Saiba que sempre te amei!

Oieee gentee, vim trazer mais uma fanfic desse projeto incrível, fico muito grata pela oportunidade 😔💜

Co-Autor: PurpleGalaxy_Project
Avaliação por: Lys_Anny
Betagem por: soobinvaqueiro
Design por: amanddyh

~ Boa leitura 💜💜💜~
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O dia raiava na cidade de Daegu, onde viviam dois garotos: Min Yoongi e Kim Taehyung.

Esses que se conheciam desde muito novos, cresceram juntos e tinham uma relação linda, tão linda que, além de amizade, transformou-se em uma formosa paixão. Todavia, nunca falaram nada um para o outro.

Yoongi era médico de um dos melhores hospitais da cidade, já Taehyung terminava a faculdade de gastronomia.

Ambos sempre se encontravam na cafeteria próxima à faculdade do Kim, e nesse dia não seria diferente.

— Oi, pequeno. Como foi a faculdade? — Yoongi indagou ao vê-lo chegar.

— Oi, hyung. Chato como sempre, mas ainda bem que estou no último ano — respondeu, sorrindo, e se sentou onde o Min estava.

— Tenho certeza que será o melhor cozinheiro de todo o mundo — ditou, deixando Taehyung muito feliz.

Fizeram os pedidos, o de sempre, capuccino e rosquinhas de chocolate com morango, que eram os preferidos de ambos.

Conversa vai, conversa vem, e Taehyung começou a se sentir estranho, sua respiração ofegante e devagar, até parecia que havia corrido uma maratona.

— Você está bem, Tae? — questionou Yoongi, observando a feição do Kim.

— E-estou, é só um mal-estar. Vou ao banheiro — falou o moreno, logo seguindo até o local.

Taehyung chegou no banheiro meio tonto, seu peito doía um tanto. Foi até uma das pias que havia ali e jogou um pouco de água em seu rosto, o qual começou a empalidecer.

Uma tosse seca se iniciou e sua garganta doía. Assim, colocando a mão na boca para abafar a insistente irritação, deparou-se com sangue.

Não era a primeira vez que o Kim se sentia dessa maneira, mas o sangue não havia aparecido das outras vezes, e foi isso o que lhe preocupou.

Continuou a despejar água no rosto e se recompôs, pois não podia deixar Yoongi esperando durante tanto tempo.

Voltou para a mesa um pouco melhor, mas não disse nada ao Min, não queria que ele se preocupasse.

— Tae… está bem mesmo? — indagou Yoongi, realmente preocupado ao ver o estado de seu amigo.

— Estou, Yoon. Minha pressão que deve ter caído — mentiu levemente.

Continuaram o café, contudo, chegou o horário de voltarem aos seus afazeres.
Taehyung realmente preocupou-se com sua saúde, então decidiu que, depois da universidade, iria ao médico conferir se estava tudo certo consigo.

[…]

Esperando para ser atendido no hospital perto de sua casa, olhava para todos os cantos com nervosismo. Sentia medo de ser algo grave.

Saiu de seus pensamentos ao escutar seu nome ser chamado por um dos médicos. Logo, levantou-se e seguiu até a sala do doutor.

— Boa tarde, senhor Kim. O que está sentindo? — perguntou gentilmente o médico.

— Olá. Bem, não sei ao certo, são vários sintomas.

Taehyung começou a explicar desde as primeiras manifestações sintomáticas.
O doutor anotava tudo em seu computador seriamente, já tendo um provável resultado, mas precisava confirmar.

— Bom, para termos os resultados corretamente, peço que você faça uma ressonância para verificarmos o estado de todo o seu corpo — pediu, calmo, entregando um papel ao Kim.

— É algo g-grave doutor? — indagou, nervoso.

— Não tenho certeza, por isso os exames — respondeu simplista.

Depois da breve conversa, Taehyung foi direto para a sala de ressonância. Nunca havia feito, tinha que confessar que um frio na barriga surgiu ao deitar naquela maca.

Foram cinco minutos dentro da máquina, mas que, para o Kim, pareciam horas. Não doeu, porém, foi agoniante para o jovem.

Já na sala do doutor, com os resultados em sua mão, a perna tremia um pouco, o corpo suava bastante e o nó na garganta já começava a se fazer presente.

Não sabia ao certo o que pensar, apenas queria descobrir rapidamente o resultado.

— Bom, avaliei todos os exames e… — o médico começou a falar e sua feição não era nada agradável.

— Diga logo, doutor, estou me corroendo. É grave? — A ansiedade do Kim o consumia.

— Senhor Kim, não tenho boas notícias. Infelizmente, o senhor desenvolveu um câncer de pulmão — contou, deixando Taehyung sem chão.

O nó se desfez em sua garganta e as lágrimas saíram sem nem pensar. Nunca imaginou que isso poderia acontecer consigo. O que teria causado? Tinha cura? Iria morrer?

Eram tantas perguntas as quais não sabia se as respostas iriam ser positivas.

— Não podemos nos precipitar, mas pelos resultados, está em uma fase avançada. Terá que tomar remédios, fazer quimioterapia e ter todos os cuidados possíveis, e impossíveis — o médico respondeu tudo o que Taehyung pensava, sofrendo pelo garoto.

