Capítulo Trinta: O Diário de Ginny Weasley


NOTAS DA AUTORA

↯ Por favor, não se esqueça de deixar seu voto e seu comentário! 🌻

________

Sollaria sentia-se fraca em virtude da intensa dor de cabeça que retornara horas antes. A cabeça doía, o corpo estava fraco. Queria tomar um bom banho e repousar, mas, ao mesmo tempo, queria ser um suporte para Ginny e Harry, porque os traumas pelos quais eles haviam passado eram muito mais importantes do que qualquer mal estar que ela sentisse. Só que a dor era tão intensa, que, sinceramente, não sabia se ia aguentar.

- Eu não posso ir à Ala Hospitalar antes? - pediu Sollaria, apoiando-se no ombro de Rony com força.

Harry se virou para ela, os olhos perscrutando cada mínimo detalhe de seu rosto.

- Esteja comigo lá dentro - pediu Harry, a voz saindo mais baixa que um sussurro. - Por favor.

Ele pegou sua mão, dando um aperto. Rony se afastou para perto de Ginny e Gilderoy para dar um pouco mais de espaço para os Potter.

- Pensei que fosse morrer - continuou ele. - Não sabia que podia me sentir tão mal quando percebi que talvez nunca mais fosse ver você, o Rony e a Hermione... Quero dizer... Você é a minha irmã, não é?

Sollaria tentou sorrir, retribuindo o aperto na mão do irmão.

- Você está aqui agora...

Quando os cinco surgiram à porta, cobertos de sujeira e limo, e no caso de Harry, sangue, houve um silêncio momentâneo. Em seguida ouviu-se um grito.

- Ginny!

A senhora Weasley, que estava sentada próxima à lareira chorando, levantou-se em um salto. O senhor Weasley levantou-se logo em seguida e aproximou-se de Ginny, ambos abraçando a filha com força.

Depois, abraçaram Rony e Sollaria e os perscrutaram com olhares inquisidores, procurando por qualquer sinal de dor ou ferimento.

Somente quando soltou-se da mãe foi que Sollaria percebeu que o professor Dumbledore estava parado junto ao console da lareira, sorrindo, ao lado da professora McGonagall. Fawkes, que estava no ombro de Harry, voou por cima da cabeça ruiva da Potter e empoleirou-se no ombro do dono.

A garota jogou-se na poltrona mais próxima. Permitiu-se observar Harry e Rony serem envolvidos por um abraço apertado de sua mãe. Seu coração ficou aquecido; sabia que Harry não recebia muitos abraços como aquele. Ele talvez estivesse precisando de um agora...

- Você salvou minha filha! Você a salvou! Como foi que você fez isso? - Ouviu sua mãe guinchar.

- Acho que todos nós gostaríamos de saber - disse a professora McGonagall com a voz fraca.

A senhora Weasley soltou Harry, que hesitou um instante, caminhou até a escrivaninha e depositou em cima dela o Chapéu Seletor, a espada cravejada de rubis e o que sobrara do diário de Riddle. Ainda de costas, disse:

- Bom... Antes de começar a contar a história, eu gostaria de pedir perdão a você, Sollaria. - Girou nos calcanhares e encarou-a nos olhos, a expressão cheia de culpa. - Eu e Rony, nós... Eu... Você estava certa. Eu deveria ter tomado cuidado com o diário. Acho que eu estava tão fascinado com tudo aquilo que vi, estava tão certo de que Tom estava certo, que... Eu deixei de dar ouvidos ao que você disse e... - ele abaixou a cabeça -...e ainda pus em dúvida o caráter de um grande amigo. Sinto muito.

Harry levantou a cabeça quando ouviu o barulho da cadeira de Sollaria arrastando. A garota se levantou com certa dificuldade e caminhou até o irmão.

