🎃 Come Little Children | Especial de Halloween 🎃
Venham, criancinhas, irei levá-las
Para uma terra de encantos
Venham criancinhas
É hora de brincar
Aqui no meu jardim de sombras
Erutan - Come Little Children
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Já estava escuro e um grupinho de crianças fantasiadas passou correndo e brincando pela rua, suas risadas altas chamando a atenção do garotinho solitário que se mantinha sentado na calçada, as mãos frias pousadas sobre os joelhos dobrados enquanto um cesto de doces em formato de caldeirão repousava no chão ao seu lado, praticamente vazio, com somente algumas balas solitárias que sua própria mãe havia lhe dado antes de empurrá-lo para fora de casa com o discurso de que precisava sair e conhecer outras crianças e que não tinha oportunidade melhor para isso que uma noite animada de Halloween.
Conhecer outras crianças? Matt definitivamente não era bom nisso, na verdade não gostava nem um pouco das outras crianças já que na antiga escola tivera que aguentar vários apelidinhos sem graça e brincadeiras de mal gosto por ser frágil demais, quieto demais, nerd demais, enfim, Matt era sempre coisas demais e poucas delas eram boas.
A abóbora de plástico que usava na cabeça como fantasia quase tampava sua visão e o fato de estar sem seus óculos não ajudava muito, mas ainda assim conseguiu ver quando duas crianças ficaram para trás da turma que seguiu em frente, discutindo alguma coisa até uma delas – uma menina vestida de fada, de pele retinta e com o cabelo cacheado inteiramente coberto de glitter colorido – arrastar a outra pela mão até onde Matt estava.
– Hanna, eu já disse que não, a gente não deve falar com estranhos! – Disse a criança que usava uma máscara do Jason de Sexta-Feira 13, combinando perfeitamente com o resto da fantasia que se compunha a partir de roupas largas esfarrapadas e manchadas de sangue falso.
– Ele não é estranho, só é sozinho! Olha a cara de triste dele! – Hanna argumentou apontando para Matt que se encolheu e sentiu suas bochechas corarem de vergonha.
Ele estava mesmo tão triste e solitário assim?
– Puta merda, nunca mais eu saio com você – a com a máscara do Jason resmungou e Hanna lhe deu um tapa.
– Não fala palavrão, meu Deus – ela repreendeu e finalmente se voltou ao menino, estendendo a mão para o mesmo. – Oi, eu sou a Hanna! Você é novo aqui, não é?
– Ah é, sim, e-eu me mudei semana passada – ele gaguejou baixinho e apertou a mão da menina. – Sou o Matt.
– Legal. Essa é a Kate, a gente mora aqui perto – Hanna informou, apresentando a menina fantasiada de Jason que antes Matt imaginara se tratar de um garoto. – Estávamos indo invadir uma casa assombrada, você quer vir?
– Eu vou matar você – Kate disse entredentes, bufando e Matt hesitou em responder até que Hanna revirou os olhos e sorriu.
– Não liga pra ela, ela é doida. Então, vamos ou não?
– Acho que sim, pode ser – ele respondeu e se levantou quando Hanna saiu andando com Kate e gesticulou para que as seguisse, pegando seu caldeirão de doces antes descer com as duas pela rua inteiramente decorada.
– Você tem o quê aí? – Kate perguntou puxando o pote da mão de Matt e vasculhando antes de devolvê-lo ao menino. – Só umas balinhas?
– Pelo amor de Deus, para de ser tão folgada! – Hanna brigou e a empurrou com o ombro, afastando-a de Matt e ficando entre os dois. – Tá tudo bem, a gente não pegou muita coisa também.
– Graças a você e sua preguiça.
– Então quantos anos você tem, Matt? – Hanna perguntou ignorando completamente o comentário da amiga.
– Onze, fiz tem duas semanas.
