Capítulo 2: O luto de uma mulher ou apenas uma máscara?

Nicolas Mikhailova

Precisava ir urgentemente a uma loja, a qual estava cobrando uma taxa que eu nunca vi, da última vez colocaram uma taxa sem meu consentimento e nada me faz duvidar que fizeram isso de novo.

Nicolas:(Eu não vou pagar isso!)- pegando a chave na mesa, abro a porta e me deparo com um homem de cabelos e olhos pretos, pele clara, usando uma roupa formal. - Posso ajudar?

???: É o Nicolas Mikhailova?

Nicolas: Isso mesmo e você é?

Hotch: Sou o agente Aaron Hotcher do FBI.

Nicolas: Aconteceu alguma coisa?- prestando atenção.

Hotch: Sim, minha equipe e eu estamos investigando o caso de Carla.

Nicolas: Por causa dos ex namorados?

Hotch: Sim.

Nicolas: E você quer que eu ajude a pegá-la?

Hotch: Queremos encontrá-la mas também te proteger.

Confuso fiquei com sua resposta.

Hotch: Achamos que Carla possa estar atrás de você agora.

Nada respondi.

Hotch: É o melhor amigo dela, mas isso não significa que ela não vai tentar.

Nicolas: Honestamente, eu não acredito que ela os matou. Ela os amava, o que acho é que armaram para a Carla. Agente, essa mulher já sofreu demais, ela ficou presa por dois anos até eu conseguir tirá-la de lá.

Hotch: Se ela é inocente, então nos ajude a provar , diga a onde ela está agora.

Fiquei relutante, mesmo com poucas provas ela parou atrás das grades.

Hotch: Eu sei que quer protegê-la, mas a melhor forma de fazer isso é nos ajudando.

Nicolas: Ela parou na cadeia, o que os impede de colocá-la novamente?

Hotch: Estamos investigando a funco para descobrir, mas se for ela, precisa ajudar a fazer a coisa certa. Se for inocente, não há o que temer.

(...)

Carla Havelock

Minha mão tocava seu túmulo, o túmulo de Matheus, coloco uma rosa nele e fico presa em meus pensamentos sobre o que aconteceu.

Tenho evitado de vir vê-los no dia de suas mortes, evitando a polícia e as pessoas bravas comigo, as quais desejavam a minha morte.

???: Senhorita Havelock?- chamou uma voz masculina, olhei para a direita avistando um homem de cabelos castanhos claros, olhos castanhos, pele clara, com uma roupa formal e um relógio no pulso, me levanto avistando uma mulher de cabelos e olhos pretos , pele clara com vestes pretas e com o soprar de um vento sua jaqueta abriu mostrando na cintura uma arma.

Carla: O que querem de mim?- pergunto na defensiva. O homem parou e o mesmo fez ela.

Spencer: Meu nome é Spencer Reid, sou agente do FBI. Essa é minha colega de trabalho Emily.

Carla:(FBI?)- não gostando. - Perguntarei de novo, o que querem de mim?

Emily: Só queremos fazer algumas perguntas.

Spencer: Não precisa ter medo de nós.

Carla: Estão aqui por causa do André e do Matheus, certo? Vieram me colocar na cadeia de novo, não é?- nervosamente perguntei e indignada. - Com que provas dessa vez?

Spencer: Por favor, se acalma, queremos apenas saber o que aconteceu e se de fato for inocente não há o que temer.

Carla: Meu advogado me disse a mesma coisa e eu parei atrás das grades, não me incomodem mais.- saindo.

Spencer Reid

Olhei para o túmulo do homem que ela estava,era o túmulo de Matheus, isso chamou a minha atenção.

Emily: Você não pode fugir.

Ela parou.

Carla: E o que vai fazer para me impedir? Atirar?

Spencer: Carla, você e Matheus eram namorados, tudo estava indo bem, o que aconteceu?

Ela me olhou brava, como se estivesse farta de perguntas já respondidas mas ignoradas.

Spencer: Matheus tinha a intenção de se casar com você, então o que aconteceu?

Emily: Se não fez nada, ajude a encontrar o responsável.

A mulher suspirou e olhou para o túmulo.

Carla: É em vão.- indo embora, Emily ia atrás dela mas eu a impedi.

Emily: Vai deixá-la fugir?

Spencer: Precisamos de outra abordagem.

Emily: Se ela não tem nada a ver com o assassinato, por que fugir?

Spencer: Para ela é uma luta em vão, já lutou e perdeu, teremos que ser mais convincentes, fazê-la confiar em nós.

Emily: Não acho que vá funcionar.

Spencer: E o que quer fazer?

Emily: Eu vou fazer ela falar!- indo atrás da Carla.

(...)

Emily: Se realmente quisesse provar sua inocência não fugiria!

Carla: Ainda me perturbando, agente?

Emily: Não tem ninguém mais angustiado do que a família dos dois. Então, por que não nos ajuda?

Carla: Me deixe em paz.

Emily: Não deu paz aos familiares e amigos.

Ela parou irritada e nos olhou.

Carla: Nada do que eu disser vai fazer com que seja provado a minha inocência.

Emilly: Somos investigadores e estamos fazendo o nosso trabalho, de novo, se não -

Carla: Eu não vou com vocês então pare de me incomodar, não me interessa mais quem fez isso.

Spencer: Acha que eles concordariam?- olhando para o túmulo de André, ela olhou atordoada. - Você não os matou, não é?

Ela fechou os olhos como se fosse doloroso falar disso.

Carla: André e eu estávamos andando de carro perto do sítio de seu avô, o carro parou e como estava de noite pediu um táxi para mim, e ele levaria o carro a casa do avô para arrumar.

Spencer: O que aconteceu depois?

Carla: Não tive mais notícias e de madrugada encontraram seu corpo. Mesmo eu contando isso, ninguém acreditou, o mesmo com Matheus. Então não me diga que a como provar minha inocência, ninguém pode fazer isso.

Emily: Mas Nicolas a tirou de lá.

Carla: Apenas porque as provas não eram o suficiente, mas ninguém acredita em mim, acham que Nicolas subornou o advogado para me livrar da cadeia.

Spencer: O que o Nicolas é para você?

Carla: Um amigo, ele esteve presente nos dois relacionamentos, e no meu luto.

Spencer: (Não vejo mentiras em suas palavras, nem mesmo em seu olhar, essa mulher...)- analisando. -(... possui um semblante tão triste... )

Meu celular tocou e era Derek, havia uma pista sobre a morte de André. Ao que parecia alguém estava atrás dele.

Olhei para a mulher e logo ao redor.

Spencer:(Seria possível...?)- criando uma teoria em minha mente. -(Preciso investigar antes de concluir...)

Desligo o celular e a olho.

Spencer: Venha conosco.

Carla: Não.

Spencer: Se eu estiver certo você e Nicolas podem estar correndo perigo.

Carla: Do que você esta falando?

Emily: O que foi?

Spencer: Precisamos voltar, confie em mim, não irei prende-la, apenas confie.

Continua...

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