|Capítulo 34
Depois que recebi a notícia da Jane, o meu cérebro parou de funcionar, por alguns milésimos segundos. Por que, saber que finalmente tenho uma pista do filho da puta, daquele senador Luis Pereira, foi algo impactante.
Eu não estava esperando uma notícia tão boa como essa. Agora, aquele rato engravatado não vai escapar. Eu vou por as mãos nele, e dessa vez, não vou deixar que absolutamente ninguém interfira.
E para que isso aconteça, eu não vou acionar o delegado da DP, o Xavier, eu vou acionar, apenas Isadora, a minha parceira e o meu parceiro Alex, pois o Luís não pode escapar dessa vez, nada pode dá errado. Penso tudo isso ainda sentado na beira da minha cama, com uma euforia tomando conta de mim.
— Bernardo, você ainda está na linha?
Ouço a voz de Jane ainda na linha e rapidamente, volto a minha realidade, com um estalar de dedos. Então, logo me levanto apressadamente.
— Sim, Jane..olha só, não deixa esse cara sair desse bar, segura ele aí o máximo que você puder, pode fazer isso? — digo eufórico, com o celular no ouvido, calçando as meus chinelos.
— Vou tentar, não te garanto nada, mas...vou tentar, sorte que as minhas melhores stripes estão aqui hoje! — diz calmamente e fica em silêncio por um instante.
— Okay, eu estou indo para aí! — digo indo até o meu guarda roupa, e pego uma calça e uma camisa preta comum, de malha.
— Bernardo, antes que desligue, me prometa uma coisa..
— Diga ...—digo já me vestindo, com o telefone no ouvido.
— Não quero mortes no meu bar, ouviu bem? — Jane avisa em alerta.
— Bom, isso eu não te garanto, mas me diga uma coisa também...
— O que ?
— Ele está sozinho? Tem mais pessoas com ele? Ele vai ficar aí com alguma das suas stripes? Diga-me todos os detalhes, Jane! Se não for seguro você falar agora, me mande por mensagem.
Eu preciso saber como anda o terreno que irei pisar, nada pode dar errado.
— Certo, não se preocupe amigo, eu vou te passar todos os detalhes, fica de olho na caixa de mensagens em seu celular.
— Te devo uma, Jane! — agradeço, com um sorriso no canto dos lábios.
Estou completamente vestido já, com isso, sigo até o banheiro do quarto, e pego minha escova de dente, e deixo sob a pia.
— Ainda bem que sabe, o descarado do Alex também me deve, pode dizer isso a ele.
— Pode apostar! Até daqui a pouco.
— Até amigo!
Desligo o celular e jogo o mesmo no colchão da minha cama de qualquer jeito, volto pada o banheiro, e começo a escovar os meus dentes. Quando eu acabo, lavo minhas escova e a minha boca, em seguida, lavo o meu rosto e
saio do meu quarto com pressa e sigo para o quarto de Alex. Assim que eu chego, bato na porta com força.
— Alex, Alex! — continuo batendo, euforicamente — abre essa porta!
De dentro, eu não ouço nada, o que me leva a crer que Alex ainda está dormindo. Então, eu bato com mais força na porta, até que eu ouço um :
— Tô indo! — Alex diz com a voz de sono, um pouco rouca e arrastada.
— Anda logo, Alex! — digo com pressa e começo a andar de um lado para o outro.
— Calma cara, já estou indo! — ele diz confuso, mas não abre logo essa porra dessa porta.
— Anda logo, rápido! — digo tentando fazê-lo adianta o lado, e em seguida eu continuo a bater na porta.
Até que finalmente Alex abre a porra da porta, ele surge na minha frente, usando apenas uma cueca box branca e sandálias havaianas nos pés. Os seus cabelos estão uma bagunça e sua cara está um pouco amassada, indicando que ele estava dormindo até então.
— Melhor que você tenha um motivo muito importante, para ter me tirado da minha cama, quase duas da manhã tigre! — Alex diz sério, com os cabelos lá em cima.
Coloco as mãos em seus ombros e dou um sorriso largo para ele, que ainda me olha confuso.
— Eu ja sei onde o senador Luis está! — digo repentinamente, e Alex logo arregala os olhos.
— Que? — diz sem entender.
— Ta surdo cara? Eu disse que já sei onde aquele rato do Luís Pereira está! — digo euforicamente e dou um tapa leve na cabeça dele.
