Capítulo 11 - Proposta

CONTÉM CENAS DE TORTURAS


— Está con medo coisinha? — a voz de Damon ecoava pela vasta escuridão.

— Não — falei firme, sentindo minhas pernas tremerem.

Estava escuro, apenas com uma luz sobre mim. Não conseguia enxergar onde estava Damon.

— Darcy — sua voz ecoou — Mia Darcy, tão pequena e bela.

Meus pêlos se arrepiaram pela intensidade da sua voz. Sentia sua presença pesada me cercar, como um predador, escurralando sua presa.

— Pareça, Damon! — gritei irritada — Não jogue comigo!.

— Sem jogos, querida — virei rapidamente, o vendo atrás de mim.

Ele estava com sua máscara e apenas conseguia ver seus olhos e ouvir sua respiração pesada.

— Damon...

— Você — sua mão foi para minha garganta, me chocando contra uma parede.

De onde ele tinha surgido, não fazia ideia.

— Você virou mia mente — sua voz era áspera e sombria.

— Damon, eu não ... — ele apertou mais sua mão, na minha garganta — Damon...

— Vou fazer você pagar, Darcy! Pode ter certeza disso! — então retirou sua máscara com a outra mão.

E avançou contra mim, tomando meus lábios com brutalidade. Enquanto ainda mantinha sua outra mão na minha garganta. Seu beijo era agressivo e intenso, ele tomava meus lábios com urgência e os chupava com força.

Seu corpo apertou-se ao meu, me fazendo ferver. Eu estava sendo esmagada pelo seu aperto, comida pelos seus lábios famintos. Estava me faltando o ar, pelo seu aperto em minha garganta.

Mas eu não conseguia parar, eu o queria. Minha boceta estava pingando por ele, e eu me esfregava nele para ter um pouco de alívio.

— Mia putinha que uno pouco de alívio? — sussurrou.

— Quero — minha voz saiu sofrida, o querendo logo — Damon

— Io estou aqui, mia cara — desceu sua mão para minha boceta — No está vendo, Darcy? No pode fugir disso, de me. Mesmo que negue o quanto quiser, é mia.

Ele pegou com força e arregalei os olhos.

— Você vai pagar pelo que fez, por mentir. Por me enganar, achou que Io nunca descobriria sobre suo planinho? Sobre Klaus, querida? — ele solta uma risada — Isso é só o começo!.

Puta que pariu!.

O pulo que eu dei, me fez cair para trás. Foi só um sonho, um maldito sonho! Até neles o Damon me persegue. Respiro fundo vendo que está tudo em ordem. Que não tem nenhum vestígio dele. Até eu olhar para meu lado.

E encontrar uma rosa preta. Engoli seco e a pego, ele esteve aqui na noite passada. Esse cara estava ficando mais louco. Qual era a graça de me vigiar dormindo? Eu não fazia ideia. Senti um arrepio ao imagina-lo me observando durante a noite.

Era quase excitante e assustador. 

Pego meu celular, vendo que tem uma ligação perdida de um número desconhecido. Não tinha nada sobre esse número então o exclui. Me levantei da cama, enquanto Evil subiu nela e se esparramou.

O sonho estava me deixando perturbada. Não tinha como Damon saber do plano, impossível. Foi tudo planejado com sutileza. Mas eu não poderia subestimar ele, Damon se mostrou-se um oponente a altura.

E se ele colocou câmeras no apartamento? Isso era uma possibilidade. Ele tirou cópias das minhas chaves, ele entra aqui quanto bem entende. Olhei para os cantos da parede, procurando algo, nós objetos. Por todo meu quarto, algo que fosse minimamente suspeito. Mas não tinha nada, assim eu esperava.

Eu precisava tomar cuidado, Damon parecia estar em todos os lugares que eu estava.

— Você tá bem? — Suho perguntou.

— Pareço mal? — franzi a testa.

— Parece não ter dormido direito — retrucou.

— Apenas um sonho, nada demais — dou de ombros.

Caminhamos pelo corredor, parecia que o tempo estava tão lento. Entramos na sala, indo para a barra

— Parece que Elliot não veio hoje — disse — O que é um alívio.

