12 - ...O sol morre...

Kaduk...

– Está na hora – Essas são as palavras de Palestra – Chegou o dia em que começamos a pôr em prática o que tanto planeamos. Não somos só meros homens que ficam especados olhando o que acontece ao redor do mundo. Somos a força que a justiça merece e essa justiça começa a ser feita hoje

  Palestra é uma mulher que fala mesmo bem. Os sete agora têm pela frente o trabalho mais difícil. Desistabilizar o reinado de Seed depois de seis anos... Em que eles ficaram a treinar Claude. E não há lugar melhor para começar do que o sítio mais próximo: A floresta Kaduk.

  Na madrugada, uma hora antes de o sol nascer, andando livremente pela cidade Kaduk como os cidadãos normais, os sete, com roupas de trabalhadores que exploram as minas, andam num carro que os leva até ao local onde se encontra a matéria de que tanto se fala. Aquela matéria era extraída por seis anos. Seed deve ter objectivos maléficos para com elas, por isso é que mandou explorá-la. Mas agora chegou o fim.

  Muitos dos que trabalham são pessoas que só trabalham por trabalhar porque é o único emprego que apareceu. A vida em Kaya e em outras partes do reino estava muito difícil por isso muitos vieram, de todo o lado, trabalhar e viver em Kaduk. Visto que já não existe o povo nativo para os proibir de nada.

  Os sete chegam ao destino e começam com tudo. Desligando algumas máquinas e fazendo com que outras derrubem montanhas para soterrar toda matéria e qualquer outro tipo de coisa que estejam a explorar danificando aquelas terras.

  Os seguranças dão conta e tentam intervir mas sem sucesso, porque recebem uma porrada dos sete que estão equipados da mesma maneira e com uma máscara posta.

– Vamos embora rapaz – Chama-o Lager.

  Para finalizar, Claude sobe uma torre de controle e escreve com spray: O Clássico esteve aqui, C.

Está feliz agora? – Pergunta Lager depois de Claude entrar no carro.

– Sim – Diz ele sorrindo. Eles desaparecem daí o mais rápido possível antes mesmo de o sol nascer.

Cristalys...

  A inauguração do museu de cristal é nesse exacto dia. Nesta linda manhã. Todo mundo lá fora (os apreciadores de artes, os jornalistas, o governador de Cristalys e os seus acompanhantes etc) espera a abertura do mesmo enquanto contemplam a escrita no cabeçário do museu: O Clássico esteve aqui, L.

  Dentro do museu, o dono, alguns sócios e os seguranças procuram o vândalo que fez aquilo.

– Procurem nas casas de banhô, atrrás dos artefactos, e em qualquer outro lugar

Eu conheço essa voz! – Pensou Claude.

– Inclusive procurem até no telha... – O homem perdeu a voz ao avistar os sete pendurados no telhado.

– Olá Sabet! – Claude cumprimentou-o.

– Quem são vocês!? – Sabet admirou ao vê-los lá em cima.

   Largando os varões, os sete cairam como gatos e se levantaram em simultâneo como acontece nos filmes. Vestidos da mesma maneira: Botas, uma calsa justa, uma camisola azul escura e um casaco com capuz, sem esquecer a máscara. A máscara tem o símbolo de uma balança, que simboliza justiça.

– Onde estão os artefactos que estavam aqui? – Perguntou Sabet.

– Bem, na verdade, os que vos pertencem ainda estão aqui. Mas os que foram roubados, nós tiramos porque não vos pertence

– Aquilo era propriedade deste museu

– Desde que vocês roubaram à outros povos não é? – Claude tentava chamar-lhe a atenção – Eu não sabia que você era do tipo que se envolvia em contrabando Sabet. Isso é matar a cultura alheia

– Eu não sei de onde tu me conheces. Mas não sei de contrabando nenhum – Assim que acabou de falar, Sabet chamou os seguranças e a acção começou.

