Capítulo 9: 8° dia na ilha (04 de fevereiro de 2013)

      Voltei para a cabana e percebi que tudo estava revirado, o macaco e o Ramister haviam sumido. O que tinha encontrado também havia desaparecido, somente o que restou foi o binóculo. Os ossos de Malfredo estavam jogados em cada parte da cabana, parecia até um filme de terror. Saí correndo pelo mato, sem rumo e tentando me esconder, pois quem fez aquilo na cabana, poderia me fazer algum mal, quem sabe não era como no filme, um maluco psicopata na ilha esperando para atacar.

      Eu esqueci que era alta e dei de cara com um enorme galho de árvore que estava no meio do caminho, camuflado com algumas folhas. Desmaiei... quando dei por mim, vi um guaxinim em cima de mim, olhando em meus olhos, perguntei:

      - Oi? Você viu alguém por aí?

      Ele me respondeu algo, mas não entendi nada, pois não falo a língua dele. Meu Deus, já estou pirando... estou falando com um guaxinim. Mas...

      - Na linguagem dos olhos, eu vou seguindo o guaxinim...

      Para diminuir a tensão do momento, eu cantei um pouquinho, lembrando do meu professor de artes, que utilizava a linguagem dos olhos com seus alunos.

      E o bichinho me levou até uma imensa árvore que tinha uma abertura em seu tronco, resolvi ficar por ali e dormi, ao lado dele.

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