Capítulo 9 - Rosas Pretas
CONTÉM CENA ERÓTICA
Mas um dia começa e me sinto preguiçosa hoje. Mas não teria o privilégio de ficar deitada. Tinha aula na faculdade e mesmo que não parecesse, eu estudava. Porém, eu estava de férias — estava — porquê essa merda voltou hoje.
Evil me acompanhou até às escadas, toda preguiçosa. Mas sem sair do meu lado. Quando cheguei na cozinha, me deparei com um arranjo de rosas... pretas? Rosas pretas? Que coisa peculiar.
— Elena, o que é isso? — apontei para o arranjo.
— Estava deixado na porta, tem seu nome na cartinha. Mas não abri — disse — Você tem um admirador hein. Mas rosas pretas? Bem obscuro.
Cheguei perto, pegando a cartinha em minhas mãos abrindo-a.
"Espero que goste das rosas. Dei um toque especial dela. Achei que as tradicionais seriam muito clichês, para você Pantera"
Apertei o papel e encarei as rosas.
— Bom dia... Wow, que estranhas — Michael fez careta — Tão de luto?.
Revirei os olhos e peguei o arranjo.
— Damon fez isso, aparentemente, ele é mais estranho do que pensei — falei.
— Ele foi criativo, admito — Michael deu de ombros — Parece que o plano, está indo muito bem. Deveríamos atualizar o Klaus.
— É — disse simples, caminhando com o arranjo.
— Vai guardar as rosas? — Elena perguntou.
— Sim, são lindas — admiti.
Elena encheu um vaso d'água e eu pus o arranjo nele. Mesmo elas sendo peculiares, eu gostei. Eu gostava do diferente, saindo do tradicional. Damon acertou em cheio.
Ando pelo campus morrendo de calor, sentindo como se fosse derreter a qualquer momento. Ainda bem que eu estava usando uma blusa tomara que caia, que mostrava uma parte da minha barriga e uma mini saia, com uma bota preta.
Eu passava pelos garotos e poderia sentir os olhares sobre mim, porém eu os ignorava.
— Calor do caralho! — Suho se abanou.
— Nem me fale! — entramos no prédio.
Caminhamos até nossos os armários, que por sorte, era um do lado do outro.
— Ei gatinhas — olhei e Elliot tinha chegado.
— Oi — disse seca, enquanto Suho nem respondeu.
— Não vai falar comigo direito, coração? — disse e eu revirei os olhos.
— Para de me chamar de coração, Elliot — bufei e bati o armário.
— Qual é? Não tive notícias suas nas férias, e ainda me trata assim? — me seguiu.
— Talvez por que eu não te suporte? — revirei os olhos.
E senti sua mão rodear minha cintura, e colar seu corpo no meu.
— Que isso, me solta! — tentei empurra-lo, mas ele me apertou.
— Elliot, solta ela! — Suho esbravejou.
— Não estou fazendo nada demais, Suho. Se sua amiga colaborasse, não estaríamos assim agora — disse me olhando nos olhos.
— Não preciso colaborar! — o empurrei — Nunca mais volte a tocar em mim, ou te de dou para Evil comer.
— Antes você gostava do meu toque — relembrou.
— É, quando eu era cega! — retruquei — Pensando bem, se a Evil te comesse, sofreria uma digestão! Ela está acostumada com filé mignon e não acém — puxei Suho para longe.
— Caralho, achei que ele tivesse superado — Suho disse, olhando para trás.
— Pelo visto não — bufei — Se ele insistir, vou me livrar dele.
— Já deveria ter feito isso — disse e eu suspirei.
Seguimos para vestuário, para trocar de roupa. Eu fazia faculdade de dança e eu amava, era uma das poucas coisas que eu me identificava. Eu gostava de dançar, era meu segundo hobby favorito. Gosto de balé moderno, dança moderna. Então é perfeito para mim.