Imediatamente, ao compreender o que estou tentando dizer, Alex faz uma cara engraçada, e muito alegre.
— Como? Onde? Como você soube disso? — Alex diz, muito eufórico e impressionado.
— Jane acabou de ligar dizendo que ele está no bar dela, ela disse que vai passar todas as informações dele, e vai tentar segura-lo lá o máximo que ela puder, sabe o que Isis significa?
— Não, porra! Caralho Bernardo! — Alex diz ainda ansioso e impactado.
— Significa que temos tempo para formular uma estratégia, junto com Isadora, para pega-lo.
— Puta merda! Me lembre de dá um beijo em Jane — Alex diz super feliz, com um sorriso largo e entra no seu quarto apressadamente — cacete, eu espero que a gente consiga pegar ele!
Alex diz praticamente gritando, pois com certeza ele tá se arrumando. Com isso, logo lembro-me de avisar Dora.
— Nós vamos pegá-lo Alex, vou ligar para Isadora! — digo contente e vou caminhando na direção do meu quarto.
Assim que chego, pego o meu celular, e disco o nome da minha parceira, os meus olhos olham a foto dela na tela de chamada, e involuntariamente, os meus lábios se abrem em um sorriso discreto, porém carinhoso. Toda vez que ligo para ela, ou quando nós nos vemos pessoalmente, eu fico assim, que nem um idiota bobão. Enfim, já com o celular no ouvido e com a ligação em andamento, eu pego o meu sapato que se encontrava debaixo da minha cama, e calço os mesmos.
Porém, Dora não está atendendo a minha ligação, então, já com os pés calçados, eu disco novamente o seu número, chama uma, duas, três, até que :
— Oi, Bernardo! — ela diz com uma voz rouca, e sonolenta, ao atender a ligação.
Caramba, isso deixou a voz dela tão sexy e sensual. Porra, Bernardo, foco!
— Dora...O..Oi! — digo gaguejando, eu tô parecendo um garoto, que porra!
— Aconteceu alguma coisa?! — Dora diz com o tom de voz preocupado.
— Bom, desculpa pela hora, te ligar assim, mas...achamos o Luís.
Estava deitada, dormindo como uma pedra, até ouvir a ligação de Bernardo no meio da madrugada. São cerca de 02:15 da manhã, mas não é com isso que estou preocupada no momento, mas sim com o que ele acaba de me contar na ligação.
— O que? — digo levantando com pressa da cama, ficando sentada na mesma.
— Vamos pegar aquele rato, Dora, e tem que ser agora.
— Como isso aconteceu? São 02:15 da manhã Bernardo!
— Depois explico, agora, o que você tem que fazer, é vir pra minha casa o mais rápido possível, para achar-mos um bom plano para nada der errado.
— Tem razão, okay... eu chego aí em vinte minutos, beijos!
— Okay! Beijos!
Desligo a chamada, completamente atônita com essa incrível descoberta de Bernardo. Então, sem mais perder tempo, levanto com pressa e vou até o meu banheiro, escovo meus dentes, e tomo um banho de gato. Vou até meu closet e pego qualquer roupa, eu visto uma calça jeans preta, e uma blusa na cor branca de malha, calço um sapato de salto baixo, em seguida, eu passo perfume e penteio meus cabelos de qualquer jeito e pego minha bolsa que estava sob um pufe de bolinha. Volto até o meu quarto e pego meu celular.
Saio do quarto, e ando pelo corredor, vou até o quarto de Mel, e vejo que ela dorme, toco no pé dela e a mesma me olha sonolenta.
— Mel, tô saindo, não me espere para o café da manhã, pois eu não sei que horas vou voltar.
Mel senta- se na cama e coça seu olho esquerdo, bocejando. Ela está com o seu baby Doll de renda vermelho, é igualzinho ao meu, a diferença, é que o meu é azul.
— Vai entrar em operação, a essa hora da manhã? — Mel diz com o seu semblante preocupado.
Sei que ela fica nervosa e preocupada com o meu trabalho como polícial, só que eu amo o meu trabalho e amo o que eu faço. Não vou negar que gosto do perigo, mas a satisfação de pegar esses bandidos engravatados é muito boa.
