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Ha Do-yeong apenas observou Chinhae deixar seu escritório, o jovem rapaz era dono de uma beleza que ele nunca havia visto na vida, Yeojin desviou o olhar para o marido.
──── No que está pensando? ──── indagou chamando a atenção de Do-yeong.
──── Nada demais, só coisas do trabalho ──── respondeu enquanto Yeojin sentava em seu colo e passava os braços ao redor do pescoço do marido.
──── Tem certeza, você não me parece muito bem ──── Yeojin analisava o rosto do companheiro. ──── Talvez você precise apenas relaxar um pouco ──── sussurrou contra o ouvido de Do-yeong.
──── Aqui não é o lugar mais adequado para isso ──── Do-yeong murmorou sentindo todo seu corpo se tencionar.
──── É só não fazermos tanto barulho ──── Yeojin sussurrou em seu ouvido.
Não conseguia resistir a tentação.
Do-yeong levou uma das mãos até a coxa da esposa e fui subindo sorrateiramente até levar a mão a intimidade dela, não conseguia dizer não para Yeojin, ela conseguia ter um poder que ninguém mais tinha sobre ele.
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O resto dia foi entediante para Chinhae, não aguentava ficar mais sem saber notícias de sua melhor amiga, não sabia o que poderia estar acontecendo nesse momento, estava curioso para saber se ela havia conseguido mais pistas, já que Hyeon Nam estava seguindo Yeojin. Tudo ainda era muito estranho, mesmo já tendo passado alguns meses Chinhae ainda achava que era tudo um sonho, não tinha como aquilo ser real, mas bom, aqui estava ele, ajudando a melhor amiga a se vingar daqueles que a fizeram muito mal.
Já era noite, uma brisa fria o atinge e o faz estremecer de frio.
──── Isso ainda é tão estranho ──── murmurou enquanto se encontravam sentado em um banco em uma pequena praça em Seul.
O celular vibrou e ele rapidamente o pegou, era uma mensagem de Moon Dong Eun perguntando onde ele estava, porque Hyeon Nam passaria para pegá-lo, não sabia o que estava acontecendo, mas com certeza iria descobrir em breve.
Quando Hyeon Nam chegou ele entrou dentro do carro e o olhou para a mulher ao seu lado.
──── Você sabe o que está acontecendo?
──── Estou seguindo a Yeojin, a Dong Eun me falou que você estava aqui e pediu pra te pegar ──── falou. ──── Olha que legal, vamos sair em uma missão juntos ──── disse dando um sorriso.
──── Bom, parece que sim ──── Chinhae falou. ──── Então vamos lá ──── diz. ──── E você sabe onde ela está?
──── O carro tá parado no semáforo ali ──── disse apontando para frente.
Reconhecia o carro de Yeojin em qualquer lugar, só não entendia o porquê dela estar saindo agora, pelo menos até onde sabe ela costuma sair de madrugada de casa para trabalhar e não nesse horário.
──── Ok, então vamos lá ──── disse.
Hyeon Nam começou a seguir o carro de Yeojin, Chinhae estava curioso para saber para onde a outra estaria indo em uma hora dessas. Sabia que vindo dela poderia ser algo que os ajudassem, era a chance de finalmente descobrirem algo que pode ajudá-los, Yeojin era cuidadosa quando se tratava de esconder coisas e manter a boa aparência e pose de boa moça.
──── Acha que ela está indo pra onde? ──── indagou.
──── Não sei ──── Hyeon Nam falou. ──── Mas, se a Dong-Eun falou para seguirmos ela, é porque com certeza ela deve estar desconfiando de alguma coisa ──── disse.
──── Realmente, não acho que ela nos mandaria seguir a Yeonjin se não tivesse nada ──── 18 anos podiam ter se passado, mas Chinhae sabia que a melhor amiga nunca fazia ou falaria algo sem ter certeza ou no mínimo uma suspeita.
Não demorou muito para que Yeojin parecesse o carro na frente de um oftalmologista, Chinhae observou ela descer do carro com Ye-Sol, ela da uma olhada ao redor antes de entrar dentro do prédio.
O silêncio predominou no carro por alguns minutos, Hyeon Nam vez ou outra olhava para Chinhae e ele percebia isso, desviou o olhar que até então estava na rua se volta para ela.
──── Estou com a ligeira impressão que você tem alguma coisa para me falar Hyeon Nam ──── Chinhae estava com cara de tédio.
A parte menos emocionante de tudo era ficar dentro de um carro esperando Dong-Eun ligar.
──── Você, ainda acha um pouco estranho sua melhor amiga de 18 anos atrás ter aparecido assim de repente? ──── Hyeon Nam perguntou.
