Promessas Quebradas
*verifiquem se já leram o capítulo anterior, pelo visto o wattpad não notificou todo mundo*
Kandy abraçou Gina, as duas não paravam de rir, confesso que fiquei com ciúmes.
- Gina.
Ela me olhou.
- Perdão. Rosa essa é Kandy, Kandy essa é Rosa, minha segurança. - me incomodei com a naturalidade com que as palavras saíram de seus lábios.
- Prazer. - disse me olhando de cima a baixo. - Aquela Suzuki G SX-R1000 é sua?
Assenti.
- Maneiro. Eu tenho uma BMW G310 GS.
- Nada mal.
- Quer dar um rolê depois?
- Ela está trabalhando. - disse Gina irritada. - Pare de tentar roubar minha segurança. - forçou uma risada.
- Desculpa, eu nunca tive ninguém que se importasse com motos como eu.
- Eu dou um rolê.
- Ótimo!
Gina me encarou, as bochechas vermelhas, como se estivesse prestes a explodir de raiva.
- Podemos gravar o vídeo?
- Seu pedido é uma ordem, Linetti.
Nós seguimos para o estúdio, o local ainda cheirava tinta da recém pintura.
- Ela te segue pra todo lugar? - disse Kandy me olhando.
Gina assentiu.
- Até pro banheiro?
- Ela espera na porta.
Kandy me olhou com um sorriso nos lábios.
- Ela dorme com você?
- Eu durmo em um quarto encostado. - disse eu irritada com o interrogatório.
- Pelo visto não é como eu imaginei.
- Como imaginou?
- Benefícios.
Eu olhei para Gina, esperando que ela falasse algo.
- Vê-la é um benefício.
- Pelada? - perguntou Kandy aos risos.
Eu me levantei estressada.
- Estarei na sala se precisar de mim.
- Rosa...
Sai sem olhar para trás. Gina não me defendeu, apenas riu dos comentários de Kandy, como se eu fosse um objeto e não uma pessoa.
- Ei Rosa, estou preparando biscoitos, você prefere redondo ou quadrado?
- Biscoito é biscoito.
Charles sentou ao meu lado.
- O que aconteceu? Você parece estressada.
- Só porque não quero escolher uma forma estúpida? - ele assentiu. - Kandy me objetificou e Gina apenas riu, como se fosse engraçado.
- Sinto muito, sabe o que pode te ajudar?
- Se você falar biscoitos...
- Não! Falar com ela.
- Não, obrigada.
Me lembro da última vez que conversei sobre o seu comportamento e não saiu como o esperado.
~flashback~
- Gines, podemos conversar?
- Só um segundo, preciso tomar mais shots que esse babaca.
- Você não prometeu parar de apostar?
Ela me olhou, seus ombros caíram ao ver o meu estado.
- O que aconteceu com você?
- Nada, só quero ir embora.
- Esse é o último, eu prometo.
- Você disse isso a uma hora atrás. - sussurei.
- Hãn?
- Vou pegar um uber, te vejo em casa.
Gina segurou o meu braço.
- Quer saber? Esse jogo parou de ter graça em 2017.
- Amarelou?
- Cala a boca Zac Efron, vamos Rosa.
Ela se apoiou no meu braço.
- Você parece triste.
- Não estou triste, estou brava.
Ela fez uma careta.
- Você está se portando como uma adolescente rebelde.
- Eu sou jovem!
Eu suspirei.
- Parece que está voltando a ser quem era.
- Você soa como a Santiago.
- Esquece.
- Desculpa, eu estou feliz, só isso. Voltei a ser relevante e é tudo o que importa.
Torci a boca.
- Tudo?
- Sim.
- Eu não importo?
- Rosa, para de drama, é claro que importa. Você é minha segurança. - seus olhos arregalaram. - Minha namorada, a pessoa mais importante da minha vida. - disse rapidamente.
~tempo atual~
As palavras de Gina ainda me assombravam. Uma parte dela desapareceu perante aos meus olhos no período de um mês, a fama havia subido a sua cabeça. Ela mal me olhava, estava sempre ocupada com o álbum, sem tempo para nós.
- Estrela.
- O quê?
- Amy escolheu estrela.
- Não tinha essa opção.
- Agora tem. Os biscoitos serão de estrela.
- Como Gina.
Charles pulou animado.
- Sim! Foi o que Amy disse. - ele me abraçou. - Não quero que vá embora, eu gosto muito de você.
- Eu não vou embora.
- Ufa.
