2 - A grande tragédia

Nobregah passa a fazer visitas a Eliza todas as tardes. Os dois têm muitos assuntos em comum, alguns repetidos, mas que nunca perdem a graça. Com o tempo eles vão ficando cada vez mais próximos, mas seus sentimentos por ela vão tomando um rumo diferente.

Donald saiu logo cedo para o trabalho, nem para o almoço ele veio hoje, assim como ontem e nos dias anteriores. Esses dias estão sendo de muito trabalho, ele está tentando fechar negócio com uma empresa de laticínios em Boshcom, no exterior. Agora ele está em frequêntes reuniões com os fornecedores, para decidir quando vai dar início a viagem que será o ponto de partida para fechar esse negócio o qual vai salvar suas empresas de uma grande crise.

Sábado foi mais um dia de muito trabalho para Donald, novamente ele não veio almoçar em casa. À tarde Nobregah chega para fazer mais uma de suas visitas. Eliza está no quarto terminando de se arrumar, nunca é demais se arrumar um pouco para receber um amigo. Ela usa um vestido rosa florido com o cumprimento até os joelhos, um pouco de pó de arroz, batom berge bem fraco, cabelos presos em uma transa embutida e uma sandália marrom com cadarços brancos. Ela abre a porta e o convida para entrar. Ele está simples como sempre, uma camisa social manga longa na cor branca, calça cinza com listras, sandálias marrom, um chapéu preto bem social e uma sacolinha em suas mãos, provavelmente é da lanchonete Takus, próxima a praça principal, a comida de lá é ótima, Donald costuma trazer um pedaço de bolo de lá sempre que chega vem do trabalho. Nobregah senta em uma cadeira de madeira bem esculpida de frente a poltrona que Eliza acabara de se acentar.

_ Tenho algo muito importante para falar com você! - Diz Nobregah muito decidido. Eliza rapidamente o olha.

_ Também tenho algo importante para falar Nobregah! - Afirma ela com muita seriedade.

_ Então primeiro as damas! - Responde ele estendendo os braços em sua direção, como sempre cavalheiro.

_ Não me venha com essa de cavalheirismo, você conta primeiro! - exclama ela com um olhar sério. Ele balança a cabeça.

_ Claro... Como você preferir!

_ Sim, mas antes, quero saber o que tem nessa sacolinha que você tem nas mãos! - Ela lhe dá um sorrisinho irônico.

_ Aaah, é algo que você gosta muito! - Ele dá um sorriso bobo.

_ Sério? O que? - Responde ela com grande euforia. Ele levanta do seu lugar e entrega a sacola em suas mãos. Então, ela abre a sacola e tira de dentro um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, seu preferido.

_ Isso é...

_ Bolo de cenoura! - Completa ele. _ Você não gostou? - Nesse momento, ela levanta rapidamente e corre em direção ao banheiro da cozinha.

Alguns minutos depois ela volta enxugando a boca com um guardanapo que pegou na cozinha.

_ O quê houve Eliza? Por que saiu correndo? - Pegunta ele cheio de preocupações.

_ Lembra que eu tinha algo importante para falar?

_ Sim...

_ Nobregah eu acho que estou grávida! - Diz ela com um sorriso que vai de orelha a orelha.

_ Como, de Donald?

_ Óbvio! de quem mais séria? - Ela revira os olhos. Ele dá um sorriso bobo e dá de ombros.

_ Você já contou para ele?

_ Vamos sair para jantar fora amanhã, então darei a notícia! - Ela sorri e ele retribui dando um beijo em sua testa.

_ Fico muito feliz por você! - Ele força um sorriso.

__________________________________

No domingo Eliza escolhe seu melhor vestido para usar no jantar, Donald por sua vez, nem desconfia da novidade.

É chegada a hora do jantar. Ela usa um elegante vestido de ceda, rodado na cor azul marinho com decote levemente a mostra. Por cima do vestido, um bolero branco de renda. Salto médio na cor nude, Batom vermelho pêssego, Brincos com uma pequena pedra de esmeralda combinado com o pingente do colar de ouro, e uma bolsa nude para combinar com o sapato.