Quando entramos no espaço amplo, já estava razoavelmente cheio. Eram três turmas divididas, pois era bastante gente. Falei com alguns conhecidos, enquanto esperávamos a professora.
— Darcy — Suho me cutucou e eu olhei para ela, e segui seu olhar.
Elliot acabará de entrar na sala, com aquele ar de superioridade. Fechei os punhos instantâneamente. O que aquela praga fazia aqui?.
Ele pousou os olhos sobre mim e sorriu. Um sorriso cafajeste.
Elliot não era desse curso, o tipo de curso dele era diferente. Por que ele estava aqui agora? Só podia ser um pesadelo.
— Eu vou matar ele — falei entre os dentes.
— Eu apoio — Suho concordou.
Antes que eu pudesse me parar, caminhei até ele com fogo nos olhos.
— Que porra você tá fazendo aqui? — esbravejei.
— Esperando a professora, como você? — debochou.
— Você sabe muito bem do que estou falando! — quase gritei.
— Quis tentar algo novo, e gosto de dança. Você me inspirou, coração — piscou.
— Eu vou te matar — minha voz saiu mais baixa dessa vez.
— Não faça isso, me ameaçando assim. Me deixa duro, coração — sorriu.
Eu queria soca-lo, mas estávamos numa sala de aula, com alunos. Elliot adoraria uma cena como essa.
Infelizmente Elliot era do mesmo meio que eu, seu pai era envolvido com gangues e muito próximo do Klaus. Mas eu o evitava ao máximo, assim como nas férias. Desde que ele se meteu numa briga com Michael e tentou matá-lo, eu o evitava.
Ele mexeu com alguém que eu amo, então para mim estava morto. Nunca tivemos um namoro concreto, apenas nos divertiamos juntos, eu gostava da companhia dele, do sexo. Das saídas noturnas e como ele cochichava coisas na minha orelha.
Mas isso acabou e sinto repulsa disso agora. Apenas olhar para ele, embrulhava meu estômago.
— Então quer dizer que o Damon, está de quatro por você? — Klaus disse sorridente.
— Não diria de quatro...
— Sim, está! — Michael me cortou.
— Mas você tirou alguma informação valiosa dele? Algum ponto fraco? — Klaus perguntou.
— Ele é muito fechado, tio. Ele nem sequer está apaixonado por mim, só quer me foder — revirei os olhos.
— Ah querida, você acha que seria fácil? Damon é um homem difícil é muito misterioso, não confia em quase ninguém — fumou seu charuto — Use as armas que tem. O plano está seguindo seu curso, Damon tem tudo que quer. Seja algo que ele precisa lutar para ter, homem gosta de desafios e Damon não é diferente.
Algo que ele precisava lutar para ter.
Eu já estava dificultando as coisas para ele, mas talvez não o bastante. Damon gostava da rejeição, eu percebi isso. Afinal ele tinha tudo que queria, todas aos seus pés, não precisava correr atrás de ninguém. Tudo era perante aos seus pés.
Mas eu fui diferente. É clichê "sou a garota diferente e blá blá blá" mas o diferente é atraente, desafiador e delicioso.
Eu o roubei, mas trouxe junto sua mente perturbadora. Eu me sentia seguida, observada, parecia que Damon estava sendo minha sombra o tempo todo. Tive que ter todo cuidado do mundo, para ver Klaus.
— Eu queria falar outra coisa com você — falei e Klaus me olhou — Dê um jeito de tirar o Elliot da minha turma!.
— Elliot está na sua turma? Ele não cursava Finanças? — Michael arqueou as sobrancelhas.
— Mudou, agora faz dança! — bufei — Fale com o pai dele, tio. Faça alguma coisa, mas tire ele da minha turma. Se poder da faculdade — cruzei os braços.
— Darcy, não posso simplesmente exigir que Alexsandro tire Elliot da faculdade — disse e colocou o charuto sobre o pretinho de vidro.
— Ótimo, eu mato ele — ameacei e ele arregalou os olhos.