Ele se ajeitou no banco ainda mantendo seu olhar sobre a mulher ao seu lado.
──── Ainda é estranho sim, não vou mentir ──── ele confessou. ──── Em 18 anos, muita coisa mudou ──── Olhou para a rua.
Lembrava de tudo que teve que passar após ser praticamente abandonado pela mãe, tudo que teve que aguentar até conseguir chegar no lugar que está. Chinhae sempre foi uma criança quieta, sempre aprendeu desde novo que deveria aprender a resolver seus problemas sozinhos e assim faz até hoje, quando sofria na escola, em casa com a mãe ausente, um pai que ele nunca conheceu.
──── Pensando em quê?
──── Hyeon Nam, por quê está ajudando a Dong Eun? ──── Chinhae estava curioso para saber o real motivo, sabia que com certeza ela não tinha simplesmente aceitado de uma hora pra outra.
──── Meu marido ──── Hyeon Nam aperta o volante. ──── Ele é muito agressivo, o desgraçado gasta todo o dinheiro com bebidas e quando bebe fica violento ──── Olha para Chinhae. ──── Então, fiz um trato com a Moon, eu a ajudo na vingança, observando, seguindo os passos de Yeonjin e dos seus colegas e em troca, ela da aulas pra minha filha e mata esse cretino ──── Chin estava perplexo, sentia um nó se formando na garganta.
──── Por quê você não se divorcia? Não tem ninguém pra te ajudar? ──── Estava genuinamente preocupado.
──── Ir pra onde? Aquele crápula vai nos encontrar em um estalar de dedos ──── Hyeon Nam suspirou. ──── Por isso, ele merece morrer e queimar no inferno.
O clima no carro havia ficado um pouco pesado, o Kim não imaginava a situação que Hyeon Nam se encontrava, mesmo que ambos não fosse tão próximos ele estava preocupado.
──── Olha, vamos mudar de assunto por favor ──── Hyeon Nam pediu e Chinhae apenas concordou. ──── Dong Eun disse que teríamos uma surpresa, quero saber o que é ──── disse.
──── Talvez eu saiba um pouco sobre, mas também quero saber o que ela deve ter descoberto ──── disse. ──── Liga pra ela.
──── Vai falar assim mesmo? Cadê a educação? ──── Hyeon Nam indagou.
──── Hyeon Nam, por favor, ligue para a Dong Eun ──── Chinhae forçou um sorriso.
Hyeon Nam pegou o celular e ligou para Dong Eun, que não demorou muito para atender a ligação.
──── Descobriram aonde ela foi? ──── perguntou do outro lado da linha.
──── Ela veio com a Ye-sol para um oftalmologista ──── Hyeon Nam respondeu.
──── Então, minhas suspeitas realmente estavam certas ──── Escutaram uma risada do outro lado da linha. ──── No fim, Ye-sol não é mesmo a filha do Do-yeong ──── Chinhae não ficou surpreso, na verdade, fazia total sentido, já que Yeojin sempre saia cedo demais para o trabalho.
──── Minha nossa ──── Hyeon Nam levou a mão em direção a boca. ──── Mas, se ela não é filha do Do-yeong, então quem é o pai dela? ──── indagou.
──── Ela é daltônica, ou seja ──── Chinhae havia entendido onde ela queria chegar.
──── Ela é filha do Jae joon ──── completou.
Se lembrou de quando ela falou que Jae joon era daltônico.
──── Minha nossa! ──── Hyeon Nam estava perplexa.
──── Chinhae, preciso muito de um favor seu ──── disse. ──── Quero que consiga algum fio de cabelo, qualquer coisa com o DNA do Jae joon ──── disse. ──── E Hyeon Nam, amanhã a Hye-jeong irá viajar no trabalho e eu preciso, que você pegue o celular dela.
──── Quer que eu roube o celular dela? ──── Hyeon Nam perguntou.
──── Sim ──── Dong Eun disse.
──── Ok ──── falou.
──── Depois, nos encontramos ──── Dong Eun parecia ter tudo planejado mesmo.
──── Ok ──── Chinhae respondeu.
Teria que ir até a loja de Jae Joon e dar algum jeito de pegar um fio de cabelo dele, seria um longo dia amanhã e que com certeza colocaria o pescoço dele em risco.
──── Então, nos vemos amanhã ──── Ela encerrou a ligação.
──── Acho que agora podemos ir embora.
──── Também acho, amanhã teremos um dia difícil.
Hyeon Nam deu partida no carro e dirigiu rumo a Semiyeong.
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