Epílogo
2 anos depois..
Aaron Narrando
Se passaram 2 anos desde do sumiço da Gabriella e ninguém soube onde ela está esse tempo todo. Isso me preocupa porque Júlia estava dando febre emocional, teve uma pequena melhora nisso, com o tempo ela foi esquecendo que no momento não está com a mãe. Sim, contei a ela que Gabe, como a própria chama. Claro que, eu não contei que ela foi embora, mas sim, que foi sequestrada, pois parece que foi assim. O que realmente aconteceu, ela estava na casa de seus amigos estranhos, ela tinha uma certa intimidade com eles, como se eles fossem a família dela.
Desde do dia em que descobri que ela era a minha Gabriella não perguntei sobre a família da mesma, e quando tocava no assunto ela já mudava ou ficava descontrolada, me lembro do dia que isso aconteceu e tive que chamar seu amigos para controlar a mesma.
Flashblack On
Queria saber da família da Gabriella, a mesma sabe sobre a minha e já me contou algumas coisas da minha e, claro que, fiquei com pé atrás. Porra, ela some 5 anos e mesmo assim sabe tudo sobre minha, acho digno, de que, eu também tenho que saber sobre o dela. Fui até o quarto onde a mesma estava lendo algo que não me interessava no momento.
Eu: Podemos conversar? - Perguntei.
Gabe: Sim, podemos. - Diz.
Me sento na cama, mas específico ao seu lado.
Eu: Vai ficar lendo enquanto conversamos? - Perguntei irônico.
Ela me olha e fecha o tal livro colocando o mesmo em cima da mesa que continha ao lado da cama. E me olhou.
Gabe: Fala logo. Diz ríspida.
Deve está na tpm como essas mulheres falam.
Eu: Então, quero saber sobre sua família. - Digo rápido.
Ela me olha por um tempo e depois desvia.
Gabe: Para que você que saber, Aaron. - Diz elevando o tom.
Eu: Oras, você sabe tudo sobre a minha, acho que tenho o direito de saber sobre sua, não acha? - Perguntei.
Gabe: Não, não acho. Por que quer saber deles logo agora, Aaron. - Diz respirando fundo.
Eu: Porque só me lembrei agora. - Digo impaciente.
Gabe: Pois bem, não vou contar. Acho que isso não seja assunto do seu interesse. - Diz mexendo os dedos.
Eu: Claro que é do meu interesse. Eu quero saber e quero agora. - Grito.
Não tive tempo de respirar direito pois recebi uma sequência de socos em meu rosto me jogando no chão. Me levanto a tempo de olhar para o rosto de Gabriella e ver que a mesma que está chorando com o rosto vermelho, e isso não é de choro e sim de raiva. Saio do quarto trancando a porta e logo escutando barulhos constantemente altos.
Pego seu celular que estava na sala e ligo para seus amigos, talvez eles saibam o que fazer nesse momento. Os mesmos confirmaram que logo estariam aqui para me ajudar com ela, não entendo.
Não demoro muito e eles chegaram. Luan, Mateus, Miguel, Daniel, Christian e Diego viram meu rosto de assustado e logo perguntaram oque aconteceu, não tive tempo de responder pois escutaram os barulhos do quarto. Fiquei na sala e eles foram para o quarto.
Durou 2 minutos para o barulho parar. Como eles conseguiram fazê-lá parar rápido?! Vejo eles saindo do corredor que da em direção ao quarto e se sentando no sofá com uma expressão no rosto de da um certo medo, como posso dizer a isso.
Miguel: O que você fez para ela ficar daquele jeito, Aaron. - Diz sério.
Eu: Só perguntei sobre a família dela, nada demais. - Digo com calma.
Mateus: Não deveria perguntar sobre eles. - Diz me olhando.
Eu: Porque não? - Perguntei curioso.
Daniel: Eles morrem em um acidente. - Diz elevando o tom.
Eu: Qualquer pessoa morre. - Digo.
E recebo um soco na boca. Coloco a mão sobre ela e olho para Daniel com raiva.
Diego: Não foi qualquer pessoa que morreu. Foi os pais dela junto com seu irmão mais velho. Se ela não quis contar e porque não estava preparada para falar sobre isso com você. - Diz.
Eu: Tudo bem, entendo. Quero saber o porquê dela ter aquele ataque. - Digo massageando meus lábios.
Christian: Isso já não lhe interessa. - Diz.
Eu: Ok. - Digo respirando fundo.
Luan: Não comenta sobre o que conversamos, se ela quiser contar sobre isso, deixa contar. - Diz se levantando.
Eles se levantam.
Miguel: No momento certo ela falará com você. Não insiste naquilo que não lhe desrespeita. - Diz.
Eu: Entendi. - Digo.
Levo eles até a porta.
Mateus: Tomé cuidado com oque fala. Palavras machucam. - Diz sem me deixar falar nada.
Fecho a porta e encosto na mesma respirando fundo.
