Capítulo 09
- Pelo menos dessingasguei tudo o que precisava para aquela pentelha sem noção. Dani-se se ela contar para a Lídia.
- Que ódio de ter dado tudo errado. Era para eu e Geraldo estarmos sendo felizes, mas, tudo deu errado e tudo por culpa da Cristal... Que raiva dessa menina.
Enquanto isso Lídia e Cristal estavam voltando para casa, a menina foi para o quarto e a mãe como o coração cheio de raiva esperou que a filha se destraísse e saiu de casa, em direção a uma casa que não ficava tão longe da sua:
- Lídia? O que faz aqui?
Perguntou Marisa se fazendo de desentendida, mas, o ódio de Lídia era tamanho que nem viu quando acertou um forte tapa no rosto de Marisa:
- Isso aqui é o mínimo que você merece, você não tem o mínimo de vergonha na cara, nem você, nem o infeliz do Geraldo, e você ainda tem coragem de vir perturbar a minha filha....
- Olha para você, chamando o seu marido de infeliz, nem não parece que é você falando...
- Eu só abri os olhos, ele não gostava de mim e eu também não sou obrigada a fechar os olhos para o que ele fez comigo, vou cultivar o bom pai que ele foi para cristal sempre, mas, isso não faz dele um santo.
- Terminou de falar o que queria?
Perguntou Marisa impaciente.
- Ah, só mais uma coisa:
Da próxima vez que atasanar a minha filha, eu não sei o que sou capaz de fazer.
- Está bem, eu não vou mais atrás de Cristal, não se preucupe, mas, para mim, a culpa é dela, e não se esqueça, se Geraldo estivesse aqui com certeza, ele estaria do meu lado e não do lado de vocês, por que eu iria manipulá-lo até ele esquecer de vez da burrada que ele fez em ter essa menina com você.
Lídia saiu de perto de Marisa com o coração despedaçado. Era muito dificil para ela aceitar, mas, ela tinha que enterrar seu amor por Geraldo muito rápido e voltar a viver sua vida.
- Já estava tudo planejado... Tudo bem arquitetado...
Estava bom demais para ser verdade, isso sim.
Mas também, nem só Cristal teve culpa nisso tudo...
Geraldo também teve - e muita culpa diga-se de passagem.
Não era para ter levado essa menina com a gente.
O que aquele tonto pensou afinal de contas?
Que Lídia ia simplesmente deixar Cristal e esquecer da filha?
Claro que isso não ia acontecer e mesmo que acontecesse, eu iria manipulá-lo até ele colocar a menina em um internato qualquer...
Tudo o que ele tinha seria meu e só meu... De mais ninguém...
Que ódio!
Ela gritou atirando um copo na parede.
Quem Lídia pensa que é para vir aqui tirar satisfação comigo por falar a verdade por aquela pentelha mimadinha?
Marisa foi tirada de seus devaneios com a companhia de sua casa tocando novamente:
- Ah não... De novo não...
Vai para o inferno, Lídia. Me deixa em paz.
Ela gritou e abriu a porta de deparando com seu irmão que a encarou assustado:
- Está tudo bem com você?
-Ah, Daniel. Pensei que fosse outra pessoa. O que você quer?
- Só vim aqui para saber como você está. As vezes me preocupa muito... Você passs dias e mais dias sem dar um único sinal de vida...
Fico com medo de estar passando por alguma dificuldade e não estar querendo falar....
Se for isso, pode me dizer que com o que eu puder eu ajudo você com o maior prazer...
Afinal de contas, você é minha irmã e isso é a minha obrigação.
Daniel respondeu.
- Só por parte de mãe, graças a Deus.
Marisa respondeu.
- Ue, o que você tinha contra o meu pai?
O homem perguntou confuso.
- Contra ele em si nada, mas aquele "jeitinho" dele:
- Todo mundo é bonzinho, todo mundo quer o bem do próximo e não é assim que a vida funciona...
E você está indo no mesmo caminho... Deus que me perdoe, Daniel. Acorda enquanto há tempo.
A irmã do homem disse.
- Eu sinceramente não sei porque você é tão rude desse jeito. Nunca nos faltou nada, tudo o que queríamos era nos dado...
Me explica o motivo de você ser desse jeito... Talvez possa ajudá-la.
- Sinceramente, eu não sei como se chama isso.... Não sei se é baboseira, falta de senso ou sonseira mesmo...
Acorda, vai ajudar os seus pacientes que te pagam para resolver os problemas deles, já eu não quero ajuda, por tanto você pode me dar licença?
A irmã de Daniel pediu.
- Se quer ficar sozinha, tudo bem, mas se quiser se abrir, eu estarei sempre a disposição...
Não precisa marcar horário. Eu venho te visitar.
- Que bom. Agora tchau.
A mulher se despediu e saiu da casa da irmã a deixando sozinha.
- Era só o que me faltava... Daniel vindo aqui para bancar o amigo por pura pena.
Ela disse a si mesma e foi procurar algo para fazer.
Cristal, já em casa, não tirava da cabeça o que Marisa havia dito a ela:
"- Seu pai está morto e a culpa é sua!"
- Se não fosse por mim, meu pai estaria aqui vivo... A culpa é minha.
A menina chorava desesperada.
O incômodo que ela sentira a alguns dias atrás, voltou...
- Não... Não consigo respirar... Não consego respirar.
Lídia chegou na cozinha e viu que Cristal não passava muito bem:
- Filha, o que você tem?
Perguntou a mulher preucupada.
- Eu estou com muita falta de ar mãe... Eu não consigo respirar direito.
Disse a menina ofegante. Lídia pegou um copo de água e deu para a filha:
- Melhorou?
Perguntou a mulher.
- Está um pouco melhor, mas, ainda sinto o incômodo.
Disse Cristal e Lídia comunicou:
- Ainda hoje, vou ver se consigo marcar uma consulta para você, isso não é normal e tem que ser averiguado.
- Não precisa mãe, isso não deve ser nada demais.
Disse a menina e Lídia respondeu:
- Se não for nada demais que bom, mas, se for algo que precisa ser tratado, é melhor saber se uma vez.
- Mãe, você quer se preocupar atoa.
Disse Cristal.
- Com filho, nada que a gente faz é atoa ou em vão, tudo tem um propósito e um por quê.
Respondeu Lídia.
- Ai mãe, se você insiste tanto assim, pode marcar essa consulta, mas, eu continuo achando que vai ser uma perda de tempo e de dinheiro.
Lídia não disse nada e foi saiu do quarto da filha mesmo estando muito preucupada.
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( O próximo capítulo será narrado por Rodrigo.)
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