— Se ele vem ou não, não faz diferença para mim — suspirei esticando meu corpo, na barra.

— Ei meninas — Ementt entra na sala, vindo em nossa direção — Vocês viram o Elliot?.

— Por que deveríamos saber dele? — arqueei a sobrancelha.

— Vocês quase foram namorados, Darcy. Eu ligo para ele desde ontem e nenhum notícia. Achei que ele poderia estar com você — disse preocupado.

— Não temos notícias dele, a última vez que falei com ele. Foi no meu apartamento, depois disso, não o via mais — dei de ombros.

— Isso foi quando?.

— Ontem — retruquei — Ele deve tá jogado por aí, com ressaca e com algumas mulheres do lado — cruzei os braços.

— Vou procurá-lo, estou realmente preocupado — suspirou.

— É o Elliot, não espere tanta coisa dele — Suho disse — Logo, logo ele aparece.

— Mesmo assim, vou procurá-lo — se afastou, saindo da sala.

— Ele realmente tá preocupado — Suho me olhou.

— Típico dele, se importar com alguém que tá foda-se para ele — revirei os olhos.

— E se realmente aconteceu algo com o Elliot? — suspeitou.

— Saberemos. Notícia ruim chega rápido — virei-me para a barra — Além disso, não estou preocupada com o Elliot, ele sabe se virar.

Ele deu de ombros e concordou. Elliot era o menor dos meus problemas. Eu não me importava com ele, se estivesse morto era um peso a menos. Mas acredito que o cretino estivesse vivo ainda.


Elliot se debate pela centésima vez, mas sem resultados. Ele está acabado, espancado. Com o rosto quebrado, depois dos socos que eu dei. Dos cortes que deixei pelo seu corpo.

— Me tira daqui! — gritou.

Ele estava desesperado, cansado, com fome, sede. Eu não o deixaria sair daqui vivo, para ir atrás da Darcy. Da minha Darcy. Eu mataria todos que ela se envolveu, um por um.

— Você só sairá daqui morto — falei, encostado na parede.

— Meu pai vai te encontrar! E vai te matar filha da puta! — gritou com ódio.

— Oh, precisa do papa para isso? — caminhei na direção dele — Suo padre vai morrer também se tentar — digo.

— Filho da puta! — gritou — Tudo isso por causa daquela piranha! Ela não vale seu esforço! — se debateu.

— Isso quem decide sou Io! — caminhei até um machado ali — Devemos mandar um presente para suo querido padre?.

Brinquei com o machado, com um sorriso sádico na boca.

— Ah o que adianta? Vou massacrar cada parente suo! — dei de ombros .

E ouvi a porta fechar, olhei e Logan surgiu da escuridão.

— Ainda vivo? Achei que já tinha matado — cruzou os braços.

— Tudo no mio tempo, no sou apressado como você — revirei os olhos.

— Apenas gosto de fazer e pronto — encarou Elliot — Você tá acabado hein — riu.

— Vão se foder! — gritou estérico — Vocês acham que isso é um jogo?.

— Mas é, e você é a vítima — sorrir — Ninguém te avisou que entrar no território dos outros, tem consequências? — curvei perto do seu rosto — Você entrou no mio território. E agora, tá no mio gioco. E adivinha o que vai acontecer?.

Sorrir em diversão.

— Eu não quero saber!.

— Mas a graça é você saber — Logan retrucou — Ah, Io me lembro bene da sensação. De jogar con as persone. Me lembro como fosse hoje, repartir aquele filho da puta em vários pedaços, retirei sua cabeça con uno machado — dizia nostálgico.

Elliot arregalou os olhos em pânico.

— Ele fez essa mesma expressão — Logan riu, como se tivesse ouvido uma piada.

— Vocês são perturbados! — gritou — Precisam de um manicômio!.

Me ergui suspirando.

— Acho que nos expulsariam — zombei e Logan riu.

— Matariamos os enfermeiros, con certeza — riu.

Rir, brincando com o manchado nas minhas mãos.