— Tá doida? Elliot é filho do meu aliado, sabe o prejuízo que isso iria nos causar? Alexsandro mataria você, Darcy — disse sério.
— É, mas não se esqueça que ele quase matou o Michael — o relembrei.
— Aquilo foi um mal entendido, e Elliot já se desculpou — justificou — Se ele tivesse ido mais além, eu o mataria. Sabe disso.
— Apenas tente, Klaus. Não quero Elliot na minha cola, senão Evil irá fazer uma visitinha a ele — me levantei, pegando a jaqueta.
— Não faça nenhuma besteira, Darcy. Você é muito impulsiva — alertou.
— Então resolva isso, ou eu mesma resolvo! — fechei a porta com força.
Matar Elliot era uma ideia realmente tentadora. Mas tínhamos regras, nas quais eu não podia ultrapassar. Klaus era como um mafioso, com seus aliados mais fortes. E Alexsandro era um e para minha má sorte, era pai de Elliot.
Esfriou bastante desde essa última manhã. Dirigi minha moto pelo centro, rodeado de bares, restaurantes, lojas, lanchonetes. Até parar em um bar.
Eu precisava de uma bebida, uma que me deixasse aquecida, que arranhadas minha garganta, que virasse minha mente. O bar era chique e bem movimentado.
Entrei nele, sentindo o clima quente do jeito que eu gostava. Vim de um país tropical, então eu gostava do clima quente, mas não se maneira exagerada. Caminhei até o balcão, onde tinha algumas pessoas sentadas, outras estavam em nessas ou sofás.
Eu porém, queria beber sozinha. Mas não poderia exagerar. Afinal, eu estava dirigindo.
— Vodka com limão — disse assim que me encostei no balcão.
— Identidade por favor — o barman pediu.
— Tenho cara de menor? — franzi a testa.
— Se você mostrar sua identidade, posso saber — retrucou e eu revirei os olhos.
Por sorte, eu andava com meus documentos. Nunca se sabe quando uma situação — como essa — vai acontecer.
— Feliz? — eu disse, após ele ver a identidade.
— Qualquer um pode fazer uma identidade falso — me encarou desconfiado.
Esse cara já estava me irritando.
— É? Sabe o que eu estou afim de fazer agora? — me inclinei sobre a bancada.
Puxei sua gola o deixando cara a cara comigo, de olhos arregalados.
— De esmurrar alguém, tem certeza que quer me questionar e ser o primeiro? — cerrei os olhos para ele ameaçadora.
— N-não — gaguejou amedrontado.
— Ótimo — sorrir e ajeitei sua gola — Então traga minha bebida, antes que eu te afogue em um desses baldes de gelo.
Ele se afastou rapidamente, fazendo minha bebida. Retirei a jaqueta a colocando sobre a bancada. No palco tinha algumas mulheres dançando, enquanto os homens as comia com o olhar.
Voltei meu olhar ao barman que trouxe a bebida. Lhe dei um sorriso falso e ele se afastou assustado. Preferia ser temida do que respeitada.
Do que adianta ter respeito, mas não tremerem você? Te subestimarem? E muito melhor amedrontar e ver o pavor nos olhos deles. Verem do que você é capaz.
Meu celular vibrou e eu olhei, nada menos nada mais, que mensagens do Damon.
Decidi nem responder, enquanto o celular vibrava, então eu o silenciei. Não era nada importante mesmo.
Pedi mais uma bebida e outra. Talvez eu tivesse no meu quarto copo? Estava começando a esquentar mais, todo meu corpo estava queimando. Eu não era tão durona para bebida, não era uma alcoólatra.
— E aí gatinha — olhei para lado e um cara me encarava.
O encarei de cima abaixo e revirei os olhos.
— Cai fora — falei nem um pingo interessada.
— Qual é? Nem vai conversar comigo? Está tão sozinha — insistiu e eu bufei.
— Se estou sozinha é por uma razão. Evitar caras como você, agora cai fora! — avisei mais uma vez, mas ele sorriu.
