༺XXIII༻

ஜீ፝͜͜͡͡Semanas haviam se passado.

Dorian parecia estar se adaptando bem a nova vida ali na mansão e a relação entre ele, Blair e eu estava cada vez mais próxima. Blair até mesmo o mostrava como fazia as suas magias e ele ficava assistindo completamente hipnotizado no jardim. Estavam sendo semanas realmente incríveis e Dorian só parecia encaixar perfeitamente na família que eu acabei formando meio que sem querer ao longo da minha jornada de vida.

Cada dia que passava eu sentia que estava construindo uma vida melhor ao lado deles e por mais que a saudade de estar com Daynna como amentes ainda permeasse o meu peito, parecia que de alguma forma estava cada dia mais leve, já que as risadas eram garantidas quando estávamos todos juntos, mesmo que não fosse nada tão engraçado, ainda sim nos divertíamos com nossas conversas sobre o mundo mágico e às vezes até as histórias que contávamos uns para os outros preenchendo todos os vazios possíveis na vida.

Estava em meu quarto aproveitando um pouco do silêncio daquela manhã ensolarada, ouvindo pássaros cantando ao longe e o som das batidas de suas asas rasgando o vento. Aquilo me tranquilizava de certa forma. Sempre amei o som que a natureza fazia ao meu redor. Fazia eu me sentir em uma apresentação orquestral.

Em minhas mãos estava com um copo grande que pudesse caber todo o sangue possível para a minha alimentação da semana. Observava meu jardim, enquanto dava pequenos goles, saboreando pouco à pouco o sabor metálico forte, porém bastante salgado que impregnava o meu paladar. Era uma explosão indescritível dentro de minha boca que me instigava a querer um pouco mais.

Enquanto bebia mais um gole, pensava em como Enzo estava atrasado naquele dia para cuidar do meu jardim. Blair confiara à ele a dura tarefa de cuidar daquelas flores, enquanto eu estava em minha hibernação. Ele fizera um ótimo trabalho e dava para ver todo o carinho e dedicação com o qual ele levava aquele trabalho. Ela não poderia ter escolhido alguém melhor.

Era estranho o fato de ele estar atrasado naquele dia. Geralmente ele era um empregado muito pontual. Às vezes chegava até alguns minutos antes por garantia, mesmo que eu sempre lhe dissesse que não havia nenhuma necessidade. Sempre fora um homem íntegro e responsável. O que poderia ter acontecido para que não houvesse chegado ainda?

Segui dando mais um gole do sangue que retirei da bolsa que estava dentro do frigobar na temperatura ideal para que não coagulasse, mantendo sempre consumível. Havia desviado um pouco do hospital local. Apenas o suficiente para que eu passasse aquele ano sem me preocupar com comida. O fato de comer de semana em semana ajudava bastante o alimento à durar mais.

Pude ouvir os passos ecoando por todo o corredor e deduzi que alguém poderia estar se aproximando. Os passos se silenciaram por alguns segundos, então um novo barulho se fez ouvir. Uma batida oca na porta de madeira, seguida pela voz de Blair perguntando se poderia entrar. Eu permiti, me virando para na direção da porta, assistindo sua entrada no recinto.

― Bem, eu só vim aqui avisar que Enzo mandou notícias através de um garoto, dizendo que ele não poderá vir trabalhar hoje, pois acordou bastante enfermo! ― revelou ela por fim. ― Então acho que você vai ter que regar suas próprias plantas hoje!

― Tudo bem Blair, obrigado! ― agradeci com um gesto singelo de cabeça.

Ela assentiu e por fim saiu do quarto fechando a porta. Eu respirei fundo dando mais alguns goles no resto de sangue que ainda havia dentro do copo de uma vez. Tinha algo a fazer e não poderia mais ficar ali jogando tempo fora. Coloquei o copo sobre a mesinha no canto, tirando aquele roupão de seda e substituindo pela calça jeans e uma camisa de manga curta branca, me dirigindo logo em seguida para fora daquele quarto na direção do jardim para regar as minhas plantas que precisavam dos meus cuidados especiais naquele momento.

