PRIMEIRA VEZ
A cama box está forrada com uma colcha xadrez. Colorida nas cores azul, preta e branca.
As persianas deixam o quarto com uma iluminação natural, mas nada que cause algum incômodo ou seja intimista. Porém, na verdade, o quarto está agradável para qualquer situação.
No lado esquerdo da cama, há um som vermelho, marca JBL. Portátil. Não muito grande. Douglas, pega seu celular e pelo bluetooth coloca o novo álbum do Coldplay para tocar.
— Você já escutou a música nova? — Pergunta Douglas sentando na cama de frente para Ana Júlia.
— Não!
— Só um momento que vou deixar tocar o álbum. — Douglas pelo serviço de Streaming, coloca para tocar o álbum novo do Coldplay. — As músicas tem uma pegada diferente. Douglas, talvez por nunca ter estado sozinho em seu quarto, e em lugar nenhum, com uma mulher que não fosse sua mãe, escolhe uma seleção musical nada romântica.
Embora as músicas da banda sejam excelentes, ora tem um tom melancólico e ora lembra a musicalidade negra do Gospel norte americano. E antes que o clima de paixão, pegue a bolsa e saia pela porta do quarto, Ana Júlia pergunta:
— Eu posso escolher? — Ana estende a mão pedindo o celular.
— Lógico. — A moça levanta-se e busca uma play list com Ed Sheeran. A primeira música a tocar é "Perfect".
— Eu amo Ed Sreeran. — Douglas fica escutando a música e pensando na letra. Ana segura na mão dele.
— Você sabe que te amo. — Afirma Douglas.
— Eu sinto seu amor.
— Se está dizendo isso, é porque não tem dúvida alguma, do meu amor por você.
— Exatamente. Não tenho.
— Ana, eu te amo tanto que espero seu tempo. — Douglas abaixa a cabeça, olhando para as mãos dos dois. — Sei que já falamos sobre nossa primeira vez, e não quero parecer... eu desejo você demais... não me entenda errado.
Nesse exato momento começa a tocar "Thinking out Loud". Ana Júlia sorri.
— Meu amor, eu sei que a vida às vezes é ingrata, e o tempo não perdoa, mas espero seu tempo. Eu te amo. — Douglas envolve com amor as duas mãos de Ana. Ela acaricia seu rosto e fala de pronto:
— Se o seu tempo é o meu, o meu tempo é o agora. — Brasas invisíveis incendeiam seus corpos. Ana continua falando: — Eu li um poema ontem... só um momento, ele está aqui dentro da bolsa. — Depois de achá-lo, Ana começa a ler:
"Eu pergunto para as pessoas esse tipo de coisa:
O que é amor? O que te faz viver?
Sempre ficam com medo,
Não sabem o que responder.
Sequer, um dia, ousaram saber.
Uma música... não! É um Rock instrumental.
A cena que me encontro se desvai,
Gradativamente, somos espiral.
Gritos, guerras, pratos quebrados!
Estou sofrendo... não consigo nem dar mais dois passos.
Constante enchente e não há água!
Estou me afogando no mar do nada.
Água que tampa peito do pé,
Em meu ver assustado,
Infelizmente, escondeu minha fé.
Repito: só tampa o peito do pé.
O tiro saiu pela culatra,
De pesadelo, só esse era o que faltava;
Todos gritando uns com os outros
Ressalto que não era arma, e sim, palavras.
Torço pela mudança,
Ainda existe o amor, não é?
Por isso, reverbero em esperança."(Pessoal desejo agradecer imensamente a Larissa Oliveira Gomes, por gentilmente autorizar o uso de seu poema. Reeanns muito obrigado, fico muito honrado pela sua gentileza, e seu poema é exatamente o que estava procurando. Obrigado.) — É essa esperança que ecoa dentro de mim. Por saber exatamente, sem duvida alguma, o quanto me ama, que escolho agora esse nosso tempo.