Porra!.
— Gosto das bravinhas — tentou tocar em mim.
Mas antes que pudesse, peguei sua mão a torcendo para trás e ele gritou de dor.
— Porra! — esbravejou.
— Saia de perto de mim, senão eu quebro sua mão — falei séria e o larguei.
— Você é louca! — disse incrédulo e se afastou.
— Finalmente te encontrei — Michael se aproximou.
— Como me achou? — franzi a testa.
— Localização, esqueceu? — balançou o celular — Você me deu permissão, caso precisasse.
— Não estou precisando agora — dei de ombros.
— Quantos copos bebeu? — sentou ao meu lado.
Qual a dificuldade de ficar sozinha?.
— Sei lá, quatro? — encaro o copo.
— Você está bebendo e depois iria dirigir, Darcy? — disse com repreensão.
— Não venha dar um de irmão mais velho, agora não — bufei — De qualquer forma, você tá aqui.
Virei o copo e Michael se manteve em silêncio.
— Quero matar o Elliot — quebrei o silêncio.
— Não pode — disse e eu o encarei.
— Ele quase te matou — o relembrei.
— Eu sei, e eu o odeio tanto quanto você. Mas não podemos encostar nele — revirou os olhos.
— Eu quero ele longe de mim, mas será impossível com ele na mesma turma que eu — batuquei meus dedos na bancada.
— Ignore a existência dele, como fez nos últimos tempos. Ele vai desistir — garantiu — Se ele tentar algo, garanto que o mato.
— Não tem medo da reprovação do nosso titio? — zombei provocativa.
— Você é mais importante, do que qualquer reprovação. Nosso pai me deixou responsável por você — lembrou e eu suspirei — Por enquanto, vamos manter Elliot vivo, para benefício. Você sabe que se matá-lo agora, sairíamos perdendo também. O pai dele é cheio de grana.
— Ok, ok, não o mato. Por enquanto — retruquei.
— Você lembra nosso pai — sorriu — Com pavio curto e personalidade forte.
Um sorriso fraco surgiu nos meus lábios. Infelizmente ele não estava aqui, para se orgulhar de mim.
— Ela que deveria ter morrido, não ele — eu disse, com dor no peito.
— Para nós, ela está morta — pegou no meu ombro — Se depender de Klaus, ela não volta. Está presa.
Sim, ela estava. Klaus deu um jeito de prende-la em um manicômio. Que era impossível de sair. Mas ainda eu podia ouvir seus gritos, seus olhos de raiva. Ela era um demônio em forma de gente.
Aquela sensação de estar sendo observada, na calada da noite. Era essa sensação que eu sentia. Mesmo deitada na minha cama, eu poderia sentir alguém a espreita. A presença pesada, a qualquer momento me atacaria.
Evil estava na cama comigo, porém estava silenciosa. Apenas com sua respiração calma. Me levantei da cama inquieta, ardendo de sede. O apartamento estava silencioso. Afinal passava das duas da manhã.
Eu ainda estava um pouco sonolenta, mas conseguia vizualizar bem o lugar. Andei de pés descalços pelo chão, andando pelo corredor, iluminado pelas janelas.
Parei ao sentir a presença pesada. Virei para trás, mas nada. Apenas o breu. Eu poderia estar alucinando pelo sono. Porém meu corpo estava todo arrepiado. Continuei meu caminho até chegar a cozinha.
Para meu espanto havia várias rosas pretas espelhadas por elas, pelo chão, encima das bancadas, na pia. Olhei ao redor com o coração acelerado.
Damon!.
Ele estava aqui? Ele poderia estar, ele tinha a chave do meu apartamento!.
Minha vontade de beber água passou, fui até um armário pegando uma faca e corri de volta para as escadas. Se tivesse alguém aqui — se ele tivesse aqui — e tentasse alguma coisa, eu me defenderia.
