Capítulo 32
Indicação de Música: Leiam escutando a música do vídeo ☝🏻️" Talking to The moon"— Bruno Mars.
HOT🔞🔞
Bem meninas acho que iniciamos hoje o nosso primeiro capítulo mais Hotsinho...espero que gostem, deixem suas opiniões.
Dedico a BelieberAmaMalik ...a garota dos hots...
"Na ausência da Luz a escuridão prevalece."
As paisagens passavam muito rapidamente, naquela noite eu tive a impressão de que as árvores corriam de algum lugar e a Lua era minha única guia, meu peito se acelerava a cada quilômetro que andávamos e a respiração de Nick era tão superficial que se eu fechasse os olhos poderia achar que estava sozinha, se não fosse por seu perfume inconfundível, sua presença devastadora e todo o meu corpo que parecia gritar a presença dele ali, estava enganada a presença de Nick é algo impossível de passar indiferente, e eu o odiava por isso, odiava o fato dele ser uma distração na minha vida odiava que no momento eu prestasse tanta atenção em seus lábios convidativos e talvez esquecesse que meu pai corria perigo.
Sim eu estava em um carro com Nicklaus Cárter, pensei que fosse muito mais prático e fácil um avião, mas ele disse que deveríamos ir de carro, eu não entendo nada, estamos andando a quase 3 horas na estrada e está quase amanhecendo, até então não vejo nada além de árvores, a cada hora que passa fico mais impaciente e o pior é que Nick não me diz nada, sempre que o pergunto ele só sabe me cortar.
Tenho que confiar nele.
Confiar em um demônio.
Meu pai gostaria disso?
É claro que não, mas talvez se ele soubesse que Nick só estava tentando aju..."o Diabo engana com verdades" aquela maldita frase rodava a minha cabeça.
— Relaxe.
Era a voz de Nick, as vezes me esqueço que ele pode me ler " como posso relaxar se você não me diz nada?" O olhei e ele pareceu entender.
— Como conseguem?— O perguntei e ele entendeu a que me referia.
— Sei no que deve estar pensando, Deus é o único que tem acesso aos seus pensamentos e desejos mais profundos, então como um demônio pode conseguir tal proeza?
Continuei olhando-o.
— Os humanos são fáceis de se ler Mia, não precisamos ter dons para isso, vocês emanam no olhar e no corpo o que mais desejam e querem, por isso que consigo supostamente entender o que pensa.
— É impossível que seja só isso, se fosse tão facil qualquer um...
Ele me interrompeu.
— Temos anos de prática, e claro que temos alguns dons herdados dos céus que me auxilia nisso sem dúvida, sou filho dO ANJO, com o tempo aprendemos a analisar as formas corporais, como o corpo humano reage quando quer algo, quando sofre, quando está confuso, e basta apenas jogar um pouco verde que conseguimos saber se acertamos ou não. Somos feitos para ser a tentação, somos ela, então temos que saber o que a pessoa mais deseja.
Como um tipo de barganha conclui, talvez seja esse o motivo da minha suposta paixão, pela paixão de Angelina, " não cometa o mesmo erro que a minha irmã Mia" a voz de Andrew veio à mente, talvez seja tudo um erro, Nick foi feito para enganar, ele só dizia o que eu queria ouvir, e eu acreditava, como fui tola.
Eu estava pasma, então ele nunca conseguiu realmente ver meus pensamentos?
— Não se engane, isso não significa que não consigo lê-la, tudo o que você faz ou pensa você expressa, seu rosto é muito expressivo.
Ele tinha razão isso não tornava tudo mais fácil, só piorava, mostrava apenas que eu não conseguia guardar meus sentimentos só para mim,eu era fraca.
Me virei para frente, olhar para Nick me trazia sensações as quais eu gostaria de manter longe, ao menos eu sabia que ele poderia imaginar que eu pensava tal coisa mas nunca ter certeza, isso me deixava mais tranquila e trazia de volta a minha privacidade, ao menos um pouco.
Ele percebendo que eu estava desconfortável ligou o radio. "Talking to the moon" - Bruno Mars.
Preferia que não tivesse ligado.
Eu sei que você está em algum lugar lá fora
Em algum lugar longe
Eu quero você de volta
Eu quero você de volta
Meus vizinhos pensam que eu sou louco
Mas eles não entendem
Você é tudo que eu tenho
Você é tudo que eu tenho
Nick começou a cantarolar baixinho e trouxe um clima para o carro, sua voz era inebriante e em segundos meu corpo se arrepiou, havia me esquecido de como era vê-lo cantar, parecia até outra pessoa, ele parecia cantar com o coração o que me fez lacrimejar.
À noite quando as estrelas iluminam meu quarto.
Ele me olhou, e eu não consegui dizer nada só sustentar aquele olhar intenso e insano.
Eu sento sozinho
Falando com a Lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja do outro lado
Falando comigo também
Ou será que sou um tolo aqui sozinho Conversando com a lua?