— Sim, Bernardo e Alex descobriram o paradeiro daquele rato,.do senador Luís Pereira, aquele que te falei que tem uns negócios com seu irmão.
— Puta merda, cuidado amiga! — Mel diz com uma carinha fofa, e eu dou um sorriso carinhoso para ela.
Me aproximo e beijo seus cabelos com afeto, pois eu a tenho como uma irmã.
— Pode deixar! Até mais! — digo ao me afastar, indo até a porta.
— Da notícias, hein! — Mel diz ainda com preocupação.
— Okay! — digo com um sorriso discreto e solto um beijo para ela de longe.
Caminho até a escada e desço todos os degraus com agilidade, assim que eu chego na sala, vou até a porta, só que antes de que eu pudesse abrir a porta, ouço passos, olho para sala, e vejo que tudo ainda está escuro, só o que está iluminando a sala, é a luz do poste do lado de fora, que tem perto da janela da sala.
— Dona Isadora! — ouço a voz da Maria, minha empregada, e da Mel.
Ela surge com seus cabelos soltos de camisola. Sabe aquelas camisolas de senhorinhas brancas com rendas na barra e nas mangas? Pois é, Maria usa uma dessas, e não vou negar que ela tá bem engraçada.
— Oi Maria, por que tá acordada essa hora mulher? — pergunto olhando ela se aproximar.
Maria não é daqui de Brasília, ela veio da Bahia, e assim que eu e a Mel não estávamos dando conta de cuidar da casa por conta dos nossos trabalhos, eu publiquei um anúncio em um site e ela se inscreveu na vaga. Então, a Mel a entrevistou e a contratou, pois quando ela me mostrou todo o perfil da Maria, eu gostei dela logo de cara.
— Oxente, Dona Isadora, eu estava era dormindo, mas, eu ouvi um barulho aqui na sala, aí vim correndo ver o que era.
— Fique tranquila, que não era nada demais, beijos!
— Oxe, e a senhora vai sair uma hora dessa?
— Vou e não me espere para o café da manhã, caso dê umas 10:00 e eu não tenha voltado, deixa só um pão com manteiga e queijo e o café com açúcar na xícara, okay?
— Tá certo, Deus lhe acompanhe! — Maria diz com a mão no queixo, com uma cara indgnada por eu sair essa hora da manhã.
Sigo até minha garagem, em seguida, tiro as chaves do meu carro, e logo o mesmo. Entro e dou partida rumo a casa de Bernardo e Alex.
(...)
Assim que meu carro para na frente da garagem da casa deles, ligo para o Bernardo, e aviso que já cheguei, em seguida, não demora muito, e eu logo vejo que as portas da garagem se abre automaticamente.
Entro com o carro na garagem, assim que desligo mesmo, vejo Bernardo e Alex na porta que dá para dentro da casa deles. Só que, assim que meus olhos analisam Bernardo, sinto uma atração forte me invadir, o homem tá um pecado todo de preto, ele usa até um boné, também preto, a cor fica tão bem nele, que eu tive que piscar meus olhos várias vezes na tentativa de me tocar e cair na real, do que vim fazer aqui.
Alex também está muito bonito todo de preto, mas, infelizmente Bernardo toma total a minha atenção. Acho que se Mel tivesse aqui, iria ser durona, só que eu duvido que no subconsciente dela, ela não estivesse desejando Alex, dúvido!
— Aleluia, que você chegou, Isa! — Alex diz com as mãos juntas e eu abro a porta do meu carro, descendo em seguida.
— E aí? Já tem mais alguma pista do infeliz do Luís Pereira? — digo dando uma breve olhada nos dois e jogo as minhas chaves dentro da bolsa minha bolsa.
— Temos, vem..entra! — Bernardo me chama, e me dá as costas entrando em sua casa.
Só de vê-lo falar assim, sinto um fogo estremo dentro de mim. Engulo seco, entrando na casa, da qual eu já estive aquí, porém, as lembranças da minha primeira vez com Bernardo invade o meu cérebro com tudo.
— Bom, fica a vontade Isa, vou pegar o celular e já volto — Alex diz, me deixando sozinha com Bernardo.
Obrigada Alex, você está me ajudando muito desse jeito! Resmungo no meu subconsciente, para bem no meio da sala. Bernardo está alguns passos um pouco mais adiante, está na minha direção, perto do seu sofá.