  A pancadaria aí dentro foi incrível. Todos os seguranças juntos não conseguiram contê-los. Os sete tiveram a melhor prestação aí dentro. Morag destacou-se mais por ter muita saudades de voltar a lutar. Sabet e Claude lutavam um contra o outro. Para Claude é um previlégio lutar contra um dos seus lutadores favoritos. Claude vê dificuldades durante a luta, porque Sabet não é flor que se cheire mas sim um dos melhores lutadores de Salém. As coisas não ficam só assim, Claude devolvia também. Elogios vinham da parte de Claude a cada pontapé, soco ou mesmo rasteira que levava de Sabet. Mas para terminar, ele conseguiu virar o jogo dando com pés contra o peito de Sabet. Sabet rompeu o portão do museu caindo no chão de costas.

  Com a abertura do portão as pessoas lá fora viram o Clássico em pé em frente ao Sabet que estava deitado no chão. Os outros seis estavam atrás dele numa posição que daria um cartaz perfeito para um filme de acção.

  Os jornalistas só conseguiram tirar uma foto dele e não dos outros, por isso só ele ficou conhecido como o "Clássico".

– Gostei de ver que melhorou o sotaque – Claude disse à Sabet.

– Quem é você? – Perguntou deitado no chão.

– Um dia saberás amigo. Um dia – Claude fugiu a correr dentro do museu.

   A polícia foi atrás deles, mas eles desapareceram de dentro do museu. Thod ajudou muito nesse sentido, deixando todos passarem muita vergonha na frente do público, pois ele é o mestre dos disfarces. Muitas fotos foram tiradas e viraram manchete nos jornais de Cristalys e não só.

Anisne Huvar...

  Num dos bairros menos visitados da província, Dhot, eles procuram a prisão de Vahur. Considerada a pior de todas as que há no reino, pelas condições que a mesma apresenta. É na prisão de Vahur onde estão os homens que se rebelaram contra Seed. Eles serão entregues e devorados pelos monstros mais medonhos que existem na província. Isso é horrível e não pode acontecer. Por isso Claude e os seus seis mentores chegam para cumprir o seu papel: Salvá-los.

  Tinha chegado a hora, os prisioneiros são tirados das prisões e levados na arena da prisão, onde alguns prisioneiros lutam uns contra os outros até a morte para o deleite do administrador da prisão. É desumano fazer os prisioneiros de gladiadores. Por outro lado, eles não são humanos mesmo.

   A luta começa, os prisioneiros esquivam-se dos dois macacos brancos que são soltos para os devorar. O público, vibra assim como acontece em Kaya, outros espectadores são outros prisioneiros que apoiam os que estão no ringue. Está difícil para eles, estão cansados e sem mais força para lutar. Quando num instante em que eles estavam encurralados, os monstros chegam para devorá-los mas alguém se intromete. Os dois macacos brancos, que têm cerca de cinco metros de altura, param, sentem o cheiro dele e baixam a cabeça. Assim como cães domesticados! Todos ficam de boca aberta. Os monstros obedecem ao homem parado na frente deles e esse homem é o Clássico.

– Ngueve yeres liberia (Dêm-lhes a sua liberdade) – Claude ordenou na língua dos antepassados anisnianos.

– É o Clássico! – Gritou uma senhora apontando o dedo, pelos vistos ela já ouviu falar dele em um outro sítio, ou leu os jornais.

  Os macacos passaram a lutar contra os soldados, a derrubar as portas e pôr todo mundo em pânico. O público fugia do que estava a acontecer, alguns até cairam e foram pisoteados. Thod estava em uma área em que o público só saía correndo desesperadamente. Ele guardava a saída principal, os soldados vieram e ele teve que revidar. Os monstros presos nas profundezas da prisão se soltaram e passaram ajudar os macacos brancos. Era um Tenquer enorme, um Revor (uma mistura de macaco e morcego), uma aranha de dois metros com cauda de escorpião e um dinossauro voador de duas cabeças que Claude usa para voar pela arena.