— Use o cerrote ou a serra elétrica, machado é coisa mia — Logan tomou o machado das minhas mãos — No seja copião!.

— Vai se foder, Logan! — xinguei e caminhei até a cerra elétrica.

— Não! Não! A serra elétrica não! Por favor não! — Elliot gritava em desespero — Eu fico longe dela, eu desapareço do mapa, até esqueço o nome dela, por favor!.

— Realmente você vai esquecer! — liguei a
serra elétrica.

O barulho era assombroso, aquela imagem toda era. Elliot preso em uma cadeira, com correntes, totalmente sem roupa e machucado. Totalmente em pânico, com a serra elétrica.

— Não! — gritou se debatendo com mais força.

Seus olhos tinham pavor, pânico. Eu gostava de ver aquilo, o medo nos seus olhos. Os seus gritos eram como músicas para mim. Logan se divertia com a cena, brincando com o machado, como se aquilo fosse um brinquedo inofensivo.

É, papai, você nos ensinou bem. Como torturar alguém.

— Qual parte do corpo devo começar primeiro? — perguntei ao o Logan.

— Os tornozelos — sorriu sádico.

— Perfeito! — sorrir e os gritos de Elliot se intensificaram.

Porém se misturaram com o barulho da serra, serrando sua carne. O barulho dos seus ossos se deslocando e a carne sendo dilacerada, preenchiam o local. O sangue voava por toda parte, em minha roupa, nas paredes. Seus gritos eram agonizantes e tão fortes, que ele ficaria sem voz.

Seus tornozelos foram separados, mostrando a carne pendurada e o sangue vazando. Elliot estava agonizando, porém ainda não estava morto. Ele estava com hemorragia, sua carne caia no chão, pelos pesados que sobraram, era uma cena de terror.

Seus pedaços de pele, estavam pendurados. Como se fosse uma roupa desfiada, o sangue escorria até o chão, sujando.

— Agora os braços — Logan disse, dessa vez mais sombrio.

Sorrir perverso, ouvindo o grito fraco de Elliot. Eu o queria vivo, queria que ele sentisse toda essa dor. Eu adorava vê-lo assim. Comecei com o primeiro braço, ouvindo tudo novamente, os ossos, a carne. O sangue voando, as carnes caindo no chão.

Fui para o outro braço, me sentindo sujo de sangue, mas não parei. Até ver seu braço caindo na poça de sangue no chão. Elliot estava quase morto, com seu sangue saindo pela boca e os olhos revirados.

Ele se engasgava com o próprio sangue, quando tentava pronunciar alguma coisa. Eu podia ver os nervos dos seus braços ainda se mexendo, enquanto os restos de carne, ficavam pendurados.

— P-por f-favor... — disse quase sem voz.

— Ah, Io adoro a parte que imploram — respirei fundo, soltando um riso.

— A cabeça — Logan completou, encarando a cena estasiado.

Sorrir e Elliot tentou gritar, mas sem sucesso. Fui com a serra elétrica para seu pescoço e vi sua carne se abrindo, mostrando seus ossos sendo triturados, e sua carne sendo dilacerada, como se fosse carne moída. Sua cabeça ficou em pendurada como se uma galinha quando seu pescoço é quebrado.

Ela caiu no chão, rolando com seus olhos arregalados. E o sangue respingando do lugar cortado. E seu corpo ainda estava em espasmos. 

— O que vai fazer con ele? — Logan perguntou.

— A cabeça eu irei ficar, tenho planos para ela. Agora o corpo, irei esquarteja-lo — analisei o corpo.

— Quero ajudar — ergueu o machado — Sou buono em repartir persone.

Ótimo, jogamos os pedaços no mar. No quero que encontrem ele — coloquei a serra elétrica no chão.

— A garota que te motivou, a você fazer isso. Deve ser muito importante — disse.

— Ela é mia, apenas isso. Demorei três anos para achá-la, e no seria uno filho da puta que me atrapalharia — bufei.

— Tá certo, Io faria o mesmo se fosse você. Como já fiz antes e como ainda faço — balançou o machado.

— Somos iguais — toquei seu ombro, com minha mão ensanguentada.

