Prólogo
5 Anos Atrás
Estava na cozinha preparando brigadeiro para comer para ir assistir filme que eu coloquei, quando uma amiga, que nem é tanto assim, me liga.
Ligação On
— Alo.
— Alo Gabi, tudo bem?
Nossa que demora pra falar, até parece que não acho que não vai me chamar pra uma festa, quase sempre, rio com esse pensamento.
— Fala logo, Sam.
— Aff que saco! Então, amanhã irá ter uma festa que vai ser muito foda e queria perguntar se você que ir comigo e com uns amigos meus que irão junto.
Calma caralho, ela falo tão rápido que quase nem entendi.
— Nossa sua chata, tudo bem eu irei, mas onde será essa festa?
Termino de fazer o brigadeiro e vou pra sala.
— Ah e um lugar onde só tem riquinho, mas, você irá gostar da festa.
Quem me garante isso menina — pensei.
— Tudo bem então, me busca que horas amanhã?
Ouvi alguém rindo na ligação mas não era da Sam. Estranho!
— Ok, que tal 18h40?!
— Tá bom, tchau.
Ligação Off
Termino de falar com Sam e vou ver o filme, depois de assistir o filme fui dormir.
Acordei meio indisposta para fazer qualquer coisa, levantei indo ao banheiro fiz o que tinha para fazer e sai com a roupa de ontém mesmo e fui para cozinha onde minha família estava: mãe, pai e irmão mais velho, estavam tomando seus cafés.
— Bom dia. — Digo com voz de sono.
— Bom dia, Gabi. — Responderam em uníssono.
Odeio que falem junto.
Pego o que tinha para comer em cima da mesa e como sou gulosa, como quase tudo e acabo rapidamente. Vou em direção ao meu quarto e me arrumo para ir ao shopping para compra uma roupa pra a ir nessa tal festa.
Acabei de me arrumar e fui para o shopping e compro o que tinha que comprar e fico andando pelo mesmo quando vejo que já era 18h29 e corro para casa. Chego e tomo banho coloco um conjunto de calcinha e sutiã de renda preta e me arrumo, faço uma maquiagem não tão exagerada mas para realçar meus olhos e termino tudo e espero só a Sam chegar.
Ela chega de carro e dentro do mesmo tem dois garotos, sao bonitos, não posso negar. Ela me apresenta:
— Esses são Aaron e Scott. — Diz Sam apontando cada um deles.
— Olá. — Digo um pouco tímida.
— Oi Gabriella. — Scott disse e da um sorriso um tanto estranho.
— Olá Gabi. — Aaron disse fofamente.
Que fofo ele.
Sorrio para o Aaron e fomos para festa em silêncio.
Fiquei com Aaron a noite toda, obviamente, foi divertido, com ele sendo engraçado, espontâneo, protetor e um tanto ciumento. Desta parte eu não entendi muito mas tudo bem, depois de um tempo fomos embora e cada um seguiu sua vida. Depois de um mês sem nos falar, ele me convida para um encontro, nunca fui a um mais tudo tem sua primeira vez, não é mesmo?
Passou três meses e por muito estranho que seja começamos a namorar, ir às festas juntos, na verdade, onde eu for ou, ele for também. Íamos juntos mas tudo na parte do ciúme de Aaron, é claro.
Aaron me chamou para dormir na casa dele hoje e eu claro, aceitei. Comida grátis porra!
A Noite — Casa do Aaron.
Estávamos deitados na cama dele quando ele começou a me beijar de um jeito tão carinhoso que eu logo retribui o beijo, o mesmo ja estava ganhando uma certa velocidade que mesmo eu sabendo que um dia teria que acontecer tal coisa eu não estava preparada para isso ainda, confio nele sim. Coloco minha mão no tórax de Aaron o fazendo parar e me olhar confuso.
— Porque parou, Gabi? — Aaron perguntou me dando beijos no pescoço e segurando firme minha cintura.
— Sabemos onde isso vai parar. — digo olhando para ele agora.
— Confia em mim? — Aaron para o que estava fazendo e pergunta olhando no meus olhos de um jeito carinhoso.
— Confio! — digo olhando para baixo.
Ele levanta meu queixo com o dedo e diz:
— Eu espero o seu tempo, tudo bem? Não precisa ficar com vergonha. — quando ele diz isso eu o beijo e acho que ele entendeu.
[•••]
Aconteceu e nossa ele foi tão amoroso e carinhoso ao mesmo. Depois fomos dormir.