- Está tudo bem, Harry. No final, tudo se ajeitou. Nós descobrimos, de um jeito ou de outro, a verdade. E você salvou a vida de Ginny. Serei eternamente grata por isso. - Ela envolveu-o em um abraço apertado e beijou a bochecha do irmão. - Agora - disse ela com um sorriso no rosto -, conte-nos tudo.

Harry engoliu em seco, mas, ao ser conduzido até a poltrona ao lado da de Sollaria por ela, a mão dela apertando a sua, ele pareceu mais calmo. Então começou a contar tudo.

Durante todo o tempo, todos ouviram em silêncio Harry contar sobre as vozes invisíveis que ouvia, sobre como Hermione percebera que estava ouvindo um basilisco transitando pelos canos, sobre como ele e Rony tinham seguido as aranhas até a Floresta Proibida e que Aragog revelara onde a última vítima do basilisco morrera e como tinham adivinhado que Murta-Que-Geme fora essa vítima e que a entrada para a Câmara Secreta poderia estar no banheiro...

Sollaria percebeu que Harry deixara de fora partes importantes da história - o que havia acontecido com o diário e a relação de Ginny com tudo aquilo, apesar de que, observando a cena toda e ouvindo a história contada pelo irmão, ela ainda conseguia ter uma ideia do que mais ou menos havia acontecido.

O coração de Sollaria foi parar no estômago. Como ela pôde pensar que toda a sua preocupação com a irmã era um exagero? Como pudera deixar de investigar melhor a situação de Ginny? Devia ter confiado em sua intuição, devia ter...

-...confesso que o que me interessa mais - disse Dumbledore, tirando Sollaria de seus próprios pensamentos - é como foi que Lorde Voldemort conseguiu enfeitiçar Ginny, quando as minhas fontes me informaram que no momento ele está escondido nas florestas da Albânia.

- C-Como assim? - perguntou Arthur Weasley, o pai de Sollaria, com a voz aturdida. - Você-Sabe-Quem? En-enfeitiçou Ginny? Mas Ginny não... Ginny não esteve... esteve?

- Com esse diário - respondeu Harry, apontando com a cabeça para o objeto destruído sobre a escrivaninha - Riddle escreveu nele quando tinha dezesseis anos... E me disse que... Quanto mais Ginny revelava seus segredos, mais forte ele ficava. - Virou-se para Sollaria. - Você estava certa de algum modo, Sollaria. Eu não devia ter confiado em Riddle.

Sollaria encolheu-se na cadeira ao sentir o olhar de todos sobre si. Observou Dumbledore lançar-lhe um olhar profundo, como se pudesse examinar o fundo de sua alma, antes de oferecer-lhe um sorrisinho, pegar o diário da mesa e examiná-lo com atenção.

- Absolutamente... - sussurrou, pigarreando antes de elevar a voz. - É claro, ele foi provavelmente o aluno mais brilhante que Hogwarts já teve. - E se virou para os Weasley, que pareciam inteiramente perplexos.

"Poucos sabem que Lorde Voldemort era, na verdade, um apelido de Tom Riddle na época de Escola, o qua ele adotou depois de se formar. Eu fui seu professor há cinquenta anos, em Hogwarts, conheci-o como era. Jovem, bonito, encantador... Mas havia algo nele que... - balançou a cabeça -...Quando terminou sua educação, sumiu do mapa, afundou-se nas Artes das Trevas, e isso passou a tomar conta dele de tal forma que, quando retornou, estava irreconhecível. Pouca gente ligou Lorde Voldemort ao garoto inteligente e bonito que, no passado, fora monitor-chefe aqui."

- Mas, Ginny - perguntou a mãe adotiva de Sollaria. - Que é que Ginny tem a ver com... com... ele?

- O d-diário dele! - soluçou Ginny, ajoelhando-se aos pés de Sollaria, pondo a cabeça em seu colo. - And-dei escrevendo no diário, e ele andou me respondendo o ano todo... Me convenceu a contar mais e mais sobre você, Sol... E-Eu... Me desculpa, me perdoa... A-Acho q-que agora ele v-v-vai te perseguir, não vai? E-Eu n-n-não q-quis... Eu não quis te colocar em p-p-perigo... Me p-perdoe, Sol!

