Capítulo 21

Os melhores apaixonados são os libertinos....— Isabela Bandeira
Novamente Le-fdossantos com a mídia dos capítulos...lindinha quero seus desenhos forever!
Dica: Leiam escutando Hello-Adele... Escrevi ouvindo...foi OQ me deu inspiração...e acho que seria emocionante ler escutando...

Oh Deus porque? Porque eu? Porque ele? Porque essa situação? Porque me faria me apaixonar justamente pelo filho de Lúcifer? Milhões de pessoas no mundo e eu me apaixonei por ele? Porque ? Porque tal ironia? As frases dele não saiam da minha cabeça, Oh Deus e eu queria tanto ficar com ele, eu queria tanto levantar desse quarto sair correndo e agarra-lo, seria tão errado assim? "Claro Mia, por Deus ele é filho de Lúcifer"

Ele não tem culpa de ser quem é, DROGA NINGUÉM PEDE PARA NASCER!
Estou mesmo falando comigo mesma? Estou enlouquecendo...não sei quanto fiquei pensando nisso só sei que já tinha escurecido quando alguém bateu na porta...quem seria agora? Andrew? Meu pai? Nick? Meu coração disparou com a última possibilidade mas quando abri percebi que era só a Ashley.

— Ash...
Sorri fazia algum tempo que não conversávamos, ela só correu até mim e me abraçou.

— Amiga! — Ela exclamou com a voz chorosa.

— Ei ei...o que foi?

— Vó...ocê tá bem? Não posso acreditar naquela doença eu....

— Ei Shiii...como soube?
Será que ela pensava?

— Eu estava lá quando o médico disse..Oh amiga...não pode...eu não posso te perder!

Ela me abraçou...e só então entendi como ela se sentia...nos conhecíamos desde sempre...só de pensar em perdê-la...mas eu não poderia dizer a verdade..não podia..

— Eu Ash eu estou ótima...fiz outros exames e o médico...estava enganado!— Exclamei ela se separou de mim e me olhou nos olhos seus olhos brilhavam.

— Fala sério ?— perguntou, me forcei a sorrir, e assenti.

— Oh meu Deus sua vaca porque não me falou antes? Fiquei tão preocupada!

Sorri essa era a Ash...

— Não tive tempo.—disse simplesmente.
— Onde está minha mãe? — perguntei e ela ficou branca.

— É...é..
Ash estava gaguejando?

— O que Ash ? Fala logo.

— Mia, ela que tem que lhe dizer isso.

— Isso o que?— perguntei.

— Mia.

— Não Ashley está me deixando preocupada!— exclamei.

— Seu pai Mia.
Ela abaixou o olhar.

— Está aqui!
Engoli em seco.

— O que isso tem haver com ela?
Ela me olhou surpresa e talvez chocada, ela provavelmente não esperava que eu fosse tão indiferente a isso, mas acontece que eu já sabia.

— Mia eu disse...
A interrompi
— Eu sei o que você disse, me responda!
Ela abaixou novamente a cabeça.

— Ela está com ele e eu bem resolvi vir te ver, para dá-los privacidade.

— VOCÊ O QUE? — perguntei ensandecida.

— Mia calma.

— Calma? Calma? Como você quer que eu tenha calma se minha mãe vai perdoar meu pai por algo tão imperdoável e quando ainda por cima minha melhor amiga banca o cupido para eles? Será que eu sou a única que vê isso? Pelo amor de Deus Ash você mais que ninguém deveria saber o que passamos por ele!

— Eu sei Mia é só que...

— Não parece que sabe.— grunhi entredentes.

— Meu Deus MIA PARA DE AGIR COMO UMA MIMADA.

Fiquei assustada Ash nunca gritou comigo.

— Sim ele errou e sim eu concordo que o que ele fez foi terrível, mas quem tem que dizer se o perdoa ou não é sua mãe ela está grandinha demais para saber fazer uma escolha, se ela o quer de volta quem somos nós para contestar? Não estou bancando o cupido, só estou deixando sua mãe ter suas próprias escolhas, para de se meter, se você não quer perdoa-lo tudo bem, mas se sua mãe quer deixe-a...todos nós merecemos uma segunda chance.

Não acredito que ela o estava defendendo.

— Como pode ficar do lado dele?— perguntei.

— Eu não estou....Mia só confie em sua mãe...só isso você não tem que aceitar as escolhas dela apenas respeita-las...por favor vamos deixar isso, não deixa que ele influencie na sua vida assim...não deixe que apenas a presença dele lhe faça brigar com sua mãe e com sua melhor amiga...não deixe isso acontecer.

