Capítulo 6: 5° dia na ilha (1° de fevereiro de 2013)
Havia parado de chover e a ventar, saí da caverna e voltei a explorar. Achei uma cabana abandonada no alto do morro, a cento e cinquenta passos distante da cachoeira. Entrei nesta cabana, fui para um cômodo que aparentava ser um quarto, no canto deste havia uma cama com um cobertor, decidi me deitar, quando levantei o cobertor me assustei com um monte de ossos de um ser humano.
Corri para a sala, onde havia uma lareira, quando eu olho para um sofá todo quebrado, pula um coelho preto de olhos vermelhos e muito desengonçado na minha perna. Minha primeira reação foi jogá-lo longe, pobre coitado, respirou fundo e começou a gemer. Peguei ele no colo e comecei a examinar o que havia quebrado, era só a pata direita que tinha saído do lugar. Achei uns panos velhos e um pedaço de papelão para enfaixar a patinha dele.
Fui ver se achava mais objetos para deixá-lo confortável, mas encontrei um diário, um binóculo, uma faca, roupas esfarrapadas e uma bússola com o vidro quebrado. Andei até a varanda, peguei as toras que estavam cortadas e empilhadas, e um isqueiro que se encontrava no quarto do falecido morador daquela cabana.
Peguei o diário e li sem interrupções ao lado do coelho, que apelidei de Ramister. Dizia que era de um empresário de Porto Alegre, chamado Malfredo, que se cansou de conviver com muitas pessoas que só queriam prejudica-lo, e por isso foi com seus três porquinhos-da-índia para esta ilha e se tornou um pescador.
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