Capítulo 10 Desejo?

Porra! Como ela consegue isso?

Ela é linda demais!

imediatamente meu pau ganha vida. Parada na porta, parece que apenas agora ela repara no ambiente.

-Gostou?

-Não sou decoradora. -não tentou nem ser simpática.

-Acho que você está se esquecendo de quem paga quem aqui.

-Tudo bem, me desculpe! Você está certíssimo, é uma sala muito bonita, se bem... -Ela se cala.

-Se bem?

-Somente acho que meu lugar e no quarto e não aqui. -Será que é assim que os outros a trata? Outros! Quantos devem ter tocado no seu corpo? Merda! Essa porra não me interessa.

-Você não vai precisar ficar trancada lá o dia todo. Senta. Vamos tomar café que depois te mostro tudo.

Ela parece em dúvida. Depois solta a mala e vem se sentar.

Tomanos café em silêncio. O rosto dela mesmo com um pouco de maquiagem não esconde o cansaço. Há quanto tempo ela deve estar levando essa vida?

-Vem.

Ela se levanta com muita classe. Ainda bem que me acalmei um pouco.

Mostro tudo à ela. Na verdade minha suíte é um confortável apartamento com um amplo quarto, contendo até uma cozinha americana e uma pequena academia.

-Aqui é o quarto, descanse um pouco. Eu vou sair, qualquer coisa que você precisar e só discar 1518.

-Eu posso dormir? -Deus! Que pergunta é essa!

-Sim! Quando eu falei descansar era isso que eu queria dizer.

-Tudo bem! Obrigada!

Saio dali e passo na segurança que logo envia para meu celular a imagem dela chegando. Meu hotel tem varias lojas de roupa, com essa imagem à passo para minha gerente e mando comprar tudo que ficaria bem nela. Inclusive as peças íntimas. Quando retorno, ela ainda dorme. Coloco as sacolas no chão do quarto e paro para observa-la. Ela está em um sono tão profundo e em seus lábios um leve sorriso. Resolvo não acordá-la para almoçar.

Tão linda e tão cretina.

Volto para à sala...

Tenho dúvidas se realmente serei capaz de ir adiante com essa merda toda. Entretanto, me lembrar do passado me ajuda a resolver. Vou faze-la provar do seu próprio veneno.

Me deito no sofa e quando fecho meus olhos, imediatamente aquele maldito dia no shopping retorna. Parece até ser possível auvi-lá dizendo...

"Lucas sempre foi meu cachorrinho de estimação, se eu mandava ele rolar, ele rolava, gordo idiota. Acredita que ele achava que eu fugiria com ele, só aquele trouxa mesmo para imaginar que eu, Bianca Lennix me sujeitaria à viver com um gordo  pobre, tadinho do meu amiguinho apaixonado". -tudo foi falado com risos e mais risos.

Ali ela me matou e em mim nasceu um mostro sem sentimentos, penso agora em como mudei depois dela. Também, aquele idiota sonhador que um dia eu fui não me levaria a lugar nenhum.

É Adriana! Veremos quem será o cachorrinho de estimação de quem agora!
Vou te tratar como uma princesa e quando estiver bem apaixonadinha e achar que o seu amiguinho voltou. Vou ter o prazer de repetir as mesmas palavras para você e ai te colocarei na rua. Vai descobrir o que sente um coração partido. Está decidido.

Com esse pensamento eu caio no sono.

Acordo com a sensação de estar sendo observado.

Adriana

Acordo relaxada. Tem anos que eu não sei o que é isso. Para completar eu sonhei com Luke. Foi um sonho tão real, onde ele dizia que iria cuidar de mim e me proteger, que eu não precisava mais temer. No sonho ele me beijou e o curioso foi que durante o beijo eu me senti beijada por Lucas. Com certeza e meu subconsciente que de uma maneira louca e sem explicação assimila Luke com Lucas. Talvez além do olhar possa ser o nome que se parece um pouco.

Eu não sei o que é. Porém, em meio a todos os problemas da minha porcaria de vida e longe há oito anos dos meus filhos, eu ouso dizer que acordei com a sensação de que no final tudo vai ficar bem.

Tomo um banho, coloco um vestido leve e vou para a sala. Puxo o ar, mas não resisto em olhar aquele homem lindo deitado sem camisa de barriga pra cima com as mãos embaixo da cabeça. Essa visão me causa um pequeno formigamento e sinto minha perseguida piscar. Acho que nunca senti isso antes!

Estou distraída em meus devaneios quando percebo que ele abriu os olhos, fico envergonhada por estar babando em cima dele e tento disfarçar.

-Esqueci o número para pedir comida, você pode repetir por favor?  -Virei imediatamente meu rosto em outra direção.

Ele ainda deitado, dá um sorriso e eu sinto na hora a minha calcinha molhar.

-1518, pessa pra dois por favor! Vou tomar um banho e volto para te acompanhar.

Ele sai e eu peço.
Caubillaud au vin Rouche(prato à base de bacalhau fresco, bacon e champinhos, servido com batatas cozidas, e um vinho tinto para acompanhar.

