capítulo 5

[ Gustavo Valente ]

Quando cheguei na boate e vi Luisa sentada no colo de um cara eu vi vermelho, perdi a cabeça, merda! Tudo culpa dessa capeta, eu não tô me reconhecendo, não sei exatamente o que estou sentindo, só sei que fiquei cego de ódio quando vi aquela cena.

Não sei por que isso me incomodou, havia tantas mulheres nessa boate, eu poderia muito bem pegar qualquer uma. Mas não! Tinha que fazer a grande merda de bater no cara que ela estava beijando, quer saber? que se foda..tô nem aí!!

Essa peste também ficou me provocando o tempo todo, seguimos o trajeto todo com ela emburrada no carro. Estou com tanta raiva que estou dirigindo em uma velocidade absurda, pelo menos ela parou de fazer encher o saco. Assim que chegamos ela não quis sair do carro então saiu do meu modo, modo reboque!

A levei para dentro nada mansão e ela se debateu em meu ombro, quando a coloquei no chão ela teve a audácia de me dar um monte de murro no peito, claro que eu não vou machucar ela, sou bruto mas nunca bati em uma mulher, e nunca ferei isso. Mas ai essa maldita me deu um tapa na cara, aí meu sangue ferveu e eu por um triz perdi a razão. Então a empurrei contra a parede bruscamente e dei um soco na mesma bem do lado do seu rosto a fazendo se assustar, a encarei com a boca a centímetros da sua.

— Sai da minha frente sua muralha — rosnou

— Não — falei me segurando para não beijar aquela boca gostosa

— Sai Gustavo — disse me empurrando — me deixa em paz—disse se debatendo

— Por que isso agora? — disse confusa e com raiva ao mesmo tempo

— Eu não to fazendo nada Luisa — falei com raiva - você que fez — falei a encarando

—Eu? — arqueou a sombrancelha — só estava me divertindo, até você chegar — revirou os olhos

— Acha mesmo que aquele cara só iria ficar em beijinhos? — falei com ironia — não Luisa, ele queria muito mais — falei me afastando e passando a mão no rosto

— Idai? — cruzou os braços — sou uma mulher vacinada e solteira — falei com raiva

— Que se foda isso — rosnei com ódio

— você é um babaca — falou e passou por mim piando duro, mas eu a puxei bruscamente

Ela se esbarrou em meu peitoral e me olhou com raiva, ainda com as mãos em seu braço eu a encarei buscando por controle. Essa mulher está me tirando do eixo, não estou mais conseguindo esconder o que estou sentindo, não sei o que é mais ela está me deixando completamente louco.

— O que você tá fazendo comigo? — falei a olhando com um olhar perdido

Ela me encarou com aqueles olhos castanhos sedutores, puta merda! Por que fui deixar meus sentimentos me controlar novamente? Eu posso ter a mulher que eu quiser aos meus pés, posso muito bem viver sem um amor verdadeiro, até por que perdi o meu muito tempo, mas não, estou aqui olhando para a morena que eu conheci enquanto ainda era adolescente.

Meu desejo por ela só fez crescer, ainda mais vendo que agora é uma mulher madura e com sua vida profissional estabilizada. Soltei seu braço e levei uma mão até seu rosto, posso estar ficando louco, mas ela está demonstrando que está tão fodida quanto eu. Então sem mais delongas a puxei pela nuca e celei nossos lábios, não foi um beijo calmo, mas sim um beijo de fúria e desejo, como eu desejava esse beijo, como eu sonhava com esse momento todas as vezes que a via, apertei sua cintura e levei uma das mãos para dentro dos seus cabelos e o puxei com força.

Ela gemeu em minha boca e fez o mesmo comigo, isso me deixou louco, a encostei na parede sem quebrar o beijo, ela enfiou as mãos dentro da minha camisa e me arranhou me fazendo sentir uma dor gostosa, abandonei sua boca e desci para seu pescoço, depois fui para o colo dos seus seios e ela começou a gemer. Porra! Esse gemido tá me tirando o juízo mas não posso ir muito longe, ela não está completamente sã do que estamos fazendo.

