Chapter One - O n d e t u d o c o m e ç o u
Te amo nos melhores dias,
Te amo naqueles chuvosos,
Campeão, você é o número um, sim, isso é verdade.
Eu acho que o que estou dizendo é que eu...
Eu te amo pra caralho.
~ I.F.L.Y - Bazzi~
Tudo começou há exatamente um ano e meio, foi aquele típico encontro clichê de filmes.
Eu estava tendo um daqueles dias complicados. Tive um longo dia na escola, tive uma apresentação de trabalho e sempre fico tensa esperando que tudo ocorra bem, e foi exatamente isso que aconteceu, felizmente.
Estava cansada, pois fiquei duas semanas seguidas preparando para que tudo desse certo: Roteiro, imagens, informações corretas e o que eu deveria falar. Sim, esse trabalho era importantíssimo! Era meu último ano lá, precisava me esforçar em dobro.
Depois que saí da escola, precisava de um banho e umas horas de sono para repor o stress que passei nesse trabalho.
Algumas horas mais tarde, resolvi caminhar um pouco para aproveitar o clima agradável da primavera e comer algo fora de casa. Eu iria sozinha, não que eu não tivesse amigos, mas era da minha companhia que eu precisava para relaxar.
Eu caminhava pelas ruas enquanto a música Gasoline da Halsey tocava. Eu gostava da música e do toque, embora a letra fosse um pouco deprimente.
Eu cantarolava baixinho a música enquanto atravessava a rua, até que um carro parou bruscamente a alguns centímetros de mim, eu diria um metro, mas não sabia ao certo.
Retirei brutalmente meus fones de ouvido reconhecendo meu erro, eu não devia, de maneira alguma, atravessar a rua distraída, sem olhar para os lados e com os fones no último. Mas ei, não me julgue, eu estava presa no meu mundinho, na música que tocava no máximo em meu fone.
— Hey, você está bem? — um cara muito bonito me perguntou. Eu estava em choque, não vou negar, eu quase fui atropelada, por isso nem o notei sair do carro, caminhar em minha direção e erguer meu rosto com as mãos e examiná-lo.
— Hm... estou sim. Desculpe, eu estava distraída e não vi o carro vindo, foi um erro meu. — Yeah, eu estava bem, mesmo que um pouco assustada.
— Segue o meu dedo, por favor. — pediu gentilmente e eu o fiz. Ele deve ser estudante de medicina ou algo do tipo, porque aparentemente sabia o que estava fazendo. — Você está realmente bem? Não está sentindo nada? — no momento em que ele me perguntou, senti minha barriga roncar.
— Na verdade, estou sim.
— O que? — ele perguntou e moveu gentilmente minha cabeça para os lados, me examinando.
— Fome. Estou morrendo de fome. — ele sorriu e meu deus! Que sorriso lindo e risada boa de se ouvir.
— Hm... Posso levá-la para comer, se quiser... — ele sugeriu, dando de ombros e levou a mão até a nuca, coçando-a, aparentemente nervoso.
— É... Claro, por que não? — sorri.
— Tudo bem, vem comigo. — Eu o segui e ele abriu a porta do carro para mim.
°*•*•*•*•*•*•*•*°
Uma música da Ariana Grande tocava no rádio, eu me segurava para não dançar e cantar. Mas no refrão não me segurei e comecei a cantarolar e dançar no banco do carro.
So one last time.
Então, uma última vez
I need to be the one who takes you home.
Eu preciso ser aquela que te leva pra casa
One more time.
Mais uma vez
I promise after that, I'll let you go.
Eu prometo que depois dessa, te deixo partir
Baby, I don't care if you got her in your heart.
Querido, eu não ligo se ela está em seu coração
All i really care is you wake up in my arms.
Eu só me importo em acordar com você em meus braços
One last time
Uma última vez
I need to be the one who takes you home
Preciso ser aquela que te leva pra casa
Olho para o lado e vejo que ele me encara e sorri. Deve me achar maluca. É, talvez eu seja. Porque cara, quem aceita sair pra comer com um completo estranho?? Eu ao menos sabia seu nome! Então resolvo perguntar.
— Hm... qual o seu nome? — pergunto pra ele que me encara e volta a olhar para o trânsito. Sim, estava trânsito, essa hora as pessoas chegavam do trabalho e crianças da escola.
— James... James Hall e o seu?
— Callie Cox, mas me chame de Calli. — Sorri amigavelmente. — Pra onde estamos indo?