Flashblack Off
Júlia agora vive na casa que era ou ainda é da Gabriella mais quem vive nela e o amigo dela que já morava. Vive com seu marido Finn, com um filho de um ano. Júlia praticamente mora com eles, quando a mesma acorda logo me pede para levá-lá até lá e só buscar quando é para ir a escola.
Hoje a mesma tem 8 anos e vive brigando com Nathan que tem 10, no dia seguinte do aniversário da Julia foi o aniversário do Nathan. Foi uma festa pequena pois ele não tinha muitos amigos, então, chamei alguma amigos de Júlia já que todos eram meninos e não tinha nenhuma menina, além de Júlia. Foi bom.
Tento manter um certo contato com os amigos da Gabriella se é que podemos chamar ela assim, sendo que não encontramos nada, nem ao menos o corpo, e eu agradeço a Deus por isso. Não quero ela morta, apenas quero que ela esteja viva para ver Júlia crescer na vida. Apenas isso.
Como eu queria Gabriella aqui.
Estamos todos, quando digo todos eu quero dizer que tem certos homens aqui que ainda não identifiquei e nem quero fazer isso, eles têm cara que não é gente boa e por certo modo que eu não deixo Júlia e nem Nathan brincando muito aqui.
Miguel vem em minha direção e se senta ao meu lado. Sei que quer falar algo.
Eu: Desembucha logo. -Digo.
Miguel: Temos uma pista de onde ela possa estar. - Diz baixo.
Eu: É eu posso saber disso ou vocês iram esconder isso de mim também. - Digo.
Miguel: Certo. Irá saber hoje a noite na casa da Gabriella. - Diz.
Eu: Horas. - Digo olhando em volta.
Miguel: 23:30 em ponto. - Diz.
Eu: Tudo bem. Esses homens estarão presentes? - Perguntei.
Miguel: Isso eu já não sei. Mas, se estiverem. Fique perto com um de nois. - Diz.
Eu: Entendido. - Digo dando fim a conversa.
Logo Miguel sai em direção ao seus amigos que estavam comentando algo divertido pois os mesmos riram.
••••
Termino de me arrumar e passo meu perfume que é o prefeito da Gabriella. Logo me lembro-me quando ela tentou pega-lo só para ela e não queria me devolver.
Flashblack On
Percebo que Gabriella estava saindo ou tentando sair sem que alguém perceba. Missão fall. Sigo ela que entra em meu quarto entrando no meu closet. Até já sei oque ela veio pegar sem ninguém saber.
Quando ela sai toma um susto ao me ver sentando na ponta da cama e fica me encarando por um tempo até que tenta argumentar algo mas nada sai de sua boca. Então, decido dar iniciativa a isso.
Eu: Se queria pegar meu perfume porque não me pediu um deles? - Perguntei.
Gabe: Você não ia me dar mesmo. - Diz dando de ombros.
Eu: Até ia. Mas.. - Deixo no ar.
Gabe: Mas oque? - Perguntou impaciente.
Eu: Mas com uma pequena condição, é claro. - Digo dando um sorriso.
Ela respira.
Gabe: Qual seria. - Diz.
Eu: Você me da um beijo e eu até poderia te dar outros perfumes, se quiser. - Digo.
Ela fica pensativa.
Gabe: Não, muito obrigado. Posso comprar um mesmo. - Diz.
Me levanto parando em sua frente sentindo sua respiração a ficar acelerada. Sua boca abre mas não sai nada, apenas um suspiro com cheiro de menta. Não espero nem um segundo e a beijo. Nossas línguas brincam uma com a outra, ela morde meu lábio o sugando o mesmo. Terminamos o beijo com alguns selinhos e ficamos no encarando até ela sair do quarto com meu perfume.
Flashblack Off
Saio de casa indo até da Gabriella. Ainda não me acostumei a chamar aquela casa do Nash e do Finn. Para mim, a casa sempre vai ser da Gabriella independente de qualquer coisa que vier acontecer com ela.
Chego na casa dando de cara com vários carro. Entro chamando atenção de todos.
Eu: Boa noite Senhores. - Digo educadamente.
XxX: Agora podemos começar ou teremos que esperar mais alguém? - Perguntou sarcástico.
Christian: Cala a porra da boca, Carlos. - Diz ríspido.
Eu: Podemos começar. - Digo.
Mateus: Ok. - Diz.
Ele pega algo e coloca na parede onde podemos ver.
Miguel: Podemos ver claramente que onde ela foi tem algumas saídas mais nenhuma foi usada. Se caso ela fosse sair por uma delas iríamos ver por diversas câmeras que continha no local, não perto, mas o bastante para ver se ela saísse do local. - Explica.
Daniel: Se ela não saiu pela saídas ou se ao menos entrou no local que supostamente encontraram as roupas que ela usava no dia do incêndio. Ela saiu por dentro do local analisado que podemos ver. - Diz explicando.
Eu: O que isso tem haver? - Perguntei.