Então eu me afastei e sai a deixando lá parada completamente louca de desejo, tinha que fazer isso se não eu não eu não iria parar até ela está nua em minha cama. Luisa deve está me odiando agora mais do que nunca, mas não poderia transar com ela um pouco bêbada, claro que ela não estava fora de si, mas ainda sim estava alcoólizada. Vai que eu deixasse as coisas esquentarem e no dia seguinte acordar sem pau dentro de uma banheira cheia de gelo? Melhor não arriscar né?

|...|

Já no quarto, fiquei andando de um lado para o outro pensando na merda que fiz. Não posso me deixar ser dominado por meus sentimentos novamente, me fodi demais para querer repetir uma segunda dose, mas Luisa é tão.. linda, e fodidamente gostosa!

Tirei minhas roupas e fui para o banheiro, tomei um banho gelado, depois daquele beijo era disse que eu precisava! Quando acabei me enrolei em uma toalha e segui para o quarto, deitei na cama e a maldita voltou para os meus pensamentos, droga!! Acabei adormecendo de tanto pensar...

|...|

Quando acordei, levantei e fui tomar um banho, peguei minha farda de treinamento e segui para tomar café, desci as escadas e segui para sala de jantar, assim que entrei lá estava ela, com uma blusa branca tão decotada que deixava seus seios medianos praticamente do lado de fora. Passei a língua nos lábios imaginando colocar um deles na minha boca.

— Bom dia Gustavo — disse quebrando o silêncio me encarando — tá me olhando demais, perdeu alguma coisa aqui? — disse me alfinetando, deve estar brava!

— Bom dia Luisa — falei com um sorriso torto me sentando em sua frente — não eu não perdi nada  — falei a encarando e completando as palavras

— Ah! Acho bom mesmo — disse bebeu seu copo de suco

— tá brava comigo! — falei rindo — gostou do beijo? Quer outro? — falei só para provoca-la e peguei uma torrada

— nem que eu esteja morta — disse e se levantou bruscamente, é..ela realmente esta brava!

— ah! — disse voltando e parando na minha frente— nunca mais me faça passar vergonha daquela maneira, estamos entendidos? — disse e eu sorri

— Tá certo dona encrenca — falei e ela revirou os olhos e saiu pisando duro

Fui para o Sub-solo e o pessoal já me aguardava, cumprimentei eles e logo um falou que viu o que aconteceu na boate na noite anterior, como eles estavam lá me esperando eles viram o ocorrido, mas eu preferi não me recordar disso então logo mudei de assunto.

— vamos treinar que é melhor — falei e parei na frente de todos

— Sim senhor — disse um deles

Mandei eles fazerem uma roda e eu fiquei dentro, chamei um deles para treinar corpo a corpo e gostei da sua técnica, fomos para tiro ao alvo e focamos em tiro a longa distância. Quando terminamos seguimos para o jardim onde já estava montado alguns equipamentos.

Fizemos uma pequena simulação de invasão em um local desconhecido, eu estava em cima de um container falso de madeira..

— Fatiou passou — falei acompanhando os novatos de cima enquanto eles caminhavam padronizados sempre se escondendo— boa 09, isso aí continua assim — falei comum um sorriso torto

Assim que que terminamos eles foram embora e eu segui para dentro da mansão, tenho que aproveitar esses meses de licença do batalhão, então eu segui para a sala e deitei no sofá, ligue a TV e fiquei assistindo o jornal, mas me sentei no sofá apressadamente quando assistir uma notícia que me fez sentir um nó na garganta e uma raiva sem igual..

" Thiago Rocha morador da lajinha, comunidade mais perigosa do rio de janeiro foi solto nesta manhã" — peguei o controle e aumentei a TV

" Ele vai responder em liberdade por tráfico de drogas e por 2 assassinatos, um deles é da modelo Julia Valente, ex esposa do Tenente- coronel do Bope Gustavo Valente" — Filho da puta!

Peguei o controle novamente e desliguei jogando o mesmo no sofá bruscamente. Ódio é o que me define nesse exato momento, desgraçado matou ela! Matou a mulher que eu amava, e eu otário fiz o que o sistema democrático ordenou, sem mortes, prendi o filho da puta e agora eles o soltaram. Mas isso não vai ficar assim, mas não vai mesmos

Tentei me acalmar mas não consegui, vou treinar um pouco, segui apressadamente para a academia da mansão e comecei a socar o boneco, dei uma sequência de chutei e voltei a soca-lo, caralho! Vou matar esse cara, nada vai me fazer mudar essa decisão, vi seu sorriso de vitorioso ao sair da prisão, Porra!

