Capítulo 10

Nota da autora : Oiiie gente...feliz sexta feira 13...👀🤔 ou melhor, não tão feliz para todo mundo...mas enfim SURPRISE ! Capítulo, espero que gostem...bom, eu estou escrevendo essa nota mesmo é para dar um pequeno aviso, mudei o nome e a capa do livro, está na mídia desse capítulo, o que acharam? Surpresos e confusos? Em breve entenderão...rsrsr... ah esse capítulo vem com um bônus daqui a pouco da infância da Mia!! Se divirtam!

Esperança...às vezes é o que decide nossa vida e se juntá-la com o pensamento positivo?! Então você será indestrutível!— Isabela Bandeira.

Mal podia acreditar no que meus olhos viam, paradas a minha frente estavam Ash e mamãe! Oh meu Deus, fiquei sem reação por um segundo, paralisei e depois praticamente pulei em cima delas em um abraço

— Mamãe, Ash!! Isso não é possível!— disse afobada, seria um sonho?

— Oh filha como senti saudades!— disse minha mãe balançando seus cabelos ruivos que eram praticamente da mesma cor que os meus.

— Mia, nem acredito que estou em Londres— ponderou minha melhor amiga.

— Como...como isso aconteceu? Quem dizer, como...como isso tudo é possível? Eu..— estava sem reação..

— Mia quando falei com você mais cedo estávamos decolando para Londres, era para ser uma surpresa, mas então vi aquela notícia e eu tive que lhe perguntar, o que foi aquilo Mia?!

Senti meu rosto corar.

— Ah depois falamos disso, mas como conseguiu vir? E a faculdade? Seu namorado?— questionei-a.

— Mia meus país me deram de presente uma viagem para onde eu quisesse eu claro não pude pensar em outro lugar, então tranquei a faculdade por um mês, conversei com sua mãe e ela decidiu vir comigo, já meu namorado — ela sorriu— Vou morrer de saudades mas acho que aguento uma mês!— declarou e eu não pude deixar de sorrir elas passariam um mês aqui comigo!

— Estávamos indo para um hotel, mas não aguentamos e decidimos passar aqui para te ver.

Elas tinham o rosto cansado, deveria ser o fuso horário, deveriam estar mortas de cansaço.

— Vocês devem estar muito cansadas!— exclamei.

— Um pouco, na verdade Mia, você me disse que não tem uma colega de quarto o que significa que tem uma cama extra porque não fica aqui Asheley? Tenho certeza que vai adorar colocar o papo em dia, eu vou para o hotel mais perto e amanhã venho vê-las.

— Tem certeza mãe?— perguntei.

— Não se preocupe bebê, amanhã matamos a saudade.

Ela me deu um beijo e se virou para sair.

— Mãe?

Ela me olhou.

— Eu te amo.

Ela sorriu

—Eu te amo mais.

E se foi com tais palavras, fechei a porta e Ash me olhava com curiosidade, neguei com a cabeça mas não adiantou, tive que contar cada detalhe do meu dia e ainda aguentar os gritos histéricos da Ash, decidi emitir a parte com o Andrew ou ela piraria, e foi nesse momento que uma dor insuportável atingiu minha cabeça.

— Ahh...— levei as mãos à cabeça, não é possível que tenha voltado! Mas putz mil vezes mais forte.

— O que foi Mia?— Ash perguntou preocupada, não consegui responder porque me veio outra pontada.

— Eu só....ahh.

Gemi de dor.

— Aí Meu Deus o que está acontecendo está com dor?— ela questionou e sua voz parecia longe, respirei fundo como fazia, já tinha muito tempo que eu não as sentia, pensei que haviam parado "respira Mia"... " O que será que aconteceu com ela? Será que ela está bem? Chamo um médico? Qual é o número da ambulância?" A fincada foi tão forte que eu cai no chão com tanta dor, o que diabos eram isso? Eu estou delirando? Que pensamentos são esses?" Vou chamar ajuda no vizinho" alguém disse, deveria se Ash, sua voz estava estranha.

— Não...— murmurei tão baixo que quase não me ouvi.

— Não o que?— Ash questionou, minha cabeça ainda latejava, mas era menos.

— Não precisa chamar o vizinho, eu estou bem..

Respirei fundo.

— Eu não ia...quer dizer como sabe que eu ia chamar o vizinho?

Nem tive tempo de responder minha cabeça teve um baque mais forte ainda, mas o mais estranho foram imagens que passaram a frente eu vi uma mulher ela parecia chorar e...não consegui entender mais nada simplesmente senti meu corpo amolecer e eu perdi os sentidos.