Donald usa uma camisa social azul fraco com um terno preto e chapéu azul escuro. Como sempre, sapatos sociais na cor preto. A barba está bem feita, com um belo cavanhaque e um bigodinho fino bem saliente.

Donald escolheu o restaurante, Belle Parvo, um dos melhores restaurantes da cidade. Após se sentarem, Donald a faz um belo elogio, expressando o quanto está feliz por tê-la do seu lado. Ela expressa tanta felicidade quanto ele.

Alguns minutos depois, Donald faz o pedido, e para acompanhar, o vinho mais caro da casa.

_ O quê está comemorando? - Pergunta ela com um sorriso fechado. Ele a olha levantando a sobrancelha esquerda e logo responde:

_ Hoje vamos fazer um brinde, porquê finalmente consegui marcar a viagem para Boshcom! Isso não é ótimo? - Ele dá um largo sorriso.

_ Boshcom? Mas...

_ Eu sei que é longe, mas tenho que...

_ Longe? Fica a VINTE HORAS daqui! - Exclama ela um pouco exaltada. As pessoas ao redor, começam a cochichar olhando para eles.

_ Eliza, por favor! - Diz ele em baixo tom tentando acalmá-la. Ela olha ao redor e se acalma um pouco. Seu olhar marejado esbanja decepção.

_ Logo agora que eu... - Ela respira fundo enquanto ele a olha atentamente esperando que ela termine de falar._ ...Estou grávida! - Ele começa a torcer sem parar, pega a taça com vinho e dá um gole se recompondo.

_ Você está o quê? - Pergunta ele surpreso.

_ Eu estou grávida Donald, você vai ser papai! - Ela encolhe os ombros olhando pra ele. Então, ele chama o garçom e pede um copo de suco de maracujá.

_ Suco de maracujá? É pra mim? - Pergunta ela.

_ Não Eliza, o suco de maracujá é pra mim, preciso me acalmar um pouco! - Ela ri da situação._ Você não quer o vinho? - Ele aponta para sua taça que ainda está cheia, mas ela ri dizendo:

_ Não Donald, eu não vou tomar o vinho, estou grávida! - Explica ela, mas ele continua sem entender._ Não posso tomar vinho porquê estou GRÁVIDA!!!

_ Mulher grávida não pode tomar vinho? - Pergunta ele procurando entender. Ela põe a mão na testa balançando a cabeça negativamente, "Esquece!", Sussurra baixinho.

Uma confusão de sentimentos toma conta de Donald. Ele está muito feliz, isso é fato, mas ao mesmo tempo não sabe o que fazer. Tem a viagem, a qual não pode perder, que já está marcada para a próxima quarta, e agora tem Eliza que está grávida, precisando mais do que nunca do seu apoio.

Chegando em casa, Eliza vai ao banheiro tomar banho para dormir. Donald deita na cama e reflete um pouco sobre o assunto, até tomar uma decisão. Ele tira os sapatos, o blazer e gravata e entra no banheiro. Eliza está nua na banheira, um pouco pensativa, nem percebe a presença dele. Se agachando ao seu lado com as mãos segurando as bordas da banheira, ele chama sua atenção:

_ No que está pensando meu amor? - Ela direciona seu olhar a ele.

_ Nada! - Uma resposta seca sai de sua boca ainda avermelhada. Ele leva a mão direita aos seus cabelos soltos levantando-os e dando um beijo em seu pescoço que a faz arrepiar. Ela inspira profundamente e ele entra na banheira ainda com a roupa no corpo, sentando-se e puxando ela para sentar em seu colo. Ela deita a cabeça em seu ombro e ele puxa delicadamente seu queixo, borrando todo o seu batom com um beijo quente o qual faz seus lábios pulsar e suas línguas adormecer.

_ Não se preocupa, ficarei ao seu lado sempre...- Sussurra ele em seu ouvido. Seu coração aperta, isso era tudo que ela queria ouvir, mas talvez não seja essa a melhor decisão.

_ Não meu amor, você precisa ir, sei que isso é importante pra você!

_ Mas você é mais, e...