Quando parei de descarregar minha raiva no boneco notei que alguém estava me olhando, olhei para atrás e vi Luisa com roupa de treino.
Ela passou por mim e me ignorou minha presença, sentou no tatame e começou a se alongar, merda!

Peguei uma toalha e enxuguei meu suor do corpo, peguei a garrafa de água e bebi em seguida, ela me olhava de lado mas logo virava o rosto quando eu a olhava, me aproximei e estendi a mão em sua direção, ela me olhou ainda sentada no chão e levantou a sombrancelha.

— o que quer? — Perguntou me olhando

— treinar — falei e ela estreitou os olhos e eu dei um sorriso torto

— Qual categoria? — Perguntou se levantando

— Defesa — falei andando de um lado para o — quero saber como está sua defensiva— falei e ela soltou um sorriso

— Você vai ver — disse em tom de ameaça

Ela ficou em minha frente com as mãos na cintura e eu parei a observando, sem aviso parti para sua direção com todo cuidado e técnica e a segurei pelos braços, ela rapidamente deu um chute em minhas partes íntimas e eu a soltei.

— caralho Luisa, essa não era a técnica — falei fazendo uma careta e segurando meu amigo que agora latejava — porra, isso dói! — falei com raiva

— essa é minha vingança por ter me agarrado ontem e me deixado lá sozinha— esbravejou e saiu pisando duro

— Desgraçada vingativa — falei ainda com dor

Me sentei no tatame e pensei no que aconteceu, só nesse pequeno momento Luisa sem ao menos saber conseguiu me fazer esquecer meus problemas. Não posso dizer que ela esteja certa de estar brava mas isso me deixou um pouco feliz em saber que ela queria muito mais do que aquele beijo. Isso me mostra que ela me quer. Sei que eu prometi para seus irmãos que iria manter a distância, mas eu não consigo me afastar dessa mulher.

Levantei e fui para o quarto, tomei um banho gelado e sai de toalha, senti na cama e pensei novamente nela. Será que ela já está dormindo?

Quer saber? Que se foda as regras, não vou deixar passar essa oportunidade, não vou ficar aqui de braços cruzados sentindo esse tesão me consumir, peguei uma calça moletom preta e sai do quarto disparado, vi que a porta do seu quarto ainda estava aberta.

Entrei e não a vi, mas mesmo assim continuei ali, parado. Olhei para sua cama e fui até a mesma, me sentei e respirei profundamente buscando por calma, senti seu cheiro doce invadir minhas narinas e virei-me para encara-la. Cacete! Por que fiz isso? Luisa estava com uma toalha enrolada em volta do seu corpo, assim que me viu levou um susto, mas para acabar com minha sanidade sua toalha caiu bem na minha frente.

Puta que pariu! Que visão do caralho eu tô tendo agora, a visão que eu desejei ter desde que a vi nua de costas neste mesmo quarto. Sem aviso fui em sua direção sem dar qualquer chance dela escapar, a puxei pela cintura e colei nossos corpos, ela não demonstrou qualquer reação para me afastar, muito pelo contrário, ela estava adorando.a beijei vorasmente e ela gemeu em minha boca.

Fomos caminhando sem desgrudar do beijo até cair na cama, sustentei meu peso sob seu pequeno corpo e levei minhas mãos até seu sexo lisinho, ela estava tão molhadinha, não aguentei e soltei um gemido rouco, soltei sua boca e mordi o lóbulo da sua orelha, ela laçou suas pernas em volta da minha cintura e me puxou mais para si. Minhas mãos estavam inquietas, passei por todo o seu corpo nu e senti ela se arrepiar, beijei sua boca novamente e desci para seu pescoço, fui descendo e abocanhei um dos seus seios, massageie o outro enquanto ela gemia descontroladamente, introduzi um dedo dentro do seu sexo e ela arqueou as costas, levantei o rosto e encarei a mulher que me tira a sanidade completamente entregue.

Tirei minha calça e como já estava sem box meu pau soltou para fora, a safada mordeu os lábios e abriu as pernas me chamando...

— Vem Tenente — disse fazendo cara de safada

— Só se for agora! — falei indo para cima dela.

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Mais um capítulo ❤️
Esse dois são puro fogo 🔥

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