  Dentro da arena, Pandora, Morag, Sinatra, Viktor ajudavam a libertar alguns prisioneiros que estavam contra o regime de Seed e Parks Rhode estava entre eles. A arena estava a desabar por causa do conflito.

  Claude lutava contra o segurança do administrador, que também era muito talentoso. Palestra, chegou para ajudar e juntos deram cabo dele. Claude e Palestra entreolharam-se sérios ... e depois sorriram, a seguir, saudaram-se como forma de festejar, enquanto Viktor Lager via tudo aquilo.

  O administrador morreu após uma parede cair sobre ele. Era muita maldade junta, é justo dizer que ele mereceu.

– Onde está o Claude? – Perguntou Palestra depois de estarem todos no carro e ela notar sua ausência. Olhando para a entrada principal, eles o viram correndo em direção á eles com uma lata de spray na mão. Uma das paredes da arena caiu sobre ele ao mesmo tempo em que algo rebentou como se fosse uma bomba.

– NÃÃÃOOO – Gritou Palestra. Todos os outros ficaram chocados ao ver aquilo. Mas os seus semblantes mudaram ao vê-lo saindo do meio daquela poeira toda a correr. Parece que nada lhe fez efeito. Ele é incrível.

   Depois de chegarem num esconderijo.

– Você me pregou um tremendo susto – Falou Palestra enquanto o segurava nos colarinhos apertando-o contra o carro. Eles estavam sozinhos.

– Eu só quis deixar a minha marca. Me desculpe pelo atraso – Disse Claude.

– Pelo atraso!? Você colocou a vida de todos aqui em perigo. Estás contente?

– Não. Me desculpa

– O nosso carro foi visto graças a ti. A tua marca é mais importante que a missão, ou as nossas vidas? – Disse Palestra num sotaque de general.

– Não senhora

  Eles estavam muito próximos um do outro.

– Você colocou a letra A dessa vez? – Perguntou ela num ton mais manso encostando o seu rosto no dele.

– Sim

– E como ficou?

O Clássico esteve aqui, A

  Os olhos de Claude fitavam os lábios de Palestra e os de Palestra fitavam os de Claude. A aceleração cardíaca dos dois aumentava a cada segundo. Os seus lábios quase se tocaram.

– Não. Eu não posso. O que se passa comigo? – Palestra se questionava afastando-se.

– E-eu, eu... Sinto muito

– Não tem de quê. Isso nunca mais voltará a acontecer. Você lutou bem hoje. Agora vai descansar – Palestra deu três passos.

– Podemos falar sobre o que aconteceu hoje? O que foi aquilo que eu disse aos macacos? E como estou aqui, se uma muralha caiu sobre mim e rebentou algo ao meu lado como se fosse uma bomba?

– É como disseste, foi você quem fez tudo aquilo e não eu. Boa continuação do dia

Kanton...

  Em Kanton, regista-se o maior número de tráfico de todo o tipo de coisas. A maior máfia de Salém é de lá. Por isso, Clássico vem com o propósito de acabar com tudo isso.

  Na mansão, que pertence ao líder dos mafiosos, havia uma enorme festa. Palestra e Viktor estavam na mesma mas como se não conhecessem um ao outro. O plano era procurar a entrada do quarto em que estavam trancadas todas as pessoas feitas cativas aí.

  Tráficos de seres humanos eram feitos aí. Muitas meninas desaparecem do reino anualmente e são usadas como prostitutas em Kanton. Por isso é que se diz que as mulheres de lá não são de confiança.

  Sinatra entrou na roda dando um grande show de dança. Dando toques antigos misturados com os da actualidade. O Dj colocou a música que mais toca no reino todo e Sinatra mostrou a todos que não estava aí para brincar. Rebolando para todos ela recebia elogios e toda atenção da festa. Sinatra tem um corpo perfeito, então isso fez com que outras sentissem ciúmes. Morag, seu esposo, não estava nada contente com aquilo.