Desci as escadas passando pela sala até finalmente chegar à cozinha, por onde saí em direção ao jardim. Peguei o regador no canto e resolvi pegar água do chafariz para enchê-lo, começando a regar as roseiras logo em seguida. As folhas recebiam aquele banho fresco naquele dia ensolarado como um alento. As plantas eram muito sensíveis de maneira que secavam rapidamente a medida que lhes faltavam os nutrientes necessários para sobreviver e o mesmo ocorria em sua recuperação, pois bastavam poucas horas para estarem florindo novamente.

A água no regador logo acabou, então logo fui pegar mais no chafariz. O líquido não tinha atingido todas as rosas ainda faltavam mais no canto esquerdo da roseira, portanto era naquele lado que eu iria trabalhar em seguida. Assim que o regador estava cheio, voltei a roseira e comecei a chuviscar a água sobre as pétalas e as folhas, que se movimentavam a medida que as gotas densas caíam sobre elas num encontro agitado.

Enquanto regava as rosas, pude ouvir passos se aproximando e assim que levei meus olhos na direção do som, pude notar os cabelos avermelhados, queimando na luz do sol como chamas vívidas, além do sorriso largo que refletia toda a luz daquela manhã. Estava usando uma bermuda, deixando suas pernas à mostra com pelos bem ralos, quase invisíveis de longe, além de uma camisa regata amarela, um pouco colada no seu corpo, acentuando cada curva que possuía naturalmente.

Enquanto olhava diretamente para ele, sentia uma certa energia passar pelo meu corpo me deixando um pouco mais feliz. Nem sequer havia percebido, mas estava sorrindo para ele de ponta a ponta, assim como ele fazia o mesmo para mim. Não sabia como explicar aquela sensação, mas a presença dele era capaz de mudar tudo ao seu redor, inclusive eu mesmo. Dorian era uma pessoa extraordinária.

― Sempre me perguntei qual era o segredo para que as suas rosas fossem as mais bonitas da cidade! ― soltou ele assim que chegou um pouco mais próximo de onde eu estava com um sorrisinho travesso.

― Um mágico nunca revela os seus truques! ― devolvi com certo divertimento.

― Nossa, que misterioso! ― emitiu ele movendo as mãos para cima e para baixo, enquanto todos os seus dedos se moviam aleatoriamente.

Me juntei à ele naquela risada.

― A verdade é que não precisa de muito para uma flor desabrochar em todo o seu esplendor ― revelei por fim. ― Basta a dose certa de água, um pouco de sol, além de muito amor e carinho. As plantas são muito sensíveis à energia que emanamos quando estamos perto delas.

― Uau, eu não sabia disso! ― confessou Dorian jogando a cabeça para o lado um pouco intrigado com aquela informação. ― Você está falando mesmo?

― Sim! ― confirmei. ― As plantas reagem à palavras bonitas, elogios, canções. Isso faz elas florescerem mais bonitas do que as outras que recebem apenas água e calor. É um estudo comprovado.

― Nossa, isso é muito incrível! ― exprimiu ele aparentemente impressionado. ― Aonde você aprendeu isso?

― Aprendi com a minha mãe! ― revelei com um suspiro pesaroso com toda a saudade que eu tinha dela se instalando em meu peito. ― As rosas dela sempre eram as mais bonitas da cidade.

― Pelo visto é um legado de família!

― Não diria que é um legado de família ― externei fazendo uma careta, enquanto balançava a cabeça de maneira negativa. ― Acho que está mais para uma forma de eu me manter conectado com a minha mãe.

― Entendi ― anunciou ele. ― Me conta mais sobre sua mãe.

― Eu não tenho muitas lembranças dela, já que eu tinha apenas oito anos quando ela morreu, mas ainda lembro de vê-la cantando para as rosas todas as manhãs no jardim, enquanto as regava. Costumava acordar com o som da voz dela, penetrando cada fresta do meu quarto e em fazendo dar o primeiro sorriso da manhã, já que ela tinha uma voz tão doce e melódica.