– Ah, que legal! Eu também fiz onze em julho mas a Kate ainda tem dez então acho que somos os mais velhos aqui. Engraçada essa sua cabeça de abóbora, posso ver? – Ela pediu e Matt tirou a abóbora de plástico, entregando-a para a menina que colocou na própria cabeça e riu. – Não dá pra ver nada com isso aqui, por que não escolheu outra fantasia? Acho que você ficaria bem legal de anjinho.
– É halloween Hanna, é pras fantasias serem assustadoras e não frufruzinhas como a sua – Kate reclamou apontando para as asas de fada da outra que riu e rodopiou pela rua.
– Eu gosto assim, coisas assustadoras não combinam comigo – argumentou de devolveu a cabeça de abóbora para Matt que não a colocou de volta, apenas a segurou ao lado do corpo, decidindo que era realmente uma fantasia muito idiota.
– Você não é de falar muito, né? É do tipo caladão, misterioso... – Kate zombou e o garoto se encolheu antes de responder, a voz tão baixa que quase não saiu.
– Meus pais não gostam quando eu falo demais em casa...
– Ah... Meus pais quase não ficam em casa mas se ficassem com certeza brigariam comigo por isso já que eu falo um monte – Hanna tagarelou e o loiro deu uma risadinha tímida, aquilo já tinha ficado mais que óbvio. – Quem cuida de mim é a tia Lira, que não é minha tia de verdade mas ela gosta que chamo ela assim, ela é filha da Dona Emy que é bem legal e faz um pudim muito bom, você deveria ir lá em casa comer o pudim dela qualquer dia e, ah! A tia Lira tá grávida, sabia dessa? Logo, logo o bebê dela vai nascer e eu quero muito ver, eu...
– Puta merda, cala a boca um segundo! – Sua amiga implorou num resmungo cansado e a mais alta bufou.
– Ele acabou de se mudar e precisa conhecer a cidade e as pessoas! Mas tudo bem, já estamos chegando mesmo.
– O que é essa casa assombrada? – Matt ousou perguntar e Kate bufou com tédio.
– É a casa da Rua Sanchez, não é assombrada de verdade mas o povo diz que um monte de gente já desapareceu lá então ninguém nunca aluga ou compra ela, tá vazia já faz uns trinta e poucos anos, por aí.
– Não fala isso, Kate! É assombrada sim, inclusive ouvi dizer que os espíritos das crianças desaparecidas aparecem lá no halloween.
– Então não estão mais desaparecidas – Kate disse e o menino não pôde evitar uma breve gargalhada.
O trio virou a esquina que deu em uma rua sem saída, totalmente deserta e, as poucas casas que ficavam depois de longos metros de um gramado alto e coberto por uma névoa densa bizarra, tinham suas luzes apagadas como se estivessem abandonadas.
– Ninguém mora aqui? – Ele perguntou, curioso e espantado em como aquela rua parecia uma parte separada do resto da cidade que sim tinha muitas casas e prédios antigos que claramente haviam sido construídos há pelo menos dois séculos, mas nenhum outro lugar tinha aquele mesmo ar sombrio e quase fúnebre que assolava a pequena ruazinha isolada.
– Eu não sei direito, acho que uns velhos ou gente de fora que vem desavisada sem saber o que aconteceu na casa 33 – Hanna respondeu e Kate foi a primeira a sair andando em direção à uma casa em particular.
– Gente normal Hanna, que sabe que essas porcarias são historinhas inventadas pra assustar criança medrosa igual você.
Era uma estrutura enorme, inteiramente construída com tábuas de madeira escura, com dois andares, uma sacada nada convidativa e janelas com o vidro trincado que exibiam seu interior escuro como uma ameaça ou um aviso, uma espécie de "olha bem, você não vai querer entrar aqui".
Mas Kate queria porque nada disso a assustava, e estava determinada a mostrar para Hanna o quanto a amiga era idiota por acreditar e ter medo de coisas que não passavam de rumores de gente fofoqueira que inventava tais histórias por não terem mais o que fazer numa cidade chata e parada como aquela.