Ela tinha razão mesmo que eu odiasse concordar com ela ela tinha razão, antes que  eu pudesse dizer algo a pequena televisãozinha que tinha no dormitório passou uma imagem de uma ponte, espera aquela ponte...Oh "Ponte Ronald Ross"

— Cadê o controle?

Ash me olhou confusa, assim que achei aumentei o volume.

— Agora à tarde recebemos a notícia que a mulher que caiu da Ponte Ronald Ross não aguentou e faleceu essa manhã, ele deixou um marido e filhos que estão inconformados com sua morte.
Então a imagem mudou para um homem.

" A culpa é minha brigamos e ela saiu nervosa se eu não...se não..." E então ele começou a chorar.... Oh não...não pode ser, e para minha certeza fotos da mulher com um bebê e o marido, fotos dela sozinha e várias outras fotos apareceram na televisão...é..é ela.

— Não....não não é possível!— exclamei atônita.

— O que foi amiga? Você tá bem?
Bem? Como eu poderia estar bem? Aquela visão aquilo que eu vi aconteceu, Oh Deus eu poderia ter evitado eu...não aguentei ficar mais naquele quarto.

— Ash eu...eu preciso de ar...eu...fica aqui já volto!— exclamei e sai como um furacão do quarto e corri para os jardins, meus olhos ardiam com lágrimas não derramadas, isso não poderia ter acontecido, nenhum deles me falou que eu poderia ter visões, eu...ninguém me falou nada disso, sentei no jardim e olhei para cima tentando ver as estrelas, eu sempre fazia isso para me acalmar era como se as constelações me dessem as respostas, mas ver as estrelas em Londres era impossível em o céu sempre estava nublado, não conseguia ver nem sequer uma estrela, tentei respirar fundo, abri minha boca na tentativa de respirar,"porque tudo isso está acontecendo comigo?" Mas o ar estava frio o que dificultou minha respiração, eu precisava de alguém, alguém que pudesse me explicar? Meu pai? Nem pensar eu não poderia vê-lo agora não com o que a Ash me falou, eu iria brigar e não estava com cabeça para isso, não agora, então tudo o que me resta é Laus, eu não queria vê-lo não tão cedo, não sei como poderia resistir a ele e isso me pertubava, mas era isso ou ficar sem respostas, ele deveria, ele tinha que saber de algo, me levantei do jardim, como eu o encontraria? Quebrei meu celular o jogando na parede! Droga.... Eu poderia ir até o estúdio de Romero e...mas já está tarde ele não deve estar lá urgh, foi só quando ouvi alguns barulhos de riso, e uma conversa, deveria ser algum casal de namorados, melhor eu sair sem ser vista, tentei sair pelas pequenas árvores que possuíam ali, mas ouvi uma voz conhecida...espera é?! Sei que é feio espiar as pessoas, mas não resisti e fui em direção das vozes, andei andei e olhei por trás da árvore, Oh era...o Andrew e...a Elena? Eles pareciam conversar e estavam muito perto um do outro, muito mesmo até que por fim Elena silenciou a conversa colocando a mão no pescoço dele o puxando para mais perto, fiquei surpresa com a atitude dela, ela que costumava ser tão tímida, eu sabia o que aconteceria em seguida, confesso que meu coração se apertou um pouco com aquela cena, mas Andrew merecia ser feliz, e não conheço ninguém melhor que Elena, não posso ser egoista, resolvi sair dali assim que vi os lábios dos dois se tocarem, espiar não ia dar em nada e se eles me vissem seria muito constrangedor, porém quando dei um passo para direita meu pé agarrou na árvore me fazendo tombar para o lado, e o que aconteceu? Cai de cara no chão, literalmente, putz...por favor que eles não tenham me visto...quando olhei para o lado os dois me olhavam assustados, urgh, que vergonha, me levantei rapidamente.

— Mia?— os dois falaram ao mesmo tempo e não sei qual deles ficou mais vermelho.

— É...não...quer dizer eu...foi mal...podem Anh continuar eu...não quis atrapalhar estou indo.— Falei tudo rápido e praticamente corri para sair dali.

— Mia!— ouvi Andrew gritando e em poucos minutos ele me alcançou.

— Ei Mia?— ele me fez virar meu rosto, seu senho estava franzido, ele parecia tentar me analisar.

—Está com raiva?— Ele perguntou, o que? Não, droga ele entendeu errado.

— Não claro que não, porque estaria?— ele fez uma carinha triste.

— Nada. —Ele negou com a cabeça.

— Desculpa atrapalhar — dei um pequeno sorriso para ele.

— Ah, não, você entendeu tudo errado, eu e a Elena não nós...— ele corou.

— Eu tudo bem, quero que seja feliz!— Exclamei.

