Alice

Alice morreu. O laudo final foi dada pelo socorrista depois dez minutos ou um pouco mais de inúmeras tentativas de ressuscitação.
Seu coração se recusou a voltar a bater.

-Sobe pra 360 joules. -um dos socorristas gritou para outro com o desfibrilador nas mãos - Agora! -Ordenou, seria a última tentativa e pressionou mais uma vez o aparelho sobe o peito da garota.

Nenhum sinal de vida.

-Sinto muito pela sua amiga, garoto. -Lamentou, olhando Diamond, com pena.
- O que? Não!vocês tem que continuar tentando.

-Ela se foi, rapaz. -falou enquanto colocou a mão apertando o ombro do rapaz afim de lhe dar um apoio emocional. Hora da morte as 11:15 da manhã.

- Podem me dar um tempo a sós com ela? Por favor!
-Está bem. -concordaram.
Então o homem e seu parceiro desceram da ambulância.
Diamond estava sentado no banco que ficava de frente para a maca onde Alice parecia apenas estar num sono profundo.

-Você precisa voltar!

Havia dor em suas palavras, pegou na mão dela enquanto olhava seu rosto inerte. - Não é sua hora de partir Alice Madison, - Dizendo isso apertou ainda mais a mão dela.

O socorrista voltou e o chamou várias vezes, mas ele não ouvia. Estava concentrado no rosto dela, como estivesse hipnotizado.

-Porque não está funcionando! -Sussurrou- Porquê? -Lamentou.

-O que você está fazendo!?

Finalmente Diamond sentiu a presença do homem que agora se encontrava do seu lado, o chacoalhando para desperta-lo do transe. -O que é isso? -Perguntou, a expressão dele era de medo, ele viu algo extremamente estranho no olhos do rapaz.

Diamond saiu correndo do veículo.
-Hey garoto volta aqui, agora! -O chamou.

Foi em vão.

[...]

Alice despertou desesperada, puxou todo o ar do ambiente para seus pulmões.

-Diamond! -Chamou o nome do rapaz.

- Não Ali. -Viu a figura de seu irmão a sua frente. -Sou eu... Dylan. -respondeu indo até ela.

- Onde está o Diamond?

-Alice! -pareceu pensar antes de dizer qualquer coisa. -Você é a única que sobreviveu. -Soltou, finalmente.

- Não. É mentira. -colocou as mão na boca e seus olhos estavam cheios de lágrimas.
-você precisa repousar fica calma.
-Não quero me acalmar Dylan, ele morreu tentando me salvar, você não entende? Mais que droga! - praguejava. -Que droga!

Seu irmão queria dizer algo para consola-la, mas optou por permanecer em silêncio. Apenas Continuou ali do lado dela.

[...]

A última vez que Alice esteve num cemitério foi a cinco anos atrás, mas ainda se lembrava o quanto o ambiente era silencioso e úmido, como se as lágrimas de todos aqueles que já estiveram ali se despedindo de seus entes queridos, nunca secassem.
Num canto embaixo de uma árvore o silêncio era quebrado por um senhor de bata preta que segurava uma bíblia, E lia algumas palavras em voz alta, ali estavam oitos caixões fechados, cada um em suas devidas covas.
- Senhor Deus! Aqui lhe entregamos nossos queridos amigos, irmãos e irmãs que partiram cedo de mais, pedimos que cuide deles até que nos encontremos novamente. Amém!

cada nome pronunciado alguém se aproximava para jogar um pouco de terra.

Lhe entregamos Stacey Miler; Jhonatan Wilians; Jéssica Sanders, Jace Morris , Susan Smith. Denver Anderson; Dafne Wayne e Saphira Campbell

No último pessoas se ente- olharam esperando que alguém fosse lá.
Mas ninguém estava indo esperaram por alguns segundos e o padre então fez o sinal para começarem a tampar as covas.

- Espere!
Alice então foi até o monte de terra, se abaixou pegou um punhado de terra e jogou sobre a tampa de madeira do caixão de Saphira.

Ao retornar para o seu lugar, avistou alguém ao longe. Que logo sumiu entres as arvores, não pode indentificar quem era. Provavelmente alguém que estaria visitando outro túmulo. Então não deu importância .

〰️ 624 palavras〰️

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