Capítulo 386

Bárbara Narrando:
Acordei cedo, levantei, tomei um banho, vesti um vestido solto que eu tinha na mochila, arrumei meus cabelos, calcei uma sapatilha que as meninas tinham me emprestado e quando eu tava roubando um pouco do perfume do Th levo um baita susto com ele do meu lado.
TH- eu conheço esse cheiro - levo minhas mãos no peito e ele ri
Babi - filho da mãe, que susto - dou risada - ae usei viu ? - sacudi o vidrinho e ele vai pro banheiro, toma um banho, depois vem enrolado na toalha, pega uma roupa e volta pro banheiro pra tomar se trocar. Esperei ele por 15 min e fim, estávamos tomando café com a Alice e a Jojo que fazia uma festa logo cedo, não sei de onde vinha tanta disposição naquela hora da manhã.
Terminamos o café, e a Alice nos acompanharia também, fomos em uma clínica ali perto, eu mal falava de tanto nervoso. Chegamos na clínica, eu fui agarrada no braço do TH, tremia tanto, mas tanto que tava vendo a hora de ter um treco. Fiz o que tinha que fazer, no começo a mulher não queria fazer o exame por eu ser menor e meu plano só pegar com encaminhamento, mas aí a Ali resolveu com a mulher lá e me encaminharam pra sala pra colher meu sangue, foi um inferno pra mulher me furar, eu estava nervosa e ela não achava minha veia de jeito nenhum, depois de muito tempo ela conseguiu colher meu sangue. E com uma hora o exame ficava pronto, saímos dali e fomos dar uma volta na orla.
Alice - menina fala alguma coisa -  eu ri
Babi - tô preste a parir o filho que eu nem sei se tenho - o TH me olhou
TH- fica tranquila alpinista de quebra mola - eu ri e dei um tapa nele, paramos no acostamento, perto da praia e descemos
Th- me dá ela aí Alice - Ali entregou a Jojo - qual foi branquela ? - sacudiu ela que morria de rir - fala pra Bárbara não ficar de caô tio - a Jojo morria de rir. Aos poucos eu fui me acalmando, mas infelizmente a hora chegou e retornamos pra clínica, peguei o exame e fomos direto pro carro.
Alice - quer que eu abra ? - me perguntou e eu neguei
Babi - eu vou ter que saber né - ela assentiu e eu abri o envelope, pronto estava lá um pouco maior POSITIVO, sim tinha fudido tudo, acabou de fuder tudo, caralho... Como eu iria criar essa criança, meu deus, e agora ? Comecei a chorar, o desespero tomou conta de mim, soluçava muito o TH tomou o exame da minha mão e leu e em seguida me amparou em seus braços.
TH- calma baixinha, a gente ta ctg pô chora não - eu chorava mais ainda. Depois de horas os dois conversando comigo fomos para casa, eu estava angustiada, com um medo sem fim, medo do que seria daqui pra frente, mãe, solteira, com uma mão na frente e outra atrás. É Bárbara, se fudeu muito.

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