Ele continuou me olhando até que uma lágrima ameaçou cair e ele se virou novamente para estrada, seus dedos apertavam fortemente o volante, eu não sei bem o que senti, mas era como se ele tivesse perdido o brilho angelical, como se em um momento ele parecesse um anjo e depois simplesmente perdesse a magia e alegria que tinha no olhar, eu fiz isso, e por um segundo eu pensei, talvez eu tenha me enganado sobre ele, sobre tudo, talvez mas só talvez eu tivesse feito pior do que ele fez comigo, eu o machuquei conclui, e ele nem sequer me culpava por isso. Naquele momento, eu admirei Nicklaus e me odiei por ter tirado a única luz de seus olhos que havia lhe restado, mas infelizmente era tarde demais para mudar alguma coisa. Senti a minha mão se esquentar, era a mão de Nick que estava em contato comigo, não me permiti olhá-lo ou pensar em algo que estragasse o momento, só me deixei sentir aquele sentimento tão bom e tão errado que me preenchia, e em segundos lentamente me senti adormecer bem devagar,e talvez eu estivesse sonhando, mas o carro pareceu parar por algum tempo e me senti ser abraçada por braços calorosos, ilusão ou não, eu não queria que aquilo terminasse, por isso não abri os olhos, e dormi bem, como não dormia a bastante tempo.
(...)
Acordei sobressaltada uma música lenta tocava no fundo, e o sol iluminava o meu rosto, era um dia lindo, na verdade lindo demais para acreditar, em Londres poderia se contar nos dedos os dias assim.
— Ei tudo bem?
A voz de Nick me assustou, seu cabelo parecia todo bagunçado, e embaixo de seu olhos tinham enormes olheiras, ele provavelmente não dormiu, e dirigiu à noite toda.
— Onde estamos?— perguntei e senti seu cheiro que parecia impregnado em mim.
— Quase chegando a Escócia.
Ele declarou e eu arregalei os olhos.
— O quê? Por que?
Percebi por sua expressão que não me contaria nada, bufei frustada.
— Vamos parar para comer.
— Não estou com fome resmunguei
— Não te perguntei se estava.
Seu tom mostrou que não haveria discussão, só aceitei porque suas olheiras eram enormes. Entramos em uma lanchonete e comemos um hambúrguer, ele comeu dois, quando estávamos saindo notei que havia um hotel em frente, pareceria ser bem simples, mas era o bastante, olhei-o ele parecia muito cansado.
— Vem você precisa descansar.
Ele me encarou como se o que eu tivesse dito não tivesse sido lógico.
— Como?
Revirei os olhos.
— Você não dormiu a noite toda, precisa descansar.
Ele fez uma careta e seu celular apitou, ele olhou e seu semblante mudou por segundos, ele parecia preocupado, o que será que aconteceu? Ele digitou algo rápido em resposta e guardou o celular.
— Quem era?
Não pude evitar perguntar, não o devia ter feito.
— Angelina.
Ele disse sem qualquer emoção, e foi como o baque para mim, não sei como ainda me surpreendo, eu devo ter feito mesmo uma cara mito feia porque :
— Ciúmes?
Bufei e revirei os olhos, ele foi até o carro e pegou roupas novas eu fiz o mesmo, entramos no hotel e outra discussão, eu queria dois quartos separados ele não.
— Será que você não entende como é perigoso? Não vou deixá-la sozinha.
— Eu não vou ficar no mesmo quarto que você! — rebati.
— Isso tudo é medo de mim? Ou de você?
Ele chegou mais perto, urgh! Como me irritava.
— Ah tudo bem faça o que quiser, que seja!
Fui em direção a escada e ele foi pegar a chave do quarto, estava me sentindo culpada, meu pai desaparecido e eu ali, com aqueles sentimentos, Nick logo estava atrás de mim, ao menos aqui era uma pequena cidade e não tinha perigo de paparazzis, eu esperava.
Subimos e ele disse que iria tomar o banho dele, eu nem prestei atenção e me sentei na cama, comecei a passar os canais aleatórios da Tv e nenhum sono vinha, reparei que ele levou o celular para o banheiro, o que teria de tão importante que ele nem queria que ficasse perto de mim? Depois de tempo ele saiu só de toalha expondo seu peitoral e uau, tive que morder a língua para não dizer nada, desviei o olhar rapidamente, mas ele me pegou o olhando, e deu um sorriso sínico de lado.
— Eu vo-ou tomar meu banho.
Engoli em seco e ele cruzou os braços me observando, uma gota de água escorreu de seu cabelo por todo o seu corpo, peguei minha roupa tentando evitar o olhar dele e por ultimo a toalha, quando estava indo para o banheiro ele me segurou, eu tremi e o olhei de canto de olho, ele se aproximou, até quase encostar sua boca na minha e sussurrou:
— Cuidado a água está muito quente.
Em seguida se afastou com o celular na mão reparei.