A felicidade nos olhos do rapaz é totalmente expressiva. Douglas mexe a cabeça para o lado esquerdo, sorrindo com os lábios. Os dois estão sentados um de frente para o outro.
Ana, começa a tirar sua blusa descendo pelos ombros. Primeiro o esquerdo, depois o direito. Douglas saliva ao ver a jovem começando a despir-se.
Não há sensualidade intencional. Não é um striptease. É o simples ato de tirar a roupa. Porém, mesmo com o ar condicionado ligado, a temperatura está elevadíssima.
Ana Júlia para nua na frente de Douglas. O rapaz a abraça, colocando seu rosto entre os seios dela, que ficam mais excitados com respiração dele.
A primeira vez que os dois sentem os corpos tocados, pelos opostos. A música que começa a tocar é "Stay" de Rihanna.
Ana ajuda Douglas a tirar a camisa dele, e depois senta-se no colo do rapaz, que ainda está de calça. Porém, sente o calor e a excitação molhada do sexo dela.
Douglas, novamente vai a loucura ao sentir os seios e vagina, tocarem seu corpo.
O rapaz segura o rosto de Ana com suas duas mãos, e a beija. A moça, que já sentia-se molhada, fica ainda mais excitada. Um vulcão em total erupção.
Há beijos que são uma relação sexual.
Com carinho e vontade, ele suga a língua dela, descendo sua boca pelo pescoço de Ana Júlia, e parando em seus seios, ao mesmo tempo que amassa-lhe o bumbum. Juntando-o e afastando.
Ela suspira e geme, com a mexida em sua bunda, que fricciona sua vagina, pela dança erótica das mãos dele.
Douglas a levanta, segurando-a atracada em sua cintura.
Rapidamente, ele vai tirando sua calça, enquanto Ana sente a língua dele, bolinar seus mamilos duros.
O rapaz apoia os joelhos sobre a cama, com Ana por baixo dele. Ele para e admira a moça. Fixando seus olhos no sexo dela.
— Você ainda é mais linda, do que nos meus sonhos. — A jovem recebe aquelas palavras, olhando para o membro duro. Rígido. Hasteado. Apontado na direção dela. A música que começa a tocar, fazendo Ana abrir-se mais para o pênis dele entrar é "Photograph". Ed Sheeran.
Ela suspira ao sentir a primeira penetração. Embora esteja excitada, e Douglas a penetrando com carinho, ela sente pela ereção dele, um misto de dor e prazer.
Douglas, que continua de joelhos e com as palmas das mãos, sobre o colchão, olha para a face de Ana, que revira os olhos... e geme.
O rapaz sente o visgo da virgindade dela. Ana segura nos braços de Douglas, que estão ao seu lado... a jovem quando vai sendo penetrada com mais intensidade, sente o incômodo, começar a ser substituído pelo prazer.
O rapaz está com muita tesão. O testosterona está saindo-lhe pelos poros. A vontade de gozar já começar a cravar -lhe a vontade.
Ele fecha os olhos para não ver o rosto de Ana, que está se deliciando com o prazer, de tê-lo dentro dela. Indo e vindo. Entrando e saindo.
Ana puxa-o para juntar os dois corpo. Ela sente o cheiro dele. E o cheiro é ótimo. A moça não sente somente as estocadas, mas o movimento do corpo dele, sobre o seu.
Ana geme e sente todos os músculos do namorado rígidos, inclusive o mais importante para ela, naquele momento: o pênis dele. Entrando e saindo.
A explosão de energia acontece. Ana arqueia-se, sentindo o jato quente dentro dela, e a moça nunca imaginou, como era prazeroso sentir a ejaculação do esporro juntamente com a estocada do pênis, dentro do corpo.
— Eu te amo. — Diz Douglas. Os dois se olham transpirando desejo e mais sexo. Ele se beijam como se fosse a última vez e começam novamente. A segunda vez... geralmente... investe-se mais em outras partes do corpo.
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