— Uma lanchonete do centro, perto da praça central, conhece? — aceno, afirmando. — Já estamos chegando, falta uns cinco minutos. — aceno novamente.
Exatos cinco minutos depois estávamos na frente de uma lanchonete, costumo vim pra cá sempre e era exatamente esse meu destino, antes de quase ser atropelada por essa cara maravilhoso ao meu lado.
Saímos do carro e PASMEM, ele abriu a porta pra mim, muito cavalheiro.
Aquele dia foi muito bom, conversamos, comemos, sorrimos e nos conhecemos melhor. Eu peguei o número dele e ele me levou pra casa, me prometendo um próximo encontro. Ele era tão lindo e tão cavalheiro, poderia dizer que foi amor à primeira vista, hahaha.
°*•*•*•*•*•*•*•*°
Pois é, acho que realmente foi amor à primeira vista.
Hoje vamos sair novamente, já é a quinta vez, em 2 meses. Ainda não nos beijamos e não foi por falta de investidas dele, mas sim eu, que não me sentia pronta ainda. Não que para mim, beijar fosse um grande passo, mas eu já estava apaixonada pelo moço de cabelos castanhos e olhos âmbar. Ele era perfeito, em muitos aspectos. Lindo, cavalheiro, me respeitava, gentil, elegante e incrivelmente sexy, oh céus, sexy demais.
O problema era que eu não queria me entregar completamente, e me decepcionar. E esse foi meu erro, me entregar completamente.
James Hall era um anjo, tão lindo... Aparentava ter sido esculpido por deuses. Os cabelos lisos e castanhos que eu amava fazer cafuné, olhos âmbar que eu passava segundos admirando, talvez fossem horas ou minutos, eu me perdia o encarando, encontrei paz lá. A pele clara e o maxilar bem marcado, ele é esplendido.
Eu também era bonita, aprendi a aceitar isso com o tempo, ele me fez acreditar e então, fez sentir-me um lixo.
Eu tinha pele um pouco mais escura que caramelo, olhos castanhos, cabelos enrolados e castanhos também. Não tinha o corpo perfeito, tinha minhas curvas, mas tinha minhas estrias, celulites e dobrinhas na barriga, mas aprendi amá-los. Graças à mim e o amor próprio que conquistei.
Mas voltando ao assunto principal, daqui alguns minutos James vem me buscar, vamos tomar um sorvete e dar uma volta pelo centro da cidade, lá na praça central, talvez nós sentaremos lá e conversaremos, sobre coisas aleatórias, tipo o quando estou feliz por faltar apenas três meses para terminar o ensino médio e o quão ansiosa estou para entrar na faculdade. Yeah, estou ansiosa demais!
Alguns minutos mais tarde, ele bate em minha porta, 10 minutos para ser mais exata e céus, ele estava muito lindo, como sempre.
Estávamos na frente de casa, meus pais disseram para que eu não chegue tarde e tome muito cuidado. Após isso seguimos para o carro de James.
Ele abre a porta para mim com um sorriso no rosto, dá a volta no carro e entra no mesmo. Assim que ele entra no carro, ele se inclina para o banco de trás e me entrega um buquê de margaridas. Sorri instantaneamente. Ele sabia que eram as minhas preferidas, eu disse em uma das nossas conversas aleatórias.
— você está tão linda, Calli. É realmente uma deusa que surgiu para roubar meu coração. — ele me elogiou e sorriu, meu coração começou a bater descontroladamente e senti o rubor em minhas bochechas.
— Você está lindo também, James. Obrigada pelas flores, eu amei. — me aproximei e beijei sua bochecha esquerda.
Pude reparar na roupa que ele usava, uma calça jeans escura, uma camiseta polo azul e um par de Converse preto. Estava lindo, com os cabelos bagunçados e os olhos aparentavam estar mais escuros.
Eu usava um short jeans preto de cós alto, um boddy amarelo de girassol e um all star também amarelo. O amarelo combina com meus cabelos enrolados e pele escura.
Seguimos para uma sorveteria perto da praça, ele escolheu uma casquinha que morango e eu uma de chocolate.
Seguimos em silêncio até a praça e nos sentamos em um banco lá. Olhei para o céu que estava bem estrelado, já se passava das 20h00. O céu estava lindo.
— Segure meu sorvete por um momento, por favor. — James pediu, eu segurei o sorvete e ele correu até o carro e trouxe um lençol com ele.