— Senta, fica a vontade! — Bernardo diz, me olhando dos pés a cabeça, e a minha respiração fica ofegante.
Não digo uma palavra, apenas faço o que ele disse, sentei-me na beira do sofá, e ele sentou no outro sofá de frente para mim. Bernardo apoia os seus braços sob os joelhos e me olha com intensidade.
— O que foi?
— Nada...
— Então por que está me olhando desse jeito?
— Por que você está linda!
Sinto o impacto das suas palavras me atingir em cheio, como um tapa na cara. Caramba, ele nunca tinha me elogiado assim, pela primeira vez, eu vejo Bernardo me admirar, com seus olhos negros brilhando.
— Obrigada, você..você também está lindo, o preto lhe cai muito bem! — eu retribuo o elogio com a boca seca, e o ar querendo já fugir do meu pulmão.
— Hum, obrigada! — Bernardo da um sorrisinho sexy no canto da boca e passa a língua nos lábios.
Ficamos em silêncio, até que ele se levanta de repente, e vem sentar ao meu lado. Ficamos um ao lado do outro, até que Bernardo segura as minhas mãos, e leva as mesmas até seus lábios, depositando um beijo delicado e carinhoso.
— Depois que isso acabar, promete que não vai embora, diz pra mim que essa ideia já saiu da sua cabeça, diz..
Ele solta as minhas mãos, mas uma das dele, toca em meu rosto, e faz um carinho, que fez meu corpo inteiro se acender.
— Bernardo, agora não é o momento de falar sobre isso, eu preciso ir, eu..— digo abaixando o olhar, mas não tive tempo de terminar a frase, pois ele acaba de me puxar para um beijo firme e intenso.
Sua língua invade a minha boca, me fazendo ter a sensação de ter muitas borboletas dentro da minha barriga, e uma quentura no meu sexo. Sinto o meu corpo inteiro estremecer, ao sentir a mão direita de Bernardo apertar meus cabelos.
— Bernardo! Para...
— Desculpa, eu prometi que não ia fazer mais isso, mas é que eu não consigo resistir a você.
— Opa, atrapalho! alguma coisa? — diz Alex, ao aparecer de repente, na sala.
— O que você acha, Alex?
— Imagina, Alex você não está atrapalhando nada — digo sem jeito e me levanto do sofá, saindo de perto de Bernardo.
— Bom, e aí Alex? Jane já deu alguma informação sobre o Luis?
— Já, veja! — Alex diz dando o celular a Bernardo, e o mesmo pega e olha na tela.
— Ela disse que ele agora está lá no bar bebendo, com dois caras, cada um estão com stripes.
— Quando tudo isso acabar, eu espero que eu consiga ter um tempinho para uma delas me recompensar todo esse trabalho — Alex diz, com uma cara de safado e eu e Bernardo olhamos para ele indgnados.
— Ei, não me olhem com essas caras não, eu mereço me divertir! — Alex diz com uma cara engraçada, e eu não aguento e dou risada.
— Menos tá, Alex? Menos! — o meu parceiro diz tentando não rir, mas eu sei que ele também quer.
Alex é demais, não vale um centavo!
— Bom, vamos parar de enrolação e vamos logo encontrar Jane? — Alex diz com uma cara engraçada, e eu assinto.
— Vamos logo! — Bernardo responde, e vai até a porta.
(...)
Deixei o meu carro na casa deles e fui no carro de Alex com Bernardo, meu parceiro sentou na frente, ao lado do banco de motorista, onde Alex está, e eu tive que ficar sentada no banco de trás, usando o notebook de Alex, para acompanhar toda a localização e as imagens que essa tal da Jane está nos compartilhando lá do bar dela. Essas imagens está chegando em tempo real, no notebook, graças a um certo aplicativo que Alex mandou ela fazer a instalação, para que ele consiga ter total acesso por esse notebook.
Assim que chegamos no local, Alex estacionou o carro uns quarteirões mais adiante do bar dessa Jane, para nada parece suspeito. Em seguida, o Bernardo ligou para ela, e pediu que ela desse um jeito de por a gente lá dentro, sem da bandeira que somos da polícia.
Ela demorou uns minutos, mas nada que levasse tempo demais. Eu nem sabia quem era essa mulher, e sendo sincera, senti ciúmes ao ver uma certa intimidade dela com Bernardo pelo telefone. Porém, fiquei chocada, ao ver que ela não era nada do que havia imaginado.