Sollaria aguardou um tempo até que Ginny parasse de chorar, passando a mão pelos cabelos flamejantes cheio de limo da garota, acariciando seu rosto inchado por chorar.

- Não se preocupe, Ginny. Eu jamais poderia deixar de te perdoar. Não foi sua culpa, afinal. - Parou de acariciar seu rosto de repente. - E, se um dia algo acontecesse comigo, eu estaria cuidando de você. Lá de cima, ouviu? Jamais te abandonaria. Jamais te culparia...

Ginny teve mais um acesso de choro antes de se acalmar, e todos esperaram pacientemente que ela tivesse seu momento.

- Ó, Ginny... Será que não te ensinei nada? - comentou seu pai, agachando-se ao lado da filha para limpar-lhe as lágrimas que caíam. - Nunca...

-...confie em nada que é capaz de pensar se você não pode ver onde fica o seu cérebro - completaram Sollaria e Rony ao mesmo tempo que o pai.

- Por que é que não nos mostrou este diário? Tão suspeito, querida... estava obviamente carregado de Artes das Trevas...

- Acho que ela não sabia - defendeu-a Sollaria. - No início do ano, ela já estava com ele em casa, pondo-o na mala. Eu me lembro... Mas nem suspeitei. Achei que tivessem dado a ela de presente.

- É - concordou Ginny, corando fortemente por baixo das lágrimas -, achei que você ou mamãe tivessem deixado lá p-p-pra mim...

A professora McGonagall aproximou-se de Ginny e passou as mãos pelo seu cabelo.

- A senhorita Weasley devia ir imediatamente para a Ala Hospitalar... Está em choque. Não se preocupe, querida. Vai... Vai ficar tudo bem.

Dumbledore colocou a mão no ombro da professora McGonagall para que ela se afastasse e ele pudesse olhar diretamente nos olhos de Ginny.

- Não haverá castigo. Bruxos mais velhos e mais sensatos já foram enganados por Voldemort. - Todos os Weasley e Sollaria estremeceram ao som daquele nome. - Tome um bom banho, repouse e beba uma xícara de chá. Isso irá fazer bem à senhorita... Sempre me reanima, pelo menos - acrescentou ele, piscando para a garota.

Virou-se para os dois adultos parados perto das duas filhas.

- Encontrarão Madame Pomfrey acordada, pois as vítimas do basilisco estão em observação. Creio eu que a qualquer momento estarão entre nós novamente.

- Acho que devo ir também. Estou com muita dor de cabeça... E preciso de um banho urgentemente - comentou Sollaria, sentindo a cabeça latejar.

- A professora McGonagall poderá acompanhá-la, senhorita. - A professora lançou um olhar questionador para o professor. Ele sorriu. - É que acho que a Cozinha deve ser avisada. Este final feliz merece uma boa comemoração.

- Certo - disse a professora, eficiente, encaminhando-se também para a porta.

Sollaria acenou a cabeça para o professor Dumbledore e avisou Rony e Harry que os veria em breve.

Assim que saiu da sala da professora, pediu-lhe que a acompanhasse somente até o porão, pois poderia seguir o caminho até a Sala Comunal tranquilamente.

Quando entrou na solitária Sala Comunal, subiu as escadas que dariam aos dormitórios e, ao abrir a porta do quarto, deparou-se com as cortinas das camas de Pansy e Daphne fechadas; elas deviam estar dormindo.

Para não acordá-las, Sollaria pegou uma troca de roupas e entrou direto no banheiro com o máximo de silêncio possível.