Me sento no sofá para esperar ele e a comida.
O cheiro dele me deixa tontiada. Como pode um homem cheirar tão bem assim? Queria ver televisão mas não sei se devo, então pego uma revista para ocupar a mente.

A comida chega. O garçon arruma a mesa e saí.
Quando fecho a porta e me viro. Preciso me acalmar. Luke aparece sem camisa com apenas uma toalha em volta da cintura e outra jogada sobre o ombro.

Viro rapidamente meus olhos para o outro lado.

-Vem Adriana! Vamos almoçar, ou melhor jantar.

Eu vou. ele para bem próximo a mim e puxa minha cadeira. Estou encharcada. Deus onde foi parar todos os meus traumas?

-Obrigada! -Me limito em agradecer.

Ele destampa a comida e sorri. Merda! Porquê esse homem sorri tanto?

-Belo pedido Adriana!

-Que bom que aprovou, eu não sabia se você gostava de peixe, mas resolvi arriscar.

-Arriscou bem.

Ele nos serve o vinho e eu automaticamente sirvo a comida. Quando levanto meus olhos, ele está me olhando.

-Desculpa! Pensei que eu podia... -sou interrompida por ele.

-Tudo bem! Não estou reclamando, estou apenas te admirando.

O que foi isso? Dou um sorriso sem graça. Na verdade, não curto muito ser observada.
Ele pega a taça e a ergue, faço o mesmo e ele diz:

-Um brinde ao futuro!

-Sim! Ao futuro. -Ao meu futuro com meus filhos.

Realmente espero poder brindar ao futuro.

Nossos olhares se encontram e pela primeira vez eu vejo neles desejo. Esse é um sentimento que conheço muito bem.

Não sei quem levantou primeiro ou o que aconteceu. Mas na velocidade da luz, ele tira meu vestido e rasga minha calcinha. Me beija com força na mesma hora que a toalha dele vai no chão. Sinto ele duro encostado em meu ventre. Ele não para de me beijar segurando minha nuca e meus cabelos. Anda comigo para trás e quando a costa dele bate na parede ele sorri.

-Vai ter que ser aqui mesmo. -Concluí com uma voz baixa e rouca.

Ele levanta uma de minhas pernas e me beijando com força. gemendo ele entra de uma única vez. Me sinto sendo rasgada. Dói! Mas eu quero mais. É perfeito! Ele não para, entra e sai sem parar segurando minha perna que está suspensa junto com a minha cintura. Me seguro em seu pescoço para não cair de tão forte que ele entra. Eu quero tudo.

-Tão gostosa! Tão apertada! -fala rouco num rugido entre os dentes.

Eu não consigo falar. Somente gemer. Quando ele se ajeita e vai mais fundo, eu não aguento. Viro meu pescoço pra trás, para respirar e ele o suga.
Meu corpo estremece, minha respiração muda, meus olhos diminuem e eu gozo na mesma hora que sinto ele explodindo com força total dentro de mim.

Ainda trêmula e com dificuldade de respirar eu tento me afastar. Porém, ele me surpreende. Me paga no colo e em poucos passos me joga sobre a cama. Volta a me beijar massageando os meus seios e se encaixa no meio das minhas pernas. Desce lambe, mordi e chupa meus seios entrando duro como antes. Ele é enorme!  O abraço com as pernas enquanto arranho sem pudor sua costa gemendo.

-Maldita gostosa! -fala com os dentes trincados.

Ele não para e eu gozo novamente. Ele sorri me beijando, mas não diminui o ritmo. Eu já não estou gemendo e sim gritando feito louca pedindo para ele não parar.

-Não para! Não para! -são as únicas palavras a deixar meus lábios sedentos.

-Não vou, eu vou...

E ele vem! Quando sinto sua nova explosão eu o acompanho. Tremendo as pernas. Meu terceiro orgasmo demora a passar e antes de acabar eu tenho outro. Ele sai de dentro de mim, mas não de cima. Passa a mão no meu cabelo, me olha nos olhos e ainda ofegante diz:

-Não sei o que a vida fez com você, mas agora eu estou aqui.

Ao ouvir isso sou invadida por uma paz sem explicação e seguro a vontade que tenho de chorar.

eu nunca imaginei ser capaz de gostar de sexo, ainda mas sendo bruto. No entanto, foi perfeito. Mesmo de pernas bambas eu poderia fazer isso com ele à noite inteira. Quê poder esse homem teve sobre mim para anular por um momento meus traumas?

Depois de tomar banho separados, comemos a comida fria mesmo porque a fome não nos permitiu esperar outro prato ficar pronto.

Após aquelas palavras ele se calou e pouco me olhou. Enquanto eu assistia a televisão, ele olhava concentrado uns papéis.

Fui me deitar, mas não consegui dormir. Na madrugada ele se deitou e me puxou para seus braços. fingi que dormia. Mas apenas nos braços dele eu consegui relaxar e dormir.

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💋Beijo da Aline💋💋.

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