Diego: Tem haver que aquele corpo pode ser da Gabriella ou de outra pessoa. Que possa ser ter o mesmo sangue que ela ou colocaram o sangue dela no corpo de outra mulher para fingir ser o dela. - Diz sério.
Eu: Isso já tem dois anos, como vocês ainda não identificaram o corpo? - Perguntei.
Daniel: Você tocou no assunto que queríamos entrar. O corpo sumiu no dia seguinte em que encontramos ele, não sabemos como é nem o porque dele ter sumido assim. Mais, as roupas que estavam no corpo ficaram no IML e eles deram para nos, mesmo não sabendo de quem seja. - Diz calmo.
Eu: Na roupa não tinha nenhum cabelo ao algo tinha como ver quem era que vestia elas? - Perguntei.
Diego: Não, não tinha. Parece que lavaram ela com alguma substância química que fez desaparecer todas as provas que tinha naquela roupa. Sabemos que era da Gabriella, só não sabemos de quem era o corpo. Entendeu? - Perguntou explicando mais.
Eu: Sim, entendi perfeitamente. - Digo com as mãos em meu rosto.
Christian: Tentamos de várias formas achar qualquer vestígio que nos levássemos ao nome da pessoa. - Diz derrotado.
Eu: Entendo. Não tem nenhuma outra pista que possamos encontrar, Gabriella, o mais rápido possível? - Perguntei passando as mãos no cabelo.
Mateus: Não temos uma pista concreta. Mas foi o que conseguimos achar. - Diz.
Eu: Cadê a pista, então? - Perguntei animado mas demonstrando.
Ele pego o celular e percebo ser da Gabriella.
Miguel: Como podem ver na mão do Mateus, esse é o celular da Gabriella. Nao sabemos a senha e mesmo se soubéssemos não teria como mexer no mesmo. - Diz.
Eu: Porque? - Perguntei.
Christian: Senha de segurança ao extremo. Entendeu? - Perguntei.
Eu: Sim. - Digo.
••••
A reunião acabou quase 4 da manhã, mas porque tentamos achar mais pista e não encontramos nada.
No momento estava encostado na porta do quarto do Nathan o vendi abraçado com Júlia. Isso acontece quando ela está com medo de algo ou pressentiu algo de ruim ou bom também, não sabemos o que pode ser, pois a mesma não sabe disso.
Como eu queria a minha Gabriella aqui comigo e com as crianças que já estão crescendo cada vez mais, Nathan não pode ser meu filho de sangue mais e de coração, sempre do amor e carinho ao mesmo. Ele sabe que não sou seu pai, Nathan me disse que seu pai não brincava e não ficava muito em casa e quando ficava era só dentro do escritório junto com sua esposa. O processo com a doação foi rápido e bom, pois foi Nathan que quis ficar comigo e eu agradeço a Deus por tal ato.
Ligo o ar condicionado e fecho as cortinas que por conhecidencia estava aberta. Antes de sair para reunião pedi para os mesmos pedir uma pizza, acho que sobrou um pouco.
Saio do quarto fechando a porta e logo descendo as escadas em direção a cozinha, pego duas pizzas colocando no micro-ondas. Enquanto isso subo para meu quarto tomando um banho e trocando de roupa e desço rápido, pego minhas pizzas colocando as mesmas em um prato e pego um copo colocando o conteúdo nele. Como é fico pensando em tudo que fiz nesses últimos 2 anos, praticamente nada.
Termino e coloco as coisas dentro da pia e subo para meu quarto. Me sento na cadeira que ficava na varanda, olho para o céu e vejo várias estrelas brilhando bastante. Gabriella gostava de ficar na minha ou em sua varanda para ver as estrelas.
Diz ela que isso é sinal de que pessoas que nos já amamos ou ainda amamos está nos olhando agora é orando por nós cada dia. Sim, acredito que ela esteja viva e olhando por nós em algum lugar que não possamos ver mais podemos sentir sua presença no lugar que mas amava. Tal lugar esse que estou agora, só queria um abraço e um beijo dela me falando que isso é apenas um sonho, só queria ser feliz, só isso.
O destino sabe oque faz. Ele pode separar por tempo indeterminado ou para sempre. Pode estar errado, mas creio que só o destino sabe. Deus é o que mais sabe sobre quem entra e quem sai da nossas vidas.
Entro no quarto e me deito na cama, por um momento eu fecho os olhos e fico relembrando dos momentos em que convivi com Gabriella, agradeço a Deus por eu saber quem é ela, agradeço a Deus por ela que vez a minha vida melhor e sempre irei agradecer a Deus por tal coisa.
Abro os olhos e vejo, talvez um anjo, quem sabe. Gabriella me olhando da varanda me observando, não me movo e não falo nada, fico só olhando para o anjo. Logo o anjo sorri.
Sorriu de volta. Fecho os olhos e logo sinto seus lábios se moverem.
A mesma disse sem fazer som algum.
Um dia irei voltar, meu amor.
Isso não é um adeus. E um até logo! ❤
15/01/2017
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