Assim que pus meus pés no corredor, pude sentir a presença pesada vindo atrás de mim. Meu corpo arrepiou-se e apertei o cabo da faca com força.
— Pretende me matar, Pantera? — a voz rouca, ecoou pelo corredor.
Que senti minhas pernas tremerem. Mas não de medo. Virei para trás e o vi surgir da escuridão. Com uma máscara em seu rosto, uma máscara branca com detalhes pretos. Ele estava todo de preto, parecia o próprio mal.
Recuei para trás sentindo meu coração acelerar mais. O que ele estava fazendo?.
— Não se aproxime — apontei a faca em sua direção — O que pensa que está fazendo? E com essa máscara?.
— Estava afim de brincar hoje, você no? — ele se aproximava lentamente.
Causando uma tensão inexplicável.
— Brincar? Eu tenho cara de quem quer brincar? — controlei a voz — Você é um lunático! Sai do meu apartamento.
— Oh querida, Io tenho a chave. Então é nostro. — pude escutar seu riso e engoli seco — Você fica tão fofinha, apontando essa faca para me.
— Fofinha ela vai ficar na sua garganta — ameacei e ele riu.
— Ah, temos que ficar kits então. Io amarro mio cinto em sua garganta, enquanto te fodo que tal? — sua voz saiu sádica e senti meu corpo queimar.
Seu corpo se aproximava mais. E eu podia ver seus olhos me encarando através daquela máscara. Estranhamente, aquilo não me assustava, ao contrário, trazia uma onda de excitação para meu corpo.
Ele chegou perto e a ponta da faca encostou em seu peito. Encarei seus olhos e ele fez a mesma coisa.
— Pode me matar agora, será a única forma de se livrar de me — sua voz saiu rouca e eu ofeguei — Porque enquanto Io tiver vida, irei te perseguir.
Devagar fui recuando a faca e abaixando ela. Sua mão subiu pela curva do meu pescoço o acariciando. O vendo daquela forma, fazia minha boceta pulsar. Damon estava despertando um lado meu desconhecido.
— Algo me diz que você gosta disso — sua voz saiu mais baixa — Desse clima caótica, o escuro, alguém te vigiando, te perseguindo mascarado — senti sua outra mão descer pela curva do meu corpo.
Ir até minha bunda e apertar com força. Gemi e me segurei nele. Sua mão ainda deslizava acariciando minha pele. Apertei o cabo da faca com força, sentindo minhas forças indo embora.
— Já foi caçada antes, Pantera? — sussurrou.
— Não, o que pensa que isso é? — retomei as forças — Você tem fetiches por caçar pessoas ou o que?.
— Apenas una persone específica — o ouvi sorrir.
— Não sou um animal para ser caçada — tentei me afastar, mas fui puxada de volta — Damon.
— Você é una Pantera — fui prensada na parede — Mia Pantera.
— Não sou sua e de ninguém — quase rosnei e o ouvi rir.
— Posso provar o contrário — senti sua mão tocar minha coxa — Posso tocar sua boceta e provar a quem pertence.
Senti minhas pernas tremerem. Por que eu não o parava? Por que eu deixava que ele continuasse?.
— Você gostou das rosas pretas? — perguntou, enquanto afastava o tecido do short.
— Eu as odiei — menti e o senti me tocar com os dedos.
Porra!.
— Mentira, sei que gostou — deslizou um dedo para dentro de mim.
Revirei os olhos e soltei a faca. Fraca!.
— Sabe o que elas significam? — sussurrou, enquanto penetrava mais um dedo em mim.
Agarrei seus braços, soltando um gemido baixo. Não queria acordar Michael ou a Elena.
— Não... — sussurrei ofegante.
O sentindo entrar e sair lentamente. Deslizando seus dedos com calma, como se estivesse se deliciando de cada momento.
— Obsessão, possessão. Atração impura — ergui meu olhar para ele — Tudo que Io sinto em relação a você, no é inocente.
Sua outra mão agarrou minha nuca e dessa vez, ele intensificou as investidas.
