4º Capítulo
-Foi a rapariga que lhe deu uma tampa, vê-se logo! Eu adorava ser mosca para assistir a esse momento histórico: o meu irmão a levar tampa! – WHAT??? Até o meu irmão?? Será que eles não percebem que o assunto é sério? Eu, neste momento, preciso é de apoio e não de alguém que me faça sentir pior do que aquilo que já sinto.
-Eh pá, eu vou mas é para casa. Alguém quer vir também? – Pergunto ao que os rapazes respondem levantando-se dos seus lugares deixando os copos vazios abandonados na mesa. Durante o caminho para casa ninguém diz uma palavra, parece que estamos num enterro! O que, vendo bem as coisas, até nem está muito longe daquilo que sinto neste momento.
Passa-se uma semana e, durante essa semana, eu nunca mais curti com nenhuma miúda. Aliás, eu nem sequer tenho saído à noite, quanto mais curtir com alguém. Mas o pior de tudo é que a Abby não me sai da cabeça. Será que aquilo que aconteceu foi demasiado mau ao ponto de não a conseguir esquecer durante uma semana? Pronto, está bem que ela é gira e que, na altura, eu interessei-me por ela, mas isso não quer dizer nada… ou será que quer? Não, claro que não! Ela é que fingiu estar interessada por mim e depois deu-me com os pés! De repente o meu irmão entra no quarto…
-O que é que se passa, meu? – Acho que ele reparou na minha cara. Aliás, ele até nem precisa de olhar para mim directamente para saber a minha disposição. Ele é meu gémeo e sabe sempre aquilo que sinto.
-Não é nada, não ligues…!
-Ligo sim senhora! Ou tu pensas que consegues enganar o teu próprio irmão? – Lá nisso ele tem razão. Ele aproxima-se da beira da minha cama, onde eu me encontro, e senta-se à beirinha da mesma. – Vá, diz lá o que é se passa: é a Abby, não é? – Ora nem mais!
-Ela não me sai da cabeça! Eu já tentei por tudo esquecê-la mas não consigo, pá!
-Se calhar gostas dela, não? – O QUÊ?? Apaixonado? Eu? Era só o que faltava! Eu,
Tom Kaulitz, apaixonado por uma miúda parva e mimada, quando o que não faltam para aí são raparigas giras e interessantes dispostas a conhecerem aqui o «sexgott».
-Claro que não!!!! Aquilo foi só uma curte sem importância! – Pelo menos até ela me dar com os pés!
-Mas para quem diz que «foi só uma curte sem importância» estás a dar demasiada importância, não? – Ai, pá; o meu irmão também não me está a ajudar muito!
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