✴Legolas✴ Lua, Lutas e Joias

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Aiya eldar... (Olá elfos...)

Antes de mais nada queria agradecer pelos votos e comentários, estou mega feliz com a evolução de Ela é do Príncipe. E queria indicar uma obra cheia de anjos, mistérios e suspense que eu gosto demais: *Entre Anjos e Demônios. Da minha amiga: Jquestezz. Dê uma conferida lá e não esqueça de deixar o voto...♥

Queria pedir desculpa pela demora. Eu posto todos os dias mas infelizmente (ou felizmente) esse final de semana eu fui fazer prova para marinha e não pude escrever mas tudo voltará ao normal ok?

Agora é só curtir esse capítulo fresquinho... Kkkk

Boa leitura...

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Quando o sol ficou apino eles avistaram Valle. Legolas lembrava-se de quando Valle era imponente antes da chegada do dragão Smaug, de quando ela foi destruída quando Erebor foi tomada, do caos que virou na Batalha dos Cinco Exércitos e agora via ela em toda sua glória novamente. A Floresta das Trevas não ficava muito longe dali, já que as terras de seu pai eram vastas. A cidade cintilava na luz do sol. Mais a frente estava Montanha Solitária.


Havia anos que Legolas não chegava tão perto de Erebor, da última vez que a viu tudo estava em ruínas e havia exércitos por todos os lados, era inverno e havia loucura no ar. Agora tudo estava em ascenção, a pedra polida da Mantanha Solitária resplandecia no sol de meio-dia, a cachoeira despencava suas águas límpidas ao lado esquerdo da entrada, árvores serpentiavam o vale e a grama encontrava-se em uma impressionante cor de cobre. O príncipe olhou para o lado e viu Tauriel com um olhar baixo. Ele sabia o quanto voltar ali era difícil para ela... Foi naquelas proximidades que Tauriel perdeu o anão por quem se apaixonara anos atrás. Ele colocou as mãos no ombro da amiga, ela o olhou e sorriu mas em seus olhos havia um brilho tristonho.

Legolas desviou o olhar dela e observou Aranel mais a frente. A princesa da Floresta Branca conversava com um guarda na entrada de Valle. Na noite anterior, quando ouviu os tais do Alfred e Phelipe conversando e percebeu que Vellenmar e seus caçadores disseram a verdade esse tempo todo, ele se perguntou o por quê de alguém querer tanto uma Gema de Poder. Se a joia reagia a quem quer que não fosse da realeza, o que poderiam conseguir com uma joia inerte? Se ele soubesse das propriedades que uma Gema Branca poderia ter, com certeza ele saberia a resposta para essa pergunta. Ele respirou fundo, tentando não pensar em maus auguros. Ele conseguiria a joia de volta e não precisaria se preocupar com o que ela seria capaz de fazer, rezava secretamente para que aquela missão terminasse logo.

— Valle está mudada! — disse Tauriel depois de um tempo olhando as várias casas erguendo-se sobre as várias colinas. — Lembro-me de quando era apenas ruínas.

— Muita coisa mudou desde que Thorin morreu. — falou o príncipe ainda olhando para Aranel e o guarda. — Tem alguma ideia de quem assumiu Erebor?

— Ouvi dizer que foi o primo de Thorin... Dáin II Pé-de-Ferro. — respondeu a capitã. — Eu acho que ele se chama assim... — ela disse rindo.

Legolas sorriu e viu Aranel cavalgando de volta. A princesa tinha um olhar determinado e sedento por vingança.

— E então? — perguntou ele.

— Disseram que vários homens passaram por Valle nos últimos meses mas não viram nada suspeito. — ela disse-lhes com calma. — Mas um dos grupos estabeleceu moradia fixa em uma casa na vila... Disseram que alguns moradores costumavam ver luzes cintilantes pelas janelas, eles chegaram a entrar na casa mas nada encontraram!

— Devem estar escondendo muito bem. — ponderou Tauriel.

— Devem mesmo mas não permanecerá assim por muito tempo. — falou a elfa da Floresta Branca. Ela virou Floco de Neve e preparou para ir novamente em direção a Valle. — Vou pegar o que vim buscar!