— Mia eu não quero ser feliz sem você.

Droga, isso de novo?

— Tudo bem, desculpa, ainda somos amigos certo?
Assenti.

— Estava voltando para o quarto?

— Eu...é...sim.
Não poderia dizer que estava indo ver o Nick.

— Eu te acompanho.

— Não precisa Andrew, a Elena deve...

— Não, de qualquer forma eu estava indo Anh...no apartamento do Nick.

— O que?— Perguntei.

— Nick? Tipo Nick?
Ele franziu o senho mas assentiu.

— Você sabe onde é? Quer dizer porque está indo lá?

— Porque quer saber? — perguntou fazendo uma careta.

— Curiosidade.

— É a Angelina.

— O que tem ela?

— Ela sumiu de novo, eu disse que não a quero com aquele cantor idiota, e ela provavelmente está com ele.

— Não está não!— exclamei.

— Como sabe?
É como eu sei? Ele não está, não pode estar...não depois de tudo o que me disse hoje, não depois de dizer que estava apaixonado por mim.

— Não sei, só uma opinião, mas Andrew ela já tem idade o suficiente para cuidar da PRÓPIA vida, não?
Meu coração disparou...se ela estivesse, meu Deus não...

— Ela é minha irmã.

— Muito bem, então eu quero ir com voce!

— O que? Não Mia não precisa.

— Eu quero.

— Mia...

— Por favor Andy...

Ele franziu o senho.

— Você saiu novamente no jornal com ele, seja sincera Mia, vocês tem alguma coisa?
Fiquei perplexa, afinal eu tinha?

— Não, minha ligação com ele é apenas profissional.

Ele não pareceu acreditar muito mas assentiu.
— Ok então vamos.— ele começou a andar não imagino para onde, tinha até medo de imaginar.

[...]

Estávamos parados em frente o prédio do Nick, minha respiração estava alterada, " Calma Mia não é como se ele estivesse te traindo." Pois eu me sentia assim, droga....será que? Respirei fundo e sai, quando estávamos entrando percebi que tinha porteiro, putz se nos anunciasse ele poderia inventar uma desculpa dar um jeito, enfim eu tinha que chegar de surpresa, percebi que mais alguém se direcionou para o mesmo apartamento, era uma mulher de estatura mediana loira dos cabelos Chanel.

— Espere aqui Andrew.

— Mas...
Não ouvi o resto corri até a mulher.

— Ei moça!
Ela parou.

— Você mora aqui?

Ela assentiu.

— Preciso de um favor.
Ela arqueou uma sobrancelha.

— Que tipo de favor?— Questionou.

— É que bem... Meu namorado ele mora nesse prédio só que eu acho é ele está me traindo, se eu me anunciar para o porteiro ele pode dar um jeito da garota ir embora ou inventar algo, quero surpreendê-lo para isso eu precisaria que você me autorizasse a entrar, você me ajudaria?
Não era exatamente mentira, ela ficou me olhando por um tempo e então pareceu pensar, logo depois deu um pequeno sorriso.

— Sei como é isso, claro que ajudo vem comigo.
Me puxou pela mão, fiz outro sinal para o Andrew esperar e ele assentiu.

— Boa noite Srta Ruff.

— Boa noite Sr Colin.
Ela sorriu para o porteiro que me comprometeu com um gesto, eu devolvi o mesmo, quando estávamos no elevador respirei aliviada.

— Qual o nome do seu namorado?
Perguntou, droga..

— Nick...
Ela arregalou os olhos

— Nick Carter do ap 68?
Ótimo agora já sei o número do apartamento, eu assenti, e ela me deu um sorriso que mais parecia de pena.

— Bom então boa sorte...?

— Mia.
Ela assentiu e saiu do elevador logo em seguida, eu respirei fundo e cliquei o número do apartamento dele.

Quando enfim chegou percebi que a porta estava entreaberta, estou tendo sorte hoje, ou talvez seja azar..." Respira Mia, respira.." Soltei o ar, coloquei as mãos na maçaneta, virei-a e paralisei com a cena em que vi, de início meus olhos focaram no ambiente, era todo decorado de marrom o que dava um ar triste ao ambiente, mas meu olhar pairou sobre o sofá que ficava praticamente de frente para porta....meus olhos se encheram de lágrima " Eu avisei avisei que isso aconteceria"  meu subconsciente gritou, " Ele manipula Mia....nada do que diz é verdade" a voz do meu pai me veio à cabeça.

— Desculpe atrapalhar mas não seja por isso já estou de saída por favor continuem! — balbuciei sarcástica e me virei amaldiçoando-me um milhão de vezes por sequer alguma vez ter acreditado em Nick Carter, como pude ser tão estupida?

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