– Dá pra parar com isso. Estamos aqui para trabalhar – Disse ele, pelo comunicador, ele estava fora da casa, juntamente com Thod e Pandora, numa carrinha acompanhando tudo.

– Este é o meu trabalho – Respondeu ela.

– Teu trabalho é distraí-los e não alimentar os olhos deles – Disse ele todo enciumado.

– Mas essa é a melhor parte do meu trabalho – Ela retrucou divertindo-se.

  O líder, que na verdade era o próprio governador de Kanton, convidou Sinatra para uma festa particular. É aí onde com muita sutileza, ela conseguiu arrancar algumas informações dele. A mulher do governador entrou no quarto e tentou dar uma surra nela mas ele a defendia.

   No meio daquilo, Claude encontrou uma cave e alertou os outros. Um dos seguranças apareceu e tentou atacá-lo mas não obteve qualquer sucesso. Apareceu outro, maior que o anterior. Thod, Pandora e Morag ouviram o barulho vindo da sala de festa. Era Palestra e Lager dando uma surra em todos os seguranças. As mulheres e outros convidados gritavam e fugiam do local pela forte pancadaria que vinha de lá.

   Morag, foi atrás de Sinatra, no andar de cima, desafiando homens armados, até chegar em um homem super grande, onde se constatou um bom combate. O governador foi posto a dormir num incidente entre Sinatra e a sua mulher. Pandora e Thod, o casalzinho calmo fazia dupla que varria o quintal com o corpo dos homens e mulheres que trabalham para a máfia.

  Claude venceu o adversário e abriu uma das portas que eram muito suspeitas, ele não acreditou no via. Muitas mulheres foram sequestradas e estavam encarceradas na cave da casa do governador.

– Eu as encontrei – Avisou Claude.

  Os mentores celebraram. Palestra e Viktor agarraram-se no meio da sala e beijaram-se loucamente, cairam no sofá e continuaram. Pandora e Thod, em pleno jardim da parte traseira da mansão esfregavam-se um ao outro beijando-se loucamente. Sinatra encontrou Morag por baixo do corpo do homem grande, ajudou-o a sair, só para depois deitar-se sobre ele beijando-o também.

  Claude aproveitou então para deixar a sua marca: O Clássico esteve aqui, S.

  Claude ficou espantado com o cenário que encontrava a cada sector da casa em que entrava. Corpos espalhados por todo o lado e os seus mentores namorando como festejo para aquilo que fizeram. Eles não mataram ninguém. Apenas salvaram várias mulheres da escravatura e terminaram o dia da melhor forma possível.

Malandre...

  Província que viu Viktor Lager nascer, crescer e abandoná-la para se tornar um homem que anda atrás das riquezas, até conhecer Sirilo Constantine que levou-o a tornar-se num homem de bem, um aventureiro capaz de salvar o seu reino.

– Está na hora – Palestra chamou-o, tirando-o de sua imaginação sobre o seu passado – Viktor...

– Você tá bem Viktor? – Perguntou Pandora.

– Deve estar ainda a pensar no que aconteceu em Kanton – Eles puseram-se a rir com a piada de Morag.

– Aquilo só provou o quão bom é pertencer a nossa equipa – Todos voltaram rir-se e pararam deparando-se com Claude só olhando para eles.

– Isso deixa-me chocado – Disse Claude.

– Porquê? Você nunca esteve com alguém? – Perguntou Lager.

– Não. Nunca – Os seus mentores ficaram admirados – Na verdade eu já beijei alguém. Mas fora disso, é que eu não posso estar com alguém enquanto vocês se divertem com os vossos parceiros

– Nós somos casados. Esse é o segredo – Disse Thod – E as nossas mulheres sabem e fazem o que nós fazemos

– Além disso, você sabe porque não pode ainda ter um relacionamento – Disse Sinatra.