— O que sinto é impuro, perverso — disse com seus olhos fixos em mim — Por isso nunca vai se livrar de me. Deveria ter desviado do mio olhar naquela boate.
Disse e apertou o punho no meus cabelos. E me fodia com força, com seus dedos saindo e entrando. Meus gemidos ficaram mais frenéticos e tentei controla-los.
— Quando vai me deixar em paz? — ousei perguntar, entre meus gemidos — Isso não vai passar?.
— Talvez uno dia passe, mas por enquanto, no — respondeu.
Seu corpo me apertou mais de uma maneira possessiva. Olhei bem para seus olhos e ergui uma das mãos retirando a máscara. Encarando aqueles rosto bonito, que estava sério, a mandíbula marcada e os olhos como fogo.
O puxei para um beijo. Eu queria esse beijo, eu queria suas mãos em mim. Agarrei seu pescoço e ele me apertou ainda mais, com seus dedos me fodendo sem parar. Comecei rebolar em seus dedos. Enquanto sua boca devorava a minha com fome.
Ele parecia um animal faminto, pronto para me comer inteira, como se eu fosse uma presa suculenta.
— Damon — gemi em sua boca.
— Mia — disse como uma ameaça, avançando contra minha boca mais uma vez.
Apertando meus cabelos e me fodendo tão forte, colocando mais um dedo que quase gritei. Eu poderia desmaiar aqui de tanto tesão. Nunca senti tanto prazer assim antes. Nenhum homem me fez sentir assim antes.
Isso era mal, muito mal!.
Apertei seus cabelos, me sentindo tão sedenta, parecia morrendo de sede e fome. O clima era tão caótico e sombrio. Apenas nós dois no meio do corredor, que era apenas iluminado pelas janelas. Uma faca no chão, junto com uma máscara. E eu sendo fodida por seus dedos.
— E-eu...
— Shh — ele lambeu meus lábios — Adoro vê-la dessa forma. Tão excitada, implorando por mais, apenas con os olhos.
— Você... Você — ofeguei — Você não presta — soltei mais um gemido e continuei rebolando na sua mão — Damon.
— E mesmo assim, você está gemendo. Me chamando — sorriu e mordeu meu pescoço.
— Ah! — quase gritei, e apertei bem os olhos — Você vai me marcar!.
— Esse é mio objetivo — sussurrou na minha orelha — Agora continue rebolando e goze para me, como una buona putinha que Io sei que é.
Apertei seus ombros, sentindo meu corpo dar espasmos. Eu estava tão perto, sentia meu ventre contrair a cada segundo que se passava.
— Damon.
— Venha, deixe vir — me incentivou, estimulando meu clitóris.
Apertei minhas coxas, sentindo a onda de calor me ultrapassar e chegar ao limite e desmanchar em seus dedos, com um gemido manhoso. Ele me olhou tão satisfeito, cheio de luxúria, como se fosse devoto a mim.
Ele retirou os dedos e os chupou. Um por um, com os olhos vidrados nos meus.
— Suo gosto é tão buono assim como sua boceta — disse e eu ofeguei — Dá próxima vez, responda as mies mensagens. Senão irei invadir suo aparttamento novamente, e fazê-la gozar. Mas em cômodos diferentes.
Se afastou e agachou-se pegando a máscara e me olhou novamente.
— Até breve, Pantera — virou-se as costas e sumiu pela a escuridão.
∆
Nada a declarar sobre esses dois ( perfeitos) apenas isso
Minha gente eu tô com o uc na mão, morrendo de medo das minhas histórias caírem, por conta do conteúdo ( que é bem estilo manicômio) maaaaas por enquanto vou continuar.
Salvei todos os capítulos e os guardei, para ter uma cópia.
Então continuarei postando, com todo cuidado possível claro
As rosas pretas me inspirei em Fabricante de Lágrimas, porque amooo de paixão, inclusive recomendo ler
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top