Um arrepio percorreu a espinha de Matt conforme ele seguiu as duas meninas em direção à casa, a terra úmida por baixo da grama sujava inteiramente seus tênis e a barra de sua calça de marrom – o que com certeza lhe renderia uma bela bronca quando chegasse em casa.
Os degraus que levavam até a porta de entrada pareciam frágeis e prestes a quebrar sob qualquer passo mais pesado, e a madeira velha rangeu quando ele subiu, indo até Hanna e Kate que o esperavam na soleira da porta já aberta, revelando o interior vazio e empoeirado do que antes provavelmente fora uma sala de estar.
Não tinham móveis nem qualquer outra coisa que pudesse preencher aquele espaço vazio e silencioso, apenas o incômodo e persistente cheiro de mofo e teias de aranha que brilharam quando Kate tirou uma lanterna da cintura de sua calça larga e apontou a luz amarela para os cantos.
– Ah, eu não sei se ainda quero fazer isso – Hanna murmurou, a voz trêmula ecoando pelo espaço totalmente desocupado. – Por que a gente não pode só ficar em casa assistindo o especial da Cartoon Network como as crianças normais?
– Porque nós não somos normais, Hanna – Kate respondeu como se fosse óbvio e tirou sua máscara, exibindo o rosto amarelado e o cabelo ruivo em um tom laranja ainda mais destacado por conta da iluminação. – Se ficar olhando demais eu te meto um soco.
– A-Ah, eu não... Desculpe eu não... – Matt gaguejou quando tentou responder, sentindo seu rosto inteiro arder e Hanna deu uma risadinha ao seu lado quando a menina menor foi andando na frente.
– Eu até diria que não precisa se assustar e que ela não estava falando sério mas eu estaria mentindo, é melhor tomar cuidado – ela avisou e segurou a mão do loiro, arrastando-o atrás de Kate que agora subia os degraus para o primeiro andar sem qualquer hesitação, as tábuas antigas protestando sob seu peso provocando mais uma série de rangidos esquisitos responsáveis pelos calafrios nos outros dois que com certeza estavam muito mais apreensivos. – Tá indo pra onde?
– Eu ouvi dizer que a parte mais esquisita da casa é o sótão – contou e pela milésima vez na vida Hanna se arrependeu de andar com alguém como Kate.
A ruiva pulou para o lado quando algo passou correndo pelo chão e Hanna deu um gritinho, inconscientemente se agarrando em Matt que gritou em sequência e não pela barata que agora subia pela parede tranquilamente, mas sim pelo berro da menina que agora ecoava pela casa inteira.
– É só uma baratinha, pelo amor – Kate disse reclamando da reação exagerada da amiga que tentava se recompor, os joelhos ainda trêmulos.
– Você sabe que eu tenho fobia de insetos Kate, por favor vamos embora – pediu mas ainda assim continuou a segui-la depois de ser completamente ignorada.
O corredor que se estendia à frente do trio parecia quase infinitamente longo devido a escuridão que o engolia. As portas dos quartos nas paredes estavam todas fechadas e exibiam manchas de mofo nos batentes, como se nem mesmo uma única alma viva tivesse entrado ali nos últimos trinta anos, o que era ainda mais bizarro.
Era estranho que mesmo que pessoa alguma comprasse a casa, nenhuma construtora ou mesmo a prefeitura tivesse se disposto a demolir a estrutura decrépita e cada vez mais mal-acabada que continuava a ser fonte de mais e mais lendas urbanas que se espalhavam pela cidadezinha, era quase como se gostassem de todo o show.
Hanna e Kate estavam discutindo sobre entrar ou não no sótão quando sons parecidos aos de alguém cantarolando vindo de um dos quartos chamou a atenção de Matt – e ele com certeza era do tipo medroso, mas também tinha certeza de que a sua curiosidade era maior que o medo, então sorrateiramente abriu a porta, provocando um resmungo por parte das dobradiças velhas e enferrujadas.