Debaixo da água quente, sentiu que a cabeça ia explodir, o corpo estava fraco. Queria ajoelhar-se no chão do banheiro, mas, depois de ver todo o limo escorrendo de seu cabelo, sentiu que tinha forças o suficiente para se sustentar de pé. Ainda estava tremendo, pois a lembrança do medo que sentira com a possibilidade das mortes de Harry e Ginny ainda ocupava seu coração e sua mente. Ela não conseguia acreditar que, durante todo esse tempo, Ginny é quem estava abrindo a Câmara - a mando de Tom Riddle, sim, mas a ideia era perturbadora.

Colocou um pijama confortável e a capa da Sonserina por cima antes de sair pelos corredores escuros do Castelo em direção à Ala Hospitalar.

Havia pensado muito antes de fazer essa escolha. Havia jurado a si mesma que nunca mais tomaria nenhuma poção, mas o que sentia era insuportável... Simplesmente insuportável. A fraqueza e a dor eram sobrepujantes e ela pensava se em algum momento chegaria a desmaiar se não fosse urgentemente à enfermaria.

Antes que pudesse pegar na maçaneta da entrada da Ala Hospitalar, no entanto, o fantasma da Grifinória atravessou a porta - consequentemente atravessando-a -, fazendo com que se arrepiasse.

- Ah, senhorita Potter! - exclamou ele. - Sinto muito, não a vi aí!

Sollaria forçou uma risada.

- E eu não vi o senhor, Sir Nicholas. - Bateu os dentes, tendo leves espasmos.

Abriu as portas e surpreendeu-se ao encontrar os leitos das vítimas, outrora com as cortinas fechadas, totalmente expostos. Justin Finch-Fletchley, Colin Creevey, Hermione Granger e a quintanista da Corvinal olharam para Sollaria quando ela parou no meio da enfermaria.

Ginny estava deitada em uma maca junto dos pais, e Sollaria queria ir até lá, mas pensava que, se tivesse acontecido com ela, gostaria de um tempo para repousar em paz.

- Ah, senhorita Potter! Seus pais disseram que viria. Vamos, deite-se! - A garota obedeceu. - O que houve? O que está sentindo?

- Ah, não é nada... - replicou ela rapidamente. Parecia tosco queixar-se de dores de cabeça quando Ginny passara por coisas horríveis. - É só que eu estou sentindo muita dor de cabeça. - Preferiu não comentar sobre os pedaços do teto da Câmara que precisou afastar de seu caminho enquanto tinha crises de ansiedade por pensar nos corpos inertes de Ginny e Harry enquanto sentia a cabeça latejar. Se dissesse a Madame Pomfrey que estava fazendo esforço após levar uma pedrada na cabeça... Era capaz de a enfermeira prendê-la ali.

Depois de administrar um poção e dar a Sollaria para beber (a garota cheirou a Poção para Enxaqueca antes de ingerir e perguntou à Madame Pomfrey o que exatamente continha no tônico, além de ter conferido a mente dela apenas por via das dúvidas), a enfermeira disse que ela estaria liberada, mas, ao se levantar e observar Ginny dormindo placidamente, a garota resolveu ir até onde estava a irmãzinha. Agarrou a mão dela e apoiou-se sobre os cotovelos, apenas fazendo-lhe companhia.

Nem percebeu quando adormeceu, ajoelhada sobre o chão frio da enfermaria, ainda segurando a mão de Ginny.

Mas então ela ouviu aquela risada rouca e fria que lhe causava arrepios, o que fez com que ela acordasse de sobressalto. Olhou de um lado para o outro. Estava na enfermaria, e acabara adormecendo. Ninguém estava rindo, percebeu. Havia sido um sonho, somente um sonho.

"Você perderá a festa, querida", foi o que Madame Pomfrey lhe disse quando viu que Sollaria acordara de repente, perdida e um pouco assustada.

"Não me importo. Ficarei aqui com ela. Não durmo direito há séculos por conta de malditos pesadelos de qualquer forma, e estou exausta...", havia sido a resposta da segundanista.

A enfermeira compadeceu-se dela e ofereceu-lhe uma dose de Poção para Dormir Sem Sonhar. Sollaria recusou, preferindo apenas ficar ao lado de Ginny.