[•••]
Se passo um mês e com isso venho tendo enjôos entre outras coisas, desconfio que eu esteja grávida, no dia que Aaron tiro minha virgindade ele não uso preservativo. Minha família não tem condições, minha mãe sabe desse acontecimento, minha sogra também sabe pois um dia estava na casa dela e nisso senti um enjôo e logo. A velha desgraçada me odeia e eu não sei o porque, sou um amorzinho!
Acabei de fazer o exame de sangue pra ter certeza nisso, eles falaram que sai daqui uns 30 minutos. Fiquei esperando até que me chamo vou até a recepção do hospital e pego o exame e vejo bem grande.
"POSITIVO "
Meu mundo caiu na mesma hora. Como eu ia contar para Aaron que estou grávida, de fato. A família dele iria pensar que estou fazendo o tal golpe da barriga porque a mãe dele tem um ódio sobre mim que não entendo. Não tenho condição alguma para cuidar desta criança no momento e não saberei se um dia irei ter uma boa condição, meu pai amado.
Pego o celular e tento ligar para o mesmo, mais acaba indo para caixa de mensagem. Sempre quando ligava ele atendia na hora mesmo, o que será que aconteceu para ele não atender assim tão rápido? E melhor ir na casa dele, será mas sensato contar pessoalmente. Chego na casa do mesmo e vejo a pior coisa da minha vida, uma delas na verdade.
Aaron e Samantha estavam trepando na cama, onde perdi minha maravilhosa virgindade. Fiquei vendo eles até um certo momento em que Aaron me viu na porta, seu olhar foi indecifrável, foi como se ele visse a pior coisa do mundo. Chorei? Não chorei porque precisava ser forte o bastante para contar que, de fato iríamos termina. Primeiro motivo para isso acontecer.
— Não acredito nisso. — digo chocada e horrorizada com a visão que estava vendo.
— Não é o que você está pensando, amor. — Aaron diz.
Como este filho de uma puta teve coragem de me dizer isso tão descaradamente, Aaron e tão inútil quanto a mãe, aquela e uma cobra que só por Deus na sua vida, se realmente ele crê em Deus, não é mesmo?
— Sim e o que estou pensando! Sabe de uma coisa? Terminamos! Irá ser bom no momento que estou, saiba que tudo o que está fazendo pode ter volta. Não tenho rancor mais isso o que você está fazendo comigo, me fez bem. Me esqueça! Não venha atrás de mim. — digo e saio dali, mas quando vou passar na porta a mãe dele estava rindo.
Nunca gostei dela, que mal tem eu lhe contar sobre minha gravidez, já que seu filho não irá vê-lá mesmo.
— Novidade para você. Eu estou grávida! — digo e vou saindo, quando vou atravessar o portão, ela segura me braço.
— Nunca mas volte nesta casa ou eu mato sua mãe e seu pai, se surpreenderia com que posso fazer, e não conte sobre sua gravidez para meu filho, entendeu. — a mãe de Aaron disse rancorosa.
— S..sim. — digo gaguejando e saio correndo.
[...]
Se passou 9 meses e posso dizer que minha grávida teve momentos bons e ruins, tive algumas complicações em relação à isso. Descobri que iria ter uma linda menina, tomara que seja igual o pai. Pelo menos os olhos dele.
O nome dela irá ser Júlia, agora mesmo estava na sala com meu irmão mais velho, quando me levanto sinto algo escorrer entre minhas pernas, que droga minha bolsa estourou! Meu irmão me pega no colo e partimos para o hospital mas próximo.
Minha pequena nasceu, e ela é simplesmente linda, tem os olhos do pai, o nariz e sua boca tem o mesmo formato dele também. Como não posso ficar com minha menina deixarei com Aaron, não queria fazer isso mas é tudo pelo bem estar dela.
Neste momento estou fazendo uma carta:
Começo da Carta
Olá, você me conhece bem, Aaron, e como me conhece, não posso ficar com minha filha pois não tenho condições para cuidar dela então decidi que você seria melhor para ficar com você. Quero que tome conta dela, como nunca cuido de alguém antes, sei que vai ser difícil mas você consegue. O nome dela é Júlia, te amo e sempre amarei.
Com amor G.
Fim da Carta
Coloco em frente a casa a cesta e olho pela última vez minha filha e toco a companhia, e saio correndo para ninguém me ver e quem abriu fui Aaron. E agradeço por ter sido ele, com isso fui embora para outra cidade.
06/08/2016
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