Espreitou pelo cômodo que se iluminava somente pelo brilho da lua cheia entrando pela janela cuja tinha as vidraças quebradas e cheias de rachaduras.
– Oh... – disse a mulher sentada sobre a cadeira de balanço que era estranhamente o único móvel no cômodo, os olhos azuis focados sobre Matt. – Eu sabia que viriam, vocês sempre vêm, sempre no mesmo dia todos os anos.
– Quem? – Matt perguntou intrigado, sem sentir qualquer medo porque era só uma moça qualquer, não era nenhum espírito maligno do tipo que o trio estava esperando encontrar vagando pela casa naquela noite.
– Vocês, crianças curiosas – completou, o sotaque francês forte e facilmente perceptível.
– A gente só... Só queria dar uma olhada.
– Eu sei, sempre querem – ela suspirou e ajeitou os cabelos dourados com as mãos delicadas. – Eu e minha filha já moramos aqui, aposto que ela teria adorado ter tantos amigos, mas isso faz muito tempo e esse não é mais um lugar para crianças, por isso sempre me preocupo e sempre volto, tendo que afastar vocês que gostam de se enfiar onde não deveriam.
– Como assim?
– Você se parece muito com ela – a moça disse sem responder à pergunta de Matt. – A outra menina também, ela ainda não veio mas virá quando for a hora certa, e ela sim vai saber o que fazer, no entanto ainda terá problemas. Você vai cuidar dela, não vai?
– E-eu... Eu não sei? – E ele não estava mentindo, não fazia ideia sobre nada do que a mulher misteriosa estava falando, parecia até que estava presa em algum delírio.
– Vai sim, você é um bom menino. Será complicado, ela vai precisar muito de você e não vai ser fácil lidar, mas vai dar tudo certo, eu já vi, assim como já vi que a minha pequena Abelle voltará para mim, por isso me mantenho paciente mesmo que agora... – subitamente os olhos da mulher se arregalaram e ela levantou de sua cadeira num sobressalto. – Vocês têm que sair!
– O que aconteceu?
– Agora! – Ela chacoalhou Matt pelos ombros e o empurrou porta afora, a voz histérica e urgente sendo interrompida pelo estrondo da porta batendo.
Sem entender o motivo daquilo, ele se preocupou primeiro em encontrar Hanna e Kate que agora não estavam mais no corredor, então se voltou à escada tentando enxergar algo no térreo sem qualquer sucesso, era impossível ver algo naquele breu, ainda mais sem seus óculos.
– O que você quer aqui? Papa está acordado agora, e ele não gosta de crianças – Uma voz infantil inexpressiva perguntou e ele olhou para trás, se sentindo congelar ao ver a garotinha ali parada, tão próxima que era possível sentir sua respiração gélida.
Seus cabelos claros encardidos estavam cheios de teias de aranha e seu rosto cinzento tinha dois buracos vazios e sangrentos onde provavelmente seus olhos já tinham estado antes. Ela abriu os lábios secos e rachados para dizer mais alguma coisa e no mesmo instante um grito horrorizado de Matt rasgou o silêncio.
Apavorado, deu um passo para trás na tentativa de se afastar da coisa que ainda o encarava com seus olhos ocos, pisando em falso e imediatamente despencado escada abaixo, o ambiente escuro girando à sua volta enquanto rolava pelos degraus.
Pareceu se passar uma eternidade até que ele finalmente atingisse o chão com um baque, suas roupas agora inteiramente cobertas de pó assim como o seu rosto que, além de empoeirado, tinha também um filete escarlate de sangue que escorria de seu nariz até o queixo.
Sentiu o tornozelo latejar de dor e choramingou, se sentando e analisando os ralados em suas mãos quando passos apressados desceram as escadas e duas figuras se abaixaram ao seu lado.
– Meu deus o que aconteceu? – Hanna questionou num gritinho, a voz mais aguda que o de costume.
– Puta merda você tá todo ralado e... Acho que pode ter quebrado o nariz – Kate avisou levantando o rosto machucado de Matt, os olhos claros do menino perdidos e avermelhados pelo choro que ameaçava chegar a qualquer momento. – Que merda foi essa?