Ele me olhou e sorriu. Estendeu o lençol no chão e sentou-se lá, me chamando com a mão.
Fui até e sentei-me ao lado do garoto, entregando o sorvete do mesmo.
— Como foi seu dia? — perguntou me encarando .
— Foi legal, logo teremos apresentações de trabalho, provas e eu estou muito ansiosa para ir para a faculdade, você nem tem ideia. Ser engenheira sempre foi meu sonho, dizem que não é trabalho para mulheres, mas eu quero fazer a diferença, entende? Eu não vejo a hora de começar a fazer a faculdade, meu deus, estão tão empolgada, estudo para passar numa faculdade pública desde que entrei no ensino médio e sei que estudei o suficiente para conseguir e isso me deixa com orgulho de mim mesma. Quando eu conseguir alcançar uma nota boa vou ficar tão feliz, sabe? Eu sei que vou conseguir porque estudei pra isso, e meu deus... Estou tagarelando aqui, é que estou ansiosa, dá pra perceber? — perguntei, respirando fundo para recuperar o fôlego, James soltou uma risadinha quando eu parei de falar e me olhou com brilho nos olhos. Nessa altura do campeonato, já avíamos terminado nossos sorvetes. Limpei a garganta envergonhada, pois ele me encarava muito. — E como foi seu dia?
— Está ótimo, foi corrido na faculdade, mas tudo correu bem. Em pensar que faltam 4 anos para terminar, pode parecer bastante, mas o tempo voa. — Ele respondeu e sorriu, era perceptível o quanto ele gostava da faculdade. Ele seria oncologista, cuidaria de pessoas com câncer. Era um lindo trabalho, o admirava por isso. Ele se deitou no lençol e indicou com a cabeça, para que eu deitasse ao seu lado e assim eu fiz. — O céu está tão lindo, não?
— Sim, ele está muito lindo. — Concordei e sorri, para ninguém em especial.
— O seu sorriso é lindo, Callie. Acho que estou apaixonado por ele. — James disse e eu me virei para encara-lo. O rosto dele estava próximo do meu. Bem próximo.
Nossas respirações ficaram pesadas, eu fechei os e senti os lábios dele nos meus.
PUT* QUE PARIU! ELE ME BEIJOU!!!!!!! REPITO: ELE.ME.BEIJOU. OH MEU DEUS.
Ok, se concentre Callie, não passe vergonha na frente do boy lind...
— P*ta merda! — Exclamei em um sussurro e me levantei. — Meu deus! Meu deus! Meu deus! Você me beijou? — Passei as mãos nos lábios e fechei os olhos, o escutei gargalhar.
— Você é incrível, Callie. — Ele disse e puxou minha nuca e me beijou. Mas de verdade dessa vez.
O beijo dele era calmo, cuidadoso e transmitia carinho. Fazia meu coração acelerar. Ele me puxou pra mais perto e continuou me beijando calmamente.
— Calli, acho que estou me apaixonando por você. — Ele disse, encostando a testa na minha e soltou uma risada nasal, parecendo envergonhado.
— Eu também, James. — Dito isso, ele me puxou para outro beijo, mais intenso dessa vez.
Ficamos ali, trocando carícias e beijos, conversando sobre coisas aleatórias, tipo a data dos nossos aniversários. Ele fez 21, dia 23/07. E eu faria aniversário, 18 anos, daqui duas semanas, dia 09/11.
*•*•*•*•*•*•*•*
Duas semanas se passaram e ele me pediu em namoro. Era meu aniversário.
Não teve uma festa grande, apenas eu, meus pais, James, Isabela e Henrique, meus melhores amigos e alguns familiares mais próximos.
James me pediu em namoro em frente a todos eles e óbvio que eu aceitei. Estava muito feliz.
Ele se ajoelhou depois do parabéns, Isa e Henri fizeram questão de cantar "com quem será que a Callie vai casar?" e depois disso ele se ajoelhou e disse "Callie Cox, aceita namorar comigo?". Foi incrível!!
Nós comemos bolo, doces e tomamos refrigerante. Foi um dia legal, eu amei muito!
N.A.// o que estão achando??
Um presente pra vcs depois da minha aula online super chata. 😫🙄
Eeeeeh, o nome da Callie se lê "Queilie Coquis" e o apelido Calli lê-se "Queili", o que pode confundir vcs. Mas se preferirem, leiam do jeitinho que se escreve, só isso mermo, beijos beijosss. 🖤
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top