Entrei rapidamente e fechei a porta em seguida me escorando nela, " que droga eu estava sentindo?" Fechei os olhos com força e tirei minha roupa, liguei o chuveiro mas ao invés da água caiu o cano ao lado do chuveiro que voou longe a água começou a sair intensamente por aquele buraco até me atingir, era muito gelada, dei um gritinho, em segundos a porta foi aberta apressadamente, Nick? Arregalei os olhos.
— Mia?
Ouvi a voz dele, não dava para eu alcançar a toalha então me enrolei na cortina que tinha para tampar a ducha, ele me olhou e seus olhos tinham preocupação, quando finalmente me viu relaxou, a água continuava saindo, ele então envergou o cano só com a mão e o tampou, nem dava para ficar mais impressionada com ele, o cano parou de sair água e eu pude respirar normalmente, e quase esqueci que estava nua, aproveitei que ele estava de costas e alcancei a toalha, ele se virou tão rápido que eu tive que me enrolar em tempo record, só então percebi a forma que ele me olhava, era como se eu fosse o fruto proibido do jardim do Éden, como se ele precisasse desesperadamente de mim para saciar sua fome, me senti nua e então seus olhos encontraram os meus e em uma explosão intensa ele já estava colado comigo na parede, suas mãos estavam contra a parede como se me prendesse.
— Preciso disso.
Ele me olhava como se esperasse a minha comprovação, eu não sabia o que fazer eu só sabia que eu também o queria muito, e então me deixei só por aquele momento acreditar que poderia te-lo, eu o beijei.
O beijo começou sereno e lento, como se quisesse me explorar bem devagar, mas estão ele puxou minha cintura parando perto dele nos colando, subiu a mão dele pelas minhas costas em uma carícia enlouquente até agarrar meus cabelos com força, e o beijo ficou feroz, quente cheio de uma saudade insana, ele me prensou mais, me beijou mais forte como se literalmente entrasse em mim, eu já tinha perdido os meus sentidos a muito tempo, só dei em mim quando percebi que a minha toalha havia sumido e ele estava só de bermuda, iria acontecer? Eu não tive tempo de pensar porque Ele simplesmente beijou meu pescoço me trazendo para outro mundo.
— Ah Nick.
Como eu o amava, como o queria, e naquele momento eu poderia fingir que eu era dele e ele meu só meu.
— Mia.
Sua respiração estava entrecortada e eu rodeei sua cintura com minhas pernas, foi nesse momento que ele prendeu seu rosto ao meu e me olhou bem nos olhos, eu podia ver o fogo nos seus, o desejo louco, mas ainda assim ele parou e me analisou, seus olhos se encheram de água, e ele me empurrou lentamente, percebi que possuía a minha toalha em suas mãos, em segundos ele me cobriu, e eu estava literalmente sem entender nada, minha respiração ofegante, meus olhos confusos, o que ele estava fazendo?
Ele negou com a cabeça e deu um passo para trás.
— Não posso.
Foram as suas últimas palavras antes de sair batendo fortemente a porta.
O que aconteceu aqui? Sério? Não consigo acreditar, me deixei arrastar até o chão, não sabia se estava confusa, chateada ou radiante. Era tudo tão confuso...
Eu só tinha certeza de duas coisas.
1: Eu estava irrevogavelmente apaixonada por Nicklaus
2: Ele não era o violão que eu imaginava.
Só me restava saber se o modo com que ele agiu comigo no quarto foi por respeito ou
arrependimento, e Deus me ajude mas como eu queria que fosse a primeira opção.
Levantei-me e decidi que iria procurar-lo, mas antes que chegasse a porta, seu telefone apitou, me virei lentamente e fiquei em dúvida, deveria olhar? Claro que não...
Ele era um demônio, eu poderia confiar? Quantas vezes ele já me enganou o que poderia haver naquele celular? Olhei para a porta e me aproximei, havia 5 mensagens de um número desconhecido, quando tentei abrir não consegui, era desbloqueado pela digital, droga! Foi quando meu olhar alcançou suas luvas ao longe, será? As vesti em minhas mãos com cuidado e pressionei lentamente o polegar sobre o telefone, ouvi um barulho no corredor e o celular desbloqueou, seria ele? Paralisei mas a pessoa passou direto, fui imediatamente na conversa da tal pessoa.
" Já fez o que eu pedi?"
"Nicklaus, não me decepcione, espero que ela esteja bem apaixonada"
" quer aconteça o que for não a deixe voltar para a universidade, aquele maldito Luziron me trouxe problemas"
" Se não conseguir seduzi-la, tem minha permissão para matar"
Não....senti-me tonta, meu corpo se arrepiou e novamente eu senti um gostinho que eu estava acostumada a a sentir, o amargo gosto da traição... Meus olhos se encheram de lágrimas, "O Diabo engana com verdades" como pude ser tão estúpida para acreditar nele novamente? E então um medo e uma fúria me invadirám, eu tinha que encontrar meu pai, eu tinha que sair dali, meu pai nunca saiu da universidade, aquilo sempre foi uma armadilha e eu cai como um patinho.
Como uma pobre ovelhinha, e ele como um bom leão me atraiu com sagacidade a armadilha.
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