A princesa saiu em direção a cidade, cavalgando calmamente para não chamar a atenção. Legolas a seguiu, manteve o galope de Silvery baixo mas bem próximo do cavalo da elfa. Tauriel seguia atrás, segurando uma pedra oval escura contra o peito. Eles passaram pela entrada e foram seguidos por olhares curiosos. Seus ouvidos captaram murmúrios da população e suspiros de admiração. "O que elfos fazem aqui?" balbuciava um velhinho sentado em sua cadeira de balanço na varanda. Ele notou que as pessoas admiravam apenas ele e Tauriel enquanto passavam pelas ruas, Aranel era olhada, cobiçada por alguns olhares masculinos, mas a atenção prendiasse a apenas ele e Tauriel.

— Por que você passa por eles e ninguém percebe que é uma elfa? — perguntou o príncipe, balbuciando a dúvida para ninguém, além dos elfos, escutar.

— Quando se é uma caçadora e arqueira de elite, é necessário aprender como passar por alguém sem chamar a atenção. — respondeu a princesa. Ela virou o rosto e sorriu. — Está em todos os lugares mas sem estar em lugar nenhum é um grande truque.

Eles atravessaram as estradas, passaram pela praça central e chegaram na vila um pouco mais abaixo do mercado. Pararam próximo a uma taberna e Legolas e Tauriel cuidaram para que os cavalos comecem e bebessem enquanto que Aranel tentava descobrir mais algumas coisas dentro do bar.

— Não acha que estamos muito expostos? — perguntou o príncipe à capitã enquanto escovava o pelo branco e macio de Silvery.

— Talvez... — ela sorriu desviando seu olhar cauteloso da vigia que fazia. —, mas não gosta de sentir a aventura correndo durante horas?

Legolas franziu os lábios e balançou os ombros. Tauriel era uma das pessoas que mais conhecia-o tão bem quanto a palma da própria mão. Ela sorriu e voltou a olhar para as pessoas que iam e vinham de seus afazeres costumeiros.

— Tauriel? Príncipe Legolas? — chamou uma garota saindo da taberna.

Os dois elfos se viraram e encararam a jovem de vinte e cinco anos. Ela tinha os cabelos bem loiros, caindo livres pelos ombros e enfeitados com algumas flores. Seus olhos eram cor de avelã, belos e doces. Tinha a pele branca mas levemente corada pelos raios de sol, era alta e esguia com curvas definidas no simples vestido marrom e branco. Carregava consigo uma cesta de palha cheia de frutas e pães. Legolas franziu o cenho pois a conhecia de algum lugar porém a memória fugia. Tauriel, no entanto, se aproximou e perguntou:

— Conhece-nos?

A jovem sorriu e molhou os lábios. — A cada vez que vejo um elfo, surpreendo-me mais! Não se lembram de mim? — ela pareceu desapontada.

Os dois elfos negaram com a cabeça. Ela sorriu mais uma vez e disse:

— Sou Sigrid! Filha de Bard! — disse ela roubando um sorriso dos lábios de Tauriel. Legolas finalmente se lembrou da jovem... Sabia que conhecia aqueles olhos de algum lugar.

— Está crescida, minha jovem! — falou Legolas cordialmente fazendo-a corar. — Mas é claro... Faz algum tempo!

— E vocês não mudaram nada. — disse Sigrid ainda com um sorriso no rosto e um olhar encantado. — Daqui a alguns anos, eu parecerei muitos anos mais velha do que vocês!

— O que faz aqui? — perguntou Tauriel. — Não devia estar em Esgaroth?

— Devia... Se eu não estivesse em um trabalho. — ela disse aproximando-se dos dois elfos. — Conheçam a verdadeira Sigrid...

Ela abriu uma parte do vestido e espadas e facas cintilaram presas em seu cinto de couro. Ela vestia calças pretas e botas de cavalaria. Legolas nunca poderia imaginar que a menina que ele viu anos atrás portaria armas pesadas. Sigrid rapidamente voltou com a saia do vestido e olhou para os elfos que estavam sem palavras.

