Coringa Narrando:
Os cortes na boca estavam intensos, nada tinha voltado ao normal um mês depois, tínhamos levado um prejuízo grande. Então passava as madrugadas nos corres pesados, mas deixar meu filho e a Gabriela em casa ainda me dava uma insegurança da porra.
E depois de hoje... Sei lá, parece que eu vi que sou totalmente deles, que minha família ultimamente é tudo que eu tenho de verdade.
Mais ou menos 1:30 da manhã, Gabi me liga querendo lanche, depois fica de mimimi pq tá gorda e precisa emagrecer a todo custo, mas fui atrás do lanche, minha irmã estava lá, pelo menos era uma companhia, deixei o lanche e voltei pra boca. C3 veio pra cobrir o TH q tinha metido o pé, tava lá puto.
Coringa- qual foi filhão?- fizemos um toque
C3- tua irmã cara, chata pra caralho... Porra! - eu ri a acendi um cigarro
Coringa - aquela parada do filho ainda? - sentei na minha mesa
C3- outra fita aí, tá cismada com uma mina aí, porra, ela sabe que eu tomei jeito na vida, desde que assumi ela, nunca mais dei moral pra essas mina- eu ri, sabia que estava falando a verdade
Coringa- ali é doida de ciúmes - ele assentiu
C3- outra fita que tá me deixando puto, é essa parada do filho... Tô doidão pra ter meu moleque, mas também ela tá certa, nem vou tocar mais nessa treta, deixa ela decidir - deu de ombros
Coringa- tu vai ver... Quando menos esperar, vem - ele assentiu. Voltei pra contagem e ele pro corre. Quando amanheceu, fui pra casa.
Tomei um banho, botei uma cueca e saí do banheiro. Minha mina estava dando de mamar pro Calebbe e cochilando junto, eu ri e peguei ele, pra ela voltar a dormir, coloquei ele "em pé" pra arrotar e desci pra cozinha.
Coringa- qual foi filho, um cafezinho agr? - peguei as coisas pra fazer um café, fiz dois sanduíches enquanto o café ficava pronto e ele quietinho no colo. As paradas ficaram prontas e eu fui pra fala. Coloquei ele no sofá com travesseiros e peguei as paradas do café. Liguei a TV e comi, ali mesmo larguei o prato e coloquei ele no meu peito e fiquei assistindo tv, nem sei que horas apaguei.