Ela é lésbica, a sua aparência e de uma mulher coroa, no seu auge dos cinquenta e poucos anos, ela tem os cabelos quase raspados, mas tem uns fios espetados para cima, o seu corpo inteiro tem tatuagens e seu rosto há alguns piercings. Um no nariz, outro no queixo e outro na sombrancelha.
Ela e meus dois colegas de trabalho tem bastante amizades, pois Alex não parava de fazer piadinhas para ela, e a mesma não parava de xinga-lo. Com isso, depois de uns bons minutos no carro, nós saímos companhados dessa Jane, pelos fundos do bar de stripes,
para não sermos vistos, passamos pela porta de aço, e agora, finalmente, nos encontramos aqui, em uma sala que me parece ser o escritório dela. Nela já duas mesas, três sofás, e um closet que contém várias roupas e fantasias penduradas, que certamente todas as stripes devem usar.
Falando nelas, há suas aqui, uma é morena, tem cabeça lisos e olhos bem esverdeados assim como os meus, e a outra é negra, tem os seus cabelos cacheados e lábios carnudos, pintados com um gloss rosa.
— Gente, essa é a Betânia — Jane nós apresenta, a morena de olhos verdes e eu aceno sem um pingo de vontade, pois ela come o Bernardo com os olhos, assim como o Alex — e essa é a Keyla, mas Bernardo já conhece ela! — Jane diz, apontando para a negra, olhando para Bernardo, e eu sinto uma raiva profunda.
As duas continuam no mesmo lugar, ao acenar para nós três, Alex como já era de se esperar, ficou todo fogoso, mas eu dei uma cotovelada nele, e o mesmo logo se aquietou.
— Betânia, e Keyla, pode nos da licença? — Jane diz as duas mulheres quase nuas, ainda sentadas fumando cigarro, e contando dinheiro.
— Sim, senhora! — a tal Keyla fala com um sorrisinho malicioso para Bernardo, e eu sinto uma vontade de quebrar o pescoço dela.
— Tchau, Barone! — a infeliz da Keyla diz ao passar por ele, e tocar em seu braço, sensualmente.
Bernardo não responde ela, fica sem jeito e bastante desconfortável, e pelo que notei também, ele percebeu que isso me afetou.
— Bom, vamos começar com o plano? — Alex diz tentando mudar o clima esquisitos, que pairou no ar e se joga no sofá.
— E então, como vamos fazer para ir até o bar, sem que Luis não saia com o rabo entre as pernas novamente? — eu pergunto curiosa, e cruzo os braços me encostando no braço do sofá onde Alex está sentado.
— Eu não faço idéia! — Bernardo diz e eu estreito os olhos para ele com raiva pois com certeza ele perdeu o foco em ver aquela striper .
Que ódio! Vontade de dar na cara desse ogro, filho da mãe!
— Tive uma ideia, só não sei se ela vai gostar! — Jane diz, me olhando e eu engulo em seco.
— Tá, e qual é a sua ideia, Janinha? — Alex diz curioso.
— Que tal, ser striper por um dia?
E nesse momento, sinto um frio na barriga, com essa ideia. Porra, eu não levo jeito algum para isso, o que me faz pensar que existe uma grande possibilidade de dar alguma merda, mas, enfim!
— Ah, não! Sem chance...— Bernardo diz, imediatamente, não me deixando falar.
— Que-que há Bernardo? Você fala agora pela garota? — Jane diz de forma dura para ele — eu não quero mortes no meu bar, e esse pode ser o único jeito de vocês não matarem todo mundo que estão presentes lá em baixo.
— Não é isso, é por que..eu não acho legal Dora ser como essas mulheres e..
Bernardo tenta argumentar, mas eu sou mais rápida, e corto ele a falar.
— Eu aceito, se for para por as mãos nesse desgraçado do Luís, eu topo! — digo convicta, e todos me olham com os olhos surpresos.
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Oi amores, e aí? O que acharam desse capítulo? Será que dessa vez, os três conseguem pegar esse senador? E será que Bernardo vai dá conta de ver Dora como striper? Aguardem muita ação!
Beijos no ❤️
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Se quiserem ficar por dentro de tudo sobre os personagens minha rede social é : Clara Romances ❤️✨
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