A Moça de Branco (ficção geral)
Autora: @Stechechen
História avaliada em 27/09/2018
Sinopse:
* * *
Tabela de pontos
Linguagem
Gramática: 3 pts
Estilo do(a) autor(a): 2 pts
História
Parágrafo de abertura: 1 pt
Apresentação de personagens: 1 pt
Diálogos: 1 pt
Desenvolvimento da trama: 2 pts
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Parte I — Linguagem
1) Gramática (1,2)
Dentre os vários problemas gramaticais encontrados, destaco os problemas de pontuação, principalmente uma grande ausência de ponto-final nas orações, o que prejudica tanto o fluxo de leitura quanto a coesão do texto.
2) Estilo da autora (0,6)
O texto é narrado em primeira pessoa por narrador(es) com bastante foco aos mínimos detalhes que compõem as cenas. No entanto, esses detalhes não conseguem formar um "todo" que diga ao leitor o que está acontecendo. Boa parte dos detalhes parece ser formada por retalhos mal costurados, deixando o leitor perdido em uma progressão narrativa bastante fragmentada. Esse problema é também agravado pelos períodos longos, sem um ponto-final que limite melhor cada uma das ideias do texto. Deve-se atentar também para repetições de expressão ao longo da escrita. A narração do capítulo 1 é superior à do prólogo no que tange à sucessão de ideias, porém inferior em termos de escrita devido aos vários problemas gramaticais e de coesão; todavia, não senti uma diferença entre ambos os narradores, considerando que são pessoas bem diferentes em épocas distintas.
Parte II — História
3) Parágrafo de abertura (0,6)
O primeiro parágrafo utiliza-se do clichê de uma condição climática, mas tira bom proveito dela para um foco mais intimista, deixando mais ou menos exposto ao leitor sobre qual será o tom daquela história. No entanto, o parágrafo dá umas derrapadas na clareza com que vai montando suas ideias, muito devido a ser um período extenso, sem nenhum ponto-final para fragmentar melhor as ideias apresentadas.
4) Apresentação de personagens (0,4)
Eles quase não são descritos fisicamente e carecem de uma presença mais forte na trama, principalmente os personagens no prólogo. Mesmo que tanto o personagem do prólogo quanto a do capítulo 1 estejam em uma situação mais tensa, falta-lhes uma expressividade melhor na narração (a profundidade que tem nela me parece mais uma tentativa da escrita de ser profunda do que expressar quem é aquele personagem-narrador).
5) Diálogo (0,3)
Os incisos são escassos. E, em muitas ocasiões, eles são necessários para dar contexto a uma cena (quem está falando e como ele está falando). Além disso, algumas falas mais curtas são desnecessárias, podendo ser expressas por um discurso indireto. Deve-se também usar travessão (—), e não underline (_) nos diálogos.
6) História (1,1)
A epígrafe do livro é desnecessária, pois se trata da fala de um personagem logo no final do prólogo. Ela deveria ser uma citação de algum autor/obra ou uma frase do autor que sintetizasse o tema do livro. No entanto, se a frase desse personagem é tão significativa assim, que ela seja trabalhada dentro da própria história.
A ideia do prólogo de criar uma introdução para um castelo e seu dono, para depois aproveitá-los em um cenário futuro e assombrado, palco de muitos boatos e estranhos assassinatos, é interessante. Porém, a boa premissa é apagada pela má escrita que não consegue apresentá-la de forma instigante.
O capítulo 1 também comete alguns erros. Começa com o desabafo de uma narradora (não se sabe se é um personagem ou um narrador em terceira pessoa), e logo depois corta para uma inserção de data e tempo + o nome de uma personagem-narradora. Estruturalmente, o texto parece se complicar.
E se o narrador-personagem do prólogo é do século XVII, como ele pode usar a expressão "câmera lenta" se nem existia cinema na época?
Nota de expectativa:
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