— Eu sei que uma dama como eu, filha de um grande senhor não deveria portar tais armas... Mas... O que posso fazer? — ela deu de ombros. — Espionagem é minha vida!

— E como está Valle? — perguntou Legolas.

— Sinceramente, eu não gosto do rumo que as coisas estão tomando... Primeiro alguns caçadores ocidentais começaram a bisbilhotar a cidade e agora possuem moradia fixa. — Sigrid disse com um olhar quente. — E eu ainda não consegui descobrir, o que diabos é aquela luz na janela...

— Espera! Sabe onde os caçadores estão? — perguntou o príncipe sentindo que finalmente a sorte sorrira ao seu favor.

Sigrid assentiu. — Vigio eles todas as noites... Estou quase quebrando uma regra; que é entrar lá e descobrir tudo a força! — ela bufou. — Avisei aos guardas e até falei com o General mas ninguém conseguiu encontrar e me julgaram como maluca!

— Pois fique sabendo que você não é! — disse Aranel com os braços cruzados, encostada na pilastra de madeira que segurava o telhado da varanda da taberna. Sigrid assustou-se com a voz da elfa e se virou. Aranel sorriu. — Não se assuste, Sigrid! Eu nem fui tão silenciosa assim!

— Quem é você? — perguntou a filha de Bard.

— Sou Aranel Vellenmar. — apresentou-se a elfa indo até a jovem espiã. — Filha de Silmalótë, princesa da Floresta Branca!

Sigrid gaguejou por alguns minutos e tentou fazer uma reverência porém não possuía muitos hábitos para isso.

— Vossa Alteza! É um prazer conhecê-la...mas... — Sigrid olhou de Aranel para Legolas e de novo para Aranel. —, vocês estão juntos? Mas eu pensei que havia uma richa entre Silmalótë e Thranduil.

— E há... mas no momento.... — Aranel deu um passo a frente.

— Tem uma coisa bem mais importante do que richas antigas. — Tauriel interveio.

Sigrid levantou uma sobrancelha.

— Tipo o que?

— Gemas Brancas! — respondeu Aranel.

— A luz que você vê na janela, minha jovem Sigrid, é a luz da pura prata das estrelas. — Legolas aproximou-se da garota. — Os caçadores estão de posse de algo muito poderoso e você é a única que pode nos levar até lá... — ele olhou fixamente em seus olhos brilhantes.

Sigrid sorriu. — Então, venham comigo!

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Quando anoiteceu e a cidade ficou em silêncio, Sigrid mostrou a eles o caminho até o esconderijo dos caçadores. Deixaram os cavalos ainda amarrados na taberna e sob os cuidados de um senhor simpático. Ela os guiou pelas ruas, becos e estradas mal iluminadas, a única luminosidade era os raios lúgubres da lua. As pedras da estrada acabaram e deram lugar a barro e cascalhos, em meio a várias casas simples e fazendas pequenas, Legolas avistou uma casa de madeira velha. Era um lugar perfeito para uma estadia temporária, não havia muitas janelas e as que tinham estavam quebradas, a porta era de carvalho escuro e estava fortemente trancada por grossas correntes de prata. Fumaça subia ruidosamente pelas chaminés, desaparecendo a distância enquanto subiam pelos ares e uma das janelas estava iluminada por dentro por uma luz incomum prateada que cintilava lá dentro.

Eles não viram nenhum caçador pelo lado de fora mas havia alguns conversando lá dentro. Legolas se aproximou mais, abaixou e escondeu-se entre a cerca que delimitava as terra da casa. Respirou fundo e começou a captar a conversa que vinha de dentro da casa.

Talvez eu precise mesmo de uma noite com alguma meretriz por ai! Cancei de só ficar vendo bolas o dia inteiro! — dizia um homem bêbado.

Ah, então por que ainda não saiu? — perguntou outro mais sóbrio.

Eu não faço a mínima ideia... — ele disse e então sua voz sumiu, depois se escutou um ronco.

Velho bêbado! — reclamou o companheiro.

— Não tem nada demais aqui! — balbuciou Legolas.

— Talvez você esteja focando a conversa errada! — disse Aranel ao seu lado.

