Cap 6- Forjado
eae pessoas?
voltei mesmo...
capítulo de hoje, algo mais rápido, no próximo haverá imagem porque quero mostrar como os nossos protagonistas encontraram a entrada para esse novo mundo que os aguardam e assim dando início ao enredo principal.
bom, eu espero que gostem e boa leitura!!!
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Aqui mal imaginava eu, que estávamos prestes a entrarmos em um caminho no qual jamais gostaríamos de deixá-lo. Um novo mundo se aproximava, uma nova oportunidade de recomeçar sem que alguém nos encontra-se.
Seria esse o meu sonho a se realizar? Um mundo no qual apenas ouvi minha avó contar nas noites quando ainda criança para dormir.
Mas antes...
Genevive acelerava o carro ultrapassando todos os outros a bossa frente. Por mais que aqueles seguranças que tentaram não deixar com que eu escapasse, estivesse correndo. Eu sabia perfeitamente que o inútil do meu pai colocaria a cidade inteira atrás de nós e para que isso não ocorra precisaríamos o mais rápido possível deixar tudo isso para atrás.
— Jimin?— Me chamou, me viro e a mesma neste momento estava a sorrir.— Nós conseguimos...— disse assim que atravessamos a limite dos municípios.
— Eu não acredito...— encosto no banco me sentindo relaxado.
— Ainda sim, não é o bastante precisamos ir para mais longe.— Continuo a olhar para a estrada.
— Você tem razão, quanto mais longe melhor.— Concordo apenas balançando a cabeça.
Isso até parece ser a coisa mais inacreditável no qual eu fiz, fugir assim do dia para a noite? Mas, não estamos falando de qualquer pessoa, isso é sobre a minha vida, meu emocional, meu futuro. Eu não iria deixar com aquele velho abusador me destruísse novamente, eu passei anos tentando me recuperar e ainda assim não estou completamente recuperado, falta um pouco e não iria ser agora que ele conseguirá me destruir mais uma vez.
— Eu acho que podemos respirar um pouco agora aliviados...— sussurro olhando pelo o vidro as árvores que passavam rapidamente ao lado.
— Por enquanto sim Jimin, lembre-se que poderão rastrear o carro e até mesmo os nossos aparelhos, aconselho de deixe desligado tentaremos não parar tão cedo.— Seguro sua mão de forma carinhosa.
Quem diria que apartir dessa loucura, nos tornaremos grandes amigos e por sinal compreensíveis demais um com o outro. Eu admiro a sua determinação e sua coragem, pois os riscos que corremos nessa fuga, são enormes e fora que sabemos os laços nos quais foram cortados com a sua família. Ela deve se sentir triste, mas tenta acalmar esse sentimento com o pensamento de liberdade.
Eu pelo ao contrário, não estaria perdendo absolutamente nada. Acho isso bem deprimente, saber que eu não tinha nada a que pensar para poder permanecer e continuar com a loucura do idiota do meu pai, única coisa que eu sentiria falta é da companhia de ballet, eu amo tanto, mais tanto dançar que isso sim não conseguiria me imaginar sem. Pessoalmente, seria uma vida deprimente e sem cor, quando danço é o único momento no qual me sinto totalmente livre e descoberto de preocupações. O único momento em que sinto que posso gritar para o mundo inteiro quem eu sou e em algumas vezes até mesmo me faz sentir em uma outra dimensão, um outro mundo como aquele da lenda que minha avó me contava tantas e tantas vezes.
"Um mundo mágico os aguarda, aqueles que necessitarem que sua localização seja revelada. Um mundo encantador, cheio de beleza é criaturas surpreendentes, porém te levar ao maior tesouro de todos. Guardado e zelado por uma força maior, se encontra aonde o mar termina e o céu começa, irá achar as chaves para o paraíso do qual necessita."
— Tem algo errado...— olho para atrás.
— Viaturas? Que incrível.— Reviro os olhos.
— Muita agilidade de nossos pais, já colocaram a cidade inteira atrás de nós.— Diz.
— Acelera!
Era uma questão de tempo mesmo algo do tipo assim acontecer. Porém, não imaginava que faríamos disso uma perseguição parecida com aquelas encontradas nos filmes.
Então foi naquele momento, naquele exato momento que por alguns segundos tudo em minha volta ficou escuro, apenas ouvia o barulho do baque e os vidros se estraçalhar no asfalto.
– Jimin! Pelo amor de Deus, acorda!— Abro meus olhos lentamente vendo que eu estava pendurado nesse momento.— Precisamos sair daqui.— Tenta soltar o cinto que me prendia contra o banco.
— O que aconteceu mesmo?— Pergunto sentindo dor.
— Perdi o controle do carro...— olho para o lado a vendo com o rosto coberto de sangue— venha.— me puxa para fora.
— Precisamos sair daqui.— Falo tentando me levantar.
— Ainda bem que estávamos de cinto o estrago não foi tão grande, você quebrou algo?— Pergunta e apenas nego.
— Acredito que não, mas minha cabeça está doendo tanto.— Coloco minha mão sobre a minha testa e logo após vendo meus dedos serem cobertos por um líquido vermelho, cujo sangue.
— Eles chegaram a qualquer momento, eu tenho certeza. Conseguimos despista-los naquele momento, mas em breve estarão aqui. Ainda da tempo de fugir.— Me ajuda a levantar com calma.
A vejo se agacha puxando as nossas coisas que estavam no banco do passageiro. A gasolina estava vazando o que me fez pensar em algo não muito descente, mas que poderia ajudar.
— E se colocarmos fogo no carro?— Pergunto.
— Quer forjar a nossa morte?— Entrega a minha bolsa.
— Talvez, assim teríamos tempo de ir para bem longe, depois ficaria óbvio que não morremos...— respondo.
— Certo, cadê o isqueiro?— Procuro na minha bolsa.— Aqui deixamos o nosso legítimo adeus.— Pega o isqueiro o acendendo e assim jogando próximo a gasolina que escorria sobre o chão.
— Agora não podemos ficar aqui...— ouvimos um barulho de motor se aproximar, estavam vindo— vem...— a puxo para dentro das árvores que formavam as florestas aos arredores da estrada.
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