_ Você não precisa se preocupar comigo, vou ficar bem, além do mais, agora eu tenho Nobregah... - Sua expressão muda ao ouvir o nome de Nobregah, ele aceitou a amizade dos dois, mas isso não o impede de sentir um pouco de ciúmes._ Ele cuida de mim como um irmão mais velho, tenho certeza que o tempo vai passar tão rápido que nem vamos perceber! - Ele dá um sorriso fechado.

_ Tudo bem meu amor, mas saiba que não deixarei de pensar em você por um segundo se quer... - Ela lhe dá um sorriso e o beija, "Eu te amo...". Ele corresponde, "Eu te amo!".

__________________________________

Nobregah é quem vai deixar Donald no aeroporto, eles conversam bastante durante o trajeto percorrido e ao chegar lá, se despedem com um aperto de mão e um abraço.

_ Não se preocupa, não deixarei nada de mal acontecer a ela enquanto você estiver fora! - Exclama Nobregah ao se despedir. Donald o cumprimenta com a cabeça selando os lábios, em seguida, pega sua mala e vai embora sem dizer nada mais.

Conforme o tempo vai passando, os enjôos de Eliza vão diminuindo e a barriga começa a aparecer. Ela quase nunca está sozinha, Nobregah dá a ela toda atenção possível e realiza todos os seus desejos, até os mais bobos como, pêssego com queijo ou Leite com caju.

Já faz um bom tempo que Eliza não visita sua mãe em Rio Claro, ela já está com quase nove meses, da última vez que visitou sua mãe, estava completando os sete. Nobregah foi quem a levou. Dessa última vez a Sra d'Allinsson ficou muito feliz em vê-la. Pela primeira vez desde o acidente do Sr.d'Alinsson, ela lembrou da filha.

Nobregah chegará às 16:00 hs, ele a levará para ver a mãe novamente, ela está ansiosa por isso. Dessa vez, vai levar um velho álbum da família, com algumas fotos de quando era criança, isso vai ajudar muito, quem sabe recupera a memória de uma vez por todas.

Eliza coloca um vestido amarelo com bolinhas pretas, mangas e uma fita de cetim na cor preta que marca a grande barriga de quase nove meses. Nos pés, uma sandália confortável na cor marrom. Os cabelos sempre presos e um gloss labial, sabor cereja. Ela sobe a escada do sótão para pegar o álbum que está guardado dentro de uma caixa azul com fita amarela, mas quando está descendo com o álbum em mãos, se desequilibra e cai, batendo a nuca na quina da escada que leva ao seu quarto. O álbum é lançado próximo ao sofá e ela fica desacordada no chão.

Alguns minutos depois Nobregah bate na porta, ele veio direto da prefeitura, saiu um pouco mais cedo e resolveu vir direto para cá. Está tudo silêncio dento da casa, ele espera alguns minutos, mas ela não chega. A porta está só encostada então ele resolve entrar. Ao se deparar com Eliza desacordada próxima a escada, ele entra em desespero, logo a pega em seus braços e coloca no banco de trás do carro para levá-la ao hospital.

Por sorte não foi nada muito grave, o corte na nuca levou apenas quatro pontos que deixaria uma pequena cicatriz. A bolsa estourou a caminho do hospital e logo Eliza foi atendida. Durante a operação, ocorreu também o parto. O lindo menino de olhos azuis, recebeu o nome, Jonas d'Allinsson, que logo seria alterado, para receber o sobrenome "Tomson" que é de seu pai. Nobregah espera ansioso na grande sala com várias cadeiras brancas, perto da recepção. Ele anda sem parar de um lado para o outro, até que a doutora, Iolanda Sherman, chega.

_ O Senhor é o marido de Eliza d'Allinsson?

_ Não, eu sou amigo dela! Eu posso vê-la? - Ela esperava outra resposta, isso é visível em sua expressão.

_ Vou deixar que o senhor entre, porquê vejo que está muito preocupado, mas se alguém perguntar, o senhor é marido dela! - Ela dá um sorriso camarada e ele retribui.

