Capítulo 11 Será que consigo?

Acordei e ela ainda está dormindo serena com o rosto virado para mim. Em silêncio fico à admirando.

Ontem eu disse aquilo sem pensar, quando finalmente eu a tive, me esqueci de quem verdadeiramente ela é. Bianca morreu para mim, naquele dia no shopping e eu tenho que entender que essa aqui, é uma mulher capaz de fazer qualquer coisa por dinheiro. n
Não posso e não vou permitir que sentimentos tão bem enterrados e esquecidos voltem.

Por que essa maldita tinha que ser tão gostosa? Nunca perdi o controle tão rápido assim.
Quando ela acordar teremos que conversar.

Saio silenciosamente da cama e vou tomar um banho pensando no risco que corri. Fiz tudo que não podia; beijei novamente aquela maldita e o pior é mais grave, transei sem camisinha. Não posso ficar com essa mulher. Em apenas um dia ela já fudeu a minha mente.
O melhor a fazer, é acabar com essa merda.

Quando volto pro quarto ela está sentada descabelada na cama e a porra do meu pau sem noção, endurece. Para ela não perceber, vou para sala sem nada dizer. Peço o café e ela somente aparece quando eu termino de comer.

-Bom dia Adriana! -evito olhar em seus olhos.

-Bom dia Luke! -sua voz parece ter o poder de me fazer prender o ar.

-Toma seu café, precisamos conversar.

-Pode falar, depois eu como.

-Senta ai. Enquanto você come eu falo. - não tento disfarçar minha ordem.

-Tudo bem. -Ela se senta e eu olho para ela.

Deixei ela comer antes de falar, ela não me olhou desde que se sentou e eu juro, que isso me incomoda muito.

-Precisamos dos exames médicos já que transamos sem proteção, quando fez o último? -questiono assim que ela pousa o copo de suco vazio sobre a mesa.

-Há cinco anos.

-Tudo isso? Pensei que...

-Na minha profissão era obrigatório?

-Exatamente -ela fica diferente com minha resposta -também temos o risco de uma gravidez indesejada.

-Não estou em período fertil. Mas para te tranquilizar, eu posso tomar a pílula do dia seguinte e vou tomar o coquetel.

-Meus exames estão em dia, então se arruma que vamos resolver isso agora. Um dos meus seguranças vai te acompanhar.

-Você não vai?

-Vou, mas não posso ser visto com você. -Na verdade se me verem com ela, amanhã seu rosto estará estamoado em todos os jornais.

-Entendi. -Ela se levanta e sai.

Quando entro no quarto ela está trocando de roupa, de costa pra mim e quando vejo sua costa, sinto um ódio muito grande. Sem me conter vou até ela.

Quando toco sua costa ela pula de susto e se vira pra mim.

-Quem fez isso com você? -tento controlar o timbre da minha voz para não assustá-la.

A costa dela tem marcas que parecem ser chicotadas, estão quase apagadas mas eu consigo ver graças a claridade do Sol no ambiente.

-Ninguém. -Ela está nitidamente envergonha e isso me revolta.

-Como ninguém mulher? -altero um pouco a voz.

-Isso é passado.

-Você tem 40 anos. Até quando vai viver essa vida? Não vê quê não tem mais idade pra isso?

-Como sabe quantos anos tenho?

Será que ela realmente não sabe quem eu sou?

-Imaginei. Mas não é esse o caso.

-Depois de você eu vou parar. -desvia o olhar para a janela.

-Do que você foge Adriana?

-De nada. -Me aproximo mais dela, passo a mão no seu rosto, tenho que deixa-la ir, mas será que eu consigo?

Me afasto e espero por ela na sala...

Ela sorri, mais ainda esta triste. Será que eu a julguei mal? levar essa vida não deve ser nada fácil. Como uma menina do interior se perde desse jeito?

Sinto uma necessidade de protejê-la e me odeio por isso.

Preciso saber tudo que aconteceu com ela. Assim que Douglas voltar, vou pedir que ele investigue seu passado. por causa da minha carreira não posso confiar isso a qualquer um.

Descemos juntos. Eu fui em meu carro e ela em outro com dois seguranças. Vamos a laboratórios diferentes.