― Isso é muito bonito Sebastian! ― comentou Dorian com um sorriso singelo ganhando espaço entre seus lábios. ― Sua mãe deveria ter sido uma mulher extraordinária!

― Ela foi sim! ― declarei com um sorriso triste se fazendo presente em minha expressão.

― E o seu pai? ― perguntou num tom de curiosidade.

― Meu pai era um homem um pouco complicado! ― expus sentindo um embrulho no estômago e um gosto amargo se fazendo presente em minha boca, só de lembrar de todos os momentos ruins que passei ao lado dele. ― Ele já havia sido muito bom para mim quando eu era mais novo, mas depois que a minha mãe morreu ele mudou. Não sei se foi o luto que o deixou mais amargo ou o fato de que olhar para mim era torturante, já que eu era extremamente parecido com ela. Fomos apenas nos distanciando cada dia mais até chegar ao ponto de parecer que eu estava morando com um estranho dentro de casa. Não nos falávamos a não ser quando estritamente necessário. Geralmente era para ele me dar algum sermão por algo de errado que eu tinha feito. Não tínhamos muitos momentos de pai e filho.

― Eu te entendo ― confessou Dorian. ― Meu pai é como um estranho para mim também.

― Parece que nós dois não temos muita sorte quando se trata de pai, não é mesmo? ― lamentei, soltando um suspiro pesaroso logo em seguida.

― Pois é! ― concordou Dorian com um gesto de cabeça, enquanto vincava o cenho. ― Fomos sorteados pelo universo , viva!

― Mas como foi que tudo aconteceu com você? ― demandei com certa curiosidade. ― Como seu pai se tornou um estranho para você?

― Eu não lembro muito bem, porque eu tinha apenas seis anos de idade, mas a imagem dele todo arrumado puxando a mala de rodinhas em direção à porta de saída, resistiu ao tempo, pois foi algo muito marcante para mim! ― confessou ele olhando para um ponto invisível diante de seus olhos que apenas ele conseguia enxergar. ― Ainda consigo sentir o cheiro do perfume dele impregnando meu nariz quando eu abracei as pernas dele com lágrimas nos olhos implorando para que ele não fosse embora. Minha irmã tentando me puxar de volta, porém quando mais ela puxava mais eu me segurava nele e implorava ainda mais.

O garoto deu uma pequena pausa, já que sua voz estava um pouco embargada, parecia realmente prestes a chorar e eu como ninguém entendia aquele sentimento de vazio por não ser amado pelo próprio pai. É como se mesmo que de forma inconsciente você se questionasse se haveria algo de errado consigo, pois a própria pessoa que lhe gerou e seria a única pessoa com quem você deveria contar com o amor está te rejeitando, então o que haveria de tão errado assim em meu ser para não ser digno do amor?

Levei uma de minhas mãos até o ombro dele, mostrando que estava ao lado dele, então ele olhou para mim e tentou sorrir, por mais que seu sorriso não tivesse durado muito tempo em meio a sua expressão. Ele se aproximou um pouco mais de mim e eu o abracei de uma forma amigável, quando senti os braços dele envolverem a minha cintura com força e eu percebei que ele estava carente de um abraço há bastante tempo, então devolvi o gesto na mesma intensidade, quase como se nossos corpos fossem um. Apenas fiquei ali com ele em silêncio e não tive pressa de soltá-lo, ficaríamos ali na sombra da roseira por todo o tempo que lhe fosse necessário para que sentisse um pouco melhor.

Os braços dele continuavam envoltos em meu corpo de maneira firme, enquanto segurava o tecido das costas da minha camisa, apertando bem com sua mão. Pensava em tudo o que ele havia me contado até então sobre sua mãe e seu pai, seu ex namorado, sua irmã e fazia sentido ele se sentir tão carente de um pouco de afeto genuinamente. Encostei meu queixo em sua cabeça, sentindo os fios macios como algodão encontrarem minha bochecha, por um momento fechei os olhos e senti que meu coração batia de uma maneira forte dentro do meu peito e tentei desacelerá-lo de alguma forma, por mais que fosse quase impossível, pois quanto mais pensava naquilo, mais sentia ele acelerar. Não queria que ele pensasse de forma alguma que eu estava nervoso.

