Estás a ver essa maçã
Como ela, dentro de mim tenho uma podridão
Mais negra, que a escuridão
Muitos diriam que não
Mas eu os nego, cheio de convicção
Pois eu já não sinto o meu coração
E no meio de tanta rouquidão
Já não ouves os meus gritos
Por isso não vós deixo aflitos
Ninguém imagina, o que se passa cá dentro
É uma enorme batalha
Que deixa feliz, qualquer casa funerária
Eu já não sei, quantas vezes morri
Mas o pior, é que em todas as vezes eu gostei
De ver a dor, nos olhos, de quem matei