— Sabemos que você é pior, Damon. Você sempre foi o mais psicopata, sádico de noi due— disse e era a verdade.

Eu sempre fui o pior de nós dois. Era como se uma sombra tivesse sobre mim. Mesmo que eu disse admitir, eu tinha traços do nosso pai. Traços de psicopata, eu era obsessivo como minhas coisas. Eu ia atrás, matava se estivessem no meu caminho.

Jogamos o restos mortais do Elliot no mar, para que os tubarões apressem a refeição. A sensação de matar era bom, eu gostava dela. Me sentia recarregado. Mesmo Logan e eu sermos iguais, eu sabia que seu lado psicopata era mais "equilibrado" , mesmo que não parecesse.

— O que vai fazer con a cabeça? — me encarou.

— Mandar de presente — jogo os cabelos para trás.

— Para quem?.

— Para a mia Pantera — sorrir.

— Que romântico — zombou — Assim vai assustar a ragazza.

— Garanto que no, ela no é do tipo que se assusta fácil. Ela nem gostava dele mesmo — dei de ombros.

— Quero conhecê-la, saber quem é a mulher que roubou o suo coração — sorrir provocativo.

— Ela no roubou mio coração — estreitei os olhos.

— Ata — zombou — Você nunca fez tal coisa, por alguma mulher. Você sempre matou por benefício próprio, mas no porquê se sentiu ameaçado.

Ele tinha razão, nunca fiz tal coisa por causa de alguma mulher. Mas com Darcy, ah com Darcy eu mataria todos, que ousasse toca-la.

— Além de roubar sua carteira, roubou suo coração — zombou.

— Cala a boca! — empurrei seu ombro e ele riu.

Io te disse una vez, Damon. Que acharia alguém e você duvidou — relembrou.

Ele estava certo, eu duvidei. E agora estou pagando com a língua. Porra!

A mansão Martins estava cheia. Era um verdadeiro efeito da máfia americana. Uma festa assim, disfarçada para fazer alianças, casamentos, contratos.

A mansão era luxuosa, cada parte dela era milhões. Dinheiro corrupto, mas quem era eu para criticar? Se eu também era um. Logan parece odiar o ambiente, nós dois nunca gostamos de festas finas. Sempre tínhamos que fingir sermos cultos e recatados.

— Espero que isso acabe logo — resmungou.

— Acabamos de chegar, paciência — o repreendi com o olhar.

— Querida! — ouvi a voz de Tetrís, que abraçava Charlotte — Está linda, meu doce.

— Também está — sorriu radiante.

— Oi minha linda — sua mãe a abraçou — Por que não foi me ver antes? Hein? — reclamou.

— Eu cheguei ontem mãe, não seja dramática — riu — Onde está a Chloe?.

— Pelo salão, sabe como ela é...

Trocaram palavras, enquanto Tetrís falavam conosco. Em seguida, Stella nos cumprimentou com simpatia. Eu tinha me acostumado com eles, apesar de não vê-los com frequência. Vi que Logan acompanhou Charlotte com os olhos, quando ela se afastou com a mãe.

— Ela vai ficar bem — disse e ele me olhou — No precisa ficar na cola dela o tempo todo.

Io sei, mas depois da apresentação da Charlotte, como principessa da máfia. Ela tem sido visada — suspirou.

— Em qual sentido?.

— Em uno sentido de ameaça e outro de interesse. Alguns homens da máfia estão de olho nela, e Io odeio isso — bufou — Ela é futura rainha da máfia americana, atrai atenção de todos. Buona ou ruim, prezo pela segurança dela.

— Sabe que ela pega una metralhadora, e mata geral se quiser né? — o lembrei, de que era da mulher dele, que estávamos falando.

Io sei, mas ainda sou o marido dela. E quero protegê-la — insistiu.

— Ok, mas no se esqueça. Charlotte no é indefesa — bati em seu ombro.

Charlotte era o cão quando queria. Sua personalidade foi moldada e ela se transformou em alguém melhor. Sem medo, com audácia e coragem. Ela mataria qualquer um pelo Logan, pela sua família. Ela honraria o nome de rainha da máfia. Eu tinha orgulho da minha cunhada.