– E-eu... Eu vi uma coisa... – contou em tom choroso, a dor era demais e a imagem da garotinha ainda o aterrorizava. – Quero ir pra casa.
– Eu te avisei, Kate! Avisei muito, mas você é uma teimosa idiota e agora o menino tá todo machucado por culpa sua! – Hanna brigou e Kate estalou a língua com irritação.
– Vocês são dois malucos, isso sim. Vamos, consegue andar? – Perguntou e Matt levantou, sendo segurado por Hanna quando uma sensação de choque irradiou de seu tornozelo para a perna inteira, por pouco não o derrubando de volta no chão.
– Pode ter torcido – ela disse e uma careta tomou conta do rosto do garoto.
– Meu pai vai me matar – murmurou e a ruiva riu de sua real preocupação.
– Acho que esse é o menor dos seus problemas, você se estourou inteiro mano – repetiu ainda incrédula com a quantidade de machucados que Matt colecionara com uma única queda. – Vai ter história pra contar na escola, hein.
– Para de ser idiota, me ajuda a ajudar ele – Hanna pediu e, reclamando, Kate o deixou apoiar o braço direito em seu ombro enquanto o esquerdo ficou por conta da mais alta. – Vai ficar tudo bem, a gente vai com você até em casa.
– Obrigado – ele disse baixinho e limpou o sangue do rosto com a manga da blusa, olhando para trás uma última vez apenas para encontrar a escada vazia.
A garotinha não estava mais lá, mas continuou nítida na lembrança que voltava toda vez que o osso trincado em sua perna doía nos dias que se seguiram, e mesmo quando a dor passou a imagem da menina e a conversa com que tivera com a mulher esquisita permaneceram vívidas e recorrentes em sua cabeça.
Contava a história para as outras crianças na escola sempre que Hanna e Kate o pressionavam, assim passando de um menininho que era coisas demais para o novato corajoso que em sua primeira semana na cidade invadira a famosa casa 33 da Rua Sanchez e conversara com o espírito de uma das crianças desaparecidas, porque todos sempre pareciam animados sobre isso de alguma forma – exceto por ele mesmo, que guardava consigo a certeza de não estar maluco e de que tudo o que vira naquela noite era real o suficiente para atormentá-lo por anos a fio, inclusive a pergunta que, até o início de seu primeiro ano do ensino médio permanecera sem resposta: quem era a outra menina sobre a qual a moça falara?
Matt não sabia dizer se destino era algo real e tinha suas dúvidas, mas depois de conhecer Lis e Henri passou a acreditar cegamente que destino na verdade existe sim, é um ser muito mais assustador que qualquer lenda de Halloween e que, por algum motivo, tem como atividade favorita fazê-lo de palhaço.
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Oioi gente! Feliz halloween!!!!
Tô postando isso um pouco tarde e vou ser sincera com vocês que espero que tenha ficado bom porque trabalhei igual uma condenada a semana inteira então escrevi isso morrendo de sono, e eu sei que o conceito tava muito bom na minha cabeça mas eu fico meio atrapalhada quando tô cansada então só espero que esteja bom e que vocês tenham gostado auhsuashuahs
De qualquer forma, eu amei escrever isso, muito fofo imaginar eles pequenininhos e acho muito aleatória mas muito lindinha a forma como Hanna e Kate conheceram o Matt - e também a forma como ele já tava ligado com o Henri e a Lis desde muito antes sem nem mesmo saber, porque é aquilo né, o destino existe e ama fazer a gente de palhaço auhusahuhs
Bom por hoje é só (por aqui, mas caso queiram checar também teve o primeiro capítulo reescrito de Strange e dois contos novos em Histórias Para Não Dormir), nos vemos daqui alguns dias, até lá se cuidem e fiquem longe de casas com fama de assombradas 👻
Beijos fantasmagóricos da gata risonha maluca ♥
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