo
-Seu relógio? -O rapaz cerrou os olhos. Você se chama Dylan por acaso?
-É o nome do meu filho.
-E desde quando você tem filhos?
-Desde sempre, pode me entregar?
-Não. -Vestiu o adereço em seu próprio pulso enquanto fitava Aaron, -ele fica bem melhor em mim, não acha?
-Seu muleque mimado! - cuspiu irado.
Diamond ignorou--o fechou a porta traseira, entrou no veículo.
"Cretino" pensou enquanto começou a sair com o carro, sabia que Aaron não tinha mulher, muito menos filhos.
Durante o percurso Lucy pegou no sono despertando só quando chegou na portaria do orfanato, na sala principal havia um casal muito bem vestidos, o homem com terno cinza e gravata e a mulher bem elegante, com um vestido longo, beje. Ambos entados no sofá.
-Isso são horas de trazer A Lucy de volta? eles estão esperando a uma hora para leva-la, eu avisei para o seu pai.
-Como assim leva-la? Pra onde?
-O senhor e senhora Christensen são os pais que adotaram Lucy
-Como assim adotaram?
-Achei que seu pai havia lhe informando .
-Eu devo ter esquecido. -deu um sorriso forçado,
Claro que o crápula ia aprontar mais uma.
-Estamos indo, disse o homem. - o nosso vôo parte parte daqui uns dias, mas temos muitas coisas para resolver.
-Pra onde ... de onde vocês são? -Questionou, Diamond
-San Diego.
Isso dá uns 2 mil quilômetros, pensou Diamond.
Isso era realmente muito longe, mas não tão longe como onde se encontrava a mente do rapaz que só despertou com uma mão puxando seu braço.
-Tio Day, tio Day.
-Oi pequena! -O rapaz forçou um sorriso. E se abaixou
-Você vai me visitar lá né, eu vou ter uma irmãzinha e lá tem cavalos e um poney branco.
-Que legal Lucy, eu vou ir te visitar sim tá bom?
-Eba? -A garotinha deu um sorriso de orelha a orelha e abraçou-o bem forte.
Diamond abraçou- a também, seus olhos queriam se inundar naquele momento, eles jamais se veriam novamente, e isso o doía profundamente.
Ele se retirou dali a passos largos e retornou para casa.
Na sala estava seu pai sentado em uma poltrona, relaxadamente.
Diamond o encarou com sangue no olhos indo até ele e o puxando pelo colarinho forçando o a se levantar
-Esta louco? tire sua mão de mim,
-Porque você escondeu que A Lucy estava em processo de adoção? Seu... -Levantou a mão para soca-lo, no entanto desistiu.
-Seu garoto insolente! -O homem ergueu sua mão a levando em direção do rosto de seu filho com toda força, deixando a região dolorida por alguns segundos.
Com um olhar penetrante Diamond encarou o pai e ficou em silêncio por alguns segundos, -eu vou destruir você! -Disse, curto e grosso
Seu pai ergueu umas mão novamente dessa vez Diamond segurou seu pulso o impedindo
-Me Diga senhor Campbell... Ao menos sentiu algum remorso quando me infectou?
O Homem encarou filho confuso
-Me Diga sentiu? o jovem apertou com mais força o pulso do pai. -sentiu remorso? Quando matou aqueles recém nascido e sua sua própria esposa?
-Pai? -Ambos olharam para trás, era Saphira que os encarava com os olhos úmidos.
-Droga! -Diamond lamentava a irmã ter ouvido aquilo
-Me diz que não é verdade
-Claro que não é. A doença deve estar afetando o cérebro do teu irmão.
O homem retornou-se para o filho, cheio de raiva lhe dando um forte soco no estômago fazendo com que ele se retraisse de dor e caísse de joelho no chão
-Day! -Saphira se dirigiu rapidamente até o rapaz caído e se agachou do lado dele.
-Estou bem, Saphi! -forçou um sorriso, mesmo sentindo uma dor extremamente forte, de certo, por causa da doença que deteriora seus órgão internos a cada dia mais
O rapaz tossiu uma grande a quantidade de sangue no chão
-Não, você não está nada bem. -Saphira passou o braço do irmão em volta do seu pescoço, e com dificuldade ajudou-a a se
levantar.
Tanto Saphira, quanto Scarlate sabia que o moreno estava doente, mas ele decidiu tentar ser discreto ao máximo sobre a doença, no entanto, estava ficando cada vez mais evidente a gravidade.
Arruma suas coisas Zaphi.
Se você saírem por aquela porta. Saibam que não serei o pai de vocês, mas seu inimigo mortal.
O rapaz deu um sorriso de escárnio
-Eu acho que você já deixou de ser nosso pai a muito tempo.
O homem fechou a cara ficando sem palavras.
Saphira subiu até o seu quarto arrumou suas coisas as mais necessarias, passou no quarto do irmão e pegou umas peças de roupas colocando em outra mala e desceu novamente. Ao saírem deram de cara com Scarlate que os encarava confusa.
-Vão viajar sem mim? A Ruiva fitou as malas e voltou encarar os gêmeos
-No caminho te explico., Scar.
-E pra onde vamos?
-Qualquer lugar bem longe desse lugar.
-Resumindo, vocês
Não fazem ideia não é mesmo?
-Na verdade... eu tenho um lugar em mente.
Os três entraram no veículo da ruiva se retirando dali, imediatamente.
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