— Damon! Logan! — Marcel sorrir vindo em nossa direção — Que prazer vê-los em minha humilde casa.

O cacete de humilde!.

Marcel no tente ser humilde, sabemos quantos milhões tem aqui dentro — apertei sua mão.

— Uma pequena bagatela, quase nada — piscou.

— Tão modesto — Logan escondeu seu veneno.

— Sempre — sorriu falso — Espero que a festa esteja do agrado de vocês, fecharemos acordos grandiosos hoje.

Quanto mais dinheiro melhor.

— Por isso estamos aqui — falei — Espero que tenha uno pouco daquele whisky francês, para bebermos enquanto conversamos.

— Claro que tenho. Você adora aquele whisky. Venham — saiu na frente.

— O que ele pedirá em troca dessa vez? — Logan zombou.

No sei, mas sei o que Io pedirei — disse firme.

— O que? — me olhou confuso.

— Ele pode nos ajudar a encontrar Simona. Pode nos dar seus recursos, terá mais probabilidade de acharmos — sussurrei.

— Enlouqueceu? Capaz de Marcel cobrar uno preço alto por essa ajuda — disse indignado.

— Logan, já fazem três anos. No podemos mais agir sozinhos, precisamos de mais ajuda. No importa o preço — disse determinado.

Entramos em outro cômodo, uma sala de bebidas. Onde tinha uma mesa de whisky.

— Vim aqui con uno objetivo, Marcel — fui direto.

— E qual seria? — arqueou as sobrancelhas.

— Como sabe, mio padre sumiu a uno tempo.

— Sim, já fazem três anos. Infelizmente se você quer saber se eu sei de alguma coisa, não sei nada — pegou os copos.

— Quero sua ajuda — me aproximei — Vamos juntar nossas forças, para encontrá-lo.

— E por que eu faria isso?

— Porque você no quer uno inimigo como Io, certo? — o encarei sério.

Ele estreitou os olhos para mim.

— Quero mie fratelli de volta, e aquele desgraçado está con eles! — completei.

— Sabe que vou dá meu preço né? — colocou o whisky no copo e estendeu para mim — Nunca faço nada, sem um bom acordo.

— E o que você quer agora? — Logan se aproximou.

— Bom, como sabem na máfia tem muitos acordos, que beneficiam os dois lados — estendeu um copo para Logan, que o pegou — Você, Logan, já se casou com uma mulher, que é a futura rainha da máfia americana, o que é um ótimo negócio.

Mio casamento no é uno negócio, Marcel — o repreendeu.

— Na sua visão, mas na visão dos outros mafiosos, é — riu e me olhou — No entanto, você ainda está solteiro, Damon. Ainda não escolheu uma mulher para se casar.

— Onde quer chegar, Marcel? — estreitei os olhos.

— Casamento arranjado — foi direto — Minha filha já está na idade de casar, e eu quero alguém da famiglia, para ela. Você é um Vacchiano, o futuro rei da máfia italiana. Isso tem muito valor para mim.

— Você quer que Io me case con sua filha? — perguntei e ele acenou — Mas nem fodendo!.

Esbravejei batendo o copo na mesinha. O que ele achava? Que eu iria me casar com sua filha? Mas nem fodendo que eu ia.

— É uma questão de escolha, Damon. Você quer minha ajuda, meus recursos, soldados. E acredite, posso ajudá-lo. Mas quero algo em troca. Um casamento com minha filha — disse sério — É pegar ou largar!.

No, Damon, no vale apena, noi conseguimos! — Logan disse.

— Se conseguem, então por que estão aqui? Pedindo minha ajuda? — provocou.

No pedi nada, foi ele — Logan bufou e senti seus olhos sobre mim — No ouse aceitar!.

Minha mente estava longe. Em uma guerra. Eu precisava da ajuda de Marcel, mesmo tendo meus recursos. Eu sabia que eu teria mais chances com ele. Passei três anos lutando contra isso, lutando para não pedir ajuda, por achar que conseguiria.