— Será que dá para parar de fazer isso!? — Legolas a olhou.

— O que? — perguntou ela se fazendo de desentendida.

— De aparecer do nada! — ele reclamou mantendo a voz o mais baixo possível.

— Eu disse que estar em todos os lugares sem estar em lugar nenhum é um bom truque. — ela sorriu e então olhou para a janela que a luz brilhava, fantasmagórica. — Talvez devesse focar nos homens naquele quarto! — ela apontou.

Legolas olhou para a janela e puxou os sons que vinham dali. Ele ouviu três pessoas conversando.

Audren logo estará entregando a joia em segurança e então o Mestre nos recompensará! — disse um homem.

Nivam conseguiu entregar a Joia de Poder de Thranduil ao Mestre? — perguntou outro rapaz.

Sim e logo a joia de Silmalótë estará em segurança no sul! —respondeu o homem.

Legolas olhou para Aranel e franziu o cenho.

— Levaram as joias para o sul? — ela perguntou e Legolas sentiu que tudo estava desabando.

Audren conseguirá atravessar as planícies e levar as joias até o Mestre no nosso acampamento no sul. — falou o homem.

E o que o Mestre pretende fazer quando tiver as duas joias em seu poder? — perguntou um outro homem.

Ainda não sei mas com certeza será algo épico! — falou o primeiro homem.

— Já chega de espiar! Quero ação! — disse Aranel pulando a cerca e preparando o arco com uma flecha.

Legolas olhou para a vila e viu Tauriel e Sigrid se aproximando como panteras pelas sombras. Ele pulou a cerca e foi até a elfa que já estava em frente a porta. Aranel socou a porta e gritou:

— Muito bem, vou dar uma chance para vocês viverem... — nesse meio tempo, Legolas posicionou-se estrategicamente atrás dela com o arco em punho e pronto para atirar. —, saíam com a mãos para cima, entreguem-me as Gemas e eu os deixarei viver!

Um silêncio sepulcral imperou ali por alguns minutos mas então a porta foi aberta e dois caçadores saíram da casa, com armas em punho e gritando. Legolas e Aranel dispararam ao mesmo tempo – cada flecha atingiu um caçador na testa. Eles caíram para trás e mais ninguém saiu da casa. A princesa olhou para Legolas que sentia todos os seus sentidos explodirem em atenção. Ele passou a frente e entrou na casa. Deu primeiro de frente a uma escada de madeira, o assoalho era branco e havia um forte odor de fumaça de cachimbo no ar. A direita dele era uma sala com móveis velhos e desgastados iluminada pelo fogo queimando na lareira de pedra, e a esquerda havia uma porta para a cozinha. Havia muito mais pessoas ali, Legolas sentia isso e então guardou o arco e empunhou a espada. Seus passos foram rápidos mas imperceptíveis e ele subiu os degraus da escada.

Um caçador surgiu entre as sombras da parede e disparou na direção dele. Legolas bloqueou o golpe do homem e ele atingiu a parte chata da espada em seu ombro, inocentemente. O príncipe girou e chutou o caçador escada abaixo. Então viu vários homens partindo para cima de Aranel. Ela, no entanto, sabia se cuidar muito bem e logo já havia derrubado vários. Tauriel entrou pela porta, com arco e flecha prontos, Sigrid entrou pela janela, armada com duas cimitarras, surpreendendo um caçador que surgiu de um corredor ao lado.

Legolas se virou e continuou subindo as escadas. Dois caçadores atacaram o príncipe quando ele chegou no andar superior. O elfo abaixou e desviou da lâmina que cortava o ar em direção a sua garganta. Ele desferiu um golpe na coxa, cortando ligamentos e músculos e vendo o sangue jorrar, o caçador urrou de dor e caiu de joelhos. O segundo caçador veio para cima de Legolas com uma faca na mão. Ele desferiu um golpe em direção ao peito do príncipe mas ele abaixou novamente e foi para trás do homem e perfurou a jugular do homem com a espada, depois cortou a garganta do caçador que estava caído no chão.