Fiz o meu apenas pra mostrar a ela e graças a Deus o resultado do exame fica pronto no mesmo dia. Depois que a mãe da Estrela engravidou, nunca mais transei sem preservativo.

Liguei e o segurança me disse que ela não tomou o coquetel, mas que ela tomou a pílula do dia seguinte na farmácia mesmo e que também comprou anticoncepcional. Que piada! Eu que sempre fui cuidadoso resolvo ser inconsequente logo com ela. Também! com quem mais eu seria?

Quando chegamos em casa ela ficou um pouco enjoada. Tanto o meu exame como o dela, deu negativo.

Temos que repetir o exame todo ano, por cinco anos. Onde fui me meter?

Porra! Pode parecer loucura eu falar isso, mas valeu muito a pena. Nunca imaginei que depois de tantos anos eu a teria em minha cama. Acorda porra! ela somente está aqui, porque você pagou. -me repreendo.
Ao mesmo tempo... Ela me pareceu tão entregue quanto eu. Sim, eu não posso negar que não vejo a hora de invadi-la novamente.

Peço o almoço e agora estamos almoçando.

-Luke, posso te fazer uma pergunta?

-Pode. -largo o talher e a encaro.

-Entenda que não estou reclamando.

-Fala.

-Por que um homem como você, precisa pagar para ter uma mulher em sua cama?

-Na verdade nunca precisei, não diretamente. -é a verdade. Tive muitas mulheres, e a maioria achava que ia mudar o meu jeito de ser.

-Então, por quê pagou por mim?

-Porque eu te queria e você queria dinheiro.

-Eu teria ficado com você de graça. -me surpreendi por sua declaração, porém não acredito nem um pouco

-Então não quer mas receber?

-Infelizmente eu preciso muito desse dinheiro. -Sabia que era papo furado.

-Entendo.

-Não, você não entende.

-Então me explica.

-Esquece.

-Há quanto tempo faz isso?

-Mesmo você não acreditando, eu não sou prostituta. Eu apenas dançava e nunca fiquei completamente nua no palco. -Será que isso é verdade? A reação dele com aquele cara realmente não me pareceu com a de uma mulher acostumada a tais coisas.

-Mesmo assim, não entendo.

-Wu não tinha muita escolha.

-Você falou que seu pai te vendeu?

-Sim. -Ela responde olhando pro nada.

-Mas se teu pai tem dinheiro, por que ele fez isso e porque não pediu ajuda a ele?

-Quando ele poderia me ajudar morreu. -Isso não está batendo, a última vez que a vi, ela estava muito feliz com o tal marido.

-Foi o cara que seu pai te vendeu que fez aquilo com você? -ela não responde e nem é preciso, seu olhar entrega o culpado -Quando esse cara começou a te tratar assim? -ela desvia o olhar -Vocês se casaram?

-Nao, ele já era casado. -me olha novamente -você já fez escolhas que se arrependeu muito depois?

O pai dela falou que ela se casou e ela também, quando se referiu a ele como marido. Disse até que não o trocaria por nada.

-Sim, algumas.

-Fale uma.

-Me afastar da minha filha e uma delas.

-Por que fez isso?

-Quando Estrela nasceu meu casamento já era uma merda. Eu trabalhava muito e olhar Estrela me lembrava a vida que eu queria ter tido e não pude.

-Você já amou alguém na vida?

-Sim. Mesmo do meu jeito louco; amo minha filha, nunca fiquei sem saber dela. No entanto, para eu estar com ela, eu tinha que aturar a mãe dela e eu, de verdade não conseguia.

-Nunca amou uma mulher?

-Sim, amei. Ela era uma menina. Éramos jovens e eu por um tempo até pensei que ela me amava e esperaria por mim. -deixo a dor é a sinceridade falar por mim.

-Por que não ficaram juntos?

-Ela não me quis, além de ser pobre, eu era diferente. -Acho que realmente ela não sabe quem sou.

-Diferente como?

-Eu era gordo e desajeitado. -Ela me olha por um tempo.

-Se ela não te quis por isso, ela foi uma burra. -ou uma interesseira. Me controlo para não dizer.

-E você, por que não escolheu o Lucas?

-Não foi uma escolha, eu não tinha opção, entende?

