Miami, Flórida- Estados Unidos da América
Sábado , 10:56, 3 de outubro, 2010

"Você está sozinha? Onde estão os seus pais?", a senhora da secretaria perguntava a mesma coisa desde que o garoto chegára ao hospital mas parecia não se conformar com a sua resposta.

"Eles estão trabalhando."

Felizmente, alguns minutos depois, um médico sorridente decidiu interromper o questionário e o deixar entrar.

"Muito bem, o que aconteceu com você?", ele andava de um lado para o outro a preparar as máquinas da sala de raio-x enquanto falava com o garoto.

"Eu estava correndo, escorreguei e caí."

"Então você é do tipo distraído?", um sorriso enfeitava o seu rosto a toda a hora, o que acabou por contagiar o garoto.

"Eu escorrego mais que os personagens dos filmes em bananas.", o homem soltou uma gargalhada e o sorriso do garoto se abriu ainda mais, o que acabou por causar ainda mais dores no seu nariz. "Está doendo."

"De 0 a 10, quanto está doendo?"

"Hm...seis. Não! Cinco e meio."

"Você provavelmente partiu o nariz e está me dizendo que o grau da sua dor é cinco e meio?", as feições do seu rosto demonstravam a sua surpresa. "Quando eu pergunto isso a outras crianças que apenas se cortaram, elas me respondem dez."

"Mas eu não sei o que é sentir sequer sete, como poderia responder isso?", perguntou de um jeito ingénuo e o homem sorriu admirado.

Quando terminou de examinar o seu nariz, ele se sentou na sua secretária, tirou dois chocolates e entregou ao garoto.

"Isso é o seu prémio por ter sido forte.", esclareceu depois de receber o olhar confuso do garoto.

"Isso é o seu prémio por me ter ajudado.", estendeu a mão e entregou um dos chocolates ao médico que o observava maravilhado.

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Oi! Eu só queria agradecer muito a cada um de vocês que continua lendo o que eu escrevo e sempre comentando, me deixa super feliz ver a vossa opinião, mesmo quando querem matar alguém.

Essa semana eu vou estar bem ocupado, mas sempre que puder eu vou publicar novos capítulos.

É isso,
obrigado.