" Olhos intensos e verdes, cabelos tão escuros que pareciam se misturar na noite e seu rosto tão branco quanto a neve que caia naquela noite, ela bateu à porta com força e pressentia que viria alguém atrás dela, era...era seu marido, eles haviam tido uma terrível briga e ela precisava sair para esfriar a cabeça, pegou seu carro e acelerou sem ligar para os gritos a chamando, apertou fundo o acelerador e seu carro praticamente derrapou no asfalto e na neve, ela não ligou, só queria adrenalina, para esquecer aquele momento, e foi quando ela avistou uma ponte ali perto, foi tudo muito rápido, ela olhou as horas e eram exatamente 9h00 da noite, seus olhos se viraram para uma placa no início da ponte, "ponte..." não conseguiu ler o carro estava muito rápido, ela havia se esquecido que ainda pisava firme no acelerador, quando ela percebeu que estava perdendo o controle do carro o soltou rapidamente, apertou com força o volante mas não adiantou, seu carro rodou e praticamente dançou naquela neve fazendo com que um pedaço pequeno da ponte se quebrasse, mas que foi o suficiente para seu carro passar e cair em direção ao abismo, flashs de sua vida passaram por seus olhos, a mulher fechou seus lindos olhos verdes com força, horror e desespero, mas logo tudo o que sobrou foi a calmaria daquela imensa ponte."

Não! Abri meus olhos e a luz praticamente me cegou, pisquei imensas vezes, eu não sei o que imaginava ver, aquela ponte, aquela mulher aquele carro ou simplesmente a Ash, mas a única coisa que eu vi foi uma parede branca e sobre ela uma luminária, era o teto do meu....dormitório? Mas ele era verde se me lembro bem, pisquei novamente e olhei ao meu redor, percebi que havia um barulho irritante que gritava um "pi,pi,pi" mais irritante ainda, levantei meu rosto para olhar o que diabos era isso e me senti tonta, minha cabeça latejou e eu levei a a mão até ela com força, a dor era tão ruim que eu sentia vontade de socar minha própria cabeça, lembro-me que costumava ter fortes dores de cabeça quando eu era uma criança e também no início de minha adolescência, mas ao 15 anos eu não senti mais nada, fui em vários médicos e nenhum deles sabia dizer o que era, então fiquei feliz quando passou, mas isso era um milhão de vezes pior a dor era duplicada ao cubo, ouvi um barulho estranho pareciam ser passos? Mas estavam muito altos, logo então um barulho mais alto ainda, a porta do quarto em que eu estava se abriu revelando um homem de jaleco branco, ele usava óculos com lentes grossas eu diria uns 5 graus, poucos cabelos eu quase podia contá-los, um número veio a minha mente 129 fios de cabelo ? Pisquei meus olhos com força, o cheiro era estranho, o homem de jaleco tinha um odor muito forte de perfume, tão forte que tive vontade de espirrar, li de longe " Dr Leonald Jonhson " é um médico? Isso explicava o jaleco e aquele "pi,pi,pi " irritante.

— Como se sente Srta Turner?— sua voz fez minha cabeça latejar, porque diabos aquele homem estava gritando? Levei as palmas das minhas mãos até meus ouvidos.

— Por favor pare de gritar— pedi, ele me olhou de um modo estranho.

— Não estou gritando, por favor deixe - me examinar seus ouvidos— ele gritou novamente, qual a necessidade disso?Ele veio em minha direção, tirou alguns aparelhos e me examinou por um tempo, seu rosto era impassível, imaginei que como todas as outras vezes eles diriam que apenas foi uma queda de pressão.

— Srta Turner sua mãe e amiga estão na recepção e querem vê-la posso deixar que entrem?— questionou ainda em tom alto, mas meus ouvidos já não estavam tão afetados, por esse motivo, eu apenas assenti e o médico se retirou da sala, minutos depois minha mãe e Ash entraram com a cara de desesperadas, como sempre duas exageradas já deviam estar supondo um milhão de coisas.

— Filha você está bem?

Minha mãe correu até mim me apertando toda, qual o problema com o cheiro de todo mundo? Parecem que tomaram banho de perfume!

— Mãe ei...eu estou bem, a Sra nem deveria estar aqui chegou de viagem e deve estar muito cansada, me trazer ao hospital foi um exagero, só tive uma daquelas antigas dor de cabeça, minha pressão deve ter baixado e desmaiei.

— Mia eu já lhe disse que sentir essas dores não é normal, sem falar que eu nunca lhe vi como ontem, você estava péssima!

— Ontem? Quanto tempo tem que estou desacordada?— questionei.

— Faz quase um dia já são 6h00 da noite, você desmaiou ontem as 11h00 da noite.

Fiquei estupefata com tamanho tempo e logo depois me assustei, amanhã eu teria aula.

— Já sabem quando eu terei alta?

Antes que elas pudessem responder o médico entrou na sala; nós três o olhamos.

— Dr sabe o que ela tem?— minha mãe questionou.

— A Mia vai ficar bem?— foi Ash quem perguntou.

— Quando terei alta? — Perguntei também ao mesmo tempo que as duas.

— Srtas. terei de fazer mais alguns exames na Srta. Turner e se for mesmo o que eu estou pensando — ele me olhou.
— Alta será uma das últimas coisas que lhe preocupará — senti um baque em todo o meu corpo, uma sensação ruim me preencheu, o que estava havendo de errado comigo?

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