»»Almoço««
No almoço.
ㅤㅤㅤㅤApesar de estarmos informalmente almoçando, as ideias e os traços que o novo projeto teria estavam sendo tratados de forma profissional.
Sendo assim não só estava comendo, como também auxiliando Josh no que diz respeito a notas do assunto.
- Isso é tudo. Agora devemos deixar sua esposa comer. - Enzo disse ao notar que mal havia tocado em um grão do meu prato.
Mas não era necessariamente que não havia comido, o problema era que entre uma ideia ou outra Josh me dava de comer um pouco de cada prato que estava disposto na mesa.
Parecia criança recebendo aviãozinho, mas eu sabia que no fundo ele só estava me dando de comer porque me havia visto vomitar o café da manhã durante as compras e estava preocupado.
- Não precisa se preocupar pai, o Sr. Beauchamp já a deixou empanturrada. - Sabina que estava ao meu lado rindo acabou por me contagiar.
- Do que tanto riem?
- Nada Sr. Beauchamp. - Sabina respondeu guardando para si.
Levantamos todos e partimos para a praia, convidados pelo Sr. Hidalgo. Não ir - mesmo com motivos - era uma desfeita muito grande.
Diferente de nós, Josh viria mais tarde, tinha de subir para pegar algumas coisas em "nosso quarto" como eles pensavam.
Nos sentamos todos sobre uma barraca para criar sombra do sol, cadeiras e coolers próximos das cadeiras de praia tornavam a pequena tenda um paraíso.
Sabina se aproximou sentando-se em uma das cadeiras dispostas ao meu lado, enquanto que o pai, decidiu retirar a camisa praiana e avançar para o mar.
- Olha só, que velho louco. - a filha disse ao ver o pai ser arrastado pelas ondas.
- Não fale assim, ele está apenas se divertindo. - digo vendo o senhor brincar como criança na água.
- Eu amo meu pai, mas ele não tem noção do perigo. Acabou de comer e já vai para o mar. - ela balançava levemente a cabeça em sinal de negação.
Estivemos mais um tempo conversando, antes de meu chefe chegar por fim a tenda.
- Certo, venha aqui. - ele me tomou pela mão, me levantou da cadeira e me levava a algum lugar. - Já voltamos Sabina.
Sabina riu, mas assentiu nos aguardando.
Andamos d'baixo de um sol ardente até as cabanas que possuíam banheiros e trocadores com chuveiros.
- Vamos ver... Esse aqui parece proteger mais. - ele retirou de uma sacola de praia vários protetores solares.
- Por que tantos?
- Porque sim. - respondeu deixando o protetor solar em um apoio na parede do vestiário. - Essas aqui são as roupas mais leves que consegui achar e aqui está um chapéu para protegê-la do sol.
A sacola mais parecia uma cartola mágica de tantas coisas que saíam dela.
- Não preciso trocar de roupa, as minhas estão ótimas. - digo lhe devolvendo as peças.
- Quer assar lá fora Any? - ele me perguntou em tom sério, logo voltou seu olhar para meu ventre. - Olha pequeno, para mim sua mãe é uma vampira.
Bufei ao vê-lo brincar com minha cara, ainda mais diante de meu filho.
- OK, mas não gosto de protetor solar. É pegajoso. - digo pegando as roupas de volta e atirando-o para dentro da sacola.
- Veremos. - ele falou num tom que me pareceu um desafio.
Dei de ombros fechando a cortina do trocador e retirando primeiro a bata branca que havíamos comprado. Quando me curvei para abaixar os shorts quase tombei para o lado.
- Ah!
Com reflexos rápidos, ele puxou a cortina me segurando.
- Droga Any! - gritou me repreendendo.
Pelo modo como respirava, quase lhe dei um ataque cardíaco. Mas não o entendia, o comportamento de Josh vinha mudando drasticamente em relação a mim.
De repente um cara puro gelo, parecia tão terno.
- Nossa foi sem querer, por que gritar assim? - digo me cobrindo pois estava sem roupas, apenas de lingerie.
- Tem que tomar mais cuidado, não é só você. - disse ele com as mãos sobre meu ventre.
- Já sei, já sei. - assenti retirando suas mãos.
A proximidade dele era inebriante, e ficar de guarda baixa para ele me irritava profundamente.
- Vou te ajudar e por favor, nenhum piu. - falou pegando a sacola de praia do lado de fora e fechando a cortina com os dois dentro.
O espaço me confinava a ele de uma forma irônica, pois quanto mais desejava afasta-lo mais perto ele conseguia estar.
Engoli seco quando o vi se agachar para pegar o maiô que havia caído ao chão. Virou-me de costas me fazendo encarar a parede.
- J-Josh... - falhei em suas mãos. - O-o que está... fazendo?
- Te ajudando a se trocar. - respondeu retirando minha calcinha e subindo o maiô por entre as pernas.
Em seguida o senti abrindo os feixes de meu sutiã e virou-me então para ele, envergonhada, imediatamente cubro meus seios com as mãos.
- Josh!
- Não há nada que eu já não tenha visto em você Any. - ele continuou retirando minhas mãos dos seios e passando as alças do maiô por meus braços.
- Seu... - murmurei enrubescendo duas vezes mais, pela vergonha e pela raiva dele estar tão familiarizado com meu corpo.
- Quieta Any. - deu a ordem ajustando os meus seios no desenho do maio e logo o desenho sobre meu ventre.
Fiquei em silêncio, mas não por obediência a ele, era por estar tão impactada que às palavras não saíam.
- Pronto. - ele falou vestindo-me uma bata de praia que caia até os joelho e passou um laço a fechando em mim. - Perfeito.
Abriu as cortinas do trocador e o ar finalmente entrou em meus pulmões.
Mas estava enganada se achei que terminaria por ali. Ele me puxou sentando-se no banco e me deixando de pé.
Espremeu na mão um pouco de protetor solar e sem minha permissão melecou um pouco em cada uma de minhas pernas.
- É preciso tomar sol Any, faz bem a saúde. - falou rindo de minha cara emburrada.
- Preciso é tomar distância de você. - lhe gritei tentando retirar o protetor solar.
- Any. - ele me puxou me sentando em sua perna.
Enquanto uma das mãos me segurava pela cintura, a outra espalhava o creme pegajoso por minha pele que queimava a cada toque dele.
- Terminamos com as pernas. - disse me soltando.
Achei que era o fim, mas ele se levantou e sentou-me no banco. Se ajoelhou na minha frente e dessa vez espalhou pelos braços.
- Anda logo com isso. - digo angustiada por tê-lo daquele jeito a minha frente.
Ele terminou e passou mais um pouco em sua mão.
- E agora, vai passar mais aonde?
- Nesse rosto fofo. - respondeu beliscando minha bochecha.
- Idiota.
- Descontarei do seu salário em. - me ameaçou.
- Já que vai descontar, então vou falar mais. Idiota, idiota, idiota!
- Deixo claro que me reservo ao direito de cala-la. - ele diz me olhando sério.
- Vem fazer. - respondo feito uma estudante de quarta série.
- Com prazer. - contesta tomando minha boca de surpresa.
Quero afasta-lo, mas meu corpo se recusa a mover-se um milimetro.
Eis que posso me declarar, a mais idiota do século. Mas não idiota o suficiente para não aproveitar o que tenho.
- Any, está acabando com a minha razão.
Eu não o respondo, mas no fundo digo - e você com a minha.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top