“Meu Deus, eu vou morrer”, o Kim pensou desesperadamente. As lágrimas escorriam sem parar pelas suas bochechas. O que iria fazer daqui para frente? Como iria contar para seus pais? Como diria para Yoongi?

Terminou a conversa com o doutor e marcou um retorno, e todos os outros exames que precisaria fazer.

[...]

Algumas semanas se passaram desde a última consulta, o Kim estava bem fraco, um pouco mais magro do que o normal, seus cabelos fracos e ralos.

Contou aos seus pais, que ficaram arrasados e tristes, mas se mantiveram ao lado do filho todos os dias. Já Yoongi, não sabia ainda, Taehyung não tinha forças para revelar por causa do sentimento de amor que possuía pelo Min, seu coração doía cada vez que pensava que não poderia viver um romance com ele.

Pela parte da tarde, sentado no sofá com sua mãe, uma notícia inesperada começou no jornal:

“Caros telespectadores, nossa cidade está correndo perigo. Foi descoberta uma doença a qual surge de um vírus que contamina todo o corpo. Porém, os cientistas e médicos se preocuparam em relação ao órgão mais sensível do nosso corpo: o coração, pois é mais frágil do que outras partes. Todas as pessoas devem permanecer em casa se protegendo, passando álcool em gel e usando máscara caso precisem sair por alguma urgência. Logo mais, voltamos com novas informações.”

Todos ficaram preocupados, já que era uma questão muito perigosa de se conter e ninguém estava acostumado com uma pandemia.

Como Taehyung estava muito doente, nem se quisesse, poderia sair, então tudo o que precisava, sua mãe iria comprar sem problemas.

Entretanto, em um dia, sua mãe havia saído para comprar os remédios que faltavam para o seu tratamento, mas o jovem teve um pico de tosse e começou a sufocar-se, assim, tentou ligar para sua mãe, contudo, percebeu que a Kim tinha esquecido o celular em casa. Então, a primeira pessoa que pensou foi Yoongi.

— Y-Yoon… me ajuda… — não conseguia falar bem devido a falta de ar.

— O que houve, Taehyung. Você está bem? — perguntou, ingênuo.

— V-vem 'pra c-casa, p-por favor — pediu com muita dificuldade e acabou por desligar o celular.

Já Yoongi, preocupou-se. Fazia tempo que não via seu amigo e seu coração estava apertado. No entanto, organizou um tempo no seu turno e saiu rapidamente para ir atrás do outro.

Em um piscar de olhos, chegou na casa do Kim. Foi um pouco abusado, visto que abriu a porta sem ao menos bater.

Ao adentrar o primeiro ambiente, a sala de estar, viu Taehyung desmaiado no chão, perto do celular, e sem pensar, foi direto até ele.

— Tae… Taehyung… acorda — falou, dando leves batidinhas em seu rosto e, logo após, verificando seus batimentos, os quais se encontravam muito fracos.

Agarrou-o no colo, seguindo até o carro, ajeitando-o, e foram para o hospital às pressas.

Sendo um caso urgente, o Kim foi atendido rapidamente pelo próprio Yoongi, já que estava com "a mão na massa".

Uma hora depois, quando os batimentos estavam estáveis e agora ele não corria mais perigo, Yoongi sentia-se preocupado pelo que havia provocado tudo isso.

Deu uma volta pelo hospital para observar se os outros precisavam de ajuda. Ali, todos se ajudavam.

E passando novamente pelo quarto do Kim, reparou que ele despertava.

— Tae… como está se sentindo? — perguntou, adentrando o quarto, preocupado.

— Yoon… eu 'tô morrendo — ditou com dificuldade e os olhos cheios d'água.

— Como assim, Taehyung? Que história é essa? — O Min não entendia.

— E-eu descobri há algumas semanas que eu t-tenho câncer — explicou, sentindo a primeira lágrima escorrer.

— C-câncer… C-como assim? Não é possível — Yoongi dizia, atordoado.

Yoongi não queria acreditar no que Taehyung falava, seu coração estava acelerado e seu amor enrustido pelo Kim gritava nesse momento. Queria crer que não era verdade.

— P-por que você não me disse nada? — indagou com a voz embargada. — E-eu posso te ajudar, podemos fazer qualquer coisa, Tae… — expressava, sentindo um nó em sua garganta.

— E-eu estou sem esperanças, Yoon, olha meu estado, quase morri. E 'pra piorar mais ainda, surgiu esse tal vírus — disse, desistindo de si.

— Escuta aqui — chamou, pegando nas mãos do Kim. — Você não vai desistir enquanto eu estiver aqui, pois sou médico e vou te curar de algum jeito. Vou fazer de tudo para te ajudar. — Sem perceber, estavam próximos um do outro e as testas coladas transmitiam segurança.

Yoongi estava disposto a tudo pelo Kim, sua paixão crescia cada vez mais, e vê-lo daquela maneira lhe quebrava por inteiro.

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O segundo capítulo sairá logo logo fiquem bem bjuss ❤️

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