-Sempre temos opção.

-Eu não.

-Por que ia transar com aquele cara na boate? -mudo para não ouvir mais supostas mentiras.

-Para manter meu emprego. Os clientes reclamavam muito por eu não fazer programa e nem sorrir para eles. Então o dono resolveu que era melhor ter alguém mais prestativa e como falei, eu preciso de dinheiro.

-Por que precisa?

-Coisa minha.

-Okay. O que você faz em dia de sol?

-Vendo empadas na praia. -Será que isso é verdade? Ela não sabia nem fritar um ovo.

-Então você sabe cozinhar?

-Sim, e muito bem.

-Por que não foi trabalhar em um restaurante?

-Além de não pagarem bem, eu tenho problemas com meus documentos. -algo que sei ser verdade.

-Quais problemas?

-Você é curioso.

-Me desculpe.

-Tudo bem, nunca pude conversar assim com alguém, mas meu nome de batismo é Bianca. -Seus olhos se enchem e meu coração bate um pouco mais rápido. Ela está falando algumas verdades.

-Posso te chamar de Bianca então?

-Não, Bianca morreu há anos.

Do mesmo jeito que enterrei Lucas.

-Te entendo, você nunca tentou achar o tal Lucas e pedir ajuda? -arrisco.

-Lucas morreu.

Então eu morri pra ela do mesmo jeito que ela morreu pra mim, mas porquê? Eu somente à amei.

-Entendo. Você está melhor? -mudo de conversa, tentando me acalmar.

-Estou sim.

-Eu vou sair, fique à vontade e se quiser sair leve o carro e ao menos um segurança com você.

-Não sei dirigir.

-O segurança dirige. Estarei de volta antes de anoitecer.

-Quando você voltar estarei aqui.

Quando vou sair ela me acompanha até a porta e no automático me dá um beijinho. Beijo este, que foi responsável por me fazer voltar assim que pisei na recepção. Ela não está na sala, porém a encontro nua no banheiro. Meu tesão aumenta.

Ela me olha nos olhos e sem dizer nada me abraça e me beija. Encosto ela na pia. Não deixando de notar que o espelho está coberto por um lençol. Nosso beijo fica mais profundo e eu me sinto no céu. Tiro minha camisa e o sapato enquanto ela tira minha calça com cueca e tudo, mas quando ela se abaixa e demora subir, olho e ela está de joelhos me olhando e com a cara mais tarada que já vi, passa a língua nos lábios e segura meu pau.

-Posso?

Porra!

-Pode. -respondo rouco.

Me olhando, ela coloca a cabeça na boca. Porra isso é perfeito! nunca imaginei de tê-la assim e isso fode mais comigo. Depois apoia uma das mãos em minha perna e engole meu pau inteirinho.

-Caralho! Que delícia! -seguro seus cabelos fazendo um rabo de cavalo, ela chupa e geme me olhando, estou gemendo também -Que boca gostosa do caralho! -continuo hipinotizado segurando seus cabelos e olhando ela me engolir e chupar em um vai e vem enlouquecedor. Essa visão nunca mais vai me deixar.

Ela não para, me afasto pra não gozar. A puxo para meus lábios e a beijo faminto. A viro de costa pra mim. Ela se debruça na pia e eu entro no paraíso -Caralho! -tento me controlar nas estocadas enquanto acaricio seus seios e beijo sua costa.

Arranco o lençol do espelho e nossos olhos se encontram através dele, eu paro e ela rebola. Cada vez que eu entro duro e forte, gememos alto e juntos.

-Goza Adriana! Goza no meu pau! Goza nesse pau que já se viciou nessa buceta tão apertada e gostosa.

Ela geme e joga a cabeça no meu peito.

Desço minha mão até sua buceta e com a ponta dos dedos faço movimentos rápidos e circulares em seu clitoris. Ela começa a tremer e sinto sua quentura aumentando e apertando meu pau. Está muito difícil me segurar. Mas me seguro, fazendo ela gozar novamente. Sem aguentar mais, saio e gozo sobre sua deliciosa bunda.

Ainda a olhando pelo espelho. Sem folego, a viro e a beijo, levando-a para tomar banho comigo.

Nunca estive tão vivo.

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