– É isso que me irrita as vezes – Desabafa ele – Eu estou com vinte e dois anos e vocês ainda me tratam como se fosse uma criança

– Desde que você se comprometeu a estar a par de tudo. Você aceitou as normas e umas delas é te proteger acima de tudo – Disse Thod.

– Claude você não pode ter um relacionamento porque pode comprometer a missão. Não pode sair de nosso alcance porque é para tua proteção. Não pode ainda conhecer o homem mascarado porque não chegou o tempo certo. Tudo tretas – Disse ele.

– É só pra te proteger Claude – Disse Pandora num ton muito baixo – Nunca para te fazer mal

– E assim falou a moralista! – Disse indignado – É sempre isso. Sempre isso – Disse ele, triste. Pôs o capuz.

– Vamos nessa então – Ele saiu daí deixando o clima totalmente silenciado. Os mentores não disseram mais nada

  A transferência estava a ser feita no porto, já estavam todos a postos. Pandora foi a primeira a descer do telhado, aproximava-se dos homens, tapava-os a boca com uma mão e com a outra no pescoço os fazia desmaiar. Lager o mesmo num outro lado.

  O nome do grupo que traficava as drogas eram "Os Naberians". Eles faziam isso com a ajuda de membros do porto e conseguiam sempre o que queriam.

  No ponto mais alto eles viram Clássico a escrever: O Clássico esteve aqui, S.

O mito é real – Disse o líder dos Naberians, Jack Silencioso – Mas ele sozinho não pode contra nós. Eu vou ter com ele. Acabem com o trabalho

  O Naberian principal foi ter com Claude. Mas não notou que deixou o grupo desprotegido de outras pessoas. O grupo era fortemente armado, mas não o suficiente para os seis mentores de Claude.

  Thod derrubava-os pouco a pouco por saber truques de disfarce e como se esconder entre os contentores.

  Claude defrontou o líder dos Naberians, foi meio dificil porque ele tinha bons murros e pontapés. Mas Claude soube desviar-se deles e o derrotou com muita perícia na matéria. Ao cansar os seus músculos, deu o golpe final e amarrou-o. Do outro lado, os seus mentores travaram os outros e conseguiram impedir o carregamento.

Rainocida...

  Dessa vez as coisas foram diferentes, eles decidiram ajudar o povo caçando um assassino em série. Fizeram isso depois de libertar os restantes dos Kaduks que foram presos durante a guerra e forçados a trabalhar na exploração mineira ilegalmente em benefício de alguns membros corruptos do governo.

  O assassino em série é um homem branco, alto, forte, com pêlo de um gorila branco e  com um casaco quentinho para se proteger daquela noite fria e cheia de neve. Ele notou algo estranho e mudou de rota. Só que esta era a rota que o levava até ao Clássico.

– Então você existe mesmo! – Exclamou ele.

– Existo. Mas infelizmente outros já não, porque você fez o que fez e eu vim fazer justiça com a minhas próprias mãos

– Bravo. Sabes que podemos chegar a algum consenso quanto a isso não é?

– Sim. Eu sei disso, mas o interesse agora é te prender

– Não passas de mais uma vítima que eu irei fazer

– Vamos a isso então! – Anúnciou o Clássico.

  O homem invocou suas garras e passou a lutar brutalmente contra o Clássico. Não é a toa que lhe chamam de Lerio, o louco. Claude só estava acompanhado de Thod e Viktor Lager. Com a chegada deles, Lerio evacuou-se para a fábrica ao lado.

  O Clássico seguiu-o e lá dentro tiveram outros momentos tenebrosos. Os três fizeram-lhe uma armadilha, e quase conseguiram. Thod e Lager pediram para Claude sair rápido. Lager disse-lhe para dirigir-se á uma certa porta.

  Todos já haviam saído menos ele. A porta que Lager indicou-o não abria, ele estava preso aí dentro, sozinho com o louco atrás dele.





                       A Cvy 🌷

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