Mas as coisas estão piores agora.

— Pense bem, Damon. Comigo as chances são maiores — o encarei fixamente, enquanto ele bebia seu whisky — Darei um dia para pensar, é o suficiente.

Colocou o whisky sobre a mesinha.

— Aproveitem a festa — sorriu e passou por nós.

— Você no está cogitando nessa ideia, está? — Logan me encarou.

— Tenho escolha? — bufei.

— Tem, já estamos fazendo o impossível. Tetrís está ajudando...

No é o suficiente, porra! — gritei e passei as mãos pelos cabelos — Marcel tinha contato con nostro padre, eram sócios! Temos mais chances de achá-los, con Marcel!.

— A que preço? Da sua felicidade? E a mulher por quem você está interessado? Vai deixá-la de lado? — me encarava sério — Se você se casar, no pode mais tê-la, sabe das regras!.

"Jamais terá duas mulheres. Abominamos a traição, se trair a própria mulher. Então traíra a máfia, não é confiável para ser da famiglia"

Porra! Eu estava sem saída.

— São os nossos fratelli, Logan! — esbravejei — Eles são mia prioridade, em primeiro lugar!.

Logan suspirou e se aproximou, pondo as mãos nos meus ombros.

— Se vai escolher isso. Então sugiro que no a procure mais, a deixe em paz — aconselhou — Nossos fratelli são nostra prioridade, a famiglia sempre é. Mas Io espero que no se arrependa, do que vai fazer.

Ele soltou meus ombros e fixou o olhar em mim.

— Mesmo você tendo nossos fratelli, ainda vai ser infeliz, ao lado de quem no ama — dito isso, saiu da sala me deixando sozinho.

Caminho pelo seu apartamento, que está com ar mais gelado. Posso sentir seu cheiro, o que me faz fechar os olhos em satisfação. Meu peito queima ao pensar nela. Deixei a caixa a bem sobre sua cômoda, mesmo que ela não estivesse em casa.

— O tá fazendo aqui? — a voz de Michael soou atrás de mim — Sabe que isso é invasão de domicílio?.

— Oh, que novidade — revirei os olhos e o olhei — Trouxe uno presente para sua fratella.

O que é? — franziu a testa.

— Quando for aberto, você saberá — me aproximei — Onde ela está?.

— Saiu com a Suho — disse simples.

— Diga o resto — cerrei os olhos para ela.

— Não tem resto. Não precisa saber onde ela está — bufou — Parece um psicopata atrás dela.

— Ela já me disse isso, mas adivinha? No ligo — zombei — Para dois jovens, vocês tem uno ótimo appartamento.

Cruzei os braços.

— Onde estão suos padres?.

Isso não é da sua conta! Saia daqui! — disse irritado.

Sorrir e me aproximei mais dele. Fixando meu olhar no seu.

— Sabe que posso descobrir, certo? No me conhece o suficiente, para saber do que sou capaz, ragazzo — eu disse sério.

— Te conheço o suficiente, Damon Vacchiano — vi um pequeno sorriso perverso surgir nos seus lábios.

Ele me lembrava alguém. Esse seu sorriso, me lembrava uma pessoa.

— Vou descobrir de onde vieram, e no vão poder se esconder — passei por ele.

— Tente a sorte, Damon. Você acha esperto, mas encontrou oponentes a altura — disse e eu me virei para ele — Minha irmã não vai ceder tão facilmente, mesmo que você dê presentes. Rosas, a persiga. Dê um de herói entre outros caralhos. Não a terá facilmente.

No a quero facilmente, ragazzo. Sempre gostei de uno buono desafio — pisquei com um sorriso zombeteiro nos lábios.

Virei as costas e sai andando novamente. Dei de cara com Evil no tapete da sala. Mas ela só me encarou, e não fez nada. Apenas me acompanhou com os olhos, até eu sair pela porta.







Demorei, mas postei.

O capítulo de hoje cheio de acontecimentos. Elliot mal apareceu e já foi de F.

Não sentirei falta 💅

E quanto a proposta? Será que o Damon vai aceitar?

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