Existência malfadada
Deslembro do devia recordar
E recordo o que devia esquecer,
Subtraio o que deveria somar
E me privo quando devia viver.
Fico preso nesse meu mundo sem cor,
entre nuances de um cinza desbotado
Fico perdido tentando entender o amor
Enquanto sigo madrugada acordado.
E a vida passa veloz nessa toada
Como se o tempo fosse meu inimigo
Mesmo sabendo disso eu não faço nada
E sigo recluso como criança de castigo
Sei que preciso dar um jeito em minha história,
Escrevendo o momento da virada,
Surpreendendo, mudando a trajetória
Dessa minha existência malfadada.
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