Eu sorri, Charles era um bobo alegre, mas me fazia sentir bem, pode-se dizer que era meu amigo.
- Diaz. - me virei para trás me deparando com Gina. - Preciso que me acompanhe.
Charles assoviou, como se eu estivesse ferrada. Me levantei e segui Gina até o seu quarto.
- O que precisa?
Sem aviso prévio, ela me beijou com pressa, como se eu fosse fugir. Eu nos separei.
- Não estou afim.
Ouvi uma risada, Kandy se escondia atrás do espelho.
- Você me deve mil reais.
- Te transfiro depois.
- O que está acontecendo?
- Nós apostamos. - eu olhei para Gina, ela desviou o olhar. - Se você a beijasse de volta, Gina me pagaria 1000 reais, mas como você a rejeitou...
- Vocês deviam ter apostado mais alto. - falei dando as costas para as duas, ouvi Kandy rir.
Senti o meu sangue ferver. Ela voltou a ser egoísta tão rápido quanto havia parado. Subi na minha moto e dirigi pela estrada. A vista estava repleta de condomínios brancos e árvores de eucalipto.
- Eu te odeio. - falei com as lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. - Eu realmente te odeio Gina.
Por mais que eu repetisse, não conseguia odiá-la, era impossível odiar todos os momentos que passamos. Eu estava apaixonada, não queria desistir de nós. Dei meia volta e parei no restaurante mais próximo, o meu celular não parava de tocar.
- A conta, por favor.
Paguei a conta e fui direto para o único local que me trazia conforto.
- Você voltou. - Gina caminhou até a minha direção. - Podemos conversar?
- Ok. - falei estressada. - Você deixou Kandy me objetificar, além disso, fez uma aposta me envolvendo, como se eu não tivesse sentimentos. - deixei lágrimas escorrerem, eu não tinha vergonha de deixá-la ver. - Eu odeio ver você voltar a ser egoísta.
- Foi só uma brincadeira, me desculpa Rô, eu te amo.
Seus olhos arregalaram, as palavras apenas escaparam da sua boca.
- Eu amo você, não essa pessoa à minha frente.
- Não sei o que aconteceu comigo, não sou assim. - ela olhou nos meus olhos. - Você me conhece, sabe como sou. - ela entrelaçou nossos dedos. - Me dê mais uma chance.
Gina me encarava com olhos doces, era impossível negar o seu pedido, apenas assenti.
- Prometo que não vai se arrepender.
Ela me beijou, o seu beijo foi intenso e repleto de sentimento, como se temesse me perder. Eu a puxei pela cintura, intensificando o beijo.
- Vamos para o quarto.
[+18]
Meus beijos desceram até a sua clavícula, logo descendo até seus peitos, onde depositei leves mordidas e chupões, sua respiração pesou. Minha boca percorreu seu corpo até a área desejada, Gina suplicava com o olhar, eu sorri. Comecei movimentos circulares sobre sua calcinha molhada, o que a fez gemer baixo.
- Você quer?
Ela assentiu mordendo os lábios.
- Como se diz?
- Por favor, Rosa.
Eu sorri com a súplica. Lambi sobre a calcinha e logo recebi uma reação positiva. Tirei a lingerie e joguei no chão. Comecei os movimentos com a língua, os quais fizeram minha namorada retorcer na cama. Continuei lentamente e inseri dois dedos. Gina agarrou os lençóis enquanto gemia o meu nome.
- Rosa, eu estou quase.
Acelerei os movimentos, fazendo-a gemer alto. Suas pernas bambeavam e sua boca gemia o meu nome, ela havia chegado em seu ápice.
- Não acabou, Linetti.
Subi em seu colo e encaixei nossas partes íntimas, ela gemeu em aprovação. Fiz movimentos lentos de vai e vem, sentir sua intimidade molhada me excitava ainda mais. Continuei nos esfregando até começar a revirar os olhos, Gina percebeu e começou a se movimentar. Joguei meu corpo para trás, sinalizando o meu orgasmo.
- Isso foi perfeito.
Eu deitei ao seu lado sem forças. Quase pareceu uma despedida, engoli a seco e encarei Gina. Ela mechia no meu cabelo.
- Você é a mulher mais bonita que já vi.
- Você nunca se viu?
Ela riu.
- Eu sou a segunda e você é a primeira.
- Não acredito que Gina Linetti é segundo lugar em algo.
- Eu gosto de estar embaixo de você.
Eu ri.
- Você não presta.
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