Nobregah se emociona quando entra na sala e ver Eliza amamentando pela primeira vez o pequeno Jonas. Seu olhar bilha de emoção, o pequeno suga o bico do peito com toda vontade, chega a doer, mas é uma sensação tão boa que a dor passa despercebida.

Quase um mês depois, Donald recebe uma carta informando o nascimento de seu filho. Rapidamente ele arruma a mala e compra a primeira passagem de volta para Manehouse.

Eliza acabara de colocar o pequeno Jonas para dormir quando escuta alguém bater na porta. "Deve ser Nobregah!", Pensa ela indo atender, e ao abrir a porta, seu coração dispara ao ver Donald em sua frente. Ela está com um olhar cansado de quem não dorme a dias. Seu cabelo está preso em um coque meio desgrenhado, pés descalços para não fazer barulho e uma camisola de quem passou o dia inteiro sem tomar banho. Ele direciona a ela um olhar de pena e de saudade ao mesmo tempo, em seguida ele abraça-a com toda vontade. Ela se desfaz em lágrimas, deitando a cabeça sobre seu ombro. Pegando-a no colo, ele sobe as escadas a levando para o quarto. Chegando lá, ele a desce sobre o chão frio do banheiro e começa a tirar a roupa.

_ Preciso de um bom banho! - Sussurra ele com um sorriso malicioso. E após está totalmente nú, manda Eliza virar de costas. Assim ela faz, e se surpreende com as mãos de Donald entrando sorrateiramente por baixo de sua camisola para tirá-la. Ela inspira profundamente fechando os olhos, sentindo um arrepio tomar conta de seu corpo. Ele a vira de frente admirando seus imensos seios cheios de leite, que os deixam excitado, e vai beijando sutilmente seu pescoço até perceber a cicatriz, mas ele continua beijando-a sem falar nada. Em seguida os dois entram na banheira e fazem um prazeroso amor enquanto a água desliza suavemente sobre seus corpos nus.

Depois do banho, ambos vestem uma roupa confortável e descem para comer alguma coisa na cozinha. Logo o pequeno Jonas começa a chorar, indicando que está na hora de amamentar. Eliza está terminando de comer seu sanduíche com picles e quando vai se levantando, Donald repreende.

_ Não, não se levante, eu vou pegar ele para você! - Terminando de falar isso, ele sai em direção ao quarto do bebê, que antes era o quarto de Tiana, a antiga governanta. Nobregah foi quem ajudou a decorar o quarto. As paredes são azul-bebê com alguns adesivos de carro. O berço no canto é de madeira de lei, uma madeira muito resistente ao tempo, e no outro canto, ao lado da janela de vidro, tem uma cômoda com um abajur amarelo em cima.

Donald entra no quarto e se depara com o pequeno Jonas aos berros dentro do berço. Seus olhinhos azuis estão marejados de lágrimas, uma expressão de braveza deixa sua pele avermelhada, mas ao ouvir a voz de Donald chamando seu nome, ele se cala, como se estivesse procurando de onde vem a voz. Então, Donald se aproxima do berço e o coloca em seus braços com todo o cuidado admirando-o.

__________________________________

Como de costume, às quatro da tarde, Nobregah chega novamente. Logo Eliza atende e o recebe com um abraço apertado. Agora ela está usando um vestido branco bem simples, uma rasteirinha preta trançada na frente e os cabelos estão soltos e molhados. Ele trouxe flores, rosas vermelhas, suas preferidas. Ela agradece e o convida para entrar. Entrando, ele vê Donald sentado no sofá com o pequeno Jonas dormindo confortavelmente em seus braços. Em seu peito, sente uma pontadinha de ciúmes, já estava acostumado a ser o único amparo de Eliza durante esses últimos meses, voltar a ser a segunda opção o faz sentir rejeitado. Ele cumprimenta Donald meio sem jeito e Donald retribui o cumprimento com um sorriso. Em seguida, Eliza pega o bebê dos braços de Donald para colocá-lo no berço, deixando os dois a sóis na sala para prosear um pouco. Nobregah faz uma breve recapitulação do que aconteceu enquanto Donald esteve fora e ele o agradece de todo o coração.

