1° EDIÇÃO: POESIA.

3° Lugar

Como descobriu o App do Wattpad?

Faz um tempo, isso deve ter sido em 2016. E, advinha? Pois é, conheci o Wattpad justo num grupo hot...

Como relaciona a sua vida com a escrita?

São bem próximas. Escrevo quase todo dia, às vezes escrevo até mais que leio, por exemplo. E muito do que escrevo não vale a pena, escrevo pôr escrever. Mas não tenho uma frase pronta para dar pompa à essa resposta, não. É isso.

Escrever para você é apenas um hobby ou gostaria de ter uma carreira nessa área?

Ficção é um hobby. Acho que eu não gostaria de vestir o estilo fácil dos outros para vender tanto quanto. E imprimir um estilo pessoal é estrada demasiado brusca. Apesar disso, as coisas podem ir acontecendo... Quem sabe, né? Já no jornalismo e na história eu apostaria a minha escrita, com toda certeza!

Alguém de seus familiares sabe que você escreve e que participar de concursos?

A maioria. Pelo menos a maioria que importa. Isso porque eu não escrevo só ficção, dessa ficção distante de onde eu moro e circulo, mas também escrevo memórias, passagens que aconteceram com a gente, que alguns dos meus parentes, por sinal, gostam bastante de ler, revisitar.

Como foi escrever sua primeira obra?

Não lembro se a escrevi. Na verdade, eu escrevo há mais de dez anos. Os meus primeiros textos foram reportando o meu dia, um diário, que na verdade era uma agenda velha. Depois disso, muito inspirado nos plots das novelas de TV, eu passei a escrever "minhas" próprias ficções. Nada grande, a maioria eu larguei na metade. Válido até, se pesarmos que eu devia ter uns 11, 12 anos...

Se lembra do momento em que se apaixonou pela escrita?

Decididamente, quando eu passei a ler e um tanto mais quando eu passei a ser lido.

Qual seu maior desafio ao escrever uma história?

Não ser o autor que só conta uma história, uma sequência de sequências descritivas. Sei lá, mas eu quero também transpor o meu pensamento, o pensamento da personagem, o pensamento das gentes do lugar. Dar ares de filosofia para as ações, dar pintura às cenas. Fazer com o texto tudo aquilo que os meus superiores fizeram, que é dar longevidade e extensão às próprias ideias.

Tem planos para futuro na escrita?

Explorar outros gêneros, como o romance, que nunca arrisquei.

Qual seu(ua) autor(a) favorito(a)?
O realista português Eça de Queirós, ainda hoje. Para ser franco, o meu rol de autores prediletos ou são clássicos ou pré-modernos (adoro os da fase do romance de 30), dando destaque aos realistas de língua portuguesa. Aí vão Jorge, Rachel, Lúcio de Mendonça, Américo de Almeida, Machado, Aluísio... Todos têm uma importância no meu processo de amadurecimento. Até os que eu li e detestei têm.

Conte um pouco sobre seu livro.
Poesias Quebradas é uma antologia bastante mista e pouco centrada num assunto só. Na verdade, apareceu como um amontoado de poemas que eu já havia escrito e, por razão de um motivo ou outro, eu as "mutilei", deixando apenas as estrofes que realmente valiam a pena mostrar. Mas, falando sério, até que gosto dos poeminhas. A mensagem é ligeira e bastante sensitiva.

Uma palavra que te define.

Aprendiz.

Autor Entrevistado
juliandesousa

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