O elfo andou pelo segundo andar e viu o brilho das Gemas salientarem as frestas da porta no final do corredor. Ele embainhou a espada e preparou o arco. Chutou a porta com tanta força e facilidade que madeira voou por todos os lados, supreendendo os três caçadores que ali estavam.

— Sem querer interromper rapazes... — disse entrando quarto a dentro e sentindo a energia das joias brancas no quarto. —, mas vocês têm algo que me pertence!

Antes que eles pudessem revidar, Legolas atirou nos dois caçadores que partiram para cima deles. Cada um foi morto por uma flecha na testa. O elfo virou-se para o homem ao lado de dois pequenos baús e atirou. A flecha atingiu o peito do homem e ele foi ao chão.

Legolas suspirou, atravessou o arco e caminhou até o caçador. Dentro de cada baú havia várias Gemas Brancas – diferentes tamanhos, formas e cores mas cintilavam como estrelas. Na madeira do baú havia letras de prata encrustadas e formando o nome: “Thranduil”. Legolas olhou para o outro e viu outras letras, estas formavam o nome: “Silmalótë”.

— Organizados! — Aranel disse quando viu os dois baús.

O homem aos seus pés tociu e então o príncipe ajoelhou ao lado do homem e fitou seus olhos negros. Ele afogava-se no sangue que enchia sua boca então Legolas colocou-o sentado e encostado na parede atrás dele.

— Para onde o Audren foi? — perguntou Legolas com um olhar assassino sobre o homem. — Onde é esse tal acampamento?

O caçador sorriu e tociu mais sangue.

— Não há nada que possa fazer elfo! Nada! — disse o homem com dificuldade.

— O que seu Mestre pretende com as Gemas de Poder? — tornou a perguntar o elfo.

— Descubra de for capaz! — ele inquiriu. O homem tociu mais uma vez e então deu seu último suspiro.

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Legolas, as duas elfas e a humana saíram da casa. O príncipe e Aranel carregavam consigo o baú com as Gemas e pararam em frente e porta. Ele olhou para as joias cintilantes e depois para o horizonte. Um vento frio do início de madrugada bateu contra seu rosto e ele suspirou. Conseguiu recuperar as joias normais mas não poderia voltar para Mirkwood sem a Gema de Poder e mesmo se pudesse não o faria. Aquelas joias eram muito poderosas – segundo seu pai– para ficar em mãos erradas.

Legolas entregou o baú para Tauriel.

— Leve-as de volta para a Floresta das Trevas. — disse com a voz calma.

— E você? — perguntou a amiga.

— Eu não posso voltar ainda... — respondeu. —, não sem a joia principal! Vou para o sul, recuperar a gema!

Tauriel abaixou o olhar e fechou a tampa do baú. Legolas olhou uma última vez para a amiga antes de correr em direção a cidade. Ele encontrou Silvery no mesmo lugar e o senhor que cuidava dos cavalos dormindo nas escadas do bar. Silenciosamente, Legolas libertou o garanhão do poste e o montou. Cavalgou para fora da cidade e então vislumbrou os campos verdes.

— Ei, Bela! — ele ouviu a voz de Aranel e então olhou para trás.

A princesa, montada em Floco de Neve, aproximou-se do príncipe e sorriu.

— O que faz aqui, Fera? — perguntou ele entrando na brincadeira, estranhamente a raiva que o consumia seu peito não queimou ao ouvir a voz da elfa.

— Também não posso voltar sem a joia principal. — ela respondeu olhando para o príncipe. — Mandei Sigrid entregar as Gemas para minha mãe enquanto vou para o sul, buscar minha Gema de Poder.

— Vou ter que te aturar novamente? — ele perguntou bufando.

— Ou me atura ou encara Thranduil! Você escolhe! — ela disse e saiu em disparada em direção ao horizonte.

Legolas sorriu e seguiu a elfa, mas não fazia a menor ideia de que sua vida e sentimentos mudariam completamente dali em diante.

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Olá meu lindos...

Capítulo bem grande para compensá-los pela demora... Agora eles vão ter que se suportar sozinhos...será que conseguem?

Vejo vocês no próximo...

Tenn'enomentielva....

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