_ Você não quer comer alguma coisa? Fiz alguns sanduíches! - Donald o convida educadamente, mas Nobregah recusa, diz ter muitos assuntos ainda para tratar na prefeitura. Ele sai rapidamente sem nem se despedir de Eliza.

__________________________________

Faz três dias que Nobregah não vai na casa de Eliza. Ela está muito preocupada com o amigo, e com a autorização de Donald, vai até a prefeitura para fazer-lhe uma visita. Chegando lá, ela sobe até o sétimo andar, e depois de esperar um pouco a mando de Eshiley, a secretária de Nobregah, ela finalmente é atendida.

Depois de conversar com Nobregah, ela chega em casa afilta e chama Donald para uma conversa. Logo após, Confusa e desnorteada, ela vai até o quarto de Jonas, mas Donald vai atrás, afim de respostas as quais ela se nega a dar. A única coisa que ela diz, é que precisa ir embora. Mas então, depois de ouvir duras palavras, seu coração enche de amargura e ódio. Em súbito ato, ele sai do quarto puxando a maçaneta da porta e trancando-a no quarto. Depois, ele sobe até o quarto para procurar a arma que fica guardada em uma maleta preta debaixo da cama.

Já é noite, e por ser a inauguração do primeiro parque de diversões da cidade, as ruas estão desertas. Donald parte furioso rumo a prefeitura, decidido a matar Nobregah, mas ao chegar lá, Eliza está a porta. Ela conseguiu quebrar o vidro da janela com o abajur que estava sobre a cômoda.

Todos os funcionários da prefeitura foram liberados para está na inauguração do parque hoje, até Osvaldo, o porteiro, se perfumou todo para está lá a tempo. Nobregah se encarregou de ele mesmo fechar a prefeitura hoje.

UM MÊS DEPOIS...

_Eu estava no primeiro andar checando o sistema de segurança quando ouvi batidas na porta, e antes mesmo que pudece abrir, ouvi gritos e o som de um tiro. Ao abrir a porta me deparei com Eliza sangrando na calçada, Donald me encarava com ódio do outro lado da rua, pensei que ele fosse atirar em mim também, mas então, ele virou as costas e foi embora! Essa foi a última vez que o vi.

_ Isso é tudo senhor Navarro? O que o senhor fez ao ver Eliza morrendo na calçada? - Pergunta o detetive que está cuidando do caso.

_ Eu a levei para a casa da Doutora Diana, ela é uma grande amiga e concerteza saberia o que fazer...

_ E por quê não a levou para o hospital? - Interrompe o detetive.

_ Tive medo, se eu a levasse para o hospital, Donald poderia dá um jeito de entrar e tentar matá-la de novo!

_ E o que aconteceu quando chegaram na casa da Doutora Diana? - Nesse momento, Nobregah baixa a cabeça.

_ Quando chegamos a casa da Doutora, Eliza já estava morta, ela teve uma hemorragia muito forte! - Ele não consegue conter as lágrimas ao lembrar de Eliza.

_ Pode voltar para seu lugar Senhor Navarro! - Exclama o juíz.

Fim da audiência e o juíz decretou Donald como culpado. O crime foi classificado como Homicídio doloso, quando há intenção de matar. Donald está foragido desde então. Nobregah mudou seu nome para Nobregah d'Allinsson, como uma homenagem a sua amada, Eliza d'Allinsson. A senhora d'Allinsson, mãe de Eliza, já estava tendo alta da clínica psiquiátrica e acabou morrendo de um ataque do coração, após saber que sua filha havia morrido.

Um mês depois, Nobregah morreu ao caiu da janela do sétimo andar da prefeitura. Uma testemunha conta que passava pela calçada quando o viu dando seus últimos suspiros, era a Doutora Diana, uma mulher branca, magra, olhos castanhos claro, usava óculos e cabelos os eram pretos, cortados a altura do ombro.

Diana entrou na justiça e acabou ficando com a guarda de Jonas. Quase um ano depois, por influência de Diana, foi inaugurada a escola Nobregah d'Allinsson, que é onde Samantha d'Allinsson, estuda hoje.

_________________♡________________

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top