Na manhã seguinte, esperava poder tomar um reforçado café da manhã, mas, antes de sair da Sala Comunal da Sonserina, uma voz arrastada exclamou atrás dela:

- Potter!

Girou nos calcanhares e encontrou Draco Malfoy parado diante dela com as vestes da Sonserina perfeitamente ajustadas e os cabelos penteados para trás. Podia sentir o aroma do perfume amadeirado do amigo de onde estava, de modo que sabia muito bem que era ele quem estava atrás dela antes mesmo de ele chamar por seu nome.

- Potter - ele caminhou em sua direção, uma expressão de alívio percorrendo o rosto pálido -, graças a Merlin você está bem! - Ele abraçou-a por vários segundos e depositou um beijo em sua testa, o que, de certo modo, surpreendeu Sollaria. - Uma aluna tinha sido levada para dentro a Câmara, e então você tinha sumido, e daí quando você não apareceu ontem para a comemoração, eu... - disse ele, a bochecha colada à cabeça dela.

- Estou aqui, Draco. - Ela sorriu, o rosto enterrado nas vestes do amigo.

Soltaram-se, mas ela pegou a mão dele despreocupadamente e conduziu-o para o lado de fora.

- O que foi que eu perdi? - indagou ela, colocando a mão no cotovelo de Draco enquanto caminhavam pelo corredor que os levariam para o Salão Principal.

- Bem - começou ele -, aparentemente, Gilderoy Lockhart perdeu a memória, então sem aulas de Defesa daqui até o fim do ano letivo. A Sonserina amanheceu com duzentos pontos além do que já tinha, mas a Grifinória ganhou do nada uns quatrocentos pontos a mais, então provavelmente ganharão a Taça das Casas, Hagrid apareceu ontem às três da manhã, e... Ah! Estudamos à toa... Não teremos exames finais. E me parece que Dobby foi libertado. Meu pai esteve na escola ontem à noite e me contou, vermelho de ódio, que seu irmão deu ao elfo uma meia velha. Mas talvez seja bom para Dobby. Meu pai só trata bem aqueles que ele ama, ou seja, eu e minha mãe, e todas as criaturas e o resto das pessoas do universo sideral ele trata como lixo, então...

- Viva o Dobby - completou Sollaria, um sorriso enorme brotando em seu rosto. Um pensamento surgiu em sua mente. - Awn, você criou senso, Draco! Deveríamos comemorar!

Um tom rosado tingiu a face pálida do garoto, que revirou os olhos e fingiu estar ofendido. Ou, pensando bem, ele realmente ficara ofendido.

- Você sabe que eu fui criado por ele, não sabe? - resmungou ele.

- É claro que sei. Mas isso não impede você de adquirir algum senso de empatia em algum momento da sua vida, mesmo que seja mínimo.

O sorriso dela se alargou quando ele revirou os olhos para ela.

- Você tem um sorriso bonito, Potter - elogiou Draco, observando o perfil de Sollaria. - Você raramente mostra os dentes quando sorri. Deve estar se divertindo à beça às minhas custas, não é?

Ela deu um tapinha no ombro do amigo.

- É claro que não! Eu só achei engraçado... - Ela colocou a mão sobre os lábios, corando. - E pare de caçoar de mim.

Draco franziu o cenho.

- Não estou caçoando de você. O que faz você pensar isso?

Sollaria abriu a porta do Salão Principal e virou o rosto para ele com uma expressão que dizia algo como "Bem, talvez porque você ama fazer piadinhas."

- Porque meus dentes são esquisitos - respondeu, corando um pouco mais. Tinha um vão um pouco grande demais entre os dentes da frente que a incomodava às vezes. - E amarelos. Não são bonitinhos e perfeitos e branquinhos como os seus. Genética chata a sua, viu?

- Você pode achar esquisito, mas eu acho bonito. Talvez você devesse sorrir mais vezes.

Sollaria não parou de sorrir pelo resto do dia.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top