Senti aquela essência adocicada, tomando conta do meu olfato, fazendo com que eu me lembrasse exatamente a última vez em que estive com Daynna. Me deleitei naquela lembrança aromática com os olhos fechados, sentindo como se ela estivesse em meus braços naquele mesmo instante. Passei minhas mãos pela cabeça dele, sentindo seus fios macios contra a minha pele, até que abri os olhos e tudo se desfez.

Era como estar de volta à minha realidade, onde Daynna estava no corpo daquele garoto e eu ainda estava sem o amor que tanto almejava. Era como se estivesse com água em minhas mãos, à medida que elas iam escapando por entre os meus dedos. Odiava aquela sensação de impotência mais do que tudo.

Dorian ergueu seu rosto para me encarar. Seus olhos escuros e intensos, captavam o brilho dos raios solares, produzindo com mais evidência o meu reflexo dentro deles. Ele piscou algumas vezes, enquanto seus braços escorregavam pelo meu corpo, prontos para me deixarem livres. Meu coração pulsava como se eu estivesse correndo em uma maratona. Não sabia ao certo o porquê daquilo, mas por um momento podia sentir que meu fôlego havia me deixado.

Meu coração ainda estava um pouco acelerado, mas à medida que os segundos se passavam, sentia que ia voltando aos batimentos normais. Acabei coçando a parte posterior de minha cabeça quase que num reflexo da minha tensão, pois não sabia ao certo o que falar depois daquele segundo. Dorian pareceu um tanto quieto, passando as mãos pelas laterais de seus braços, enquanto olhava para os lados sem saber ao certo o que dizer.

Resolvi me direcionar até o banco que havia ali próximo para nos sentarmos, afinal já tinha terminado de regar as rosas. Ele me acompanhou naquele gesto e assim tomamos assento no banco de pedra.

O encarei por algum tempo sem saber ao certo o que mais dizer. Tínhamos tocado em assuntos muito delicados. Talvez agora fosse o momento de distrair um pouco a mente de problemas. Então lembrei de algo que queria perguntar à algum tempo, mas ainda não havia tido coragem. Quem sabe poderia gerar um assunto mais leve para tentar afastar aquela melancolia que se instalara naquele ponto.

O fitei por algum tempo e por um breve momento as palavras pareciam ter fugido dos meus lábios. Um segundo pareceu uma eternidade, principalmente pelo silêncio que agora preenchia todo o espaço entre nós.

― Me desculpa, é só que ainda é um pouco difícil para mim falar sobre isso ― Dorian quebrou o silêncio finalmente, aparentemente com o semblante um pouco mais vívido.

― Está tudo bem! ― disse num tom solene, tentando passar o máximo de tranquilidade que eu conseguia em meu tom de voz. ― Eu sou um vampiro com mais de seiscentos anos que ainda sofre pela morte dos pais que já aconteceu há mais de sete séculos atrás, então por que você não estaria no seu direito de se sentir assim?

Dorian sorriu, mas dessa vez seu sorriso durou bem mais tempo do que o anterior.

― A saudade, é como uma dor que nunca cessa ― articulei por fim. ―, mas às vezes podemos aprender à conviver com ela. Alguns dias ela dói mais do que outros, porém mesmo assim, não quer dizer que um dia não será mais fácil de se conviver com ela.

― Você é sempre um homem tão sábio! ― expressou ele num tom aparentemente admirado, pois seus olhos brilhavam como se enxergasse muito mais em mim do que eu provavelmente veria me olhando no espelho.

― Bem, viver no século passado pode ter seus méritos! ― brinquei num tom divertido que fez ele concordar comigo sorrindo.

Ficamos algum tempo olhando para a roseira que brilhava sob o sol com os raios solares que atingiam diretamente as gotas que o regador havia deixado nas várias pétalas avermelhadas delas. Parecia uma bela obra de arte diante de nossos olhos, quase como se estivéssemos em uma galeria de artes.

― E o Enzo? ― inquiriu Dorian balançando seus pés para frente num ato de afastar a energia de seu corpo. ― Não era para ele vir hoje?

― Era sim ― retorqui meneando a cabeça. ―, mas Blair veio me avisar mais cedo que Enzo mandou um recado por alguém que não poderia vir hoje, pois está enfermo em casa.

― Nossa, coitadinho dele ― disse Dorian num tom desanimado olhando para o chão, enquanto falava aquilo. ― Ficar doente é tão ruim. Ele deve estar se sentindo tão sozinho, acho que deveríamos fazer uma visita à ele, levar algumas flores e eu posso preparar uma sopa de verduras para ele, afinal é um ótimo alimento para comer como se está de cama.

― Acho que é uma boa ideia! ― concordei com um gesto de cabeça positivo. ― Vamos falar com Blair para nos prepararmos para ir ver o Enzo.

Dorian comemorou com algumas palmas, então logo se levantou de seu lugar, fazendo com que eu fizesse o mesmo e seguíssemos para dentro da mansão à procura de Blair. A encontramos na sala que ela havia reservado para praticar suas magias. Seu cabelo roxo de fios encaracolados estavam todo bagunçado, enquanto sua expressão era um pouco irritada, mas assim que viu nossos rostos, ela suavizou sua expressão.

O lugar era cheio de objetos mágicos. A sala possuía um bom espaço. No teto tinha um pequeno lustre que dava um ar clássico e refinado ao local. Logo abaixo havia uma mesa de madeira polida com um livro sobre ela. A capa formada por couro negro, possuíam folhas em relevo nas pontas superiores e inferiores, servindo como uma moldura. No centro havia uma pedra amarelada cravada e asas salientes como um anjo negro, enquanto um caule com algumas folhas, descia como um tentáculo se enrolando pelo centro da vértice cortando até o ínfero.

Haviam algumas plantas ali também dentro de um vaso, muitas delas medicinais para chás e poções. Nas prateleiras, além de grimórios também haviam caixinhas de joias para suas pedras mágicas.

O chão estava repleto de folhas amareladas onde um grande livro com escrituras negras bem fortes, jazia aberto. Parecia que havíamos chegado em uma hora bem adequada para livrá-la de um possível estresse. Ela esfregou suas mãos e logo as passou em suas madeixas para aparentemente aliviar o estrago que qualquer que fosse o feitiço tivesse feito nela.

Falamos sobre a ideia do Dorian de ir visitar o Enzo, já que ele estava enfermiço. Blair também concordou que era uma ótima ideia, já que Enzo trabalhava tão bem ali na mansão merecia receber um pouco de reconhecimento por todo o esforço que ele dedicou durante muitos anos, mesmo depois de sua aposentadoria. Enzo era uma pessoa tão boa, merecia receber de volta um pouco de toda a bondade que ele espalhava com tanto afinco pelo mundo.

Dorian perguntou à ela sobre alguns ingredientes para fazer uma sopa para levar para Enzo e ela lhe indicou onde poderia encontrar tudo na cozinha, então ele e eu partimos rumo à cozinha, enquanto Blair seguia terminando seus estudos de bruxaria para nos encontrar muito em breve para partirmos até a casa de Enzo, já que Blair sabia qual era o endereço.

Assim que chegamos na cozinha, Dorian pegou batatas, cenoura, coentro e cortou tudo de formas miúdas, enquanto ele pedia para que eu cortasse alguns pedaços de carnes, já que eu tinha bastante força para aquele trabalho. Corte tudo em pedaços pequenos para que ficasse mais fácil para Enzo mastigar. Dorian jogou tudo na panela, adicionou água, temperos e o macarrão, botando no fogo, enquanto ficamos ali conversando, esperando o tempo da sopa ficar pronta para botarmos em outro recipiente para levar para Enzo.

Depois de algum tempo quando finalmente a sopa estava pronta, Dorian trocou de roupa, assim como Blair e então com uma grande vasilha com a sopa em uma das minhas mãos, dei a mão que restava para Blair, que conjurou o feitiço para nos levar até à casa do nosso querido Enzo.

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